The Dark Side of Red escrita por Hunter Hill Foster


Capítulo 44
You are not the only one


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura.



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POV Damon

—Pra onde você foi ontem? – perguntou Stefan.

—Por favor, não me vem com perguntas, ainda é muito cedo pra eu ter que te aturar.

—Eu achei uma pista da Bella...

—Achou? – ele veio até mim com um pequeno objeto em mãos, uma pulseira – Ela nunca tira isso, ela não deixaria cair ou perderia , parece que ela quer ser encontrada.

—Isso parece atitude de quem está com a humanidade por um fio de voltar, mesmo que inconscientemente.

—Eu espero que esteja certo, ontem... – me calei por um segundo.

—Ontem o que?

—Olha eu não tenho certeza, mas ontem eu recebi uma ligação e ninguém falou nada, alguma coisa em mim me diz que foi a Bella...

—Não me espantaria, é uma pena que nosso plano não tenha dado certo, sei que quer ela de volta tanto quanto eu.

—Não posso perde-la Stefan...

—Lamentando os problemas da vida? Que divertido. – a voz de Nat soou harmoniosa enquanto descia as escadas.

—Bom dia pra você também maninha. – disse e ela respondeu com um sorriso.

—Acordou animada hoje Nat. – comentou Stefan – Viu um passarinho verde?

—Não, as vezes eu tenho bom humor, Ah Damon a Anna ligou.

—Que Anna? – Stefan me encarou.

—Anna Hargroove, lembra dela?

—A garota que voce chutou e depois ficou com medo de ela te caçar até o inferno? Lembro. – ele riu – Faz muito tempo.

—Pois é, foi ela que ajudou a Nat a nos encontrar, fui até a casa dela ontem.

—Fazer o que? – ele levantou a sobrancelha.

—Não foi pela força da saudade se é o que quer saber, acontece que eu tenho um plano por fora, contei pra ela e ela meio que me expulsou da casa dela.

—Que plano? – Nat e Stefan perguntaram em onissono.

—Vocês vão saber na hora certa, acontece que não tem plano se ela não me ajudar.

—Bom, ela ligou e estava meio nervosa, quer que você vá a casa dela de novo hoje a noite, vai ver ela quer explicar por que te expulsou.

—Tudo bem, eu vou lá mais tarde.

—Bom, eu to de saída. – Nat pegou uma jaqueta.

—Pra onde você vai?

—No Grill, vou tomar café e apreciar a linda visão que é o Matt.

—Ta brincando, o Donovan ?

—Ele tem lindos olhos azuis ta? Tchau irmãozinho, tchau Steff. – se despediu e saiu, logo em seguida lancei um olhar para Stefan

—Eu não vou nem comentar. – ele disse.

POV Bella

—Voltou tarde pra casa ontem... – disse Klaus quando me viu descendo as escadas.

—Não fala como se essa fosse minha casa também. – sentei ao seu lado no sofá.

—Tudo bem senhorita mal humorada. – revirei os olhos e me levantei – Pra onde você vai?

—Dar uma volta, matar uns humanos, se quiser vir...

—Eu dispenso, esse tipo de diversão se tornou bem monótona, mas eu tenho uma pergunta, tem certeza que esta sem emoções amor? Sei que ligou pro Damon.

—... Isso não importa, eu não to nem ai pro Damon. – ele me encarou e se pôs de pé.

—Quando pretende parar de fugir Swan? Está fingindo ser quem você não é.

—Essa sou eu e eu não tenho nenhum sentimento pelo Damon, eu não to nem ai para o que você pensa ou pro seu julgamento.

—Julgamento? Não estou em posição pra julgar alguém amor, só estou dizendo que fingir ser quem você não é, é ser falsa com você mesma.

—Cala a boca. – revirei os olhos passando por ela, porém ele não parou de me seguir – Qual é? Sai do meu sapato!

—Você não me quer longe, eu sei disso.

—Bom pra você. Pode me dar licença agora?

—Tem bolsas de sangue no freezer, não precisa sair matando gente, pela trilha de corpos que você tem deixado, não vai demorar para Damon e Stefan baterem na porta.

—Quer saber? Eu to cansada daqui! Se tornou mais chato que Mystic Falls então para de bancar o carrapato! Eu vou sair por aquela porta e não me impeça, não to afim de te machucar. – ele me encarou finalmente calado – E não me segue. – sai.  

POV Damon

Eu tinha a sensação que varias coisas aconteceriam naquela noite, caminhava rapidamente tentando espantar todos os sentimentos negativos, até que finalmente cheguei a casa de Anna.

—Ta aberta! – ela gritou do lado de dentro depois que toquei a campainha. Entrei.

—Me deixe adivinhar, macarrão ao molho branco?

—Na mosca. – ela sorriu da bancada – Eu sei o quanto você gosta. – ela trouxe a travessa para a mesa e se sentou em uma cadeira ao meu lado. – Olha, eu queria pedir desculpas por ontem, acho que você merece uma explicação pelo o que houve...

—Está tudo bem?

—Mais ou menos, acontece que o seu pedido de ontem me fez lembrar da única vez que tentei fazer o feitiço e fracassei, me fez lembrar da minha mãe.

—Sua mãe?

