A Oitava Cullen escrita por JackelineCullen


Capítulo 22
Capítulo 22




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66807/chapter/22

Embry Pov

 

Hoje estava sendo um dia bem interessante. Pela parte da manhã, minha Jackie teve uma crise de ciúmes, sendo que adorei a cara que ela fazia. E agora tenho certeza que ela está tendo novamente essa crise só pela cara dela. Saí do carro e dei a volta pra abrir a porta e notei o motivo da crise, Ruth..

Ela estava chegando junto conosco e acompanhada com mais duas amigas, ao me ver ela acenou, sorrindo, por educação acenei também, mas logo em seguida passei meu braço ao redor da Jackie e a abracei. Percebi ela bufando de raiva ao ver Ruth sorrindo, automaticamente beijei sua cabeça.

 

- Boba – sussurrei e sorri, mas ela rosnou.

- Shh... Ciumentinha! - disse a guiando para a festa.

Fiquei o tempo inteiro agarrado com ela, acariciando-a e beijando-a, sabia que no momento que a soltasse ela ia pular do pescoço de Ruth que não parava de me encarar. Olhei novamente para o local onde Ruth estava e a mesma piscou pra mim, nesse momento senti Jackie se soltando de mim.

- Chega! Irei dar uns belos murros nessa mulher! – ela disse caminhando na direção da Ruth, mas consegui segurar a fera antes.

- Boba! Só tenho olhos pra você. – disse abraçando-a.

- Mas ela está me irritando, não pára de olhar pra você! E agora, aquela safada piscou pra você! – ela disse rosnando, praticamente.

- Mas eu não tenho olhos pra ela, você me cegou! – sorri e lhe dei um beijo bem demorado, depois lhe abracei forte e fiquei sentindo o aroma adorável dos cabelos dela.

- Vem, vamos dançar. - ela disse pegando minha mão e me guiando pra sala onde estava montada uma discoteca.

Ela estava irritada, só pelo modo de dançar sabia que ela estava irritada e com ciúmes. Notei que ela estava ou me provocando ou provocando a Ruth, porque ora ela dançava colada em mim, ora me beijava e ora me abraçava. Acho que depois de três ou quatro músicas, não sei ao certo, ela me puxou.

- Embry, irei pegar uma bebida quer alguma coisa? – disse no meu ouvido, coitadinha acho que esqueceu que escuto perfeitamente!

- Qualquer coisa. – disse rindo, ao levantar o olhar, percebi que quatro dos meninos do time estavam acenando pra mim.

- Estarei ali com o pessoal. – apontei para um grupo.

- Volto logo! – ela disse, me dando um beijo rápido.

- E aí pessoal? – disse cumprimentando todos.

- Ué, cansou de se agarrar com a gostosa, ops, a namorada? – Nicolas disse rindo e provavelmente bêbado.

- Qualquer dia desses irei te dar um murro pra aprender a respeitar a namorada dos outros! - falei sério.

- Calma! Só estava brincando, mas que ela é quente, é? – ele disse rindo, dei um passo pra frente, mas ele saiu correndo.

Karl e o Jonh pararam na minha frente fazendo uma parede.

- Palhaço – disse rindo.

- Pensei que a Jackie ia arrancar sua cabeça hoje de manhã! – Jonh disse rindo.

- Também achei, mas consegui domar a fera. – disse rindo e me acalmando.

- E o que você vai fazer com a Ruth? Vai pegar? – Karl disse rindo.

- Fica pra você! Quero não, obrigado. – falei ríspido.

- Ah! Embry é só fazer às escondidas! Eu não irei contar pra sua namorada. – Karl sorriu novamente.

- Hei é da minha irmã que vocês estão falando. Respeito! – Jonh disse sério.

- Eu não irei pegar ninguém. - disse revirando os olhos e olhando pra multidão.

Vi a Jackie indo na direção da entrada para a piscina.

- Jackie? Aqui! – gritei. - Jackie? – chamei mais uma vez.

“Droga, ela vai brigar com a Ruth” pensei.

- Já volto! – disse caminhando na direção que a Jackie estava.

Consegui alcançá-la na porta.

- Jackie? Não me viu, não? – disse pegando no braço dela. - Não vai brigar não! Cadê as bebidas? – disse rindo.

Mas ela não respondia e nem virava pra mim. Deve estar com raiva.

- Jackie?! – disse virando-a.

