Lendo o Futuro escrita por Lu Swan Potter


Capítulo 3
Capitulo Três: O menino que Sobreviveu


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, como presente de ano novo mais um capítulo fresquinho, espero que vocês gostem.
vejo vocês nas notas finais!!
Beijos



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– O diretor Dumbledore realmente deixou que nos lesse esses livros? – perguntou Lilian.

– Você não ouviu nada que eu disse não e Lilian? – falou James sério.

– E o que foi que você me disse Potter? – perguntou Lilian irônica.

– O mundo está em guerra e esses livros pode nos mostrar como enfrenta isso – falou James.

– E por isso que o diretor nos deixou ler Lily – falou Remo.

– Certo, e do que esses livros falam? – perguntou Marlene.

– De um parente meu, talvez seja meu filho – James sorrindo.

– Quem será a mãe? – pergunto Dorcas sorrindo e para olhando para Lilian.

– vamos logo começa a ler esses livros – falou Frank.

– Quem vai ler primeiro? – perguntou Pedro.

– Eu posso ler – falou Marlene.

– Certo – falou todos juntos.

O grupo escolheu os lugares favoritos naquela sala e esperam a Marlene começa a ler o primeiro capítulo do livro.

– Qual e o nome do livro Lene? – perguntou Alice.

– Harry Potter e a Pedra filosofal – falou Marlene olhando a capa do livro.

– Realmente e um parente seu James – falou Frank.

– Pelo o que eu sei a ultima pedra filosofal pertence ao Nicolau flamel – falou Dorcas.

– O que será que a pedra tem haver com o Meu filho em? – perguntou James.

– Como você pode ter tanta certeza que esse livro falar sobre seu filho? – perguntou Lilian.

– Simples eu e os meus pais somos os únicos Potter vivos, então deduzo que esse Harry e meu filho – falou James.

– qual o titulo do primeiro capitulo em? – perguntou Pedro.

– O menino que sobreviveu eu não gostei desse titulo – falou Marlene.

– Também não o que será que aconteceu com o meu afilhado? – perguntou Sirius preocupado.

– Ei você não vai ser o padrinho do Harry – falou Pedro.

– Muito menos você – falou Remo.

– Chegar disto se não eu não vou escolher nenhum de vocês três para ser o padrinho do meu filho, Lene pode começa a ler, por favor, se não saímos mais desta sala - falou James irritado.

O Sr. e a Sra. Dursley, da Rua dos Alfeneiros, nº. 4 se orgulhavam de dizer que eram perfeitamente normais muito bem, obrigado.

– Eu acho que conheço um Dursley – pensou Lilian.

– Devem ser trouxas, o que será que meu filho tem haver com esses trouxas? – perguntou James.

Eram as últimas pessoas no mundo que se esperaria que se metessem em alguma coisa estranha ou misteriosa, porque simplesmente não compactuavam com esse tipo de bobagem.

– Devem ser muito chatos – falou Frank.

– Realmente trouxas – falou Pedro.

O Sr. Dursley era Diretor de uma firma chamada Grunnings, fazia perfurações. Era um homem alto e corpulento quase sem pescoço, embora tivesse enormes bigodes. A Sra. Dursley era loura e tinha um pescoço quase duas vezes mais comprido que o normal o que era muito útil porque ela passava grande parte do tempo espichando-o por cima da cerca do jardim para espiar os vizinhos.

– Um belo casal – falou Dorcas irônica.

– Não estou gostando disto – pensou Lilian.

Os Dursley tinham um filhinho chamado Dudley, o Duda, e em sua opinião não havia garoto melhor em nenhum lugar do mundo.

– Não duvido nada que este menino seja muito mimando – falou Sirius.

– Pelo jeito que descrevem, deve ser mesmo – falou Alice.

Os Dursley tinham tudo que queriam, mas tinham também um segredo, e seu maior receio era que alguém o descobrisse.

– Que segredo e esse? – perguntou Pedro curioso.

– Se você me deixar ler, vamos descobrir – falou Marlene.

– Poxa, desculpa – falou Pedro.

Achavam que não iriam agüentar se alguém descobrisse a existência dos Potter.

– O que tem de mal com a família Potter? – perguntou Frank.

– Que eu saiba nem meus pais e nem eu conhecemos um casal chamado Dursley – falou James.

A Sra. Potter era irmã da Sra. Dursley, mas não se viam há muitos anos, na realidade a Sra. Dursley fingia que não tinha irmã, porque esta e o marido imprestável eram o que havia de menos parecido possível com os Dursley.

