A Birder's Guide to Everything escrita por Little Alice


Capítulo 1
A Birder's Guide to Everything


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente, como vão?

Bom, esse é o meu conto Scorose de Natal. É um desses contos leves, bobinhos e sem grandes acontecimentos. E talvez não tenha saído tão natalino assim, porque a verdade é que eu assisti esse filme chamado "A Birder's Guide to Everything", achei a ideia de observadores de pássaros incrível e queria escrever algo sobre isso. Então só uni o útil ao agradável e ao meu ship favorito :P

Escrevi essa fic ouvindo esse cover maravilhoso do Oasis, então recomendo a leitura com essa música: https://www.youtube.com/watch?v=SYKU7DfEJT4

Espero que gostem!



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Quando finalmente abri os olhos naquela manhã meio cinzenta de Natal — já que não poderia continuar ignorando por muito mais tempo a sensação estranha de ter a respiração de outra pessoa sobre a minha —, a primeira coisa que vi foi um par de olhos cor de mel me encarando muito intensamente. Eu sabia que era Rose, porque só conhecia uma pessoa no universo inteiro que me olhava daquele jeito. E somente uma pessoa no universo inteiro poderia entrar no meu dormitório e me acordar daquela maneira não muito habitual.

Seus braços envolviam meu corpo e a ponta do seu nariz praticamente encostava-se à ponta do meu, tornando difícil a tarefa de ver alguma coisa além do seu sorriso iluminado, que normalmente fazia o meu coração se encher de uma esperança boba e apaixonada, e as inúmeras sardinhas que salpicavam delicadamente suas bochechas coradas e que eu já havia desistido de contar há muito tempo, porque era mais complicado do que contar todas as estrelas infinitas no céu.

— Feliz Natal — Rose sussurrou no meu ouvido. Ela se afastou um pouco para que eu pudesse me sentar direito e, consequentemente, ampliasse meu campo de visão. Não havia ninguém no dormitório, com exceção de nós dois, e ainda que, das masmorras, não fosse possível ver a neve caindo do lado de fora, eu sabia que era uma manhã fria e cinzenta de Natal. As manhãs de Natal eram engraçadas, porque tinham cheiro de Natal. E não havia nada que eu amasse mais do que o seu aroma açucarado, talvez somente o perfume de Rose, uma mistura de canela e folhas de pergaminho.

Ela continuava sorrindo.

Eu sorriria de volta em qualquer outro momento do dia, quando meus olhos não estivessem tão mal acostumados à luz, mas aquele não era um desses momentos, então só grunhi preguiçosamente alguma coisa, que eu esperava ser um “Feliz Natal”, e tentei erguer o meu corpo sobre a cama, me apoiando no travesseiro ainda quente e banhado de suor. Esfreguei os olhos, meio grogue de sono, e vi Rose pegando uma embalagem – embrulhada em papel de presente verde e prateada, as cores da minha casa – ao lado da cama.

— Obrigado, Rosie — eu consegui dizer com a voz meio rouca, enquanto rasgava o embrulho de qualquer jeito. Mamãe sempre ralhava comigo por isso; dizia que era falta de educação ser tão descuidado, no entanto, eu nunca compreendi muito bem a razão de querer conservar o papel. Ele dificilmente teria alguma serventia depois daquilo.

Rose me deu um caleidoscópio mágico, com desenhos de várias constelações, e um exemplar de O Apanhador no Campo de Centeio. Ela tinha o costume de me presentear com os seus livros trouxas favoritos, e eu sabia que aquele era um dos seus prediletos do momento, porque não parava de falar sobre ele nos últimos dias. Nós ficamos em silêncio por um tempo, enquanto eu folheava o livro em minhas mãos e tentava ler a sinopse nas orelhas da edição. Era difícil, porque eu não conseguia ser uma pessoa muito inteligente nas primeiras horas do dia.

— Obrigado mesmo — disse novamente.

