A Oitava Cullen escrita por JackelineCullen


Capítulo 23
Capítulo 23




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Passei o final de semana inteiro no apartamento do Embry. Carlisle acha melhor Embry morar comigo em Bad Tölz e está tentando convencer a Dona Ana a permitir. Tínhamos acabado de chegar à escola e mal sai do carro quando John veio até mim.

- Jackie! – ele disse me abraçando.

- O que foi?! – olhei desconfiada.

- Irei voltar pra casa com vocês! Mamãe quer conversar com vocês dois. – ele disse sério.

- Sabe o motivo? – Embry perguntou sério.

- Você! – ele apontou pro Embry.

- E porque ele? – perguntei.

- Não sei, mas é relacionado ao Embry, ela ficou horas do telefone com Carlisle, não sei o que vocês aprontaram não. – ele disse rindo.

- Eu não aprontei nada! – retruquei.

- É! Nós não fizemos nada! – Embry disse me abraçando – Vamos Jackie.

- E mais uma coisa... Temos treino hoje, Embry! – John disse pegando outro caminho.

- Quando é o jogo de vocês?! – Perguntei no caminho.

- Sexta. – ele disse sorrindo.

- Sexta? Então temos que ir escolher sua roupa na quinta. – falei rindo.

- Mais roupa? – ele se exasperou.

- Oh sem classe! É pro baile! Esqueceu? Você é formando! – paramos na porta na frente do laboratório, ele me encostou à parede e sorriu.

- Me espera quando sair, tá? – ele disse me beijando delicadamente. - Qualquer coisa dá um grito, estarei escutando – e novamente me beijou.

- Embry... – suspirei - Estamos na escola, não irá acontecer nada! – sorri.

- Eu que não sei! – debochou - Qualquer coisa grite! – sorriu.

- Não é mais fácil te ligar, não? – sorri de volta.

- Não... – riu - Gritar é mais rápido!

- Não acha que está exagerando, não? – disse o abraçando.

- Humm... – fingiu pensar - Não! – escutei o sinal tocar. - Você vai ficar bem? – ele me olhava preocupado.

- Não Embry! – fingi drama - Quando passar por aquela porta terá um maluco da machadinha pronto pra me atacar! – disse ironicamente.

- Como você é engraçada! – ele me puxou e deu outro beijo – Eu só esqueci de rir – ele disse sério.

- Embry, vá pra sua sala! – disse me soltando dele.

- Não se esqueça de gritar! – ele disse rindo antes de sair.

- Maluco! – sussurrei pra mim mesma, sorrindo.

Quando entrei na sala, as bancadas estavam todas ocupadas e a única livre era uma bancada no final da sala, caminhei até lá e sentei. Hoje era meu primeiro dia de aula no laboratório.

Aconteceu uma mudança na grade escolar semana passada, sendo que algumas aulas foram tiradas e outras acrescentadas, como essa. Escutei alguém sussurrar meu nome, ao olhar pra esquerda vi Ruth conversando aos sussurros com uma garota.

“Não acredito que essa menina vai fazer parte da minha turma! Pensei que ela era do primeiro”. Fiquei a encarando por um tempo, até ela olhar pra mim e fechar a cara.

- Tá olhando o quê? – ela disse bem ríspida. Revirei os olhos e olhei pra frente.

“Ignorar é a melhor coisa que faço”.

Ao olhar pra frente vi um garoto entrando e entregando um papel para o professor, depois de olhar o papel o professor apontou na minha direção. O garoto começou a caminhar até mim. Para mim, ele estava desfilando, andava com graça, branco como meus irmãos, cabelos loiros, estavam penteados pra frente, e os olhos era uma espécie de cor de mel, uma cor diferente. Quando ele sentou do meu lado senti um aroma agradável, um perfume extremamente adorável.

- Oi – ele sussurrou, e pra mim pareceu que cantou.

- Kain Scholer. – ele disse sorrindo estendendo a mão para mim.