Notei que o olhar dela estava sem foco, como estivesse hipnotizada.

- Jackie?! – a sacudi. - Jackie? O que está havendo? – a indaguei confuso.

- Embry? – ela finalmente respondeu.

- Querida! Estou te chamando há cinco minutos não me ouviu, não? – olhei pra ela e senti um cheiro conhecido, um cheiro de...

- Não. – ela disse, cheirei o cabelo dela.

- Com quem você estava? – disse sério.

- Eu estava... – continuei cheirando o cabelo dela. - Eu estava pegando refrigerante – VAMPIRO! Cheiro de sanguessuga! ARGH! - Amor?! O que foi? – ela me olhara confusa.

- Esse cheiro é de um vampiro! – disse entre os dentes.

- Vampiro? Onde? – ela vasculhou o local com o olhar.

- Não sei, mas seu cabelo está fedendo a sanguessuga! – falei mais irritado.

- Eu não falei com ninguém! – ela me disse bem sincera.

- Vamos sair daqui. – o cheiro está forte.

Tenho que tirá-la daqui.

-Você não falou com ninguém? – a indaguei mais uma vez.

- Não Embry, com ninguém! – ela respondeu mais uma vez.

Será que as preocupações de Carlisle estão certas? Os Volturi estão atrás dela? Ou tem algum clã aqui? Peguei o celular e liguei pra ele.

- Carlisle? Sou eu, existem vampiros aqui? – perguntei de uma vez assim que atendeu.

- Embry? Na Alemanha? Não que eu saiba. Só se for viajante, por quê?! Aconteceu algo? – ele já respondeu aflito.

- Senti o cheiro de vocês numa festa. – falei sincero.

- Tem certeza que era cheiro de vampiro? Ele tava atrás dela? – ele quase gritou.

- Não sei. – disse frustrado.

- E minha filha? Tá bem? Quero falar com ela! – ele estava bastante alterado.

- Ela está bem. – virei pra ela. - Seu pai. – dei o telefone a ela.

- Oi pai! – ela disse normalmente.

Como eu pude ser tão estúpido? Deixar um vampiro chegar perto dela? Tão perto assim? Tinha prometido que ia protegê-la e é assim que tô? Eu nunca iria me perdoar se acontece algo com ela diante dos meus olhos. Como eu não consegui sentir o cheiro antes? E porque não senti na festa? Que raiva!

- Vamos pro meu apartamento, está tarde pra te deixar em casa. – disse entre os dentes.

Assim ela ficará segura comigo até descobrir quem era e o que queria.

- Você está com raiva. – a senti acariciando meu rosto.

- Não. – menti.

- Amor, eu não estava com ninguém, juro. – ela disse bem sincera.

- Não é com você Jackie, é comigo! Como eu não senti esse cheiro antes? Como eu permiti ele chegar tão perto de você? Com certeza ele estava te guiando pra um local longe da festa pra te matar! E eu não percebi nada! – comecei a tremer.

Só de pensar na possibilidade de perdê-la estava me deixando nervoso, estava a ponto de explodir, mas tinha que manter a calma, nunca perdi a calma com ela e não será hoje.

- Embry, se acalme! Eu tô bem. – ela disse suavemente.

- Eu tô calmo! – falei rosnando.

- Não está! Você está tremendo! – a senti me beijando – Calma, tá?

- Eu tô calmo! – tentei dizer o mais calmo possível, mas ela estava ficando insuportável, e eu perdendo a cabeça.

“Não irei machucá-la, não irei machucá-la!” pensava a todo instante.

Estava tremendo, a qualquer momento ia me transformar. Vi ela se encolhendo no banco com medo. “Droga, a assustei!” eu quase gritei em pensamentos. - Jackie eu... – tentei dizer alguma coisa, mas minha raiva estava me dominando, estava ficando fora do controle...

- Embry, por favor, calma! – escutei novamente a voz doce dela.

Ia perder o controle, melhor encostar e sair correndo.

Encostei o carro e saí o mais rápido possível, respirei fundo, não senti cheiro de nenhum vampiro, ia correr por uns minutos até minha raiva passar e voltaria, ela estaria segura.

- Embry, não! – Jackie disse me abraçando.

- Calma! Eu tô bem, não vê? – falei rosnando - Me larga Jackie! – ia me transformar a qualquer momento.