— Vovó costurou um suéter para você esse ano — sorriu — Verde, com um S prateado de Scorpius. Acho que faz sentido, agora que você é o meu namorado... Talvez ela ache que a gente vai se casar ou algo assim.

— A gente vai se casar — garanti.

Ela abriu outro dos seus sorrisos brilhantes e calorosos, mas não demorou muito para que ficasse séria:

— Nós estamos meia hora atrasados. Acho que pode ser um problema, considerando que não temos o dia todo e ainda prometemos passar na cabana do Hagrid para um chá antes do jantar — ela dizia tudo muito rápido e precisou parar para respirar antes de completar meio tristemente — Isso me faz lembrar que eu odeio os bolinhos do Hagrid.

Eu pisquei, confuso. Rose me olhava com expectativa, sorrindo e franzindo a barra da saia com as mãos. Depois de alguns minutos tentando fazer as minhas atividades cerebrais funcionarem normalmente — ou, pelo menos, minimamente —, reparei nos binóculos ao redor do seu pescoço e que ela trazia sua bolsa de couro para expedições, onde guardava sua câmera fotográfica trouxa, um álbum onde colava todas as suas descobertas e um guia prático para observadores de pássaros.

Nós tínhamos uma missão.

Eu me lembrava de Rose ter dito na noite anterior, véspera de Natal, que havia visto uma nova espécie, que nunca tinha fotografado, sobrevoando os jardins de Hogwarts. Nós estávamos observando uma estrela cadente atravessar o céu, na Torre de Astronomia, quando me perguntou se eu gostaria de ir com ela atrás do pássaro. Eu disse que sim, porque não tinha nada de muito interessante mesmo para fazer e porque, no final das contas, eu era membro do seu grupo de observadores de aves.

Rose criou o grupo no quinto ano e desde que Eliza Thompson, da Lufa-Lufa, decidiu sair no sexto ano, nós dois éramos os únicos membros. Para ser sincero, eu só me inscrevi porque já gostava dela na época e queria ter uma desculpa para passar mais tempo ao seu lado e, no final, valeu muito a pena. Acho que Rose sempre soube. Porque embora eu desejasse acompanhá-la em sua viagem para a América do Sul após a formatura, sempre preferi as estrelas e o universo e não era muito bom com essa coisa de pássaros.

Mas, de toda forma, aquilo era importante para ela.

E eu era apaixonado por Rose provavelmente desde o dia em que descobri que garotas podiam ser tão interessantes quanto sapos de chocolate e jogos de quadribol, há três anos, e quase tudo que importava para Rose importava para mim. Ainda estava tentando me acostumar a essa coisa de namoro, mas esperava estar sendo um bom namorado para Rose apesar de tudo, porque a última coisa que eu queria era que ela pensasse que eu não me importava o bastante. Porque eu me importava. E muito. Mesmo que nem sempre demonstrasse isso muito bem.

— E quem não odeia os bolinhos do Hagrid? — respondi com uma careta, me ajeitando melhor na cama. Foi então que me dei conta que estava nu da cintura para cima, porque Rose de repente abaixou o olhar e corou quase instantaneamente. Levantei o cobertor o mais rápido possível e acho que eu devo ter corado também, porque as minhas bochechas pareciam mais quentes do que o normal.

Rose desviou o olhar e começou a rir.

— O que foi? — perguntei mal-humorado. Talvez eu fosse mais magricela e mais pálido do que realmente gostaria de admitir, mas não achava que estivesse tão ruim assim.

— Nada — Rose murmurou, escondendo o rosto por detrás dos seus cachos ruivos. Em seguida, ela se virou novamente e me encarou, meio risonha e meio constrangida — É só que você parece mais gostoso do que tortinhas de abóbora, Scorpius.

