A Oitava Cullen escrita por JackelineCullen


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Penultimo capitulo =(



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Carlisle POV

Ela está aqui comigo novamente, há dois dias minha filha esta comigo, mas há dois dias que ela está desacordada. O que aconteceu com minha filha? Onde esta aquela adorável Jackeline? Vi em seus olhos o quanto ela mudou, seus olhos vermelhos cheio de ódio e maldade, vi em sua expressão o prazer em matar, vi em seus olhos o prazer em lutar. O que os Volturi fizeram com ela? Mataram minha filha...

Mas ela esta de volta, de volta a minha proteção, irei mudá-la, irei fazê-la voltar a ser aquela humana dócil e gentil, a Jackeline em que todos amam. Não irei mais deixá-la partir e muito menos matar inocentes, irei mudar, irei ser o pai que não fui quando ela mais precisou,irei suprir esses cincos anos de ausência e sofrimento.

- Como ela está? – Nessie me fez voltar à realidade.

- Na mesma, mas hoje ela se mexeu – sorri.

- Será que ela vai ficar bem vovô? – ela disse aos sussurros.

- Claro que irá, ela nem se mexia e agora já está se mexendo – sorri.

- Vô? – indagou.

- Diga querida – disse fazendo um carinho em sua cabeça.

- Ele esta ai embaixo – ela disse séria.

- Já estou descendo querida, obrigada por avisar.

Depois de cobrir minha filha, desci para a reunião. Ao chegar à sala todos estavam me aguardando e Kain estava em pé perto do sofá.

- Pode começar a falar – disse friamente.

- O que querem saber – ele disse calmo.

- Como isso ocorreu? – continuei firme.

- Caius a transformou – ele mantinha a calma.

- E do que ela se lembra? – Rosalie sibilou.

- De vocês? Nada! Do passado? Nada, ela só se lembra do que aconteceu com ela a partir do momento que ela acordou transformada – ele disse calmo.

- Ela não sabe que somos a família dela? – Esme perguntou ofendida.

- De ninguém – disse secamente.

- E o que você tem nessa história toda – Edward esbravejou.     

- Sou o companheiro dela – ele disse rindo – e a amo e ela me ama.

- Mentira! Ela não ama você! Ela ama o Embry! – Nessie gritou – Vocês não percebem que ele está mentindo? Ele era o vampiro que a atormentava na Europa ela me disse, ele que a transformou! – ela disse quase pulando no pescoço dele.

- Eu não estou mentindo, eu a amo desde o primeiro dia em que a vi, e eu não a transformei e sim Caius – ele disse calmamente.

- E por qual motivo? – Alice disse calma.

- Eu não sei. – ele disse calmo.

- Você esta mentindo – Emmett disse pulando no pescoço dele, mas Jasper o segurou.

- Kain! Vamos conversar lá fora e vocês acalmem o Emmett – disse abrindo a porta e indicando o caminho.

Ao chegarmos ao jardim parei e o olhei sério.

- Diga agora toda a verdade Kain, não irei segurar meus filhos por muito tempo, agradeço a ajuda que nos deu na batalha, mas quero toda a verdade – sibilei.

- O que o senhor que saber? – ele mantinha a calma.

- TUDO – esbravejei.

- Conheci sua filha numa missão a Europa – ele disse frustrado – Me apaixonei, meu erro – ele para e olha pra mim.

- Aro me mandou em uma missão, de proteger sua filha – ele disse sério.

- Proteger? Por quê? – indaguei.

- De Caius, ele queria vingança pela afronta e como ele conhece você, sabia que matando a sua filha conseguiria a guerra – ele suspirou – mas, mas ele mudou de idéia e achou melhor transformá-la e criá-la como fosse a filha dele e treinar para ela destruir seu clã.

- Se você a ama, por que escondeu dela a verdade durantes esses cincos anos? – sibilei.

- Eu não sabia, Caius tem um guarda que apaga as memórias e apagou a minha, descobri toda a verdade há pouco tempo, mas não sabia que vocês eram a família dela, descobrir isso há dois dias, quando estávamos batalhando – ele disse sério.

- Se descobriu a verdade por que não contou há ela? Por que não disse há ela que ela tinha uma família? – disse me aproximando dele.

