A Oitava Cullen escrita por JackelineCullen


Capítulo 31
Capítulo 31




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66807/chapter/31

Em um quarto completamente isolado, uma humana gritava e pedia que a dor parasse, e em alguns momentos pedia que tirasse sua própria vida. Depois de três dias e três noites a mesma parou de gritar e de se debater, abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi um homem sorrindo pra ela.

- Seja bem vinda minha filha. – Caius disse abraçando a mesma. 

...

- Você tem que deixar seus instintos fluírem! – Jane sorria pra nova vampira – Respire fundo e segue o cheiro, não pense, só age seguindo seus instintos. – Jane sorria.

A nova vampira fechou os olhos respirou fundo e saiu em disparada, correu floresta adentro e encontrou um grupo de cinco jovens acampando. A mesma parou por um segundo e sorriu, pulou em cima da primeira caça e em questão de segundos já tinha sugado todo o sangue do jovem e logo após matou todos da mesma forma.

...

- Não pode sentir pena, e nem piedade de nenhum ser! Entendeu? – Caius dera uma tapa no rosto de sua nova protegida, fazendo a mesma cair metros longe.

- Levante! – o mesmo correu até ela e a levantou pelo pescoço – Reaja! Sem piedade! – e novamente dera uma tapa a fazendo cair longe.

A vampira se levantou e partiu pra cima de seu mestre, lhe acertando um certeiro chute fazendo-o cair longe, ele abrira um longo sorriso e correra pra cima dela. A vampira se desviara com uma certa facilidade e prendera o mesmo em um mata leão.

-ÓTIMO! EXCELENTE! – ele ria imobilizado.

...

- Scarlet? – Kain acabara de encontrar a nova vampira sentada olhando o crepúsculo.

- Diga Kain. – ela falava sem nenhuma emoção.

- Vamos nos arrumar pra festa? – ele sorria.

- Não irei. – ela disse sem olhar pro mesmo.

- Não? Seu pai não irá gostar muito. – ele a abraçava por trás e lhe beijava o pescoço.

- Que seja, mas não irei. – ela parecia distante.

- O que há com você? – ele a olhava desconfiado.

- Quem eu sou? Há três anos tento lembrar o meu passado e nada, há três anos tento Kain e nada. – ela dissera frustrada.

- Você é a nova Volturi. – ele sorriu e a mesma suspirou.

- Que seja... – resmungara.

...

- Você sabe o poder que tem não sabe? – Caius falava pra nova vampira que estava de cabeça baixa.

- Sim, sei. – ela respondera frustrada.

- Você entende que está se transformando numa poderosa arma não entende? – ele continua num tom autoritário.

- Sim meu pai, mas... – ela tentara intervir.

- Nada de “mas”! Isso não significa o seu descontrole, pare de matar por prazer. Pare de jogar fora seu poder, agora quero que me prometa que irá parar de matar humanos sem nossa permissão e nem caçar sozinha! – ele bufava de ódio.

- Mas, eu estava com sede... – ela sorria.

- Chega Scarlet! Só essa semana foi mais de dez! Pare! Eu concordo com você quando diz que eles não passam de alimento, mas se você continuar matando como esta irão entrar em extinção! E como iremos comer? – ele ria.

- O senhor está certo. – ela disse por fim.

- Então se concentre no seu treinamento e se torne a vampira mais poderosa de todos! – ele sorria e a abraçava.

...

Quem eu sou?

Ainda me faço essa pergunta todos os dias durante esses cincos anos. Não sei de nada do meu passado, não me lembro de nada antes daquela noite onde acordei queimando.

Foram três longos dias que passei no inferno, mas quando passou me tornei o ser extraordinário que sou agora. Sou rápida, forte, vejo tudo, escuto tudo e tenho um enorme prazer em caçar e matar humanos.

Não tem gosto e sensação melhor que sugar até a última gota de sangue de um humano desprezível, pra mim todos tinham que ser exterminados, mas meu pai, disse que sem eles como íamos nos alimentar? Ele está certo, tenho que ser mais controlável nesse ponto.

Olho em volta e vejo cinco vampiros ajoelhados com a cara no chão. Estava em mais uma missão a mando de Caius e Aro.

- Piedade! Eu suplico. – o homem se pudesse chorar estaria fazendo isso.

