The Dark Side of Red escrita por Hunter Hill Foster


Capítulo 35
Betrayal and broken neck


Notas iniciais do capítulo

Bom domingo pessoal.
Nem vou dizer que ressurgi das cinzas pois nem elas estão me aceitando mais, mas depois de mais de um seculo aqui estou novamente.
Boa Leitura para os leitores que ainda me sobraram.



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Nova York – 1977

—Você tinha razão. – a garota disse sorrindo.

—Eu disse. – ele respondeu – Que bom que gostou.

—Valeu por me convidar.

—De novo na semana que vem?

—Se você tiver sorte.

Nada de clima pesado entre o casal apaixonado, até que andando eles se depararam com algo que chegou até ser macabro no momento, uma neblina invadiu a estrada,os poucos postes de iluminação que estavam acessos deixavam a rua em um tom mais escuro,e no chão uma figura que eles não imaginavam: um corpo. Assustados eles não sabiam direito que atitude tomar.

—Meu Deus... – começou a garota – Ele... Acha que ele esta morto?

—Eu... Eu não sei – respondeu ele chegando perto – Fique ai. – ele olhou para trás um instante pra falar com sua companheira e quando voltou o seu olhar para o chão não havia mais nada lá, ele ouviu um grito de trás dele, e quando olhou para trás sua garota estava no chão com o pescoço ensanguentado.

Ele olhou pra frente e se levantou não acreditando no que estava diante dos seus olhos.

—Você é aquele Serial Killer não é? – perguntou nervoso – O filho de Sam...

—Filho de Jousep, mas quase isso. – a figura com um tom irônico diabólico chegou perto do homem em uma velocidade rápida demais para os olhos humanos verem, ele se alimentou da sua vitima e o deixou caído morto no chão, e despreocupado saiu de lá, com um sorriso irônico no rosto e com os seus encantadores olhos azuis.

POV Bella

—Você me arrastou pra Nova York por que tava se sentindo nostálgico?

—Não, te arrastei pra cá por que em questão de três dias você conseguiu irritar todo mundo em Mystic Falls, em cidade grande isso é mais difícil de acontecer.

—Eu tava com fome!

—Foi descuidada!

—Sem emoções  tem uma grande diferença. – revirei os olhos.

—Olha, só o que importa é que quando eu morava aqui me alimentava muito e me divertia e ninguém me notou por anos.

—Então a gente tá aqui pra se divertir? – o olhei – Qual é a pegadinha?

—Não tem pegadinha. Você queria sair e eu te trouxe, você queria se alimentar e eu te trouxe pra um Buffet de graça gigantesco, essa é a beleza de Nova York , tem tanta vida ao mesmo tempo que a morte nem é percebida.  – ele me encarou com o seu par de olhos azuis e um sorriso no canto dos lábios – Vem vamos almoçar – sorri de lado e fui com ele, mas nem de longe aqueles olhos estavam me enganando, eu sabia que ele estava aprontando alguma coisa.

POV Damon

—Como assim levou ela pra Nova York? – disse Stefan ao telefone.

—Esse tom de voz foi o motivo pra eu não ter atendido nas primeiras vinte vezes que ligou.

—Cadê ela agora?

—Dando uma volta, comendo um cachorro quente, ou o vendedor.

—Então quer dizer que parou de procurar a Katherine? Desistiu?

—Relaxa, esse passeio é uma busca por essa vadia, ou talvez uma pessoa que possa saber onde ela esta. Tinha uma amiga que morava por aqui e que sempre soube onde a Katherine estava quando ela fugia, até a Katherine colocar uma faca nas costas dela primeiro e também, quem sabe a Bella não resolve voltar a ser ela.

—Então ela topou essa viajem em busca da humanidade de novo? Ela esta adorando ser uma vampira, ela não quer a humanidade.

—Por isso não contei.

—Damon se ela descobrir que você ta procurando a Katherine ela vai pirar.

—Sei disso Stefan, mas espero que ela fique tão alucinada com bebida e sangue que ela não vai nem pensar nisso.

—Não a subestime.

—Dei conta de você quando estava desligado, dou conta dela acredite.

—Escuta, ela é cruel sem a humanidade, talvez matar a Katherine seja o jeito mais fácil de conseguir de volta.

—Ah seja bonzinho e mantenha Mystic Falls de pé e deixa eu fazer minha parte. – virei para trás e a vi, ela estava linda com seus cabelos castanhos e olhos verdes. Perfeita – Eu tenho que cuidar de minha namorada lembra – desliguei e ela sorriu pra mim, um sorriso perfeito apesar de sempre parecer ter um tom irônico.