- Porque, como disse, eu não sabia que a família dela eram vocês, e também se contasse, Caius ia matá-la, para ele, ela não passa de uma assassina – ele disse olhando por cima do meu ombro e dano dois passos para trás. Acompanhei o olhar dele e vi Jackie vindo com uma faca em mãos, caminhando como fosse atacar uma presa, vi o ódio em seus olhos, aquele monstro não era minha filha.

- Jackie! Calma, vamos conversar. – Kain suplicou.

- Não converso com traidor. – ela sibilou.

- Filha controle-se. – disse ao meu lado.

Mas ela me ignorou e continuou caminhando para sua presa, a expressão dela, era de a qualquer momento ia devorar sua presa, notei o Kain dando dois passos para trás.

- Eu não sabia juro! – ele novamente suplicou.

- Mentiroso – ela disse ríspida.

- Não estou mentindo! Não sabia! – ele disse parando e a encarando.

Nesse momento ela da o bote e enfia a faca no peito dela, ela iria matá-lo.

- Jackie! Eu juro, mas se quiser me matar essa é à hora – ele disse frustrado.

- Você mentiu pra mim! Enganou-me esses anos todos! – ela sibilou e seus olhos ficaram mais vermelhos que antes.

- Filha! Pare com isso agora! – ordenei - Você não é esse tipo de mostro – disse tocando em seu ombro, tentando acalmá-la.

- Filha! Eu suplico, pare com essa matança, você não é assim – falei suavemente.

- Jackie eu juro que não sabia que eles eram sua família, pede pro seu irmão me ler – ele dissera colocando a mão dele na faca.

- Você manipula o que as pessoas pensam, pode estar enganado meu irmão – ela disse ríspida.

 Nesse momento notei algo diferente em seus olhos, o vermelho estava mais vivo, mais intenso o mesmo olhar quando ela matou Alec e os outros, ela ia matá-lo, não irei deixar, ela tem que parar com isso.

 - JACKELINE ESME CULLEN NÃO! – gritei e segurei sua mão firme.

Ela olhou abismada para minha atitude, seus olhos ainda estavam tensos e mais brilhantes, então ela fechou os olhos suspirou e largou a faca, ao abrir novamente os olhos ela olha intensamente pro Kain e sorriu maliciosamente.

- Iremos partir! Se eu não posso lhe matar irá morrer comigo – disse dano às costas pra ele.

- Como?! – indaguei e a segurei.

- Meu querido pai, se o senhor tem amor pela sua existência me largue! – sibilou. – Tenho pendências pra resolver – disse se soltando de mim e correndo pro seu quarto.

Corri para a sala onde estava minha família, todos me olhavam esperando alguma resposta, quando ia falar algo ela desce com uma expressão que nunca tinha visto antes, uma mistura de arrogância, ódio e tensão, seus olhos estavam vermelhos escuros e era nítido o ódio em seus olhos. Ela parou no final da escada e olhou para nós com certa arrogância.

- Se me seguirem terei o maior prazer em matá-los! Então fiquem por aqui!  - ela disse extremamente ríspida.

– Vamos Kain! – ela o chamou e saiu sem ao menos olhar pra trás.

- Espere filha, não vá! – Esme correu atrás dela, mas a impedi.

- Me deixe Carlisle, irei atrás de minha filha! – esbravejou.

- Não! – disse firme.

- Como não!? Vai deixá-la ir? Ela vai sumir e nunca mais iremos revê-la! – ela disse irritada.

- Eu sei para onde ela esta indo, deixe ela pensar que não iremos atrás dela – disse calmamente.

- E para onde ela vai? – ela disse impaciente.

- Volterra – Edward disse sério.

- E nós também – disse firme.

Jackie Pov

Minha cabeça estava a mil, ainda não absorvi tudo. Esses cincos anos fui usada, traída e manipulada, todos ao meu redor me enganaram, todos em que imaginei que eram minha família não passavam de mentirosos.

Ainda não absorvi tudo, ainda não me lembro de muita coisa, mas as imagens de minha família comigo, as conversas, as brincadeira com meus irmãos, os passeios aos shoppings com a Alice, os estudos com Edward e as aulas de luta com o Emmett não paravam de passar em minha mente. As expressões em seus rostos quando me viram naquele campo de batalha, o olhar de afeto de Carlisle e Esme para comigo. Isso tudo não saia de minha mente. Ainda não acredito que fui enganada esse tempo todo, usada, mas eles iam pagar. Os Volturi não esperam por esperar.