Aquilo era quase um absurdo, nada era melhor do que tortinhas de abóbora, mas não pude deixar de sorrir. Senti todo meu mau-humor matinal indo embora naquele momento e tentei puxar Rose para um abraço, porque eu não podia simplesmente ouvir esse tipo de coisa e não querer beijá-la. Não que precisasse de algum motivo para querer beijá-la, eu sempre queria. Era pedir demais de um adolescente de dezessete anos cheio de hormônios e ideias tortas, afinal.

Rose se desviou do meu abraço muito rapidamente e se levantou em um salto.

— Nós estamos meia hora atrasados. É mesmo uma pena, mas acho melhor você se trocar... Eu te espero lá embaixo, ok? — Ela riu e me deu as costas, caminhando em direção à saída do meu dormitório — Ah! — Rose se virou novamente — Quase me esqueci! Eu adorei o seu presente! — E então envolveu o meu pescoço em um abraço rápido, mas não pude aproveitar muito bem, porque, no instante seguinte, já havia desaparecido pela porta.

Tentei não demorar muito para me trocar. O meu dormitório estava vazio, porque Alvo fora passar o Natal em casa. Eu normalmente passava o feriado em casa também, na mansão Malfoy, mesmo que não fossem exatamente os mais divertidos do mundo. Vovô Lucius sempre beberia demais e daria um jeito de lembrar o quanto eu era decepcionante. Vovó Narcisa culparia mamãe. E o meu pai ficaria calado, porque acho que ele se sentia meio dividido entre eu ser uma decepção ou apenas um rapaz esquisito.

Era bem hilário, se você parasse para pensar.

Porém, mamãe decidiu passar o feriado daquele ano na Irlanda, ajudando tia Dafne a cuidar do meu primo Oliver, que era bastante problemático, e que havia se metido em uma confusão envolvendo um ovo de dragão e por pouco não fora expulso de Durmstrang. Sem mamãe exercendo o seu papel de diplomata, eu não sentia muita vontade de passar o Natal em casa, ainda mais depois que contei a minha família, por meio de uma carta, que estava namorando Rose.

Eu ainda não fazia ideia do quão grave aquilo poderia ser. Uma coisa era ser o melhor amigo de Alvo Potter, outra era namorar Rose Weasley. Mamãe me escreveu uma carta uma semana antes, me contando que papai tivera um colapso nervoso, vovô cogitara a possibilidade de riscar meu nome da árvore genealógica, agora que eu provavelmente sujaria o nome da família com um herdeiro ruivo, e vovó culpara minha mãe como sempre fazia. Agora estava tudo bem, segundo mamãe, mas eu não estava tão certo disso.

Desci as escadas do dormitório e vi Rose me esperando no sofá da Sala Comunal, os pés dançando muito acima do chão, enquanto lia com grande interesse o livro que dei de presente a ela. Era uma versão de luxo e ilustrada do A Birder’s Guide to Everything. Estava na lista de desejos de Rose há anos, eu sabia, mas ela nunca tivera dinheiro suficiente para comprar. Acho que uma das grandes vantagens em ser um Malfoy era não ter que se preocupar com dinheiro.

A única vantagem, talvez.

Antes de subirmos para o almoço de Natal, eu abri o restante dos meus presentes. Ganhei um telescópio novo da minha família — só ganhava um presente, algo sobre me educar, dizia mamãe —, um kit para limpar vassouras de Alvo, uma caixa de chocolates de tia Dafne e, como Rose dissera, um suéter feito pela Sra. Weasley. Eu ouvi uma risadinha divertida de Rose ao meu lado quando tentei enfiar o suéter pela cabeça. Talvez não parecesse tão bem assim em mim, mas ficava feliz por ter sido lembrado.

Rose tinha me convidado para passar o Natal n’Toca, mas eu ainda não tinha certeza se me sentia preparado para encarar todos os Weasley de uma única vez, e fiquei aliviado por Rose entender isso. Embora não dissesse, eu sabia que ela decidira passar o Natal em Hogwarts por minha causa. Isso me deixava meio triste, já que provavelmente Rose estava acostumada a ter toda a família reunida naquela data, mas também me deixava contente, porque assim não teria que passá-lo sozinho.