—Faz muito tempo, uns quinhentos anos atrás...

—Quinhentos? Você não é uma vampira.

—Mas sou imortal também, minha mãe era uma Bruxa Branca, uma espécie rara e muito poderosa. Quando eu era pequena ela fez um feitiço que eu não entendi na época, eu fui entender quando eu tinha 17 anos, quando eu me transformei em uma Bruxa Branca... Você deve ter conhecido ela, Rose Marie. 

—Rose? Claro, ela era... Minha melhor amiga.

—Ela era a minha irmã. Fazia um tempo que eu tinha descoberto que eu era uma bruxa e Rose tinha sido transformada em vampira, eu não me lembro por quem foi, eu só me lembro que de repente ela se via fugindo do Klaus, a nossa casa tinha sido incendiada, nós fugimos no meio da noite mas nossos pais não sobreviveram, fomos pra floresta e quando chegamos lá ouvimos tiros,mas não adiantou correr, logo fomos baleadas, eu era imortal, porém ainda demorava pra me curar e ela uma vampira, mas nem eu nem Rose sabíamos o que iria acontecer...

FlashBack on

Você tem que ir Rose... Klaus esta vindo... –disse com dificuldade e dor por conta dos tiros.

—Me desculpe, eu não queria isso, eu... – ela mordeu o pulso e me deu seu sangue – Eu te amo Anna, mas você tem que ficar longe de mim. – peguei a sua mão.

—Você é minha irmã... Não podemos nos separar!

—Eu não posso colocar você em perigo...

Minha ferida se curou e então ela me deixou, me dando um beijo na testa

—Eu te amo... Nunca se esqueça disso.

—Não vá Rose, por favor... – disse chorando, então ela desapareceu na escuridão, em sua velocidade sobrenatural.

FlashBack off

—Meu Deus Anna...

—Ainda naquela noite eu voltei até minha casa, encontrei apenas o corpo da minha mãe e o arrastei para fora da casa, a lua estava vermelha e sangrenta como tudo ao meu redor... Eu tentei ressuscitá-la, mas tudo que consegui foi isso. – ela tirou o casaco de mangas longas e pude ver seus braços cheios de cicatrizes de queimaduras extremamente grandes.

—Eu sinto muito... – engoli seco.

—A dor foi tanta que eu sai correndo, eu a abandonei... Eu não sei o que houve, afinal tinha feito tudo certo, a natureza quis me sacanear... Depois disso não parei procurar pela Rose, mas sem sucesso.

—Anna, a Rose... Morreu. – os olhos dela se encheram de lagrimas na mesma hora.

—O que?

—Quando a conheci ela ainda estava fugindo, tivemos alguns problemas... Ela foi mordida por um lobisomem... Estava sofrendo tanto, tanto... Acabei com o sofrimento dela. – Anna cobriu o rosto com as mãos, respirou fundo, achei que fosse gritar comigo, até mesmo me matar, mas apenas ouvi o soluço por sua lagrimas e eu só pude abraça-la.

—Eu sinto muito... – afagava seus cabelos tentando lhe passar algum conforto, mas sabia que era inútil, até que ela simplesmente parou e com os olhos inchados me encarou.

—Eu vou te ajudar Damon, vou fazer o feitiço... Vamos trazer Caroline de volta.

POV Bella

—Está mais calma? – Klaus se aproximou de mim enquanto olhava o fogo queimando na lareira, não quis responder, eu não estava com paciência para um dialogo, na verdade a única coisa que eu gostaria era ficar em silencio, talvez até apreciando sua companhia. – Me desculpe por hoje, eu não sou o seu pai, não devia dizer o que tem que fazer.

—Não peça desculpas, eu não estou com raiva, na verdade... Eu não sinto nada, como se fosse...

—Oca? É querida Isabella, até a falta de sentimentos e a vida imprevisível cansam.

—Bom, não importa, só quero ficar em silencio.

—E se aproveitássemos o silencio de uma maneira mais agradável? – ele se pôs a minha frente e estendeu a mão, eu a peguei aceitando seu convite.

Ele me levou ao centro da sala e aquela foi a primeira vez que apesar de todos os meus sentidos rejeitarem, percebi que ficava bem com ele e não era tão desprezível quanto eu pensei que fosse naquela manhã.

Começamos a dançar harmoniosamente, nossos passos era tranquilos, sua mão apertava minha cintura como se ele temesse que eu escapasse dali, admito que por um momento eu cogitei tal coisa, mas meu corpo não fazia o que meu cérebro mandava. Ele me girou e quando o olhei novamente estávamos extremamente próximos, podia sentir sua respiração em minhas bochechas e seus olhos invadiam os meus de forma tão carinhosa que chegava a ser incomoda e então, ele acariciou os meus lábios com um beijo calmo, eu retribui prontamente sentindo todo o doce daquele momento, mas quando nos separamos e eu o olhei novamente, algo começou a gritar em mim, uma frase insolente e caótica soava em minha cabeça:

O que você está fazendo?

Meus sentidos tremeram e enquanto encarava os olhos verdes de Klaus, meu corpo, minha mente, tudo me fazia perguntar...

Onde estava o meu belo par de olhos azuis?


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Notas finais do capítulo

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