- Por favor, vamos conversar esse seu silêncio esta me matando – escutei alguém falando.

- Scarlet, por favor! – Kain suplicou.

- Se dirigir a voz para mim novamente lhe mato – sibilei e continuei correndo.

- Vamos conversar, se esta voltando a Itália temos que traçar um plano. Por favor, Jackie escute-me – ele disse parando.

Parei também.

- O que você quer? Ta com medo de morrer? – disse sarcasticamente .

- Eu não quero é que você morra, escute, deixe os Volturi pra trás. Esqueça-os – ele disse sério.

- Kain se abrir novamente a boca lhe mato – continuei séria.

- Podemos conversar? – ele disse me olhando seriamente.

- Sim, vai embora – disse séria.

- Como? – indagou.

- Sei que está com medo de morrer, então vai embora, deixe eles comigo – disse caminhando novamente, mas ele me segurou.

- Pare com isso, você não irá durar cinco minutos com eles – ele disse sério.

- Então quer morrer aqui mesmo? – o olhei séria.

- PARE E ME ESCUTE! – ele gritou.

- Diga! O que você quer realmente? – respondi seca.

- Me desculpar – ele me olhava sério – Sei que traí sua confiança, mas acredite, menti pra você não morrer.

- Eu confiava em você Kain, eu me entreguei há você! – rosnei.

- Caius! Ia lhe matar se eu contasse a verdade, mas eu não sabia que eles eram sua família, aliás já tinha escutado essa conversa, mas nunca acreditei – ele disse passando a mão em meu rosto.

- EU lhe amo Scarlet – sussurrou.

- Kain, vai embora – disse firme.

- Não irei! – ele retrucou.

- Se continuar comigo irá morrer – continuei mais firme.

- Quero correr esse risco – ele disse sorrindo.

Olhei pra ele e analisei. Algo me dizia que ele não estava falando a verdade, eu poderia sucumbir antes mesmo de chegar a Europa.

- Vai embora Kain – rosnei e mostrei minha adaga a ele.

- É isso que realmente quer? – ele me olhava sério.

- VAI! – rosnei.

Sem olhar para trás corri de volta para Itália. E Logo estaria lá...

Estava sozinha e a poucos metros do castelo. Sabia que se desse mais um passo estaria selando minha morte, mas se ia morrer ao menos iria levar Caius comigo.

Caminhei lentamente até a entrada do castelo e para minha surpresa, só tinha o Felix de guarda. Ele olhou pra mim seriamente, mas abriu um largo sorriso.

- Se voltou, é porque foi um sucesso a missão não é isso? – ele disse sorrindo.

- Sim, foi um tremendo sucesso – disse passando por ele.

- Então cadê os outros? – ele disse me parando.

- Mortos – disse naturalmente.

- Como? – indagou.

- Eles eram fracos e os Cullens os mataram! – disse rindo.

- Fracos? Você esta mentindo! – ele me olhou desconfiado.

- É! Estou – sorri – matei eles.

- Você não fez isso! – ele disse sério.

- Fiz e adorei – disse sarcasticamente.

- Ora sua! – nesse momento ele me da um murro, me fazendo cair alguns metros longe.

- Você chama isso de murro? Nem arranhou – disse sorrindo e correndo para lhe atacar.

Quando estava perto dele, pulei em cima dele, mas ele me pega no ar com a mão e sorri.

- Achas que pode comigo? – ele disse rindo.

- Claro – disse tentando me soltar.

- Veja como é frágil – nesse momento ele pega meu braço e quebra e em seguida da outro murro. Nunca vi alguém bater com tanta força como ele. Novamente levantei sorrindo.

- Você bate que nem mulher – debochei.

Nesse momento ele corre para me atacar, mas alguém o segura. Olhando melhor vi que era o Kain.

- O que você esta fazendo Kain? – ele disse tentando se soltar.

- Lha matando – Kain sussurrou.

Aproveitei a situação e corri pra dentro do castelo.  No caminho coloquei meu braço no local e agüentei a dor, chegando perto da sala do Aro, Gianna estava lá conversando com umas das esposas. Olhei pra elas e sorri maliciosamente.

- Scarlet? – indagou Gianna.

- Se voltou, quer dizer que a missão de matar os Cullens foi um sucesso? – a esposa do Aro disse sorrindo.

