A Oitava Cullen escrita por JackelineCullen


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Certo eu prometir ficar de luto, mas nao consigo =D, aprovetem....novas emõções estao vindo =D



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Carlisle POV.

Já se passaram três dias desde o enterro de minha filha. Não sei quem esta sofrendo mais, todos estão sofrendo do seu jeito, mas Nessie e Embry são os mais abalados, tenho inveja deles pelo fato de conseguirem demonstrar a angústia que estão sentindo.

Estou sozinho no quarto dela aqui em Bad Tölz, analisando cada canto e cada papel deixado por ela, analisando suas roupas, cheirando, queria sentir cheiro de algum vampiro, queria ao menos tirar minhas suspeitas. Aquele telefonema antes de sua chegada, a voz de agonia que a mesma estava, a nossa conversa no carro, isso tudo não sai de minha mente, nada estava encaixando, nada estava fazendo sentido. Minha filha estava noiva, ia se casar, não faz sentindo esse acidente estúpido, como um carro de luxo e com correntes pra neve, simplesmente derrapa e pega fogo?! Isso não faz sentido...

- Vô, posso falar com o senhor? – a voz de minha neta me vez voltar à realidade.

- Claro querida! Como está hoje? – perguntei forçando o sorriso.

- Me sentindo culpada pela morte dela. – ela disse me abraçando e começando a chorar.

- Nessie, você não teve culpa, aliás, ninguém teve! – disse fazendo carinho na cabeça dela.

- Não vô! Tive sim, se eu tivesse contado antes sobre o amigo dela... Se tivesse avisado ao senhor ela estaria conosco! O senhor nunca a deixaria embarcar naquele avião. – ela disse entre choro.

- Explica isso melhor Nessie! – disse afastando ela e olhando intensamente nos olhos dela.

- Ok... Irei falar tudo que sei. – ela disse de cabeça baixa e colocando as mãos no meu rosto. – Melhor... Veja. – ela disse soluçando.

“- Primeiro essa conversa não sai daqui, e se contar pra alguém, juro que irá se arrepender amargamente! – ela me olhou bem séria.

- Claro tia, não irei trair sua confiança, não. – disse tranquilamente.

- Certo. – ela sorriu e sentou na minha frente – Bom, eu conheci um vampiro nos tempos do ginásio, pouco antes do Embry vim embora e desde daí me tornei amiga dele. – ela disse bem baixo.

- Amigos?! Jackie, o vovô já sabe?! – perguntei séria.

- Você é a primeira a saber e eles não saberão. Olha ele é uma espécie de protetor pra mim, e é ele que esta fazendo esquecer o Embry! Então estamos namorando... – ela disse tentando mentir pra mim, que boba!

- Vocês não estão namorando! Eu sei! – disse sorrindo.

- Certo Nessie! Não estamos, mas temos um casinho! – ela disse sorrindo – Às vezes ficamos, sabe é uma espécie de válvula de escape! – ela disse piscando pra mim.

- E qual o nome dele? – estava ficando preocupada com esse amigo dela.

- Kain! Ele é bem educado e tem uns poderes interessantes sabia? – ela disse mais baixo ainda.”

Nesse momento tirei a mão da Nessie do meu rosto e a olhei incrédulo! Como ela escondeu isso de mim. Kain... Eu conheço esse nome! Kain é um dos guardas dos VOLTURI!

- NESSIE! COMO ESCONDEU ISSO DE MIM? POR QUE NÃO CONTOU PRA NINGUÉM? COM ISSO NÃO DEVEMOS BRINCAR! – simplesmente explodir

- Eu... Eu... Perdão! – ela caiu no choro novamente.

- Nessie! Você acabou de me dizer que Jackie tinha um amigo chamado Kain e escondeu isso de nós! – falei entre os dentes.

- Não pensei que ele ia matá-la vovô! Perdão! – ela dizia entre o choro.

- Irei agora mesmo pra Itália! – disse entre os dentes. - Eles não tinham esse direito de matar a Jackie! Não tinham mesmo! – disse saindo do quarto o mais rápido que podia.

- Vovô, espere os outros chegarem! Não vai sozinho! – foi a ultima coisa que escutei de Nessie antes de entrar no carro e sair em disparada ruma à Itália.

Não me importei com multas de excesso à velocidade, não me importava com mais nada, a única coisa que me importava era matar aquele desgraçado! Aquele monstro que tirou a vida de minha filha! Irei fazer picadinho dele, a se ia!

Jackie sua estúpida! Porque mesmo depois de morrer você me tira do sério?! Ah! Minha filha! Porque tinha que ser tão teimosa? Se tivesse contato tudo, estaria comigo agora! Sua teimosa!

Não sei quanto tempo demorei pra chegar à Itália e muito menos em Volterra, só sei que estava entrando no castelo dos Volturi sem pedir permissão pra ninguém.

- Carlisle? Você por aqui! Que honra! – Jane disse parando na minha frente, simplesmente a empurrei e continuei entrando no castelo.