(...)

—Acho que chegamos. – disse entrando em um bar que não ficava muito longe de onde estávamos anteriormente.

—Me prometeu hedonismo.

—Bom, está cedo, hedonismo não gosta da luz do Sol.

—Nem de sabão. – ela disse olhando com um tom leve de repulsa para o local.

—Calma bonitinha, nem todo mundo cortou o cabelo hoje. – ela abriu um sorriso convencido – Em algumas horas, isso aqui vai ficar cheio de pessoas que vão render 10 anos de sangue pra você.

—Como você sabe?

—Passei a maior parte dos anos 70 aqui, a Facture era muito chique e badalada mas o Bill’s, era o submundo do submundo – na mesma hora que disse isso, uma velocidade e um baque me atingiram e me encurralaram na mesa que estava atrás de nós.

—Seguindo uma pista sem mim? – disse Rebekah me segurando contra a mesa – Está mal Damon.

POV  Bella

Os olhei sem entender e a loira abriu um sorriso pra mim, seus olhos eram familiares, me lembravam os de Klaus.

—Fiquei muito magoada Damon.  – ela disse soltando ele – Achei que éramos parceiros. Não sem problemas, mas quem não tem problemas.

—Espera ai, do que você ta falando? – pergunto a ela.

—Ele tá seguindo uma pista para a Katherine e eu seguindo ele, note que o seu nome não foi citado – olho para Damon.

—Ta fazendo o que? – perguntei o fitando irritada.

—Como é estar errada o tempo todo Rebekah? – ele se vira para a loira tentando disfarçar – Eu a trouxe pra se alimentar, Mystic Falls não é basicamente lugar pra vampiros com sede agora

—Claro, ai viaja sete horas pra Nova York?

—É, e como eu estava contando pra Bella antes de ser interrompido, a minha história nessa cidade tem um pouco de semelhança com a situação atual, quando eu desliguei a humanidade.

—Espera, eu já entendi tudo, depois de muitas noites de terapia com a Lexi e você ligou de novo e é isso que pretende fazer comigo. – afirmei me lembrando das coisas patéticas que ele me disse sobre ele e Lexi.

—Leu a ultima pagina primeiro? – ele perguntou retoricamente – Vou pegar uma bebida, um monte. – ele bufou indo para o bar, foi quando a loira, Rebekah, se aproximou de mim.

—E acreditou nisso?

—Nem um pouco – a olhei – Eu sei que ele quer matar a Katherine e me ligar, não sou burra.

—Não fala nada sem pensar – ela disse irônica e eu a encarei com mais firmeza.

—Eu te conheço de algum lugar? Você me lembra uma pessoa.

—Klaus? É você conheceu o meu irmão e realmente não sei como você conseguiu o deixar com o rabo entre as pernas como um cachorrinho – ela respondeu rude, mas apesar disso não sentia hostilidade nela, ela não era um perigo para mim, na verdade podia ser de grande ajuda.

—Damon sim é um cachorrinho, um cachorrinho com um osso – mudei de assunto – Stefan também, não vão desistir até me trazerem de volta ou matar a Katherine, então eu acho que vou ter que encontra-la primeiro. – ela me olhou agora mais curiosa.

—Está enganando ele. – ela concluiu.

—Ele tá me enganando, estou só retribuindo o favor.

(...)

A noite já havia caído e o lugar estava lotado, eu aproveitei todo aquele sangue até tudo me entediar, então Rebekah e eu nos dirigimos ao bar e ficamos lá por um tempo observando Damon achando que estava nos enganando.

—Parece que Damon deixou a gente. – disse Rebekah

—Que Bom. Espero que ele ache o que está procurando pra eu pegar.

—E se não conseguir? Ele é mais forte do que você. – a olhei – Eu posso ajudar, eu acabo com a Katherine que você quer se livrar, vamos trabalhar juntas.

—Trabalhar juntas? Você parecia me odiar até algumas horas atrás.

—Eu odiava sua versão moralista e certinha que meu irmão me contava, mas essa ai não é tão ruim, talvez seja o corte de cabelo. – sorri de lado.

POV Damon

—Como está indo com a busca? – perguntou Stefan.

—Nada boa, não tem nenhuma pista, mas Rebekah nos seguiu até aqui.  Mas eu tinha um amigo que além de ser um ótimo ladrão de identidade, ele juntava tudo também.