Mas fiquei calada, o modo que ele falou era tão encantador, os olhos cor de mel, nunca tinha visto, pele branca e limpa e um sorriso encantador.

- Vi que o gato comeu sua língua. – ele disse sorrindo.

- Desculpe. – disse meio sem jeito - Jackeline Cullen. – o cumprimentei.

- Senhorita Cullen pode fazer o favor de prestar atenção na aula? – o professor disse irritado.

- Desculpe. – disse voltando a olhar pra frente, escutei Ruth rindo do meu lado.

- Como ia dizendo a pessoa do lado de vocês serão seus parceiros e... - Ele começou a falar um monte de coisa, mas sinceramente eu não estava prestando atenção em nada que ele falava, estava intrigada com a pessoa que acabara de sentar ao meu lado.

O jeito encantador dele, pele branca, sorriso destruidor, olhos encantadores, cheiro adorável, eu fui criada por vampiros, eu sei como eles são, será...

Estiquei a mão e toquei na mão dele que estava esticava na mesa e pude sentir que era quente.

- Desculpe. – disse aos sussurros.

- Tudo bem. - ele disse sorrindo.

O sorriso dele era tão encantador que parecia do Edward quando queria alguma coisa. Cruzei os braços e abaixei a cabeça na no balcão.

- Senhorita Cullen, não é hora de dormir. – o professor disse ao meu lado.

- Desculpe. – disse me ajeitando na cadeira.

- Como ia dizendo, esse semestre iremos... – ele disse caminhando pra mesa dele.

- Você está bem Cullen? – Kain perguntou docilmente.

- Estou. – olhei pra ele e sorri.

- Bom, já que seremos parceiros permanentes acho que devemos marcar para fazer logo esse trabalho, não acha? – ele disse rindo.

- Trabalho? – olhei confusa.

- É... O que ele passou quando você estava dormindo. – ele sorriu.

Ele começou a me explicar sobre o trabalho, o professor tinha liberado a turma para as duplas começarem a fazer o trabalho sendo que seria 70% da nota bimestral. Ficamos conversando o máximo possível e decidimos que íamos fazer na biblioteca depois das aulas.

- Então Cullen? Você é americana? – ele me indagou.

- Sou, como sabe? – olhei nos seus olhos.

- Você tem um sotaque muito forte! – explicou.

- E você? É de onde? – perguntei.

- Finlândia. – ele disse rindo.

- Finlândia? – está explicado o porquê de ele ser branco que nem um papel.

- E o que você faz aqui? – perguntei olhando para a lista de material que tínhamos que comprar.

- Minha família foi transferida pra cá. – disse fazendo o mesmo.

- Transferidos é? Trabalham em quê? – disse curiosa.

- Você é muito curiosa, hein? Que tal eu lhe pagar o almoço, aí conversamos melhor. – ele sorriu.

- Não dá, sempre almoço com meu namorado – disse fechando meu caderno.

- Tudo bem, combinamos outro dia então. – ele sorriu.

Notei que Ruth estava tentando escutar a nossa conversa, nesse momento o sinal tocou, arrumei minhas coisas e saí.

- Acompanho você até a próxima aula. – ele disse passando por mim e parando na minha frente.

- Minha próxima aula é no outro prédio. – disso sorrindo.

- A minha também! – ele sorriu.

- Tudo bem, vamos lá. – assenti com a cabeça.

- Nossa Cullen! Você não perde tempo mesmo! – Ruth disse passando por mim.

- O que você esta insinuando sua mal amada?! – disse entre os dentes.

- Do que você me chamou? – ela disse parando e me encarando.

- MAL-A-MA-DA! – soletrei literalmente pra ela – Você tem que ser mais higiênica e limpar seu ouvido! – debochei.

- Eu vou lhe mostrar quem é mal amada! – ela disse rosnando e indo para o outro lado.

- Quem é ela? – Kain perguntou quando ela saiu.

- Sei lá! Uma louca que do nada ficou me perturbando e dando em cima do meu namorado! – disse caminhando pro outro prédio.