Notei vários deles me olhando com expressões confusas, devo estar domado pelo ódio, porque a única coisa que escutava era a nessie dizendo o nome de Kain. Já morei aqui e sei exatamente como encontrar Aro e seus irmãos. Depois de abrir uma porta enorme, pude entrar na sala de reunião onde estava Aro conversando com Marcus, notei que eles me olhavam confusos, mas sorriram.

- Carlisle! Que visita mais agradável! – Aro disse estendendo a mão pra mim.

- Poupe-me desse teatro Aro! – disse entre os dentes e o mesmo me olhara confuso.

- Perdão amigo! – ele disse sorrindo – Por que essa fúria toda?!

- Cadê o seu capanga? O Kain?!  - disse sibilando.

- Ele esta na América do Sul, por quê? – ele me olhou confuso.

- Não me faça de bobo! – gritei. - Quero saber qual crime minha filha cometeu pra merecer a morte? – disse me aproximando dele e fechando o punho. - Quero saber qual risco que uma criança humana traz a vocês! Por que a mataram? – já estava pronto pra lhe dar um murro.

- Nós não matamos ninguém, nem sabia que sua filha estava morta! – ele disse danos às costas pra mim.

- Carlisle! – Caius disse dando uma tapinha em meu ombro - Soube da morte de sua filha é verdade? – ele disse sorrindo.

- Por que está rindo Caius? Se eu descobrir que vocês tiveram algo com a morte dela, juro que irei me vingar! – falei assobiando.

- Caius! Resolva isso! – Aro disse saindo da sala, junto com Marcus.

- Resolver o que?! – falei olhando pro Caius.

- Tranqüilizar-lhe, meu amigo. – ele sorriu.

- Me tranqüilizar? – o olhei incrédulo.

- Sim! O que você quer pra lhe deixar mais calmo? – ele sorriu.

- Quero Kain! Ele matou minha filha! – praticamente berrei.

- Não foi ele. – ele disse calmamente – Acidentes acontecem... – ele sorriu.

Olhei pros lados e vi que só estávamos nós dois. Caminhei de um lado pro outro tentando me acalmar.

- Sabe Carlisle, acho que você não deve ficar assim, afinal acidentes acontecem. – ele disse rindo.

Olhei pra ele confuso em nenhum momento disse que ela sofrera um acidente.

- Acidentes acontecem? Acho que não. – disse ríspido.

- Claro que acontecem. Não foi isso que aconteceu? Mas acho que ela não sofreu nada, afinal o carro pegou fogo, não foi?! – ele disse sério.

E eu estava convicto que ele sabia de algo a mais.

- Eu não lhe disse como foi o acidente. – caminhei ate ele e o encarei.

- Só sei o que me disseram. – ele sorriu.

- Mas eu não lhe disse nada. – sibilei.

- Vai embora Carlisle, melhor pra você. – ele disse dano às costas pra mim.

- Só irei sair daqui com a cabeça do Kain em uma bandeja. – o segurei e fiz virar pra mim.

Ele me olhou abismado com minha atitude e sorriu

- Já disse que ele não teve nada haver com a morte daquela humana. Agora você tem 12 horas pra deixar a Itália. – ele disse sério.

- Só irei deixar a Itália quando descobrir quem de vocês matou minha filha e o motivo. – disse friamente.

- Sua filha? Nunca foi! Ainda não entendo sua compaixão com humanos... – ele disse já irritado.

- Ela era minha filha sim! – gritei - Agora quero que me diga qual o motivo de vocês terem a matado!

- Sabe?! Sua filha teve uma morte rápida, não se preocupe, suguei até a ultima gota de seu sangue... Que era uma delícia! – ele disse sorrindo maliciosamente pra mim.

Não me contive e pulei pra cima dele, conseguir lhe dar um soco fazendo-o cair longe. Ele levanta e olha sorrindo pra mim.

- Sabe o que isso significa meu caro? – ele disse rindo.

- Que você não passa de um verme?! – sorri cínico.

- Não! Que você assinou sua execução! – ele disse ríspido e correndo em minha direção, sentir meu corpo voar depois do soco dele.

Conseguir me levantar rapidamente e correr em sua direção, sendo que ele também estava correndo em minha direção, nos encontramos no ar e ouve um grande barulho, consegui cair em pé e ele caiu de costas, aproveite a situação e montei em cima dele, comecei a lhe dar vários socos.

- Irei matar você! – rosnei.

- Não antes que eu! – ele disse me empurrando e correndo pra pegar uma espada que estava pendura na parede, corri e lhe dei um chute.

Olhei na parede e ainda estava à outra espada pendura peguei e fiquei o observando

- Ela implorou pra que eu a matasse! Você deveria ter visto a carinha dela! – ele sorriu.

- Você que vai implorar agora! – rosnei.