Continuei caminhando lentamente até elas e puxei minha adaga, olhei para ambas e sorri.

- Diz oi pra Jane e os outros por mim?! – disse antes de matar a Giana. Quando a esposa do Aro ia correr a matei também.

Fui até a porta principal e abrir a porta com autoridade. Quando a porta se abriu estava na sala Aro conversando com um rastreador.

- Eu disse que não queria ser incomodado – ele disse ríspido.

- E daí? – disse no mesmo tom.

- Voltou mais abusada Scarlet? – ele disse levantando – como foi a missão?

- Um sucesso, todos mortos – disse mostrando a adaga. Ele olhou intensamente em meus olhos e suspirou.

- Onde estão os outros? – ele disse sério.

- Mortos – disse caminhando e parando na frente dele.

- Todos? – indagou.

- Todos fracos – sorri.

- O que aconteceu realmente? – ele disse tocando em minhas mãos – deixe-me ver.

- Deixa de ser curioso – disse tocando em seu rosto e o seduzindo.

- O que você esta fazendo menina? – ele disse sério.

Nesse momento lhe abracei e beijei seu rosto, em seguida beijo seu pescoço.

- Reparei que tenho uma atração por você! – disse lhe mordendo.

Nesse momento ele me empurra e me olha assustado, coloca a mão no pescoço e ver o sangue em suas mãos.

- O que lhe deu? Está louca? – ele disse sério – E você me mordeu! – olhou incrédulo.

- Não diga que não gostou? – disse levantando e limpando meus lábios.

- Scarlet diga o que aconteceu! – ele disse caminhando lentamente até mim. Observei-o gesticulando e em questão de segundos eu estava cercada por quatro vampiros.

- Matei os outros – disse rindo e me colando em posição de defesa.

- Você o quê? – ele gritou.

- Matei sua querida Jane – sorri maliciosamente.

- Matem essa vadia! – ele disse dano às costas pra mim.

- Em cinco minutos irei lhe matar Aro! – disse olhando pros vampiros que me cercavam.

- Matem-na – ele disse antes de sair da sala.

Nesse momento três pulam em mim, enquanto um já acendia um lança chamas. Nesse momento não me contive e ri.

- Acham que podem me matar? Tolos. – disse pulando pra trás e jogando a adaga em um.

- Pegue ela – escutei um gritando.

Ao olhar de esguelha vi um se aproximando de mim, dei um pulo pra trás e fiquei nas costas dele.

- Quando chegar ao inferno, diga que logo estarei lá – disse enfiando minha adaga dele e o mesmo virou pó em seguida pulei no que estava com minha adaga e ao encostar nele, o mesmo já tinha virado pó. Olhei pros dois que restavam e sorri sarcasticamente.

- Nunca pensei que os Volturis estavam recrutando vampiros tão fracos. Vocês têm duas escolhas, vão embora e me deixem com Aro ou morrem aqui! – falei naturalmente.

Ambos se entreolharam e saíram correndo da sala, nessa hora gargalhei tanto que ecoou na sala, mas não os deixei irem embora.

- Meninos! – os chamei rindo.

Quando eles viraram para me olhar joguei minhas duas adagas um em cada um e pulei, encostando-me neles e os fiz desintegrarem.

-Acham que ia deixá-los vivos? Ai ai, não me conhecem mesmo – disse sorrindo e indo na direção onde o Aro tinha ido.

- Olá! - Disse assim que abrir a porta e o vi me olhando abismado.

- Você ainda esta viva? – ele disse furioso.

- Ainda tenho que matá-lo! – disse sorrindo maliciosamente.

- Antes de matá-la quero saber o motivo da sua traição – ele disse caminhando lentamente até mim.

- Vocês que me traíram, me enganaram esses anos todos – disse firme.

- Eu não lhe traí e sim Caius, vai se entender com ele – ele disse dando as costas pra mim.

- Tarde demais, matei sua esposa – disse rindo.

Nesse momento ele pára e em segundos ele está na minha frente, me acerta um soco certeiro no estômago. No mesmo instante caí de joelhos e levei um chute na cara. Tentei me levantar rapidamente, mas ele já estava segurando meu pescoço e me erguendo do chão. Em seguida ele me jogou contra a coluna.

Ao me levantar o senti nas minhas costas, prendeu meus braços para trás e sussurrou.