– Pelo jeito a Lilian e a mãe deste menino – falou Marlene rindo.

– Por quê? – perguntou Sirius curioso.

– E que a Petúnia que irmã da Lilian namora alguém que tem o sobrenome Dursley – falou Dorcas.

– Não e possível eu casada com esse ai – falou Lilian.

– Pelo jeito e – falou James.

– E por que você não está pulando de alegria em Pontas? – perguntou Remo.

– Eu não quero obrigar a Lilian a gosta de mim só por saber que vamos ter um filho no futuro – falou James para o amigo.

– Continua Lene – falou Frank.

Eles estremeciam só de pensar o que os vizinhos iriam dizer se os Potter aparecessem na rua.

– Eu sei onde eu não sou bem vindo – falou James.

– Não estou gostando deste casal não – falou Sirius.

– Eu ainda não entendi o que eles têm haver com o seu filho – falou Pedro.

Os Dursley sabiam que os Potter tinham um filhinho também, mas nunca o tinham visto.

– Que tios mais adoráveis eles não – falou Alice irônica.

O garoto era mais uma razão para manter os Potter à distância, eles não queriam que Duda se misturasse com uma criança daquelas.

– Eu que não quero o meu filho se misture com o filho de vocês – falou James raivoso para o livro.

Quando o Sr. e a Sra. Dursley acordaram na terça-feira monótona e cinzenta em que a nossa história começa não havia nada no céu nublado lá fora sugerindo as coisas estranhas e misteriosas que não tardariam a acontecer por todo o país.

– O que será que aconteceu, que curiosidade – falou Lilian.

– Verdade, eu também estou muito curioso – falou Frank.

O Sr. Dursley cantarolava ao escolher a gravata mais sem graça do mundo para ir trabalhar e a Sra. Dursley fofocava alegremente enquanto lutava para encaixar um Duda aos berros na cadeirinha alta.

– Criança adorável mim gente – falou Sirius.

– Ainda não vi sentido ler um livro que falar destes trouxas – falou Alice.

– Deve ter alguma coisa haver com os Potter – falou Lilian.

Nenhum deles reparou em uma coruja parda que passou, batendo as asas, pela janela.

– Como assim coruja no mundo trouxa? - perguntou Remo.

– Que coisa estranha não acha? - perguntou Pedro.

– O que aconteceu neste livro deve explicar isso, deixem a Marlene ler – falou James.

– O que você tem meu amigo? - perguntou Sirius.

– E que assim vai demora muito termina esse livro – falou James.

Às oito e meia, o Sr. Dursley apanhou a pasta, deu um beijinho no rosto da Sra. Dursley e tentou dar um beijo de despedida em Duda, mas não conseguiu, porque na hora Duda estava tendo um acesso de raiva e atirava o cereal nas paredes. — Pestinha — disse rindo contrafeito o Sr. Dursley ao sair de casa. Entrou no carro e deu marcha à ré para sair do estacionamento do número quatro. Foi na esquina da rua que ele notou o primeiro indício de que algo estranho ocorria um gato lia um mapa.

– Esse gato deve ser a Minerva – falou James.

– Você acha Pontas – falou Frank.

– Como vocês acham que e a professora – falou Marlene.

– Muito tempo de detenção com ela – falou Sirius.

Por um instante o Sr. Dursley não percebeu o que vira — em seguida virou rapidamente a cabeça para dar uma segunda olhada. Havia um gato de listras amarela, sentado na esquina da Rua dos Alfeneiros, mas não havia nenhum mapa à vista. Em que estaria pensando naquela hora? Devia ter sido um efeito da luz. Ele piscou e arregalou os olhos para o gato. O gato o encarou.

– Não tem duvidas e a Minerva – falou Remo.

Enquanto virava a esquina e subia a rua, espiou o gato pelo espelho retrovisor. Ele agora estava lendo a placa que dizia Rua dos Alfeneiros — não, não estava olhando a placa: gatos não podiam ler mapas nem placas. O Dr. Dursley sacudiu a cabeça e tirou o gato do pensamento. Durante o 4 caminho para a cidade ele não pensou em mais nada exceto no grande pedido de brocas que tinha esperanças de receber naquele dia, mas ao sair da cidade, as brocas foram varridas de sua cabeça por outra coisa. Ao parar no costumeiro engarrafamento matinal, não pode deixar de notar que havia uma quantidade de gente estranhamente vestida andando pelas ruas. Gente com capas largas.