Corri na direção dele e ele vez o mesmo, nossas espadas se encontraram no ar, consegui lhe dar uma cotovelada e tentei lhe atacar novamente, mas ele conseguiu me bloquear, tentei lhe acertar pela esquerda e novamente ele me bloqueara, nossas espadas se entrelaçam e ficamos cara a cara. Não conseguia enxergar nada e nem escutar nada, a única coisa que conseguia enxerga era Caius e como iria matá-lo.

- Calma meu pai! – escutei Edward e ele já estava me segurando.  

- Me largue, deixe-me acabar com esse verme! – tentava me soltar, mas Emmett tinha ficado na minha frente me impedindo também.

- Carlisle meu amigo, calma. Você tem minha palavra que Caius só disse isso para lhe enfurecer! – escutei Aro.

Quando olhei dos lados pude ver que estava toda minha família, ambos me olhavam assustados, pude ver que também estava na sala Aro, Jane e Demetri.

- Ele matou a irmã de vocês! – gritando.

- Eu não matei ninguém! – Caius disse me encarando - Aro você viu que ele me atacou! Isso é uma mostra do que já lhe falei!

- Calma meu pai, calma. – escutei Edward sussurrar.

- Carlisle vai embora que irei esquecer esse seu ataque, sei que deve estar se sentindo horrível pela perda de sua filha, mas isso não é justificativa de vir aqui, vá. – Aro disse firmemente

- Caius! Eu prometo que se você tiver algum envolvimento na morte de Jackeline juro que irei lhe matar! – sibilei

- Estarei lhe esperando! – ele sorriu.

Sentir Edward me puxar e me levar pra fora. Quando estávamos fora das dependências deles Esme me abraça.

- Carlisle! Você não deveria ter vindo aqui sozinho! E se não tivéssemos chegado a tempo? Eles poderiam ter lhe matado! – ele me olhava intensamente.

- Edward conseguiu escutar algum pensamento? Quem a matou realmente? – disse ignorando minha esposa.

- Não meu pai, não mesmo. Parece que tinha alguém me bloqueando. – ele disse frustrado.

Olhei pra minha família e todos estavam tensos.

- Me desculpem. Não deveria ter perdido o controle – disse calmamente.

- Não precisa desculpar. – Esme me abraçou.

- É que quando Nessie me disse do amigo daquela teimosa, parece que tudo tinha se encaixado, não foi acidente e sim assassinato! – sibilei.

- Eu também desconfiava disso, mas nossas investigações não deram em nada. – Alice disse frustrada – E tem mais, se ele fosse realmente um assassinato a mando dos Volturi, eu tinha visto, eu não estou os observando? – ela disse me olhando sério.

- Não sei Alice, mas Nessie disse que ela estava envolvida com um vampiro chamado Kain! – disse cansado

- Kain faz parte da guarda dos Volturi... – Edward me interrompe.

- Isso mesmo! Entenderam agora a minha explosão? - olhei pra todos.

- Entendemos, mas o senhor esta certo, isso esta estranho demais. – Jasper disse analisando – Mas é mais estranho ainda, o motivo deles terem feito isso, e se foi realmente eles, qual benefício disso tudo? E porque Alice não viu a Jackie em perigo? – ele continuava analisando a situação.

- Temos que concordar que foi realmente um acidente! Porque se fosse algo planejado Alice teria visto! – Rosalie sussurrou.

- Ainda não sei. Ainda não acredito em um mero acidente... Analisem comigo, ela estava noiva, estava voltado pra morar conosco. Qual o motivo dela dirigir feito uma louca por aí? E como um carro daquele pegar fogo?!

- Carlisle vamos embora, vamos voltar pra casa, já fizemos o tínhamos que fazer, investigamos e tudo leva a crer que foi uma fatalidade. Eu também concordo que ela ia ser prudente no volante, mas algo deve ter ocorrido para ela perder o controle do carro, talvez um animal na pista, ou simplesmente ela se distraiu. – Esme disse me abraçando.

- É acho que vocês estão certos. Vamos pra casa. – disse vencido.

Caius POV.

Estava radiante, nunca pensei que ia tirar o Carlisle do sério, era só dizer as palavras certas que ele estourava. Ri pra mim mesmo, da cara que ele fez quando disse que tinha matado sua filha. Mas quero mesmo ver a cara dele quando colocar meu plano em prática.

- Caius seu estúpido! – Aro estava furioso.

- O que eu fiz meu irmão? – falei cinicamente.

- Eu já disse! Não me meta nessa sua estúpida vingança! Da próxima vez o deixarei acabar com você! – ele disse danos às costas pra mim e saindo da sala.

Gargalhei ao ouvi-lo.

- Ele me matar? Impossível – olhei pra Jane e sorri. - Como está a minha filha? – disse rindo.

- Está quase pronta. Melhor irmos. – ela disse rindo.

- Vamos, quero estar ao seu lado, quando tudo acabar. – eu disse a olhando maliciosamente.


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Notas finais do capítulo

olha...quando eu posto mais de um capitulo vcs ficam preguisosos e nao comentam, salvo a turma que sempre comenta...entao....só irei postar com assim...10 comentarios? vamos la povo, comentem e fazer uma autora feliz =D