Nicalysson e Mared escrita por ludiangelo


Capítulo 36
Daniel quase nos mata do coração


Notas iniciais do capítulo

PODEM ME BATER HSAIUSHAUIHSAIU, DESCULPEM PELA DEMORA, MEEEESMO. Talvez eu tenha perdido tipo uns 40 leitores e eu nem sei se eu tinha tudo isso, mas anyway, pra vocês ~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66719/chapter/36

Alysson Sword

Eu estava com medo. Nico não estava ao meu lado para segurar minha mão e dizer que tudo terminaria bem. E sinceramente? Eu não acreditava que terminaria.

E eu era apenas a Aly, uma semideusa. Não foi por muito tempo, mas um dia eu fora uma deusa.

Fred respirou fundo e parou de caminhar.

- Podem sentir? – Perguntou.

- O que? – Mariana grunhiu. – A única coisa que posso sentir é que eu quero coca-cola – ela riu sozinha.

Frederik a fitou, repreendendo-a.

- Temos um meio-sangue a mais aqui – disse por fim.

Eu empalideci e pigarreei, tentando tirar o nó que se formara em minha garganta. Percy, Annabeth, Frederik, Mariana e eu. Já éramos 5, com Nico seríamos 6. A profecia se referia a apenas 5 meio-sangues. Se Fred estivesse correto, se houvesse outro meio-sangue – Daniel -, seríamos 7, mas meus companheiros nunca deixariam eu abandonar um semideus perdido. O que me restava fazer? Rezar.

Frederik me fitou, percebendo algo errado.

- Não precisa se preocupar – disse ele, e por um momento pude me sentir aliviada, então prosseguiu: - Seu príncipe encantado está aqui – ele sorriu e eu revirei os olhos.

- Convencido – comentou Mari.

- Mas você gosta – Frederik deu de ombros.

Em menos de 20 segundos, um garoto de óculos,  de cabelos castanho-claros[Faz tanto tempo que eu não escrevo essa fic que eu não lembro como era o Daniel, me desculpem, mas imaginem ele com cabelos castanho-claros e olhos negros a partir de agora, mais uma vez, desculpem!!] passou correndo no meio da rua, seguido por um animal com corpo de leão, rosto de humano e uma cauda cheia de espinhos que ricocheteavam aos pés de Daniel.

- Rá!- Exclamou Fred.

- Não é possível – sussurrei.

- Disse algo Aly? – Perguntou Percy.

- Não – afirmei.

- Vamos! – Gritou Percy. – Já derrotei um desse antes, vai ser fácil derrotar outro!

- Depois eu sou o convencido! – Berrou Frederik tirando um botão do bolso e transformando-o e uma espada de bronze celestial.

Todos sacaram suas armas. Eu fui a última a sacar o arco.

Lágrimas inundaram meus olhos. Mais uma vez estava diante de um dilema. Eu poderia atirar em Dan e deixar Nico morto, a profecia se concretizaria assim, mas...

A contracorrente de Percy abria a boca do manticore enquanto Annabeth e Frederik o atacavam e Mariana tentava tranquilizar Daniel.

- Alysson – o grito de Frederik cortou o ar. – ATIRE!

Fechei os olhos, deixando as lágrimas caírem sobre meu rosto. Mais uma vez eu estava apavorada, onde estava Nico naquele momento pra me salvar? Nico não estava ali. Talvez nunca mais estivesse. Ele estava morto. Alysson, sua imbecil. São suas as decisões, escolha, manter seus amigos vivos, ou quem você ama vivo.

Atire ouvi a voz de Nico em minha mente, eu não estava sozinha.

Abri os olhos e atirei. O manticore se desfez.

Éramos 7.

Frederik Falcon

Por um momento eu acreditei que Aly não fosse atirar. O que ela estava pensando? A cada segundo que ela permanecia imóvel com os olhos fechados, meu coração batia mais forte e eu estava a beira de um ataque cardíaco. Assim que ela atirou uma onda de alívio percorreu todo meu corpo.

