Até Que Eu Morra - Dramione escrita por Srt Florencio


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Feliz Ano Novo!!!!! Alguns dias depois, mas okay. E sim eu estou postando um dia antes, estou acordada desde às 5:00 da manhã e me senti inspirada, e se der amanhã eu posto outro! Esse capítulo não é grande (eu não escrevo capítulos grandes). Okay, okay quero agradecer a Sra. Mason Malfoy, FlaPotechi, Amy Cahill Herondale, Grazi KHolic, Liz Gillies, Clarissa Auditore e Artemis Stark (ufa) por terem comentado na fic. Obrigada!!



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O silêncio que se seguiu foi de arrepiar.

 Todos pareciam ter prendido a respiração.

 Alguns alunos começaram a sair pelo retrato e outros fizeram menção de segui-los, porém Minerva McGonagall apareceu para impedi-los.

— Para dentro! – gritou ela – Não sabemos o que houve e vamos averiguar, portanto todos os alunos devem permanecer em seus Salões Comunais.

 Os alunos reclamaram em uníssono, todos queriam saber o que tinha acontecido.

 Hermione também estava muito curiosa, mas fosse o que fosse ela sabia que não era algo bom.

 Logo sussurros assustados percorreram toda sala:

— O que será que aconteceu?

— Quem gritou?

— Parecia uma menina.

— Hermione? – chamou Gina.

— Sim? – perguntou a garota.

— O que você acha que aconteceu?

— Eu não sei – respondeu simplesmente.

 Algum tempo depois a diretora McGonagall voltou, ela parecia horrorizada, mas foi firme ao mandar todos para a cama, não que alguém conseguisse dormir sem saber de nada sobre o ocorrido.

~o~

 Na manhã seguinte todos sabiam a origem do grito e o porquê dele.

 Elise Lockwood uma segundanista da Corvinal foi encontrada morta no sétimo andar, o mesmo andar do Salão Comunal da Grifinória.

 Hermione estava terminando seu café da manhã quando todos se calaram e olharam em direção a porta. Parado lá estava Draco Malfoy com um sorriso discreto em seus finos lábios.

 Draco caminhou para a mesa da Sonserina e sentou-se afastado dos outros como sempre fazia, alheio as pessoas que o observavam.

 Isso era uma coisa a se comentar, afinal quantas vezes Draco Malfoy era visto sorrindo?

 E ainda mais depois de um ataque a uma aluna?

 Tortura.

 Hermione fechou os olhos e respirou fundo.

 Não olhe para lá – pensou.

 Ela estava voltando ao normal e encarar Malfoy estava fazendo com ela voltasse ao topor da guerra. E isso era algo que ela não queria, a guerra já tinha passado e não podia ficar afetando sua vida como se ainda estivesse presente.

 Sem querer pensar mais nisso Hermione seguiu para a aula de Defesa Contra As Artes Das Trevas.

 Mesmo depois de tudo, essa ainda era sua aula preferida logo depois de Transfiguração.

 Oliver Rowle era o novo professor, ele era de uma das mais antigas famílias de sangue-puro.

 E Hermione gostava dele.

 Oliver era quase como Lupin.

 Quase.

 Depois que todos os alunos se acomodaram nos seus devidos lugares o professor iniciou a aula e Hermione se deixou levar pela atmosfera dos estudos.

 Logo depois, na aula de Transfiguração com os alunos da Corvinal, Hermione não pode deixar de prestar atenção na conversa de dois alunos sentados perto dela.

— Os pais de Elise vieram buscar o corpo da filha durante o café da manhã.

— Dizem que o corpo dela foi encontrado todo mutilado, com toda a barriga cortada e com alguns órgãos faltando.

— Eu ouvi isso também!

 Hermione sentiu náuseas só de pensar na cena, mas era impossível não fazer isso. O que o garoto disse estava impregnado em sua mente agora.

 O que acontecera com a pobre Elise Lockwood?

 E quem a tinha atacado?

 Hermione não sabia, mas tinha certeza de que não iria gostar da resposta.

 No almoço Hermione se sentou com Gina novamente.

— Ouvi boatos – começou ela – Sobre a noite passada.

—Que boatos? – perguntou a amiga

— Bem, dizem que os pais da garota já vieram buscar o corpo e também ouvi falar que o corpo estava mutilado.

 Gina soltou um som de espanto.

— Mutilado?

— Sim, e parece que alguns órgãos estavam faltando.

— Roubaram os órgãos da menina? Já não bastava matá-la, tinham que tirar os órgãos?

— Eu não sei se isso é verdade, ouvi dois alunos da casa dela comentando isso durante a aula de Transfiguração.

— Hermione você acha que foi um aluno?

— Quem mais poderia ser?

— Eu não sei, algo ou alguém de fora. Pode ser possível, em todos esses anos que estamos aqui o castelo já foi invadido muitas vezes.

— Talvez, mas o que não me sai da cabeça é porque alguém faria isso com a menina e o porquê de terem a mutilado e... Você sabe... – exclamou Hermione.

— Mamãe me disse uma vez que certas poções das trevas usam órgãos internos de animais, mas se você colocar de humanos ela fica bem mais forte.

 Hermione fez um som de nojo.

— Você acha que alguém aqui está praticando Artes das Trevas e fazendo essas poções? – perguntou Gina.

— Acho que agora tudo é possível – respondeu Hermione.

— Eu concordo com a Hermione – disse uma voz sonhadora.

 Luna Lovegood estava em pé parada ao lado de Gina.

— Alô Luna – disseram Gina e Hermione.

—  Alô – respondeu a garota.

— O que você estava dizendo? – perguntou Hermione.

— Eu disse que concordo com você, tudo é possível agora, afinal uma aluna da minha casa foi atacada e morta.

 Para Hermione era estranho ver Luna dessa forma, ela parecia tão adulta e menos a “Di-Lua” que um dia conhecera, mas a maioria das pessoas mudou graças a guerra e Luna era uma delas.

— Ouvi dizer que a professora McGonagall vai fazer um pronunciamento sobre o ataque durante o jantar – continuou Luna.

— Ela está preocupada – disse Gina.

— Todos estão – comentou Hermione.

 E mesmo sendo um assunto horrível Hermione percebeu que essa era sua primeira conversa entre garotas em anos, ela se acostumou a estar sempre ladeada de garotos.

 Ela olhou o relógio em seu pulso. Uma das poucas coisas do mundo trouxa que funcionava em Hogwarts.

— Preciso ir – ela disse – Ou vou chegar atrasada na aula de Runas Antigas.

 E assim se afastou deixando as duas garotas para trás.

 Durante a aula Hermione se esforçou para traduzir o texto que a professora havia passado. Porém sua mente estava viajando em outro lugar, no sétimo andar mais precisamente.

 O local que o corpo de Elise foi encontrado.

 O local em que se localiza a Sala Precisa.

 Como ela não notara antes as coincidências?!

 E o único pensamento em sua cabeça era:

 E se a pessoa que mandou o bilhete para ela é a mesma pessoa que matou Elise?

 Era para ela estar morta no lugar da garota?

 E o que Elise fazia tão longe do seu próprio Salão Comunal depois do toque de recolher?


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Notas finais do capítulo

Eai amores? O que acharam desse capítulo? Lembrando que comentários, favoritações e recomendações são sempre bem-vindos



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