- Irá se arrepender amargamente do que fez Jackeline – ele disse furioso e em seguida quebra meu braço direito.

- AHHHH! – gritei – Vai precisar fazer mais do que isso – retruquei.

Nesse momento ele me pega e joga no chão, ao cair no chão ele começa a me pisar, em algum momento consegui pegar o pé dele e o puxar fazendo-o cair, montei em cima dele e lhe dei vários socos. Em algum momento senti meu corpo voando e bati com as costas no chão.

- Nunca irá me vencer – ele disse já na minha frente e me dando outro soco.

Nunca vi vampiro com a velocidade e habilidade dele, não estava conseguindo ver seus movimentos e muito menos acompanhá-los, e a cada golpe que levava era uma dor terrível, em qualquer momento irei perder as forças.

Tentei levantar, mas ele já estava parado na minha frente, e ao levantar o rosto levei um chute, que me fez cair pra traz.

- Se implorar, eu paro de lhe torturar – ele disse sarcasticamente.

- Implorar é para fraco, não sou sua esposa – disse sorrindo maliciosamente.

Nesse momento vi a fúria em seus olhos, o vermelho em seus olhos estavam mais fortes, ele me pegou pelo pescoço e me ergueu.

- Implore – sibilou.

- Não, por favor – disse imitando a voz da esposa dele – Não quero morrer – sorri. - Ela parecia uma humana suplicando – debochei.

Escutei um rosnado e em seguida estava voando, ele me jogou com força contra a mesa a quebrando, sendo que uma das pernas da madeira virou estaca e perfurou meu peito. A dor naquele local estava ficando insuportável e minhas forças estavam acabando. Olhei para meu peito, puxei a estaca e levantei com dificuldade.

- Terá que fazer melhor – disse sussurrando.

Notei-o dando as costas pra mim e indo na direção da parede onde tinha duas espadas entrelaçadas. Corri em sua direção e ele fez o mesmo, ao chegarmos perto ele me da um soco, me fazendo cair no chão, levantei em um pulo e lhe ataquei. Consegui lhe dar três socos diretos, mas quando ia dar o quarto ele me segura e me joga contra a parede, meu corpo estava pedindo clemência, mal conseguia me manter em pé, mas não podia demonstrar o cansaço, sentir algo escorrendo pelo meu nariz, ao colocar a mão vi que era sangue.

- Criança tola. - ele disse pegando uma espada e caminhando lentamente em minha direção.

Olhei pra ele sorri, levantei e fiz sinal para ele vir me atacar.

- Não ver que não irá me vencer? – ele disse girando a espada na mão.

- Ao menos irei morrer tentando – disse correndo até ele.

Ele ficou parado, ergueu a espada e me esperou, quando estava chegando perto, me abaixei e lhe dei uma rasteira. Que para minha surpresa o pegou desprevenido, quando ele caiu deixou a espada escapar. Essa era minha chance, ou o matava ou morria, peguei-a a e enfiei no coração dele, sorri e me concentrei, em questão de segundos ele estava morto.

Fiquei ajoelhada na mesma posição em que matei o Aro, ainda não estava acreditando que tinha acabado de matar Aro, o vampiro mais poderoso de todos. Nesse momento ri, estava me sentindo ótima, estava me sentindo o ser mais poderoso de todos.

Quando levantei escutei um rosnado atrás de mim, mal me virei e levei um soco. Caius acabara de me acertar um soco, com o soco cai no chão, olhei em volta e vi que estava cercada. Estavam na sala vários vampiros e Caius.

Caius levantou a mão e caminhou lentamente até mim, me ajudou a levantar e me dera outro soco, fazendo-me bater na parede, olhei novamente pra cima e recebi outro murro. Senti-o segurando meu pescoço e apertando.

- Lembra disso? Lembra quando lhe transformei? – ele sussurrou.

- Agora você irá morrer pelas minhas mãos também – ele disse rindo.

Nesse momento consegui furar seus olhos com meus dedos, fazendo ele me soltar. Quando estava no chão sentir vários vampiros pulando em cima de mim, e meu braço direito sendo arrancado. Nesse momento estava completamente sem forças, a luta com o Aro acabou comigo, estava fraca e mal conseguia me manter em pé, só estava em pé por causa dos vampiros que me seguravam.

