The Dark Side of Red escrita por Hunter Hill Foster


Capítulo 52
You are my home. You are my love song.


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoal, esse capitulo era pra ter sido postado ontem, mas fiquei tão atarefada que nem sentei para escrever, mas espero que consiga compensar esse atraso.

Esse é oficialmente o penúltimo capitulo dessa estória que se iniciou em 2015... É, o tempo voa, mas vou deixar as emoções para o epílogo.

Boa Leitura.



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‘Cause they say home is where your heart is set in stone

Is where you go when you’re alone

Is where you go to rest your bones

It’s not just where you lay your head

It’s not just where you make your bed

As long as we’re together, does it matter where we go?

Home, Home.

Natally ficou parada alguns segundos analisando o que tinha acabado de acontecer, o coração de Katherine estava em suas mãos, o sangue pingando, o choque invadindo, então ela simplesmente olhou pra mim e me abraçou, eu fechei os olhos e retribui, o alivio era indescritível. O martírio havia acabado.

Comunicamos Elena e Caroline que ainda estavam na festa, elas cuidariam de limpar todo sangue e Nat e eu do corpo. O colocamos dentro da minha picape e fomos até a pedreira. E então o observamos, o corpo de Katherine acabara de ser lançado e havia afundado rapidamente.

—Obrigada... – disse Natally – Eu não teria conseguido entrar naquele corredor se você não tivesse me visto.

—Eu não estaria aqui se você não tivesse ajudado, estamos quites agora. – sorri e ela retribuiu.

—Como você sabia? Nos conhecemos a tão pouco tempo, como sabia que eu queria me vingar da Katherine?

—Da mesma forma que descobri seu nome pelos pensamentos de Stefan. – afirmei – Eu ia arrancar a cabeça daquela vadia quando ouvi alguém na porta e então vi seus olhos, e um filme passou pela minha cabeça... Desculpe, não devia ter invadido suas memórias, mas havia muitos sentimentos lá e eu não sei muito bem como controlar isso...

—Bella. – ela me interrompeu – Não tem que se desculpar por absolutamente nada. Você viu meu passado e entendeu, é uma das suas maiores qualidades, você ouve e vê, e entende as pessoas.  

Natally me abraçou de lado e respirou fundo observando a pedreira novamente. Era incrível como estar ali com ela era realmente bom, as coisas estavam voltando ao lugar, finalmente.

—Bom, eu tenho que ir, Lydia quer que eu me encontre com ela na floresta pra fazer o tal ritual.

—Tudo bem, vamos lá.

—Nat, ela me pediu pra ir sozinha, então... – Nat soltou um riso.

—Bella, minha doce Bella, não seja ingênua a ponto de achar que vou confiar em duplicatas.

—A duplicata no caso sou eu, Nat.

—Você entendeu. Olha, a Lydia pode ser muito legal e prestativa, afinal ela ajudou você com os seus poderes, mas eu não confio em alguém que conheço a menos de uma semana, ainda mais quando esse alguém tem cabelos cacheados. – sorri.

—Você tem certeza? A coisa pode ficar feia.

—Acabamos de mandar um demônio de volta pro inferno Isabella, a pior parte já passou.

Suspirei vencida e então voltamos para a picape, e enfim partimos para a floresta.

(...)

—Bella! – começou Lydia ao me ver – Você demorou, estava quase indo atrás de você.

—Desculpe, as coisas ficaram meio complicadas. – então ela viu Nat e de repente fechou a cara.

—Você mataram Katherine Pierce... – concluiu, muito provavelmente lendo os pensamentos de Natally.

—Como a Bella disse, as coisas ficaram complicadas. – reforçou a Salvatore mais nova – Mas por que não nos concentramos no agora? Como vai ser esse ritual?

—Bella, pensei que tinha dito que era pra vir sozinha.– Lydia estava apreensiva.

—Eu...

—Lydia, escuta meu bem, a Bella pode até confiar em você, mas eu não sou tão doce quanto ela, então eu vou ficar paradinha aqui, só para o caso de algo sair do lugar.

—E se algo sair do lugar? – Lydia a encarou.

—Então eu vou quebrar o seu lindo pescocinho. – Lydia a encarou por alguns segundos, seu rosto estava preocupado, culpado até, nesse momento comecei a agradecer por Natally estar ali comigo.