Eu segurei a sua mão, apertando levemente os seus dedos finos, e saímos em direção ao Salão Principal. Havia poucos estudantes em Hogwarts no Natal, então eles costumavam unir todas as casas em uma única mesa. Algo sobre união e todas aquelas coisas piegas que costumávamos ouvir na época. Rose achava isso genial, me dizia, enquanto enchia o seu prato com torta de frango, batatas gratinadas, ervilhas refogadas na manteiga e peru.

— Me diz, como fez para entrar na Sala Comunal dessa vez? — perguntei, me servindo com um pouco mais de peru. Rose deu um tchauzinho animado para Hagrid, que estava sentado na mesa dos professores e se virou para mim.

— Zabini me deixou entrar.

Eu olhei para Zabini. Ele era monitor-chefe da Sonserina, usava óculos garrafais, tinha cabelos negros lambuzados de gel e cara de poucos amigos. Naquele ano, Zabini resolveu que aplicaria detenções para todos os alunos que permanecessem na Sala Comunal depois da meia noite, embora não houvesse nenhuma regra que proibisse os estudantes de ficarem ali até tarde. Com o tempo, todos pararam de tentar discutir e iam para os seus dormitórios antes que ele aparecesse na Sala Comunal, com seus pijamas, pantufas e carranca.

— O Zabini? Impossível.

— Eu estou dizendo — Rose deu de ombros.

— Você deve ter azarado ele.

— É claro que não, Scorpius. Eu não faria uma coisa dessas, ele é monitor. Eu sou monitora — ergui as sobrancelhas, desconfiado. Rose riu — Qual é! É Natal, não é?

Os jardins do castelo estavam completamente cobertos pelo branco e alguns alunos do primeiro e segundo ano aproveitavam para brincar de guerra de bola de neve, enquanto os mais velhos transformavam o Lago Negro em pista de patinação. Eu tentava, sem muito sucesso, proteger o meu rosto do vento frio, que sacudia meus cabelos para todos os lados. Rose caminhava a minha frente, olhando através dos seus binóculos. Ela havia me mostrado uma ilustração do pássaro que procurávamos, mas eu nunca ajudava muito com isso.

Era mais uma coisa sobre aproveitar a companhia um do outro.

— Eu devia ter trazido Merlin comigo — me queixei, enquanto avançávamos para a Floresta Proibida — Se vamos entrar na floresta, seria melhor ter algum tipo de proteção.

— Vamos ficar perto da orla — Rose me tranquilizou.

Mas eu não era o grifinório ali.

— Foi o que você disse da última vez — apertei o passo para acompanhá-la e lhe mostrei uma cicatriz abaixo do queixo — E olha o que aconteceu!

Rose revirou os olhos, rindo.

— Porque você tropeçou em um galho, Scorpius. E não sei como Merlin poderia nos proteger de alguma coisa — Merlin era o meu gato. Ele tinha doze anos, era mais gordo do que a maioria dos outros gatos que eu conhecia e só dormia o dia todo.

Rose estava distraída, fotografando uma coruja, quando eu lhe atirei uma bola de neve. Ela olhou para mim meio furiosa, meio divertida, enquanto limpava o gelo do rosto.

— Não fale assim do Merlin! — avisei.

Não demorou muito para que ela se abaixasse e pegasse um pouco de neve. Tentou atirá-la em mim, mas eu me desviei a tempo, correndo na direção oposta. Ouvi os passos de Rose logo atrás de mim e em seguida senti algo gelado me atingir na nuca. Nós desperdiçamos algum tempo assim, rindo e brincando de atirar bolas de neve um no outro. Eu estava ganhando por vinte a treze, quando Rose parou, apoiando-se sobre os joelhos e tentando recuperar o fôlego.

— Vai desistir? — provoquei.

Eu não estava nem mesmo cansado.