- Eu não tenho piedade com ninguém e muito menos com um ser que se diz vampiro! - dei a volta no homem como estivesse o analisando, sorri e parei em suas costas, ajoelhei e sussurrei no ouvido. - Vampiros não pedem piedade e muito menos têm compaixão! – ao dizer isso, o perfurei com minha adaga em suas costas me concentrei e em milésimos de segundos o homem tinha virado pó.

- Piedade! – comecei a ri – Piedade é pros fracos, piedade é pra humanos! – Disse rindo e caminhando pra outro vampiro que estava sendo seguro por Kain.

- E você? Vai querer piedade também? – olhei séria.

- Não. – ele disse firme.

- Hum... Inteligente de sua parte e o que você tem há dizer em sua defesa? – disse parando poucos metros dele e respirando fundo, nesse exato momento minha boca se enche de saliva.

- Humanos! – sorri ao sentir a brisa que estava carregada de cheiro de humanos – Vamos logo acabar com isso, quero lanchar! – disse sarcasticamente e ficando cara a cara com o vampiro. - Então! Tem algo a dizer? – sorri.

- Já disse que não fizemos nada! – ele mantinha um tom calmo.

- Hum... Nada? Bom, então o que significa esses vintes recém-nascidos que acabei de matar? – olhei séria pra ele.

- Já disse que não foi minha culpa, foi minha parceira que transformou um e esse se descontrolou e virou essa bola de neve, foi um acidente. – ele tentava explicar.

Caminhei de um lado pro outro analisando a situação. Caius, meu pai, meu criador, me mandou nessa missão, um clã chamado Watson que era composto somente de quatro vampiros, inexplicavelmente tinha crescido pra vinte vampiros sendo que estavam aterrorizando uma cidade do interior da Irlanda, e nisso colocou o nosso anonimato em perigo. Tinha capturado todos os recém-nascidos e os matado, e agora era a vez de julgar os membros do clã.

Tenho uns poderes muito interessantes. O primeiro que pra mim é o melhor, é de matar um vampiro sem ter que esquartejar e queimar, sou capaz de matá-lo simplesmente com minhas mãos, só preciso ter algo metálico, então sempre anda comigo duas adagas.

O segundo é que consigo bloquear tudo que é poder de algum vampiro, então vampiro ao meu lado não passa de um ser humano inútil. Resumindo me tornei uma poderosa arma de guerra e Caius para me testar me manda em varias missões com pouca, ou nenhuma ajuda. E quem disse que não gosto disso? Eu adoro a sensação de superioridade, a sensação de matar. Sempre quero mais e procuro ser a melhor.

- Scarlet, já se decidiu? – Kain me fez voltar à realidade.

- Quem é sua parceira? – disse virando pro vampiro que estava ao lado de Kain, mas ele continuou calado sem olhar pra mim.

- Sábio... – disse rindo – Não quer entregar sua amada, certo? – disse caminhando lentamente em sua direção – Sabe, Caius me mandou aqui com uma única ordem, matar todos! – disse parando na sua frente – Mas vejo que não há necessidade de matar todos! – sorri e dei as costas pro mesmo.

- Deixo pra você a decisão de quem devo matar! Escolha os dois que irão morrer! – disse calmamente

- Mas... - ele sussurrou.

- Não me venha pedir piedade que será o primeiro a morrer! – disse me virando e olhando seriamente pra ele. - Escolhe! – ordenei.

- Eu! Mate-me primeiro! – ele disse me desafiando.

- Vai ser um prazer... – dei um sorriso e em segundos o mesmo virou pó.

- NÃOOO! – a fêmea de cabelos loiros gritou e pulou em cima de mim, desviei com certa facilidade e enfiei uma adaga em seu peito.

- Foi seu amado, foi? – disse antes de fazer a mesma vira pó.

Olhei pros outros dois que me olhavam assustados e sorri.

- Não dói nada... – e em segundos eles também viraram pó.

- Scarlet! Não era pra matar todos! – Kain disse visivelmente chateado.

- Não me controlei. – disse rindo e o abraçando. - Você sabe o quanto adoro isso. – disse lhe dano um beijo cheio de desejo e paixão.

- O que irá explicar pro Aro? – ele disse sorrindo.