—Vamos começar então. – minha versão espelhada disse.

—O que eu tenho que fazer? – perguntei.

—Basta segurar a minha mão e repetir comigo algumas palavras, eu começo e você me acompanha. – olhei para Nat mais uma vez, ela sentou em uma pedra grande e observou tudo atenta.

Então começamos.

Demos as mãos, Lydia começou a dizer algumas palavras em latim e eu comecei a repeti-las, porém, ela parou de repente e quando eu abri os olhos ela me observava, quase como se quisesse começar a chorar.

—Eu não posso fazer isso. – ela soltou a minha mão abruptamente.

—Eu sabia que tinha caroço nesse angu. – concluiu Natally.

—Lydia, diz agora o que está acontecendo. – pedi e me aproximei dela.

—O ritual, eu não posso fazer isso, não com você... Que droga. – ela murmurou.

—Eu sabia que não podíamos confiar em você. – afirmou Natally.

—Estou esperando uma resposta, Lydia. O que está acontecendo? – perguntei novamente.

—Eu não posso fazer esse ritual, se eu fizer ele vai matar você Bella.

—E mesmo você sabendo disso você quis seguir em frente. – se aproximou Nat.

—Eu nunca me apeguei a nenhuma das minhas duplicatas, a maioria delas não passava dos 19 anos, vi em você uma oportunidade. – ela finalmente me encarou – Eu iria recuperar os meus poderes e não me preocuparia se você iria viver ou morrer, esse era o plano, mas eu não consigo seguir em frente com isso, você é uma das melhores pessoas que eu já conheci Bella e se parece comigo em tantos pontos... Eu não posso fazer isso com alguém que me identifico tanto... Com alguém que tenho tanto apresso. – ela enxugou uma teimosa lagrima – Por favor, não me odeie.

Respirei fundo.

—Eu não odeio você, afinal você voltou atrás, eu ainda estou viva... Mas eu não posso continuar sendo uma Herege, assim como não posso deixar você morrendo aos poucos. Por favor, me diz que tem algum jeito de fazermos esse ritual de forma segura.

—Não temos energia suficiente pra fazer isso sem te machucar... Eu sinto muito.

—Mais uma pessoa daria energia suficiente pra fazer o ritual sem matar ninguém? – Natally perguntou.

—Bom, ainda sentiríamos dor no processo, mas sim, ninguém morreria.

—Então, vamos logo com isso. – ela veio até nós e segurou minha mão – Não fiquem me olhando, não temos a noite toda, eu vou ser a ponte entre a vida e a morte de você duas, é melhor que dê certo.

—Por que está fazendo isso? – a olhei.

—Eu te devo muito mais do que pensa, Isabella. Você não é perfeita, mas cuidou dos meus irmãos enquanto eu não pude, então independente do quanto você se opõe a minha ajuda, eu vou fazer.

—Eu não tenho palavras...

—Então não diga nada, apenas repita o que a Lydia disser. – ela sorriu – Vai dar certo.

Todas demos as mãos e o ritual recomeçou, e com ele uma dor sufocante, um terror infernal, meus pensamentos se interromperam, chegou a um ponto que eu mal conseguia continuar repetindo aquelas palavras em latim, mal conseguia me manter de pé.

Eu permaneci com os olhos fechados até tudo acabar.

(...)

Estávamos na picape na frente da Mansão Salvatore, Nat e eu paramos em um hospital depois do ritual, estávamos tontas e precisávamos urgentemente de sangue. Acabei com a minha terceira bolsa e respirei fundo.

—Como se sente? – ela me olhou acabando também com a sua terceira bolsa.

—Como se não dormisse a semanas, mas um peso enorme saiu dos meus ombros essa noite.

—Acha que Lydia vai ficar bem? – sorri fraco.

—Tenho certeza disso, ela vai construir uma vida, parar de se meter em brigas com outras bruxas, talvez até volte pra New Orleans... Ela vai melhorar.

—Você sabe que também vai, não sabe?

—É... Mas ainda tem uma coisa que preciso consertar.

—Tudo bem, eu entendi, vou entrar pelos fundos. – ela sorriu – Boa sorte.

Sai da picape e entrei, Damon estava bebendo whisky em frente a lareira, sua feição não era das melhores. Assim que cheguei a sala ele me olhou um tanto incrédulo.