—O que tá tentando encontrar?

—Will tinha uma cliente fixa, morena, um metro e setenta, que vivia fugindo.

—Katherine.

—Eu ajudei ela fugir a fugir de mim, que irônico. O problema é que eu tenho quase certeza que ele organizava pela data de aniversario, mas eu não lembro a data dela.

—5 de junho de 1473. – ele afirmou.

—É por isso irmãozinho que você sempre foi um namorado melhor. – disse pegando a caixa e achando o arquivo – Os endereços antigos, incluindo alguns dos últimos dois meses, basicamente caixas postais, mas diminui a busca – peguei o papel, dobrei e coloque no meu bolso.

—Tudo bem, de nada. Vai voltar agora?

—Vou amanha de manha, tenho que segurar a onda daquela dupla terrível, apesar de estar surpreso que as duas estejam de dando bem tenho que fingir que to me divertindo.

—E não está? – quando ia responder a porta abriu

—Amanha eu te conto – desliguei rapidamente e me levantei quando vi que era a Bella – Desculpa,não conseguia ouvir o que o Stefan estava me contando.

—Me deixa adivinhar, ele tá preocupado?

—Com ciúmes na verdade. – ela me analisou. – Cadê a Rebekah? Cansaram-se daqueles bêbados?

—Mais ou menos, mas Rebekah e eu formamos uma bela dupla e fizemos um trato.

—Trato? Que trato?

—Eu venho aqui, tento ser pacifica e pego a pequena informação que você guardou no seu bolso sem nenhuma violência ou teremos algum por cento de violência – soltei um riso.

—Desculpa mas nenhuma das opções acima vai acontecer, vocês acham que eu sou idiota?

Um vento passou pela porta e tudo ficou escuro.

POV Bella

—Acho. – disse vendo seu corpo no chão após Rebekah ter entrado mais rápido do que qualquer outro vampiro faria e quebrado seu pescoço.

—Pronto. – ela disse após ter pegado o papel no bolso de Damon e as chaves do carro.

—Obrigada docinho, você facilitou muito a minha vida. – disse ainda olhando para Damon. – Pronta pra matar uma vadia Rebekah?

—Sem duvidas, mas vamos nos livrar do Damon primeiro.

O colocamos no terraço do bar e partimos.

POV  Damon

O sol já batia quente em meu rosto, a claridade machucava um pouco os meus olhos, levantei totalmente zonzo, mas lúcido o bastante pra achar o meu celular. Obviamente Bella e a loirinha tinham saído de lá. Peguei o meu celular e liguei pra Bella.

—Bom dia Damon. – ela atendeu em um tom animado.

—Onde vocês estão? – perguntei alongando o meu pescoço.

—Eu tenho uma pergunta melhor, pra onde estamos indo.

—Desculpa Damon, acho que quebrei seu radio. – ouço a loira falar.

—Estão no meu carro?!

—A gente não ia de ônibus. Eu queria que fosse de outro jeito, mas mandamos lembranças pra Katherine. – ligação encerrada.

A raiva corria solta em minhas veias agora, mas de repente eu não tinha mais tantas opções como antes, então liguei pro Stefan.

 -Damon o que você fez?

—Digamos que envolve uma morena de um metro e sessenta e uma cúmplice loira.

—Por favor, não me diga que é o que estou pensando...

—Fantasia errada irmão, aqui foi traição e pescoço quebrado e a pista que eu tinha da Katherine a Bella roubou. Se por acaso está procurando palavras pra dizer o quanto eu ferrei tudo pode se poupar.

—Eu não vou dizer nada, só que agora você vai ter que dar um jeito.

—Eu sei...

— E o que vai fazer agora?

—Bom agora eu vou beber, depois eu vou ir atrás dessas duas e tenho que ter a sorte de achar a Katherine primeiro que elas.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal, eu demorei pra postar por dois motivos, o primeiro deles é que esse ano começa minha faculdade e desde o ano passado eu ando sem tempo pra muita coisa. O segundo motivo é que fiquei bem chateada com a quantidade de comentários do ultimo capitulo, mas também não posso reclamar, não sou a melhor escritora do mundo e nem sequer posto capítulos rapidamente.
Então aos poucos leitores que me restaram, me digam, estão gostando da história?
E como escritora prometo que vou tentar postar com mais frequência.
Amo vocês Bad Vampires e até o próximo capitulo. xoxo