- Irá se arrepender de tentar me machucar Cullen. – Caius disse recuperado e caminhando até mim. Pegou minha adaga no chão e enfiou no meu peito. Nesse momento eu queria gritar, a dor era insuportável, mas mantive o ar sereno.

- Corajosa – ele disse tirando a adaga e a enfiando no meu estômago, nesse instante minhas pernas dobraram.

- HAHA – ele riu debochado – Você irá sucumbir agora.

Ele levantou meu queixo para eu olhá-lo.

- Encontraremo-nos no inferno – ele disse rindo.

- Quem vai para o inferno é você Caius – escutei a voz de Carlisle.

Nesse momento Caius é atingido por um soco e os vampiros que estavam me segurando também foram atacados. Senti sendo carregada e ao olhar melhor era Rosalie que tinha que pego e carregado para fora do salão.

- Rose? – indaguei.

- Oi Jackie – ele disse com ternura e em segundos estava fora do salão.

- O que vocês estão fazendo aqui? – disse preocupada.

- Lhe levando para casa – ela sorri e me entrega a Esme.

- Oh, Filha! O que fizeram com você? – ela disse preocupada.

- Eu estou bem minha mãe – disse sorrindo.

- Fique quieta! Seus irmãos irão cuidar disso – ela disse fazendo um carinho em meu rosto.

Nesse momento deixei o cansaço me vencer e a escuridão me dominou.

Carlisle Pov

Não podíamos nos demorar. Se chegássemos um minuto atrasados ia perder minha filha novamente. Todos nós viajamos para Itália e fomos às escondidas, a deixar pensar que não íamos atrás dela era a melhor escolha, não adianta discutir com ela assim. Era trazê-la para casa e tentar resgatar a minha filha amorosa que tinha.

Finalmente chegamos à Itália e rumamos a Volterra, ao olhar minha família notei todos tensos. Nunca imaginei que ia duelar com os Volturi, mas há cinco anos fiz uma promessa, se Caius tivesse algo haver com a morte de minha filha ele ia pagar, e hoje iria cobrar essa divida.

Parei em frente ao castelo e todos pararam ao meu lado, olhei pra todos e suspirei.

- Esme, Rosalie e Bella fiquem aqui, os outros vem comigo – disse autoritário.

- Nem pensar Carlisle, irei com vocês – Rosalie retrucou.

- Eu não irei ficar parada aqui, enquanto eles matam minha filha – Esme disse séria.

- Certo, vamos, mas vocês ficam atrás de nós – disse frustrado – e você tem certeza disso Embry? Estaremos entrando no covil – disse sério.

- A mais absoluta certeza - ele disse firme.

- Vamos – disse sério.

Para minha surpresa ninguém veio nos recepcionar, olhei pros meus filhos e todos acenaram com a cabeça, todos sabiam o motivo, Jackie já tinha chegado. Caminhando mais adentro do castelo e nenhum sinal de nenhum vampiro, eu já estava ficando nervoso com aquele silêncio.

Quando entramos, abrimos uma porta e pude ver Kain duelando com quatro vampiros. Nesse momento escutei Embry rosnando ao meu lado.

- Agora não Embry, fique controlado – disse sério.

- Emmett, Jasper – ordenei e ambos foram ao auxilio do Kain.

Os vampiros eram novos e inexperientes, não demorou muito para vencê-los.

- Onde esta a Jackie? – disse assim que Kain ficou livre.

- Com o Aro – ele disse sem fôlego.

- Vamos – corri para o salão onde Aro sempre ficava.

O caminho ate o salão não encontramos nenhum vampiro, mas ao abrir a porta vi vários na sala e Caius segurando minha filha pelo pescoço, nesse momento ela consegue esticar o braço e lhe furar o olho, mas vários vampiros a atacaram e um deles arrancaram seu braço direito. Emmett ao meu lado deu um passo a frente, mas o contive, escutei Embry rosnando.

- Calma agora não – sibilei.

Precisava esperar o momento certo de atacar, quando eles pensarem que a batalha esta vencida. Foi então que vi Caius segurando novamente ela pelo pescoço e lhe enfiando uma adaga do peito, pude notar a dor e agonia da minha filha, ela está completamente vencida ele irá matá-la, nesse momento ele tira a adaga e enfia no estômago dela, fazendo-a ficar de joelhos. Corri até onde ele estava e meus filhos me acompanharam, o vi levantando o queixo dela e preparando-se para matá-la, nesse momento não vi e nem escutei mais nada, estava completamente dominado pela fúria, iria matar Caius.