- E quem é seu namorado? – ele me acompanhou.

- Embry Call, do terceiro ano. – sorri.

- O jogador, não é? – ele disse sorrindo.

- Como sabe que ele é do time? – olhei desconfiada.

- Bom... É que todos sabem. – ele disse disfarçando.

- Como todos sabem? Se você começou as aulas hoje?! Quem é Você afinal? – olhei séria pra ele.

- Como? – ele parou e deu um sorriso.

- Quem é você afinal? – disse séria.

- Jackie, por que não me esperou? – Embry disse parando do meu lado.

- De onde você é? – disse ainda olhando pro tal Kain – Ah, esquece! – disse indo abraçar o Embry.

- Embry, Kain. Kain, Embry. – apresentei os dois.

- Prazer! – Kain disse cumprimentando o Embry. - Nos vemos na sala – Kain disse indo embora.

- Quem é? – Embry sussurrou no meu ouvido.

- Cheira... – simplesmente disse.

- Hã?! – ele perguntou confuso.

- Fareja! – como homem é bicho burro!

- Por quê? – não tô dizendo?

- Fareje! O que sente?! Que cheiro?! – disse séria.

- Seu cheiro – ele disse respirando profundamente.

- Novamente! – disse séria. Mais uma vez ele respirou fundo.

- Seu cheiro amor! O que está acontecendo? – ele me olhou confuso.

- Depois lhe explico, se minhas suspeitas estiverem certas, mas não é bom conversarmos aqui. – disse guiando-o pra um local mais reservado.

- O que você está falando? Está me deixando preocupado. – disse nervoso.

- Acho que Kain é um vampiro. – disse sussurrando.

- Porque você acha isso? – ele disse me abraçando e olhando pros lados.

- Porque fui criada por vampiros e sei exatamente como eles agem, mas algo não está encaixando. – disse olhando pra ele.

- Vamos caminhando até sua sala, assim não levantamos suspeitas. – ele disse pegando minha mão e me conduzindo.

- Ele não é frio. – sussurrei.

- Hum... Tocou nele? – ele parecia irritado.

- Tinha que tocar, tinha que confirmar minhas suspeitas! – exasperei.

- E? – ele indagou.

- Estou falando Embry, ele não é frio isso que é estranho... Acho que irei convidá-lo pra ver o treino hoje, ficarei na arquibancada descoberta, se ele negar, tem possibilidade – senti ele me apertando.

- Você não vai se arriscar assim! Irei ligar pro Carlisle e perguntar se existem vampiros que não são frios! – ele disse sério.

- Não Embry! Não existem vampiros quentes! E não quero que ligue pro meu pai, ele vai acabar me obrigando a voltar! – disse séria.

- E porque não volta? Lá estará mais segura, tem o bando, sua família! – ele pediu.

- Embry, não, tá?! Não posso! Agora vamos pra aula! – cortei.

Já tinha se passado dois meses desde o ataque e o aparecimento do Kain. Eu fiz todos os tipos de testes possíveis para ver se ele era vampiro, mas todos deram negativos e a cada dia que passava, ficava mais convicta que isso tudo foi pura coincidência e que estou ficando paranóica como o Embry, por pensar que todo mundo é uma ameaça.

Carlisle convenceu a Dona Ana, para Embry morar conosco em Bad Tölz, não sei que desculpa ele deu, mas funcionou. Morar com o Embry estava sendo uma experiência muito agradável, aliás namorá-lo estava sendo a melhor coisa que já fiz na minha vida, ao menos uma vez tinha que acertar na vida. Estávamos ficando tão interligados que somente com o olhar ou expressão facial de um, que o outro sabia exatamente o que queria.

Estávamos numa correria só, tanto eu como ele, estávamos em épocas de avaliações e ele estava em época de temporada do rúgbi, e hoje era um dia raro de estar sozinho com ele. Estávamos na frente do lago que tem na fazenda, tinha armado um lençol na grama e estávamos fazendo um piquenique. Embry estava deitado com a cabeça no meu colo enquanto eu dava uvas pra ele.