– Bruxos com certeza – falou Dorcas.

– Estão muito descuidado, o que será que aconteceu para tal descuido – falou Lilian.

O Sr. Dursley não tolerava gente que andava com roupas ridículas — os trapos que se viam nos jovens! Imaginou que aquilo fosse uma nova moda idiota. Tamborilou os dedos no volante e seu olhar recaiu em um grupinho de excêntricos parados bem perto dele. Cochichavam excitados. O Sr. Dursley se irritou ao ver que alguns deles nem eram jovens, ora, aquele homem devia ser mais velho do que ele, e usava uma capa verde-esmeralda! Que petulância! Mas então ocorreu ao Sr. Dursley que se tratava prova de alguma promoção boba — essas pessoas estavam obviamente arrecadando alguma coisa... É, devia ser isto! O tráfego avançou e alguns minutos depois o Sr. Dursley chegou ao estacionamento da Grunnings, o pensamento de volta às brocas.

– Esse cara e doido – falou Pedro.

– Você não faz idéia – falou Lilian.

O Sr. Dursley sempre sentava de costas para a parede em seu escritório no nono andar. Se não o fizesse, talvez tivesse achado mais difícil se concentrar em brocas aquela manhã. Ele não viu as corujas que voavam velozes em plena luz do dia, embora as pessoas na rua as vissem, elas apontavam e se espantavam enquanto um bando de coruja passava no alto. A maioria jamais vira uma mesmo à noite. O Sr. Dursley, porém, teve uma manhã normal sem corujas. Gritou com cinco pessoas diferentes. Deu vários telefonemas importantes e gritou mais um pouco.

– Que dia super normal – falou Marlene irônica.

– Ele e muito educado – falou Alice.

– Deve ter acontecido algo muito grande, pois o mundo bruxo está muito descuidado – falou Lilian.

Estava de excelente humor até a hora do almoço, quando pensou em esticar as pernas e atravessar a rua para comprar um pãozinho doce na padaria defronte. Esquecera completamente as pessoas de capas até passar por um grupo delas próximo à padaria.

– Do jeito que e gordão um pãozinho não vai da conta – falou Remo rindo.

– Estou começando a ficar com fome – falou Pedro.

– Meu caro Rabicho você está sempre com fome – falou Sirius.

Olhou-as com raiva ao passar. Não sabia o porquê, mas elas o deixavam nervoso. Essas cochichavam também, mas ele não viu nenhuma latinha de coleta. Foi ao passar por elas na volta, levando uma grande rosca açucarada que entreouviu algumas palavras do que diziam.

– Vamos começa a ter algumas respostas – falou James.

... Os Potter, é verdade, foi o que ouvi... —... É, o filho deles, Harry... O Sr. Dursley parou de repente. O medo invadiu-o. Virou a cabeça para olhar as pessoas que cochichavam como se quisesse dizer alguma coisa, mas pensou melhor. Atravessou a rua depressa, correu para o escritório, disse rispidamente à secretária que não o incomodasse, agarrou o telefone e quase terminara de discar o número de casa quando mudou de idéia.

– O que será que aconteceu com gente? - perguntou Lilian para James.

– Não sei Lírio, mais não vou deixa nada de mal acontecer com você e o nosso filho – falou James.

– Calma gente, não deve ter sido nada de grave – falou Remo.

Pôs o fone no gancho e alisou os bigodes pensando... Não, estava agindo como um idiota. Potter não era um nome tão fora do comum assim. Tinha certeza de que havia muita gente chamada Potter com um filho chamado Harry. Pensando bem nem sequer tinha certeza de que o sobrinho tivesse o nome de Harry. Jamais viu o menino. Talvez fosse Ernesto. Ou Eduardo.

– Estou achando que esse cara tem medo da mulher – falou Frank rindo.

– Por que a tua irmã e assim com você Lilian? - perguntou James.

– Ela tem ciúmes de mim por eu ser uma bruxa e ela não – falou Lilian triste.

Não tinha sentido preocupar a Sra. Dursley, ela sempre ficava tão perturbada à simples menção da irmã. Não a culpava — se ele tivesse uma irmã como aquela... Mas mesmo assim aquelas pessoas de capas. Achou bem mais difícil se concentrar nas brocas aquela tarde e quando deixou o edifício às cinco horas, continuava tão preocupado que deu um encontrão em alguém parado ali à porta. — Desculpe — murmurou, quando o velhinho cambaleou e quase caiu. Levou alguns segundos até o Sr. Dursley perceber que o homem estava usando uma capa roxa. Não parecia nada aborrecido por ter sido quase jogado ao chão.