 - Encontraremos-nos no inferno – ele disse rindo para minha filha.

- Quem vai para o inferno é você Caius – sibilei e lhe dei um soco.

Com o soco ele cai para trás me olhando abismado. Olhei pra ele e sorri sarcasticamente.

- Enfrenta alguém do seu tamanho seu verme! – rosnei.

- Você esta vivo! Essa traidora – disse se virando para matá-la.

- Traidor aqui é você. Ela só descobriu a verdade – sibilei.

Nesse momento vi meus filhos com os outros vampiros e Caius se virou pra mim.

- Veio salvar a sua queridinha foi? – ele disse rindo e lambendo a adaga que continha o sangue dela – fique sabendo que o sangue dela é uma delicia.

Nesse momento não me contive e pulei pra cima dele. Conseguir lhe dar vários murros, mas ele também acertou vários em mim, ficamos trocando socos, ora ele me acertava ora eu o acertava.

- Vejo que o tempo não lhe afetou meu caro – Caius disse zombando.

- Não posso dizer o mesmo – disse rindo.

Ele correu para me atacar, mas consegui desviar de vários golpes e segurar uma das suas mãos, sem seguida ele tenta me acertar com a outra mão, mas o seguro também, conseguir lhe dar um chute o fazendo se curvar. Aproveitei a situação e pulei em cima dele arrancando seu braço.

- AHHH – ele gritou e me olhou com fúria.

- Agora chegou sua hora Caius – disse friamente.

...

Jackie Pov

Não sei quanto tempo fiquei desacordada, só sei que quando acordei, estava com a minha mãe a minha frente terminado de costurar meu braço.

- Me deixe ir mãe, tenho que voltar – supliquei.

- Não mesmo, você está sem seu braço, está fraca. – ela disse autoritária.

- Eu estou bem Esme – disse firme.

-Filha seu pai e irmãos estão cuidando disso – ela disse sorrindo pra mim.

- Eles irão morrer! – gritei.

- Olha como fala comigo mocinha! – ela disse séria e nesse momento ri.

- Do que você esta rindo?! – ela disse extremamente chateada.

- Estou rindo é que sempre falei como quis e quem não gostasse eu matava, mas não irei fazer isso com a senhora – disse levantando e rindo.

- Para onde você vai? – ela disse parando na minha frente.

- Ajudar meus irmãos e meu pai – disse séria.

- Você não vai! – retrucou.

- Desculpe mãe – disse lhe abraçando e lhe apertando em um ponto perto da clavícula, sentir ela se debatendo, mas continuei a apertando.

- Filha o que? – ele disse perdendo a consciência. Quando ela desmaiou, a deixei no chão.

- Melhor pra você mãe – disse beijando seu rosto – lhe amo.

Voltei para o local onde estava realizando a batalha. Meus irmãos estavam duelando com dois vampiros cada um, meu pai estava com Caius e nesse momento vi um lobo rodeando o Marcus. Fiquei alguns segundo observando aquele lobo, algo em mim dizia para ajudá-lo, mas como uma vampira como eu posso ajudar um lobo?

Caminhei até onde Caius estava, peguei minha adaga no chão e sorri ao vê-lo sem um braço.

- Voltei mestre – disse sarcasticamente e ficando ao lado de Carlisle.

- Vai ajudar o Embry filha, Deixe-o comigo – Carlisle disse firme.

- Quem? – o olhei confusa.

Nesse momento Caius pula em cima de mim, consegui me desviar, mas meu pai aproveitou a situação e lhe atacou, conseguindo lhe morder e arrancar um pedaço de seu pescoço. Nesse momento ri ao escutar o grito de dor de Caius.

- Vai ajudar o Embry! – Carlisle gritou enquanto segurava o Caius.

- Quem ser Embry? – esbravejei.

- Ele! – ele disse apontando pro lobo, que estava sendo dominado pelo Marcus.

Fiquei alguns minutos parados olhando o tal de Embry se debatendo contra o Marcos, que o segurava pelo pescoço. Se ele não se movesse com certeza Marcus iria quebrar o pescoço dele. Ele consegue arranhar o Marcos, mas em seguida Marcos o joga contra uma parede, fazendo o mesmo bater com força contra a parede e soltar um uivo.