- Boa, Fido! – disse depois de largar uma uva na boca dele.

- Lá vem você me chamar de cachorro, né?! – ele disse rindo.

- E você não é meu pulguento favorito? – disse beijando a testa dele e depois de puxei o cabelo dele.

- Hei! O que eu fiz? – se alarmou.

- Lembrei! Vi você ontem todo bobo com a Ruth! Está pegando ela, é?! – olhei feio pra ele – Pensou que ia me esquecer, é? Só porque mal nos víamos ontem, é?

- Sim... Você sabe, ela é só sexo! Nada demais, não. – ele disse rindo.

- Idiota! – bufei de raiva e levantei.

- Hei linda! – ele segurou meu braço.

- Você que começou! – ele me puxou.

Depois que ele me puxou ele rolou e ficou por cima de mim e beijou meu pescoço.

- Só tenho olhos pra você! Já disse isso. – e novamente ele beijou meu pescoço e sobiu para o meu queixo - Minha ciumentinha! – deu um beijo no meu queixo.

- Pára de fazer isso! – suspirei.

- Isso o quê? – ele novamente beijou meu pescoço e depois me beijou.

- Isso... – sussurrei.

- Ah! Quer dizer isso? – e novamente ele me beijou.

Não resisti e o puxei mais pra perto, ficamos nos beijando ardentemente, minha respiração estava descontrolada e meu coração disparado. O clima estava ficando cada vez mais quente, não estava conseguindo resistir às caricias dele, queria mais. Olhei para os olhos dele e vi que ele também estava querendo algo a mais. Ambos não estavam mais controlando o desejo que um tinha pelo outro. Ele me puxou pra ficar sentada então comecei a tirar a blusa dele em seguida ele tirou a minha, beijei o peito dele, fazia carícia enquanto o mesmo acariciava lentamente minhas costas beijando meu pescoço...

- ARGH! Droga! – ele rosnou – Coloque a roupa, rápido! – ele disse colocando a blusa.

Obedeci sem contestar.

- Tem alguém se aproximando. – ele disse sério.

- Maldito! – murmurei e ele sorriu.

- Se ainda quiser, mais tarde terminamos, o que acha? – ele disse me beijando.

- Vamos ver! – o provoquei.

- Achei vocês! – John disse assim que chegou.

- O que você quer John? – olhei com cara de poucos amigos.

- Vocês prometeram ajudar, vamos lá! - ele disse.

- AHHH! John, foi você que quis dar essa festa, você que arrume! – falei irritada.

- Então vamos lá Embry, você faz parte do time e essa festa é pro time! – ele disse rindo.

- Jackie está certa! Você que arrume sozinho! Prefiro ficar aqui com a minha namorada, do que arrumar festa pra um bando de marmanjos! – Embry disse sério.

- Ou vocês me ajudam ou ligo pra mamãe dizendo que encontrei vocês sozinhos aos amassos e um pouco mais! - ele disse rindo cinicamente.

- Tá bom! – falei irritada – Mas você me deve uma!

Dona Ana tinha viajado fazia 10 dias e tanto eu como o John já tínhamos combinado de dar uma festa em casa, só faltava o momento certo. Como o time da escola se classificou para as finais do estudantil, John achou que seria uma ótima desculpa para dar essa festa.

Tínhamos transformado a sala de casa em uma rave, bebida e comida a vontade, com direito a DJ e jogo de luzes. A festa estava animada, tínhamos chamado só os amigos, mas sabe como é, amigo chama amigo, que chama amigo e por aí vai. Como éramos os anfitriões estávamos mais fazendo o social do que nos divertindo, ao menos eu...

Estava numa roda de amigos, conversando animadamente quando vi as duas pessoas mais insuportáveis chegar, Ruth e Rebeca.

- Com licença. – disse pro grupo e fui até as meninas. - O que estão fazendo aqui? – falei bem ríspida.

