Até Que Eu Morra - Dramione escrita por Srt Florencio


Capítulo 10
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora!! To com pouco tempo para escrever e passar pro notebook (que por sinal tá dando defeito), quero agradecer a todo mundo que comentou e prometo tentar responder todo mundo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/667353/chapter/10

Sua respiração  travou e ela saltou para longe da mão.

 Seu coração estava acelerado e parecia prestes a sair pela boca. Quando Hermione se virou para ver quem a tinha agarrado ela xingou.

 Draco Malfoy a encarava com uma das sobrancelhas levantada. Seu rosto estava sério, mas seus olhos mostravam a diversão que ele sentia.

— O que faz aqui? – perguntou a garota quando se recuperou.

 Malfoy demorou algum tempo para responder.

— Você saiu correndo como uma maluca desesperada e todos os alunos estão sendo mandados para seus salões comunais, como monitor eu tenho que me assegurar que você vai seguir a ordem da diretora.

— Corta essa – rosnou Hermione – Você sempre me persegue quando quer e quando eu peço respostas você simplesmente se afasta.

— Não devo satisfações da minha vida a você, Granger.

— Então pare de me seguir!

— Não estou te seguindo, estou cumprindo meu dever com a escola.

 Hermione soltou uma risada sarcástica, algo que, com toda a certeza, não era do feitio dela.

— Seu dever com a escola? Claro, não é mesmo? Você é um aluno muito aplicado e cumprir seu dever atrás de mim deve ser muito bom, não é?

 Ela riu de novo.

 Tudo o que Malfoy fazia era observar a garota.

 Hermione respirou fundo e levou a mão até a maçaneta novamente e a abriu.

 Ela não espera por aquilo.

— Um banheiro? – perguntou Malfoy entrando atrás dela – Sério? Se você tivesse me dito que estava... Bem, você sabe... Eu não teria vindo atrás.

 A grifinória ignorou o garoto. Ela sabia que qualquer pessoa que visse a Sala Precisa daquele jeito imaginaria que Hermione precisava muito de um banheiro, mas ela sabia o verdadeiro significado daquele lugar.

 Foi em um banheiro que começou a amizade dela com Harry e Rony logo após eles a salvarem de um trasgo montanhês.

 Ah, como ela sentia falta deles.

 Ela sabia que Malfoy continuava falando, mas não podia se importar menos com isso.

— Granger! – Malfoy chamou elevando a voz.

 Hermione olhou para ele.

— Você tem que voltar para seu Salão Comunal imediatamente – continuou.

— Por quê? – ela perguntou debilmente.

 O sonserino revirou os olhos.

— Porque um aluno foi atacado e morto dentro do castelo e até que isso seja averiguado nenhum aluno tem a permissão de vagar pelo castelo sem o acompanhamento de um responsável.

 A morena bufou. Ele parecia ter decorado a fala de algum dos professores. Provavelmente fez isso mesmo.

— Você pode querer dar uma de esperto e responsável, Draco Malfoy – grunhiu Hermione – Mas caso não saiba a Sala Precisa não abre as portas para outra pessoa se houver alguém aqui dentro, a não ser que a pessoa permita. E se ainda não estiver claro o suficiente para você, isso quer dizer que ninguém vai entrar aqui se eu não quiser.

— Eu entrei aqui – pontuou o sonserino.

— Isso é diferente, você entrou comigo e a porta ainda não estava fechada.

— Então me diga sua sang- sabe tudo irritante e quanto ao quinto ano? Hein? Nós da Brigada Inquisitorial entramos nessa mesma sala com toda a Armada de Dumbledore aqui dentro e eu tenho certeza de que vocês não queriam isso – vociferou Malfoy.

 Hermione comprimiu os lábios, não só por ele quase a ter chamado de sangue-ruim, mas também pelo fato de que ele insistia em tentar provar que ela estava errada.

— A Sala pode ser mágica, mas lugar nenhum permanece intacto depois de ter sua porta arrancada – disse ela.

 Malfoy sorriu vitorioso.

— Aí está meu ponto, se nós derrubamos a porta do lugar o que impede de quem seja lá que está comandando os ataques de fazer o mesmo? Por isso você deve retornar ao seu dormitório e ficar lá sob a supervisão de um professor responsável.

 Hermione estava ficando irritada e confusa.

 Desde quando Draco Malfoy a seguia por todos os lados e se preocupava com seu bem-estar? E desde quando eles tinham uma conversa que não envolvia xingamentos e demonstrações de ódio? Eles não estavam se tratando como amigos, mas com certeza também não estavam se tratando como os inimigos que eram.

 O silêncio predominou quando a garota não respondeu e isso lhe deu tempo para pensar.

 Tinha acabado de acontecer um novo ataque. Ela sabia que provavelmente haveria mais, porém tudo o que ela conseguia era em como esteve perto do local algum tempo antes. Não havia dúvidas de que o alvo era mesmo ela. Mas talvez... Não, parecia loucura, alguém seria tolo o bastante para tentar incriminá-la das mortes? Poderia fazer sentido, era para ela estar em todos os lugares em que os ataques ocorreram, mas tinha algo que não se encaixava, ela era Hermione Granger, tinha lutado ao lado de Harry Potter contra Lord Voldemort e só um louco pensaria que era ela quem estava matando os estudantes de Hogwarts.

 Olhou para Malfoy.

 Ela ainda conseguia ver cenas da tortura, em sua mansão quando olhava para ele, porém agora com menos intensidade do que antes.

— Você sabe de coisas, eu sei que sim e eu vou descobrir o que é – disse ela.

— Boa sorte com isso – exclamou de forma sarcástica.

 Hermione se aprumou e seguiu até a porta,  já fazia algum tempo que eles estavam ali, embora, claro, ela não tivesse como ter certeza.

— Onde vai? – perguntou Malfoy quando ela tocou na maçaneta.

— Para o meu dormitório, não era isso que você queria desde o início, monitor? – retrucou Hermione.

 Malfoy engoliu algum comentário irônico e respondeu somente um “sim”. E Hermione saiu o deixando completamente  sozinho.

 Ela seguiu calmamente em direção do Salão Comunal da Grifinória sem saber que estava sendo observada por um par de olhos escuros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Até Que Eu Morra - Dramione" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.