- Que eles resistiram e eu tive que escolher entre eles ou eu, e lógico que escolhi a mim mesma. – disse respirando fundo e sentindo novamente cheiro de humanos. – Agora vamos caçar que estou morrendo de sede! – disse rindo da minha própria piada.

- Você tem que se controlar mais, hoje já matou três humanos. – ele disse me segurando.

- Isso foi de manhã e agora é à noite! Tenho que jantar! – disse sorrindo.

- S! – ele disse me recriminando.

- Humanos não comem várias vezes por dia e matam vários animais pra satisfazer suas necessidades? Então, eu também tenho a minha, humanos são iguais a animais, servem pra nos alimentar, agora vamos? – disse me soltando dele.

Fechei os olhos e pude sentir o cheiro de humano, corri na direção do cheiro com a intenção de encontrar o dono maravilhoso desse cheiro. Quando dei por mim estava na beira de uma estrada em cima de um galho de árvore, respirei novamente e pude ver quem era o dono desse cheiro, um garotinho que aparentava ter oito ou nove anos, estavam ajudando o pai a retirar uns materiais de um carro, pelo o que vi, eles iam acampar.

Respirei novamente e pude sentir que tinha mais duas pessoas com eles, ao todo três e meia, porque o garoto não contava como inteiro. Quando ia pular sentir Kain me segurando.

- S pare! Você está descontrolada! Três são o suficiente. – ele disse ríspido

- Kain eu adoro você, mas não venha me dizer o que devo ou não fazer! – falei puxando meu braço.

- Chega! Você já se alimentou hoje! – ele disse sério.

- Não, meu amor! Alimentei-me ontem já passou da meia noite! – disse rindo e pulando em cima do carro, amassando o teto.

- MAS QUE PORCARIA FOI ESSA?! – o homem largou a mochila no chão e me encarou - Da onde você surgiu garota?! – ele disse furioso – E VOCÊ AMASSOU O TETO DO CARRO!

- Calma... Pra quê essa gritaria... – disse descendo tranquilamente do carro e indo na direção dele, caminhando o mais sensual possível e o seduzindo.

- É... Que... Você... Assustou-me. – ele disse todo sem jeito.

- Se assustou foi? – falei manhosa – Desculpe. – disse aos sussurros e lambendo os lábios.

- Da... Da... Onde – ele estava completamente sem ação estava sob meu domínio.

- Melhor nem saber da onde eu vim! – disse parando na sua frente e lhe puxando pra ficar coladinho comigo.

- Er... Sabe... Eu tenho... Esposa. - ele disse todo bobo enquanto cheirava seu pescoço.

- Não se preocupe não contarei a ela. – disse beijando seu pescoço.

- Moça... Não... – ele sussurrava.

- Shiii... Não irá doer nada. – disse o mordendo, sentir tentando se soltar de mim, mas em segundos seu corpo foi amolecendo e perdendo a vida, suguei até a última gota de sangue que existia nele.

Quando senti que ele não tinha mais vida o joguei no chão e ri.

- PAI! – o garotinho correu até o corpo do pai e começou a chorar. - Você matou meu pai! – ele dizia aos soluços.

- Foi? – disse lambando os lábios.

- Por quê?! Por quê?! – ele continua chorando, revirei os olhos e peguei o garoto pelo pescoço.

- Odeio quando vocês fazem essa cena toda! – disse mordendo o pescoço do menino e sugando cada gota de sangue do seu corpo, assim que percebi que estava sem vida e seu sangue acabou o joguei no chão.

Olhei em volta e vi Kain vindo com uma mulher e um homem, jogando eles também ao lado do garoto.

- Tava com sede também, meu querido?- disse sarcasticamente.

- Pensa que é só você que pode se divertir! – ele disse rindo – Mas o que iremos fazer com quatro corpos? – ele olhava pros corpos.

- Simples! – sorri – Coloque-os no carro e taca fogo, acidentes acontecem. – disse naturalmente.

- Scarlet, você voltou da ultima missão mais perversa... – ele disse sério.

- Correção. Voltei menos humana! – falei rindo – Vamos logo limpar o local e voltarmos, tenho um presente pra Jane. – falei sarcasticamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Viu? como sou boa?? ja estou postando o outro ta? mas comentemmmmm =D