– Quem não ficaria aborrecido de se jogado no chão – falou Pedro.

Ao contrario, seu rosto se abriu em um largo sorriso e ele disse numa voz esganiçada que fez os passantes olharem: — Não precisa pedir desculpas, caro senhor, porque nada poderia me aborrecer hoje! Alegre-se! Porque o Você-Sabe-Quem finalmente foi-se embora! Até trouxas como o senhor deviam estar comemorando um dia tão feliz! E o velho abraçou o Sr. Dursley pela cintura e se afastou. O Sr. Dursley ficou pregado no chão. Fora abraçado por um completo estranho. E também achava que fora chamado de trouxa, o que quer que isso quisesse dizer.

– Não acredito, será verdade – falou Alice feliz.

– Espero que sim, e talvez seja isso – falou James sorrindo.

– Como assim Pontas? - perguntou Remo.

– Acho que o derrotamos – falou James.

– Você que dizer eu e você? - perguntou Lilian.

– Eu acho – falou James.

Estava abalado. Correu para o carro e partiu para casa, esperando que estivesse imaginando coisas, o que nunca esperara que fizesse, porque não aprovava a imaginação. Quando entrou no estacionamento do numero quatro, a primeira coisa que viu — e isso não melhorou o seu estado de espírito, — foi o gato listrado que notara aquela manhã. Agora ele estava sentado no muro do jardim. Tinha certeza de que era o mesmo, as marcas em volta dos olhos eram as mesmas. — Chispa! — disse o Sr. Dursley em voz alta. O gato não se mexeu. Apenas lançou-lhe um olhar severo. Será que isto era um comportamento normal para um gato, pensou o Sr. Dursley.

– E a minerva sem duvida nenhuma – falou Marlene.

Continuava decidido a então não comentar nada com a esposa. A Sra. Dursley tivera um dia normal e agradável. Contou-lhe durante o jantar os problemas da senhora do lado com a filha e ainda que Duda aprendera uma palavra nova (Nunca).

– Que palavra linda para aprender - falou Alice irônica.

O Sr. Dursley tentou agir normalmente. Depois que Duda foi se deitar, ele chegou à sala em tempo de ouvir o último noticiário noturno. "E, por último, os observadores de pássaros em toda parte registraram que as corujas do país se comportaram de forma muito estranha hoje. Embora elas normalmente cacem a noite e raramente apareçam à luz do dia, centenas desses pássaros foram visto hoje voando em todas as direções desde o alvorecer. Os especialistas não sabem explicar por que as corujas de repente mudaram o seu padrão de sono.” O locutor se permitiu um sorriso. “Muito misterioso. E agora, com Jorge Mendes, o nosso boletim meteorológico. “Vai haver mais tempestades de corujas hoje à noite, Jorge?” "Bom, Eduardo", disse o meteorologista, não sei lhe dizer, mas não foram só as corujas que se comportaram de modo estranho hoje, ouvintes de todo o pais têm telefonado para reclamar que em vez do aguaceiro que prometi para ontem, eles tem tido chuvas de estrelas! Talvez alguém ande festejando a noite das fogueiras uma semana mais cedo este ano! Mas posso prometer para hoje uma noite chuvosa".

– Estamos muitos descuidados, mesmo com ele derrotado temos que ter mais cautela – falou Frank.

– Isso e perigoso, pois os trouxas pode descobrir sobre o nosso mundo – falou Sirius.

O Sr. Dursley ficou paralisado na poltrona. Estrelas cadentes em todo o país? Corujas voando durante o dia? Gente misteriosa capas por todo lado? E um cochicho, um cochicho a respeito dos Potter... A Sra. Dursley entrou na sala trazendo duas xícaras de chá. Não adiantava. Teria que lhe dizer alguma coisa. Pigarreou nervoso. — Hum, hum, Petúnia, querida, você não tem tido notícias de sua irmã ultimamente? Conforme esperava, a Sra. Dursley pareceu chocada e aborrecida. Afinal, normalmente fingiam que ela não tinha irmã. — Não. — respondeu ela, seca. — Por quê? — Uma notícia engraçada — murmurou o Sr. Dursley — Corujas... Estrelas cadentes e vi uma porção de gente de aparência estranha na cidade hoje... — E dai? — cortou a Sra. Dursley. — Bem, pensei, talvez, tivesse alguma ligação com... Sabe... O pessoal dela.

