The Dark Side of Red escrita por Hunter Hill Foster


Capítulo 37
Losing The Control


Notas iniciais do capítulo

Meus hiatus momentâneos acabaram, sei que parece impossível haha
Agora serão um capitulo por semana, toda sexta-feira.
Varias coisas ainda estão por vir, não desistam da história!
Boa Leitura.



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POV Bella

—Calma Rebekah, não quero mata-la agora.

—Como é? Estamos aqui pra isso!

—Não. Você está aqui pra isso, eu quero apenas me divertir, à custa dela é claro. – disse pegando Katherine pelo braço.

—Pensei que queria se vingar do Damon por ter te enganado, ou tentado.

—Matar ela não seria uma vingança, seria um favor e eu não quero fazer favor nenhum, então, por que não tornar isso um pouco mais engraçado? – sorri e a arrastei de volta pra lanchonete.

Rebekah sentou-se ao lado dela e eu a sua frente.

—Ué, onde está o discurso “eu vim aqui vingar minha melhor amiga”? – começou Katherine.

—As pessoas morrem, a vida segue. – ela franziu o cenho confusa, mas logo sua feição se normalizou como se constatasse algo.

—Depois de desligar a humanidade é claro que segue. Tão triste para os meninos, o floquinho de neve da fragilidade humana acabou. – me olhou com cinismo, eu apenas revirei os olhos – Se vamos ficar aqui, eu vou pegar um cardápio. – ela ia se levantar, porém com rapidez, Rebekah pegou uma pequena faca que estava sobre a mesa e fincou bem no meio de sua mão.

—Não vai a lugar nenhum!

—Tinha esquecido como você é agradável Rebekah. – Katherine sentou-se novamente com uma careta incomoda de dor.

—É uma surpresa que se lembre de mim já que está bem ocupada se revezando entre os meus irmãos. Bella, todos os minutos que desperdiçamos é mais um minuto que damos para Damon e Stefan acharem a gente.

—Já disse que só quero me divertir, não é o Damon e o Stefan que me preocupam, pode matar ela se quiser. – Katherine arregalou os olhos – Mas pensa, ela está aqui e ela acabou com a sua vida pelo que me disse, aproveita essa oportunidade de uma maneira mais prazerosa.

—Não vou me rebaixar ao nível dela, já perdi a paciência com essa coisa de tortura. Você esta aqui pra fazer graça, eu estou atrás de algo muito mais além disso. – a loira agarrou o rosto dela – Onde está o cristal Katherine?!

—Desculpe, estou usando verbena. – ela se soltou do aperto.

—Que cristal Rebekah? Você não me falou nada disso. – perguntei e ela revirou os olhos.

—É um cristal da minha mãe.

—Você veio comigo só pra pegar essa coisa?

—Você não sabe de nada. Klaus deve ter falado do nosso pai. – fechei a cara – Não falou? Bom, pelo visto você não é tão importante. Não vim pra cá só por vingança contra essa vadia, nosso pai Mikael ressuscitou de alguma forma e se ocultou com um feitiço muito poderoso, feitiço que só pode ser quebrado com esse cristal.

—Ressuscitou?

—Ele sempre arruma um jeito de voltar, mas minha mãe, mesmo morta, sempre tem uma chave pra matar ele e manda-lo de volta para o inferno.

—E por acaso Klaus sabe disso?

—Que o pai amoroso dele voltou à vida e que muito provavelmente está em New Orleans caçando ele? A essa altura já deve saber, a viagem foi mais longa do que eu pensei, Katherine é uma idiota.

—Eu estou aqui. – respirei fundo tentando calar meu nervosismo.

—Espera, se o Mikael achar o Klaus e mata-lo, todos os vampiros morrem.

—Exato, mas não tem com que se preocupar, matamos ele uma vez, podemos fazer de novo, isso é com a nossa família, mas precisamos do cristal. – encaramos Katherine, o assunto agora era totalmente pessoal.

—Onde está essa droga de cristal?! – Rebekah perguntou de novo.

—Já disse que estou usando verbena.