— Acho que sim — respondeu, ofegando. Ela se jogou no chão, formando um anjo de neve com o corpo. Eu me deitei ao seu lado, também formando um anjo de neve, e senti Rose entrelaçar os nossos dedos. Era difícil ignorar a neve gelada abaixo de nós, mas segurar a mão dela fazia tudo valer a pena. Nós ficamos nos encarando em silêncio. Ela parecia adorável daquele jeito, com o rosto vermelho de cansaço e os cachos ruivos bagunçados ao redor do rosto. E eu me sentia o cara mais feliz do mundo naquele momento.

— Temos que continuar — Rose sussurrou depois de um tempo. Eu assenti, me levantando e tomando cuidado para que sua mão permanecesse entrelaçada à minha. Rose se soltava às vezes, para fotografar algum pássaro que encontrava no caminho, mas logo a segurava novamente e isso fazia com que meu corpo se sentisse aquecido mesmo com todo o inverno a nossa volta.

Nós caminhamos em silêncio pela orla da Floresta Proibida até que Rose parou e me olhou sorridente, apontando para um ninho no alto de uma árvore. Lá estava o pássaro, eu reconhecia da ilustração. Ela tirou a câmera fotográfica da bolsa com cuidado. Eu apenas fiquei observando a cena e nada me parecia mais certo do que aquilo. Quando Rose terminou, se sentou sobre uma pedra, abraçando as pernas contra o corpo.

— Eu sinto muito — disse, interrompendo o silêncio.

— Pelo quê?

— Por fazê-la passar o Natal longe da sua família.

Rose sorriu fraquinho.

— Eu estou com você — foi tudo o que disse e me pareceu suficiente, porque me sentia da mesma maneira. Era como se de alguma forma estivesse em casa. Eu não gostaria de estar em nenhum outro lugar do mundo, exceto ali — E você é melhor do que todas as manhãs de Natal — Rose completou, sorrindo para mim.

Eu me sentei ao seu lado, me inclinando para perto. Eu conseguia sentir sua respiração acelerada contra a minha pele.

— Não é maravilhoso não precisar mais de um visgo para poder beijá-la? — brinquei, contornando a linha do seu pescoço com a ponta do meu nariz.

Rose riu e então a beijei. Era incrível como eu nunca me sentia completamente preparado para aquilo, como se cada beijo fosse o nosso primeiro: meu coração batia descontrolado, minhas mãos suavam e eu sentia um frio enorme no estômago, mas adorava a sensação. Acho que isso era estar apaixonado. Eu a puxei para mais perto de mim, envolvendo-a em um abraço apertado. Eu tinha mesmo certeza de que era o cara mais feliz do mundo.

— Quer dizer que sou mais gostoso do que tortinhas de abóbora, hein? — disse, quando interrompemos o beijo depois de um tempo que me pareceu infinito.

Rose deu um soco de leve em meu ombro.

— Casa do Hagrid? — lembrou.

— Casa do Hagrid — concordei prontamente, me levantando e ficando a sua frente. Eu estendi os braços para Rose, que se apoiou nos meus ombros antes de bater suavemente no chão. Ela sorriu para mim e sorri de volta.

Não dissemos nada no trajeto de volta. Acho que não precisávamos. Eu apenas desfrutei da sensação de simplesmente estar ali. De ter sido acordado da maneira mais imprevisível possível. De ter ganhado um suéter da Sra. Weasley. De ter vencido Rose em uma guerra de bolas de neve. De ter sentido a sua mão na minha, enquanto caminhávamos pela orla da Floresta Proibida, a procura de um pássaro que Rose nunca havia fotografado.

E de ter tido o melhor Natal da minha vida até então.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso. Espero que vocês tenham um feliz Natal!

Se gostarem, deem um hello. Beijos :*

Obs.: Desculpem qualquer erro, não tive muito tempo de revisar antes de postar. Mas vou trabalhando nisso.



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