Só me transformei uma vez na frente dela e foi muito difícil me controlar, e hoje eu estou com mais raiva do que aquele dia. Não podia me transformar na frente dela, ia matá-la.

Fechei os olhos e respirei fundo, irei me controlar, ao menos a transformação, estou muito nervoso, muito, eu tinha que sair daqui, podia machucá-la.

- Eu te amo, seu sarnento. – ela disse rindo.

Isso me acalmou, mas não o suficiente.

- Me solta Jackie! Não quero te machucar. – supliquei.

- Você não vai me machucar. – ela me beijou.

Estava ficando mais calmo, minha respiração diminuiu, retribui o beijo, mas senti cheiro de vampiro. Senti cheiro de sanguessuga e vinha do cabelo dela. Ele chegou tão perto dela! Tocou nela! ARGH!

- ME SOLTA! – gritei e a empurrei.

Fiquei de olhos fechados respirando fundo, tinha que me controlar ou sair correndo daqui.

Irei sair daqui, respirei fundo novamente e senti mais uma vez cheiro de vampiro, ele está perto, está próximo, se eu sair daqui e a deixar... Não! Não irei deixá-la vulnerável. Fechei os punhos, vou me transformar e protegê-la.

Sentir alguém me abraçar, o cheiro insuportável de sanguessuga estava forte, escutei Jackie dizer algo, ela estava me segurando? Irei me transformar!

- EU DISSE PARA ME LARGAR! – disse o mais rude possível.

Abri os olhos e pude ver que não era a Jackie me segurando e sim um vampiro, um vampiro! Era por isso do cheiro forte! Ele parecia assustado, não perdi tempo e segurei o pescoço dele, estava muito fácil de matar esse maldito, era só apertar cada vez mais forte esse pescoço. O vi falando alguma coisa, mas não entendi, o notei dando tapas na minha mão, mas só sorri, nunca vi um vampiro tão fraco e fácil de matar.

- Nunca mais você irá chegar perto da Jackie! Morra maldito! – esbravejei para ele.

Percebi-o perdendo a consciência agora era só quebrar o pescoço...

- VOCE VAI MATÁ-LA! – escutei alguém gritar.

- Esse é o meu ideal! – respirei fundo e senti o mesmo cheiro do cabelo da Jackie vindo da floresta, joguei o vampiro no chão e me transformei.

Corri pela trilha do cheiro, ia matar o desgraçado que tocou nela. Então estavam em dois, hein?! Um já esta morto e outro vai morrer quando encontrá-lo!

Continuei correndo atrás da trilha. Parei perto de uma árvore onde o cheiro estava forte, olhei para os lados e não vi nada, e para completar uma chuva forte começou a cair.

“Tá brincando de esconde-esconde é?” pensei. Continuei correndo na trilha e percebi que estava correndo em círculos.

“Fazendo-me andar em círculos é? DROGA Jackie!!” pensei aos gritos.

Corri novamente para o local onde estava o carro, farejei e não senti cheiro nenhum.

“Ele não passou por aqui” olhei em volta e não vi a Jackie.

“Será que ela saiu correndo? Ou eles a pegaram? DROGA!” corri até o carro e me transformei, peguei uma roupa que tinha na minha mochila e vesti.

- Jackie?! – saí do carro desesperado. - Jackie?! – corri pra beira da pista, mas não vi nada. - PELO AMOR DE DEUS RESPONDE! Jackie?! – corri dando a volta no carro.

Foi quando vi um corpo a uns 20 metros do carro, meu coração disparou e minhas pernas ficaram bambas, mas corri até ela e caí de joelhos.

- Não... – chorei - O que eles fizeram contigo meu amor? – perguntei aos murmúrios - Por favor, que esteja respirando! – coloquei meu ouvido no peito dela e consegui escutar o coração batendo, senti um alívio sem tamanho.

Tive um ataque de riso e choro.

- Jackie? – disse, dando uns tapinhas de leve em seu rosto. – Amor, acorde. – olhei para o pescoço dela e vi que estava bem vermelho. - Jackie? – a vi abrindo os olhos, mas em seguida fechar novamente.

Olhei novamente o pescoço dela e vi marcas de uma mão.

- NÃO! Eu!... – a abracei forte - Desculpe amor! – a peguei no colo e entrei no carro.

Como... Como eu fiz isso?! Tinha certeza que era um vampiro, eu nunca iria machucá-la! Nunca! Não... Não pode ter sido eu!! Eu, eu...