Marcos se aproximou dele e lhe dera um chute e em seguida o ergue no ar, o lobo percebeu o que o Marcus pretendia fazer tentou se soltar mais não deu tempo de seus esforços darem resultados, Marcus já havia o puxando de encontro a sua perna fazendo com que sua coluna fosse quebrada, em seguida ele larga-o logo no chão.

- EMBRY! – Bella gritou.

Embry? Porque esse nome era conhecido. Nesse momento vi que o lobo tinha se transformado em sua forma humana e o mesmo estava desacordado, Marcus da uma risada crucial e todos os olharam.

Quando o vi deitado no chão desacordado em sua forma de humano, veio em minha mente varia memórias.

“ - Meu Deus é o Embry?? – perguntei olhando pro Carlisle

- É sim. Veio conosco, é o nosso presente pra você! Aceitá-lo como seu namorado e o deixar ficar aqui. Com regras é lógico – ele disse sorrindo.

- Amo todos vocês – disse antes de ir pra onde o Embry estava.

Caminhei lentamente até o Embry parei na sua frente e o olhei séria.

- O que você esta fazendo aqui? – disse um pouco ríspida

- Feliz aniversário – ele disse meio que sem jeito.

- Ta surdo? Eu perguntei o que VOCÊ esta fazendo aqui?

- Atrás de você! Gostou? – ele disse tirando as mãos do bolso e me puxando pra ficar colada com ele.

- Simplesmente amei... Seu idiota! – disse lhe abraçando.”

Eu conhecia aquele lobo? Eu andava com ele? Essas lembranças estão tão confusas...

 “ - Posso ter a honra de ter um jantar com você? – ele dizia sedutoramente.

- Que palhaçada é esse Embry? – disse ríspida.

- Não é palhaçada, é um encontro! – ele sorriu e apertou minha mão.

No começo tentei resistir, mas quando senti novamente aqueles lábios nos meus, o amor que sentia por ele que estava tentando matar voltou com tudo! Meu coração disparou, minha respiração acelerou e minha língua brincou com a dele. Puxei-o mais pra perto de mim, precisa sentir seu corpo, precisava escutar sua respiração.

O beijo que começou calmo estava descontrolado, ele me beijava com urgência e eu do mesmo jeito. Como eu conseguir ficar tanto tempo sem esse beijo? Como conseguir ficar tanto tempo sem ele? Eu ainda amava esse sarnento...”

Eu uma vampira, amando um lobisomem? Não, minha mente deve estar brincando comigo...

“- Então? Aceita se casar comigo? – ele disse rindo nervoso.

- Com todo o meu coração! – sorri e lhe abracei.

Ele me abraçou forte e me deu um beijo longo, depois se ajoelhou e tirou do bolso a caixinha que tinha dois anéis de ouro branco rodeado com pequenos diamantes, olhei seria pra ele.

- Alice? – perguntei rindo.

- Sim. – ele disse me colocando o anel na minha mão direita e eu fiz o mesmo com ele.

- Eu te amo. – disse lhe dando outro beijo.”

Eu amava um lobisomem? Eu estava noiva de um cachorro sarnento? Como? Como minha família permitiu isso? Por que estou completamente confusa? Por que estou sentindo pena dele.

Estou sentindo que devo protegê-lo, sentindo que realmente o amava, as lembranças estavam vindo a tona, o dia em que nos conhecemos no penhasco, o pedido de namoro, na Alemanha...

- EMBRY! – exasperei.

- Embry, fale comigo? – disse segurando ele, mas ela não respondia, nem ao menos respirava. Comecei a sentir uma dor que nunca sentir antes, uma dor no peito, meu Embry está morto.

Uma agonia toma conta de mim, uma dor que não posso descrever, como eu queria chorar nesse momento, demostrar a dor que estava sentindo. Olhei pro infeliz que vez isso e o mesmo retribuiu o olhar.

- Você escolhe como irá morre Marcus! – disse levantando e olhando seriamente pra ele.

- O que você esta falando criança? – ele zombou.

- Escolhe! Morte rápida e sem dor ou demorada e com bastante dor! – disse ficando na frente dele e o encarando.


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Notas finais do capítulo

Aiai..to ficando triste e entrando em depressao....penultimo capitulo.... =(