Até Que Eu Morra - Dramione escrita por Srt Florencio


Capítulo 5
Capítulo Extra - Draco Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Super peço desculpas pela demora, agradeço a todos que comentaram, vou responder todos os comentários assim que terminar o próximo capitulo e postar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/667353/chapter/5

Ele estava cansado.

  Tinha andado por todo o castelo durante a ronda, seus colegas de dormitório estavam todos dormindo.

 Draco amaldiçoava o sono deles, ele próprio não conseguia dormir muito bem. Seus sonhos o atormentavam. Já não bastava ser abandonado e humilhado por seus colegas de casa na vida real, ele tinha que passar pela mesma coisa em seus sonhos.

 Uma única coisa o alegrava.

 Saber que sua mãe estava bem.

 Isto o fizera ficar alegre durante o dia, isto o fizera parecer culpado pela morte da garota da Corvinal, não que ele se importasse, era bom saber que algumas pessoas ainda o temiam, mesmo que por algo que ele não fez.

 Ele se deitou na cama, imaginando que seu cansaço era tanto que o manteria apagado até o outro dia de manhã.

 Mas ele estava errado, pois os sonhos logo vieram.

 Malfoy estava em sua própria mansão, isso não era surpresa, seus sonhos sempre o levavam para lá, mas Draco ficou surpreso ao ver que estava assistindo novamente a tortura que sua tia infringiu a Granger.

 Ele ouvia os gritos da menina, ele a via deitada no chão com sua tia em cima.

 Ele viu Bellatrix escrever sangue-ruim com a adaga no braço da Granger.

E ficou mais surpreso ainda ao constatar que ele não via uma Granger e sim duas.

 Uma delas estava com sua tia e a outra estava parada a poucos metros dele olhando a cena.

 Draco não entendia o porquê de estar sonhando com aquela garota.

 E ele não teve muito tempo para pensar no assunto, porque o seu sonho congelou e uma voz maligna disse:

— Essa não é metade da dor que estou disposto a infligir a você.

 E ele sabia que aquela voz não estava falando com ele.

 Draco Malfoy não sabia o que estava fazendo quando levantou da cama e vestiu sua roupa de forma apressada.

 Ele simplesmente se deixou levar enquanto caminhava para fora do Salão Comunal da Sonserina. Passou por vários corredores sem nem olhar para os lados. Ele só estava seguindo suas intuições.

 Draco sentiu que estava perto, do que, exatamente, ele não sabia. Mas quando ele esbarrou em Hermione Granger toda a necessidade que ele tinha de seguir em frente desapareceu.

 Granger estava machucada e seus olhos transmitiam desespero.

 Ele a xingou como sempre fizera e perguntou o que diabos ela fazia ali, mas Granger simplesmente o olhou de forma vaga e começou a correr.

 Malfoy pensou em deixá-la ir, porém logo percebeu que estava correndo na mesma direção que ela.

 A grifinória corria como se quisesse salvar sua vida e foi isso que fez Draco pensar no sonho e imaginar que talvez ela estivesse mesmo fazendo isso.

 E ele ficou espantado.

— Oh, droga! – lembra-se de ter dito.

 Hermione Granger estava caída no chão novamente.

— Dá pra você levantar? Porque eu não vou te ajudar – disse ele.

 Ela soltou um gemido de dor e virou o rosto para o teto.

 Malfoy viu seu rosto ficar pálido e logo em seguida o som dela engasgando.

 Ele também se assustou quando seguiu seu olhar.

 Draco poderia ter corrido para se salvar, ele sabia que sim, porém ele quis levar a Granger junto, não entendeu o porquê, mas quis.

 Ele sabia que eles não estavam muito longe da Ala Hospitalar, lá seria seguro.

 Eles correram por vários corredores sendo seguidos de perto pelo animal.

 Quando ambos viraram outro corredor e viram a criatura diante dele, Draco não deixou de pensar se não era melhor ele correr e deixar a garota para trás.

 Mas logo as garras da ave estavam nele, cortando seu braço e provocando uma dor alucinante.

 Quando a criatura recuou para atacar novamente ele viu Granger a atacar com muitos feitiços.

 Ele se lembra de sentir ela lhe puxando, mas ele sentia tanta dor, porém quanto mais eles se afastavam menos forte era a dor.

 Em frente a Ala Hospitalar ele não disse nada, só abriu as portas e a empurrou entrando logo atrás.

 Depois disso tudo foi um borrão. Ele se lembra de Granger gritando por Madame Pomfrey e logo em seguida desmaiando. Lembra-se também de receber os cuidados da enfermeira e de ter sido obrigado a falar com a Diretora sobre o acontecido.

 Mas tudo o que ele conseguia pensar era:

 Por que eu fiz isso?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam amores?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Até Que Eu Morra - Dramione" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.