Fechei os olhos por um instante, e então olhei para Alysson. Ela não estava muito longe, mas fiz questão de chegar tão perto da filha de Hades que quase a atravessei.

- O que você estava pensando?! – Berrei. – Podíamos todos termos sido mortos pela sua imbecilidade!

- Me desculpe – Aly fitava o chão, proibindo-me de ver seu rosto.

- Não! – Gritei. – Quer que eu repita? Podíamos. Todos. Termos. Sido. Mortos.

- EU ENTENDI! – Alysson berrou agora olhando dentro dos meus olhos, e eu vi que ela chorava.

- Alysson, n- não chore – gaguejei.

Ela me deu as costas e caminhou até os outros semideuses, que cercavam o novo meio-sangue. Eu a segui cautelosamente, com medo de que a qualquer momento ela virasse e me atacasse.

O meio-sangue era baixo, tinha pele clara e cabelos castanho-claros, olhos negros e usava óculos para enxergar. Ele parecia ter acabado de sair de um lava-rápido... sem estar dentro de um carro. Seu cabelo estava completamente bagunçado, o que me lembrava do cabelo do filho de Hades. Seu nariz escorria e seus olhos estavam inchados de tanto chorar.

- Está tudo bem agora – Mariana afirmou, sorrindo e levantando o dedo indicador e o do meio formando um sinal de ‘paz e amor’.

Suspirei. Eu havia sido muito duro com Aly?

- Eu já sabia o que era – disse ele. – Já sabia o que era aquele animal – ele se pôs a chorar. – Mas, o fantasma não me disse que seria tão terrível.

- Fantasma? – Perguntou Alysson, como ele enxugando as lágrimas.

- Dérick era seu nome – disse o garoto.

Alysson pigarreou.

- E o seu? – Perguntei.

Ele olhou em meus olhos, depois para meus cabelos e para minha camiseta laranja do acampamento.

- Daniel – disse então.

- Vamos voltar com ele para o acampamento – disse Aly.

- Tá louca? – Mariana revirou os olhos e colocou a mão no ombro de Alysson. – Se voltarmos, não faço a menor ideia do que acontecerá conosco! Talvez seremos mortos, talvez não. Quem sabe o Sr. D não nos afoga numa banheira de vinho, eca eca, eu odeio vinho. Mas talvez Quíron-

- Mariana – cortei-a. – Quieta.

Daniel sorriu.

- Vocês dois – ele gesticulou para mim e para Mariana. – Me lembram meus pais adotivos.

Mariana corou. Eu sorri.

- Se o garoto sabe de tudo – disse Annabeth. – Vamos prosseguir nossa jornada com ele, será indiferente.

- Não, não será indiferente – Alysson suspirou, tentando se recompor. – Um de nós volta com Daniel, o resto prossegue.

- Vamos todos – afirmou Percy. – Nenhum meio-sangue será deixado para trás.

- Mas Percy, você não entende, se dois saírem –

- Não Aly, dessa vez você terá que concordar – ele olhou para ela com pena. – E tem mais, já estamos quase em Los Angeles, logo você verá seu amado irmão – ele sorriu.

Aly não retribuiu o sorriso, apenas o olhou, curiosa.

- Certo – disse ela. – Mas vou logo avisar que tudo vai dar errado.

- Ei! – Exclamei. – Sou eu o filho do deus do oráculo.

Todos riram, Aly pareceu se esforçar para sorrir, mas conseguiu.

Foi um dia complicado, mas de uma coisa eu tinha certeza absoluta. Aly estava nos escondendo algo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem mais uma vez pela demora, e se alguém lembrar, me responda, o Daniel é filho de quem? HSIAUHSIUA, se eu ainda não tiver falado, já tenho em mente um deus :p



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nicalysson e Mared" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.