- O que você tem a ver com isso? Soube dessa festa e vim curtir! – Ruth disse debochando de mim.

- Não foram convidadas. – disse séria - Agora saiam!

- Quem você pensa que é? – Ruth disse me encarando.

- A dona da casa, sai! – disse empurrando elas pra fora.

- Jackie, pára! – John disse me segurando.

- Desculpem a minha irmã, ela já bebeu um pouco a mais hoje. – disse passando por mim e ficando no meio das meninas.

- Vocês podem ficar. – ele sorriu e as duas olharam pra mim debochando e foram pra festa.

- O que você está fazendo? – John disse irritado.

- Elas não foram convidadas, meu irmão! – disse irritada também.

- Essa festa é minha convido quem eu quero! E se você ainda não viu tem poucas garotas aqui! Só tem MACHO! Então pára de restringir quem entra ou não! – ele disse rindo.

- Cadê o Embry? – falei mais irritada ainda.

- Sei lá! O namorado é seu! – ele disse passando por mim.

- Droga! – passei o olhar na festa procurando por ele.

Fiquei procurando por ele um bom tempo e quando perguntava ninguém tinha o visto. Saí da casa e fui pra varanda a fim de pegar um vento e esfriar a cabeça, estava começando a pensar besteiras. Foi quando eu o vi conversando animadamente com duas garotas que não conhecia e com o Karl. Ele me viu e acenou gesticulando pra eu ir até lá, mas fechei a cara e entrei na festa.

“O maldito estava com o Karl, o mais galinha da escola e ainda conversando com suas galinhas! E eu aqui feito besta!” pensei altamente estressada.

Entrei na festa e fui esbarrando em todo mundo, subi pro meu quarto. Quando entrei e ia fechando a porta vi um braço me impedindo de fechar a porta.

- O que foi? – ele disse entrando e fechando a porta.

- Sai Embry. – disse sentando na cama.

- Está com ciúmes de quê Jackie? – ele disse sentando do meu lado e me abraçando.

- Não estou com ciúmes! – disse levantando e indo pra janela respirar ar fresco.

- Eu lhe conheço perfeitamente Jackeline, está com ciúmes sim! Só não sei de quê! – ele disse me abraçando por trás e pousando o queixo no meu ombro. - Está com ciúmes de quê? – ele sussurrava.

- Quem eram aquelas duas? – falei irritada.

- Umas fáceis! – ele disse beijando meu ombro.

- Você sumiu! – explodi.

- Estava o tempo inteiro lá fora. – ele beijou meu pescoço.

- Pára Embry... – disse aos sussurros.

- Você fica linda com ciúmes! – ele continuou beijando meu pescoço.

- EU DISSE PARA PARAR! – gritei o empurrando.

- Mas o que foi? – ele me olhava confuso.

- Sai! – fui até a porta e abri.

- Por quê? – ele continuava me olhando confuso.

- SAI! – berrei.

- Não! – ele disse fechando a porta e me encarando - Não saio sem saber o porquê está com raiva de mim! Eu não fiz nada! – ele disse cruzando os braços e me encarando.

- Sai! – Cruzei os braços e o imitei.

Ficamos um tempo nos encarando até ambos descruzarem os braços e rir ao mesmo tempo.

- Teimoso! – disse rindo.

- Ciumenta! – ele disse me abraçando. - Então, por que o ciúme? – ele sorria.

- Esquece! – disse o beijando.

Ficamos nos beijando apaixonadamente. Em algum momento Embry me carregou no colo e caminhou comigo até a cama, me deitou delicadamente na cama e continuou a me beijar.

Comecei a tirar a blusa dele enquanto o mesmo me beijava. Tirei a sua calça, só o deixando de cueca, ele olhou pra mim e sorriu.

- Não acha que estou em desvantagem, não? – ele sussurrou no meu ouvido e começou a tirar minha blusa.

Beijou meu pescoço e depois meu ombro, suas mãos passam delicadamente em meus seios e descem para minha calça, em questão de segundos ele a tira me deixando somente de calcinha e sutiã.