—Vamos ter que rebaixar o nível e torturar você, legal.

—Por que você quer esse cristal Katherine? – perguntei.

—Me deixe adivinhar. – começou a loira – Matar o Nick?

—Eu passei os últimos 500 anos fugindo do seu irmãozinho, não tenho a menor intenção de chegar um centímetro perto dele, mas, como pode ser usado em favor dele, eu sei que ele deve estar se coçando pra colocar as mãos nele. Eu dou o cristal, ele me da a liberdade.

—Ai a vitima. – zombei – E a parte do seu plano que você ferra a gente e alguém morre?

—Não tem motivo pra ferrar vocês, eu sei que não acredita em mim, mas é verdade. As pessoas mudam, não sou quem vocês pensam. – Rebekah soltou um riso breve e começou a revista-la – Não está comigo! – a loira foi rápida, pegou o celular da morena e jogou pra mim.

—Sei que não está, mas tenho certeza que aqui tem alguma coisa que possa nos ajudar.

Duas horas – Encontrar E.M” – li.

—Quem é E.M ? – perguntei.

—Um amigo.

—O encontro está marcado às duas horas, acho que vou ter que encontra-lo.

O assunto em questão agora não era vingança e muito menos diversão, era a morte inevitável de todos os vampiros da linhagem do Klaus. Nova missão? Encontrar o cristal a qualquer custo.

POV Damon

Havíamos chegado à cidade e fomos direto para o local onde estava o carro que elas roubaram.

O assunto com a Katherine havia se tornado mais que pessoal, Klaus havia ligado no caminho falando de um tal cristal e que Rebekah não atendia o telefone, então precisávamos pega-lo, eu não estava nem um pouco afim de morrer.

—Tem alguma coisa errada. Por que Katherine se esconderia na Pensilvânia?

—Com certeza é o carro que elas roubaram. – disse Stefan olhando um carro prateado – Estamos no lugar certo.

—Ponto pra elas pela escolha do carro.

—Uma pergunta, o que acontece quando acharmos a Bella? Como a levamos de volta? Ela não vai ficar quietinha e a guarda costas dela é uma vampira original.

—Faremos o que for preciso. – o encarei – Não importa se tivermos que jogar a Rebekah debaixo de um ônibus e a Bella num saco, faremos o que tiver que fazer.

—Estou falando serio Damon!

—Eu também! Não importa o que a Bella quer agora, ela está muito perto de perder a linha de vez e não vai acontecer. Ela já passou do limite.

—O que houve com o cara que achava que a Bella tinha que abraçar a vida de vampira? Deixar a vida seguir o seu curso?

—Quebraram o pescoço dele em NY e essa cara está muito zangado.

POV Rebekah

Bella havia ido se encontrar com o tal “E.M” em uma praça enquanto eu servia babá. Ótimo.

—Sabe, é engraçado, eu sempre invejei um pouco a lenda que era a Katherine Pierce, o jeito que controlava os homens sem esforço, como Elijah traiu Klaus por você, como os irmão Salvatore sempre foram alucinados por você, mas, cá estamos, anos depois em uma cidade que teve que hipnotizar as pessoas pra gostarem de você. – zombei – Desculpe, eu não devia rir, é mais triste do que engraçado.

—Olha pra você Rebekah. – começou cínica – Sempre querendo uma vida nova, uma família, um recomeço, mas quer saber? Se algum dia conseguir o que quer, saiba que quando acordar de manhã todo o seu passado e tudo que odeia em si mesma ainda vai estar lá e não vai nem conseguir hipnotizar as pessoas pra gostarem de você. – agarrei a sua mão e torci irritada, foi quando ouvi uma voz atrás de mim.

—Olá moças. – começou Stefan e fechei os olhos. Merda. – Tudo bem por aqui? – com um sorriso, eles se sentaram ao meu lado.

—Lá se vai meu território. – reclamou Katherine.

—Estou vendo que te pegaram. – disse Damon – Ta perdendo o jeito malvada.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Me digam o que acharam!
XOXO e até o próximo capitulo.