– Realmente tem medo da mulher – falou Remo.

A Sra. Dursley bebericou o chá com os lábios contraídos. O Sr. Dursley ficou em dúvida se teria coragem de lhe contar que ouvira o nome "Potter". Decidiu que não. Em vez disso, falou com a voz mais displicente que pode: — O filho deles, teria mais ou menos a idade do Duda agora, não? — Suponho que sim — respondeu a Sra. Dursley ainda seca. — Como é mesmo o nome dele? Ernesto, não é? — Harry. Um nome feio e vulgar se quer saber minha opinião. — Ah, é — disse o Sr. Dursley, sentindo um aperto horrível no coração. — E, concordo com você. Não disse mais nenhuma palavra sobre o assunto a caminho do quarto onde foram se deitar.

– Me desculpe meu lírio, mais quando nos casamos não vamos conviver com sua irmã e o marido dela ok – falou James serio.

– Mais talvez ela mude também – falou Lilian esperançosa.

– Quem diria a Lilian já se acostumou em ser a esposa do Pontas – falou Sirius rindo.

– Cala a boca Almofadinhas – falou James.

– Mais e verdade Jay – falou Lilian o beijando.

– Ela me beijou – falou James pulando e dançando fazendo os outros rindo.

Enquanto a Sra. Dursley estava no banheiro, o Sr. Dursley foi devagarzinho até a janela e espiou o jardim da casa. O gato continuava lá. Observava o começo da Rua dos Alfeneiros como se esperasse alguma coisa. Estaria imaginando coisas. Será que tudo isto teria ligação com os Potter? Tinha-se... Se transpirasse que eram aparentados como um casal de... Bem ele achava que não agüentaria. Os Dursley se deitaram. A Sra. Dursley, adormeceu logo, mas o Sr. Dursley continuou acordado pensando no que acontecera. Seu último consolo antes de adormecer foi pensar que mesmo que os Potter estivessem envolvidos, não havia razão para se aproximarem dele e da Sra. Dursley. Os Potter sabiam muito bem o que pensavam deles e de gente de sua laia... Não via como ele e Petúnia poderiam se envolver com nada que estivesse acontecendo. O Sr. Dursley bocejou e se virou. Isso não poderia afetá-los...

– Eu que não quero nada com vocês – falou James irritado.

Como estava enganado. O Sr. Dursley talvez estivesse mergulhando em um sono inquieto, mas o gato no muro lá fora não mostrava sinais de sono. Continuava sentado imóvel como uma estátua, os olhos fixos na esquina mais distante da Rua dos Alfeneiros. E nem sequer estremeceu quando uma porta de carro bateu na rua seguinte, nem mesmo quando duas corujas mergulharam do alto. Na verdade, era quase meia-noite quando o gato se mexeu. Um homem apareceu na esquina que o gato estivera vigiando.

– Deve ser o Dumbledore – falou Remo.

– será? - perguntou Marlene.

– Eu acho que sim, e talvez sejam finalmente respostas – falou Remo.

Apareceu tão súbita e silenciosamente que se poderia pensar que tivesse saído do chão. O rabo do gato mexeu ligeiramente e seus olhos se estreitaram. Ninguém jamais vislumbrara nada parecido com este homem na Rua dos Alfeneiros. Era alto, magro e muito velho a julgar pelo prateado dos seus cabelos e de sua barba, suficientemente longos para prender no cinto. Usava vestes longas, uma capa púrpura que arrastava pelo chão e botas com saltos altos e fivelas. Seus olhos azuis eram claros, luminosos e cintilantes por trás dos óculos em meia-lua e o nariz, muito comprido e torto, como se o tivesse quebrado pelo menos duas vezes. O nome dele era Alvo Dumbledore.

– Sabia – falou Remo rindo.

Alvo Dumbledore não parecia ter consciência de que acabara numa rua onde tudo desde o seu nome às suas botas era malvisto. Estava ocupado apalpando a capa, procurando alguma coisa. Mas parecia ter consciência de que estava sendo vigiado, porque ergueu a cabeça de repente para o gato, que continuava a fitá-lo da outra ponta da rua. Por algum motivo, a visão do gato pareceu diverti-lo. Deu uma risadinha e murmurou: — Eu devia ter imaginado. Encontrou o que procurava no bolso interior da capa, parecia um isqueiro de prata. Abriu-o, ergueu-o no ar e ascendeu. O lampião de rua mais próximo apagou-se com um estalido seco. Ele fez de novo — o lampião seguinte piscou e apagou, doze vezes ele acionou o "apagueiro", até que as únicas luzes acesas na rua eram dois pontinhos minúsculos ao longe, os olhos do gato que os vigiava.