“- Embry, tá me machucando

. – Embry estou ficando sem ar...

- Embry... Estou... Ar...

- Embry, eu...” lembranças vinham em minha mente.

- Eu. Não. Acredito! – foi o que conseguia esboçar.

Dirigi o mais rápido possível para o meu apartamento. Troquei a roupa da Jackie e a coloquei na cama. Olhei melhor pra ela e vi que estava com um corte no rosto e vários arranhões nos braços. E a aparência dela estava horrível.

- O que foi que eu fiz? – perguntei aturdido.

 

*Jackie Pov*

 

Não sei quanto tempo fiquei desacordada, mas ao abrir os olhos, eu notei que estava no apartamento do Embry, no quarto pra ser específica, minha cabeça estava doendo e meu corpo também, senti um pano úmido na minha testa, retirei e levantei.

Fui ao banheiro e me olhei no espelho. Estava com um corte no supercílio, meu pescoço tinha várias marcas roxas, fechei os olhos e suspirei. Abri a torneira e quando juntei as mãos pra jogar água no meu rosto vi que meus braços estavam arranhados, não era arranhão fundo, eram superficiais. Percebi que estava com uma blusa do Embry.

- Embry? – disse saindo do banheiro, mas ele não respondeu.

Caminhei até a sala e o vi dormindo no sofá. Sentei na beira e fiz um carinho no rosto dele.

- Embry? – sussurrei em seu ouvido.

Foi meu segundo erro em menos de 24 horas, eu acho.

Embry deu um pulo do sofá e como estava debruçada por cima dele, fui jogada metros, bati com força na parede e caí de joelhos sentindo falta de ar.

- AI MEU DEUS! Jackie! – ele se exasperou.

- Estou bem. - disse tentando recuperar o ar.

- Desculpa, desculpa, desculpa! – ele suplicava quando me ajudava a levantar. - Quase te mato ontem e hoje também!

- Já disse, não foi nada! – falei sincera.

- Vem, sente-se! – ele me guiou até o sofá – Deixe-me olhar pra ver se não te machuquei mais ainda! – ele disse preocupado.

- Tô bem – disse pegando na mão dele – Sério, estou bem. – sorri.

- Eu quase te matei. – ele sussurrou.

- Mas não matou. – disse abraçando-o.

- Eu te machuquei agora. – disse do mesmo modo.

- Eu que te assustei! Estou tão acostumada a viver com vampiro que não tenho mais noção do perigo – disse beijando o queixo dele.

- Jackie eu quase te matei! – se exasperou - Veja a marca no seu pescoço! – ele disse apontando.

- Irei dizer que foi uns chupões que você me deu, danadinho! – sorri dando um tapa no ombro dele, mas ele continuava sério. - Embry meu amor fica assim não! Na próxima vez saio correndo e chamo a carrocinha. – não me contive e caí na gargalhada e ele também.

- É! Não dá pra ter uma conversa séria contigo. – ele disse beijando minha testa.

- Como posso ter uma conversa séria com você parecendo um espantalho? – disse bagunçando mais ainda o cabelo dele e depois lhe beijando.

- O que aconteceu? – perguntei olhando para os olhos dele.

- Pra ser sincero não sei – ele abaixou a cabeça – Ainda não sei se foi a raiva que me fez pensar que era um vampiro ou se alguém estava me controlando.

- Como parou?

- Alguém gritou que ia te matar e te soltei – ele continuava olhando pro chão

- Quem?

- Não sei Jackie... não sei!! Estou tão confuso quanto você!

- Quanto tempo estou desacordada? – disse abrando-o

- Pouco tempo, agora que são 8 horas da manhã – ele parecia incomodado com alguma coisa.

- Vamos tomar café? – levantei e estiquei a mão pra ele.

- Você sentiu mesmo um cheiro de vampiro? Não confundiu não? – disse indo pra cozinha preparar nosso café.

- O cheiro é típico, não tem como confundir – ele disse me seguindo.

- Será que foi coincidência? Ou estavam atrás de mim? – perguntei.

- Não sei Jackie, não sei. Talvez estavam atrás de você sim. – ele disse arrumando a mesa.

- Atrás de mim? Quem? E por quê? – disse cortando umas verduras para o omelete.

- Os Volturi. – quando escutei esse nome parei na mesma hora e me virei pra ele.

- Você sabe dos Volturi? – indaguei surpresa.