—Bella? O que faz aqui?

—Onde mais eu estaria? – perguntei me aproximando.

—Klaus chegou na festa um pouco antes de Stefan e eu sairmos, ele estava procurando você.

—E...?

—Achei que tinha... Partido. Que tinha ido embora com ele.

Aquela frase me fez cair de cara na realidade, me fez ver o estrago que tinha causado.

—Damon, eu jamais partiria... Essa é a minha casa, minha cidade...

—É o seu lar. – ele completou.

—Bom, já não tem sido há um tempo. Lar é mais do que apenas um lugar que você repousa sua cabeça pra dormir, lar é um lugar onde você pode repousar seu coração, é pra onde você vai quando está sozinho, é onde você fica quando quer se aconchegar.

—E esse lugar não tem  sido o seu lar? – perguntou apreensivo.

—Não, por que meu lar é quando estou com você... Não é essa cidade, não é essa casa, é você.

Ele ficou imóvel, não tirava os olhos de mim, não disse uma palavra.

—Eu fiz um discurso, pensei e o reformulei várias e várias vezes, mas nenhuma daquelas palavras conseguia carregar o tamanho do meu arrependimento.

Abaixei a cabeça, respirei por um segundo e criei coragem pra continuar.

—Eu me arrependo por ter desligado a humanidade e pelo tempo que eu perdi fazendo da vida de todos um inferno. Eu me arrependo por ter agido como uma mimada inconsequente, me arrependo por não ter conseguido ver o quanto vocês também sofreram com a morte da Caroline, por ter sido egoísta e piorado tudo. Me arrependo por toda frieza quando tirei aquele anel do meu dedo e por toda raiva quando minha humanidade voltou. Eu me arrependo pelos últimos quatro meses... – enxuguei uma lagrima teimosa – Minha mente estava uma bagunça, quando não tinha sentimentos eu sabia o que fazer de forma até calculada e quando eles reapareceram eu fiquei perdida, mas eu percebi que tudo bem estar perdida contanto que eu sinta isso verdadeiramente e percebi também que de todas as decisões que eu tomei a única na qual eu não me arrependo foi de ter escolhido amar você, e eu nunca vou me arrepender ou me desculpar por isso, por que você Damon Salvatore foi a melhor coisa que já me aconteceu... Eu te amo intensa e descontroladamente, agora mais do que já amei um dia e te amarei mais amanhã mesmo que decida me deixar... Saiba que eu entendo e que...

Dream a dream, here's a scene

Touch me anywhere 'cause I'm your baby

Ele não me deixou terminar, seus lábios encontraram os meus e suas lagrimas molharam minhas bochechas. Aquele beijo cessou todos os meus temores, todas as minhas duvidas, fez parar a minha confusão e a minha culpa. Eu voltei pra casa.

Grab my waist, don’t waste any part

—Eu nunca vou deixar você, Isabella... Não existe lar ser você, não existe vida sem você.

I believe that you see me for who I am

So spill my clothes on the floor of your new car

Is it safe, is it safe to just be who we are?

Is it safe, is it safe to just be who we are?

A conexão entre nós nunca foi mais profunda, selei nossos lábios novamente, havíamos perdido muito tempo então tudo ali se tornou urgente.

Oh, be my once in a lifetime

Lying on your chest in my party dress

I'm a fucking mess, but I...

Ele me pegou no colo e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura sem quebrar nenhum contato, sua boca não deixava a minha e quando dei por mim, estava deitada em sua cama.

Oh, thanks for the high life

Baby, it's the best, passed the test and yes

Now I'm here with you, and I

Would like to think that you would stick around

You know that I’d just die to make you proud

E ele beijava cada centímetro do meu corpo como se escrevesse uma canção de amor, e nenhuma parte se perdeu e nunca mais se perderia.

The taste, the touch, the way we love

It all comes down to make the sound of our love song.


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Notas finais do capítulo

As músicas desse capitulo:

https://www.youtube.com/watch?v=8mVbdjec0pA

https://www.youtube.com/watch?v=5xx9gTEQaiQ

E ai? Gostaram? Não esqueçam de comentar !

E o que acham de uma recomendação antes dessa fanfic acabar?
Façam uma escritora feliz ♥

Até o próximo capitulo. XOXO



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