- Tem certeza? – ele sussurrava.

- Mais que nunca. – disse o puxando pra mim e beijando-o.

As mãos dele passaram pelo meu pescoço, beijando meu ombro nu e delicadamente ele tirou meu sutiã e minha calcinha, olhou intensamente nos meus olhos e sorriu. Entreguei-me docilmente aos seus braços e ao seu corpo.

Nossos corpos, mentes e corações estavam unidos e naquele momento éramos somente uma pessoa. Nunca imaginei que a sensação de estar amando uma pessoa fosse tão dócil, tão adorável de sentir, eu estava me entregando à pessoa que realmente amava...

Não sei a que horas acordei. Mas ao acordar percebi que estava abraçada com o Embry, estava com a cabeça em seu peito nu e envolvida em seus braços. Beijei delicadamente seu peito, depois subi pro pescoço e o beijei. Senti ele me abraçando e dando um largo sorriso.

Alguém bateu na porta, sai delicadamente da cama pra não acordar o Embry, coloquei a blusa dele e abri um pouco a porta.

- O quê? – olhei para o meu irmão.

- Vai levantar, não? – John me olhava sério.

- Que horas? – cocei a cabeça.

- Uma da tarde! – ele disse. - Porque você está usando a blusa do Embry? – ele me olhou sério. – ELE ESTÁ AÍ, NÃO É? É POR ISSO QUE VOCÊS SUMIRAM ONTEM, FOI?! – disse aos berros.

Saí do quarto e fechei a porta, o peguei e o encostei na parede.

- Cala a Boca! Ele está dormindo! – falei entre os dentes.

- Calar a boca?! CALAR A BOCA! IREI DAR UM MURRO NELE, ISSO SIM! – ele disse me empurrando, mas o segurei.

- John pare! Eu amo o Embry e isso que importa! Não me arrependo de nada que fiz. – disse exasperada.

- VAI SE ARREPENDER DAQUI A NOVE MESES! – ele disse aos berros.

- John, eu me cuido, não sou inocente, não! Mamãe me orientou muito tempo atrás e ainda usamos preservativo, então pare de bancar o irmão ciumento! – esse ataque de ciúmes exagerados estava me irritando.

- CIUMENTO? ESTÁ ME CHAMANDO DE CIUMENTO? VOU CHAMAR MINHA ÚNICA IRMÃ E DESCUBRO QUE ELA DORMIU COM O NAMORADO NO QUARTO? E TEM A CARA DE PAU DE SAIR SEMI-NUA! EU NÃO SEI ONDE ESTOU PARA NÃO LHE DAR UNS TAPAS!! – ele disse sério e aos berros, novamente.

- Se você encostar a mão nela eu acabo com você! – Embry disse me abraçando.

- EU VOU LHE DAR UM MURRO, ISSO SIM! – John disse indo pra cima do Embry, mas me coloquei na frente.

- Por favor, John pare! – disse o abraçando. – Pare, tá? – falei beijando o rosto dele.

- Me larga! – ele disse ríspido.

- Bobo! – disse o largando, e ele foi para o quarto.

- Não quero você brigando com meu irmão, tá ouvindo? – disse me virando pro Embry.

- Se ele encostar a mão em você eu acabo com ele. – ele disse sério.

- Se você encostar a mão nele eu que acabo contigo, agora vamos comer algo? – disse rindo.

- Que tal um banho antes? – ele disse me abraçando.

- Humm... – fingi pensar - Eu e você? Juntos? – sorri.

- Isso! – ele disse me beijando.

- Só se você me der banho! – o provoquei.

- Com prazer! – ele disse me pegando no colo e indo pro banheiro comigo.


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Notas finais do capítulo

Ai...ai...ai....

COmo eu sou boazinha nhe? postei dois capitulos assim....em um dia, e um atras do outro? Entao creio eu que mereço um montaoooooo de comentarios nhe?

Beijos e ate o proximo =D