- Sim, eu estava lá ajudando sua família esqueceu? – ele sorriu para mim.

- É verdade, mas porque estão atrás de mim? – voltei minha atenção pro omelete.

- Não sei Jackie, sinceramente não sei. – ele disse me abraçando por trás. - Mas pode ter certeza que não irei deixar mais nenhum vampiro chegar perto de você! – ele beijou meu pescoço. - Não quero minha namorada fedendo!

- Não deixe queimar! Irei ligar pro meu pai. – disse entregando o garfo pra ele.

Peguei meu celular e liguei para o Carlisle.

- Pai? – falei assim que atenderam.

- Oi filha, aconteceu algo? – ele já começou a perguntar, preocupado.

- Não, só quero te perguntar uma coisa. – falei normal.

- Pergunte. – ele suspirou. - Tem alguma possibilidade dos Volturi estarem atrás de mim? – ele ficou calado por uns minutos. - Pai, há possibilidade? – perguntei novamente e ele continuava calado - Pai? – quase gritei.

- Posso falar com o Embry, por favor, querida? – ele perguntou de modo suave.

- Tá. – entreguei o celular pro Embry.

Ele somente escutou e depois desligou.

- O que meu pai queria contigo? – perguntei curiosa.

- Nada... – ele estava me enganando.

- Como nada? – indaguei.

- Só mandou ficar atento, só isso e lhe convencer de voltar pra Forks... Vamos voltar? - ele sorriu esperançoso.

- Não – disse sorrindo.

- Foi o que pensei. – ele retribuiu o meu sorriso. - Então? Sábado, você vai ser só minha! O que iremos fazer? Sou seu fiel escravo! – ele disse rindo e me puxando pra sentar no colo dele.

- Que tal ficar o dia inteiro assim? – sorri e o abracei.

- Tá carinhosa hoje, hein? – ele riu.

- Deixa de ser injusto, sempre sou carinhosa com você! – disse beijando-o.

- Sim! Um carinho, dois tapas! – ele riu mais.

- Que tal três? – disse rindo e dando três tapas no ombro dele.

- Você bate como uma mulher sabia? Nem sinto! – ele deu uma gargalhada e depois me beijou.

- Gosto de te ver assim. – disse encostando minha cabeça no ombro dele.

- Assim como? – perguntou alisando meus cabelos.

- Sorrindo! Minutos atrás você estava com cara de velório! – beijei o pescoço dele.

- Tenho meus motivos. Eu te machuquei! – novamente aquela voz.

- Ei! – disse virando o rosto dele pra ficar cara a cara comigo. - Vamos fazer o seguinte, iremos esquecer a noite anterior tá? Apagar! Você nunca me atacou e de quebra também apago os flertes com a Ruth. – disse puxando a orelha dele.

- Ai! – ele fingiu que doeu - Não tem como esquecer a noite anterior amor, tem um vampiro querendo pegar você! – ele disse sério.

- Esqueça que me atacou então? – supliquei.

- Não dá! Quase te mato! – se exasperou.

- Embry! – o repreendi.

- O quê? – ele me olhou espantado.

- Pára com isso! Pára de se culpar! Foi um acidente! – disse saindo do colo dele.

- Não foi um acidente! – ele disse sério.

- Foi um acidente! Você mesmo disse que nem sabe o que realmente aconteceu! – cruzei os braços e o encarei. - Sabe o que eu acho? Que isso tudo foi pura coincidência!

- Não foi coincidência Jackie! – ele balançou a cabeça negativamente.

- Pode ter sido sim! – retruquei - Tinha um peregrino por aqui, viu uma festa cheia de adolescentes e quis matar a sede!

- HÁHÁ! – ele riu forçado - Bela coincidência! Atrai logo você! Justo você, uma CULLEN! Você sabe que seu sobrenome tem peso, não sabe? – ele me encarou.

- O que está querendo dizer? – perguntei confusa.

- Estou dizendo que não foi coincidência porcaria nenhuma! Os Volturi querem te pegar! – ele se exasperou mais uma vez.

- Que venham! – desdenhei - Não tenho medo dos Volturi! – menti.

- Mas eu tenho. – ele disse me abraçando – Não quero perder você – sussurrou.

Dei-lhe um beijo bem demorado. E convicta que a partir de hoje minha vida estaria nas mãos dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AEEE...se comentarem e BASTANTE, hj ainda tem o proximo =D