– Que objeto legal, queria um deste – falou Frank.

– Eu também, depois vamos perdir para o Diretor? - perguntou Pedro.

– Vamos – falou Frank animado.

Se alguém espiasse pela janela agora, até a Sra. Dursley, de olhos de contas, não conseguira ver nada que estava acontecendo na calçada. Dumbledore tornou a guardar o "apagueiro" na capa e saiu caminhando pela rua em direção ao número quatro, onde se sentou no muro ao lado do gato. Não para olhar para o bicho, mas, passado algum tempo, dirigiu-se a ele. — Imaginava encontrar a senhora aqui, Professora Minerva McGonagall. E virou-se para sorrir para o gato, mas este desaparecera. Ao invés dele, viu-se sorrindo para uma mulher de aspecto severo que usava óculos de lentes quadradas exatamente do formato das marcas que o gato tinha em volta dos olhos. Ela, também, usava uma capa esmeralda.

– Vocês acertaram, era realmente a Professora Minerva – falou Dorcas.

– Passamos muito tempo com a Minny – falou Sirius rindo.

– Que apelido e esse Sirius? - perguntou Marlene.

– O que nos demos a ela – falou Sirius dando os ombros.

Trazia os cabelos negros presos num coque apertado. E parecia decididamente irritada. — Como soube que era eu? — perguntou. — Minha cara professora nunca vi um gato se sentar tão duro. — O senhor estaria duro se tivesse passado o dia todo sentado em um muro de pedra — respondeu a Professora Minerva. — O dia todo? Quando podia estar comemorando? Devo ter passado por mais de dez festas e banquetes a caminho daqui.

– Deve ter sido muito serio – pensou James.

A professora fungou aborrecida. — Ah sim, vi que todos estão comemorando — disse impaciente. — Era de esperar que fossem um pouco mais cautelosos, mas não, até os trouxas notaram que alguma coisa estava acontecendo. Deu no telejornal. — Ela indicou com a cabeça a sala às escuras dos Dursley. — Eu ouvi... Bandos de corujas... Estrelas cadentes... Ora, eles não são completamente idiotas. Não podiam deixar de notar alguma coisa. — Estrelas cadentes em Kent, aposto que foi coisa de Dédalo Diggle. Ele nunca teve muito juízo.

– Ela está certa – falou Remo serio.

– Sim, mas deve entende que e muito bom se livra do cara de cobra – falou Pedro.

Você não pode culpá-los — ponderou Dumbledore educadamente. — Temos tido muito pouco o que comemorar nos últimos onze anos.

– Onze anos? - falou todos preocupados.

Sei disso — retrucou a professora mal-humorada. — Mas não é razão para perdermos a cabeça. As pessoas estão sendo completamente descuidadas, saem às ruas em plena luz do dia, sem nem ao menos vestir roupa de trouxa, e espalham boatos. De esguelha, lançou um olhar atento a Dumbledore, como se esperasse que ele dissesse alguma coisa, mas ele continuou calado, por isso ela recomeçou: — Ia ser uma graça se, no próprio dia em que Você-Sabe-Quem parece ter finalmente ido embora, os trouxas descobrissem a nossa existência.

– Espero que isso não aconteça – falou Lilian abraçada com James.

Suponho que ele realmente tenha ido embora, não é, Dumbledore? — Parece que não há dúvida. Temos muito o que agradecer. Aceita um sorvete de limão? — Um o quê? — Um sorvete de limão. E uma espécie de doce dos trouxas de que sempre gostei muito.

– Lily, esse sorvete e gostoso? - perguntou Pedro.

– Sim, por que – falou Lilian.

– Nada, e que eu quero prova – falou Pedro.

Não, obrigada — disse a Professora Minerva com frieza, como se não achasse que o momento pedia sorveres de limão. — Mesmo que Você-Sabe-Quem tenha ido embora. — Minha cara professora, com certeza uma pessoa sensata como a senhora pode chamá-lo pelo nome. Toda essa bobagem de Você-Sabe-Quem há onze anos venho tentando convencer as pessoas a chamá-lo pelo nome que recebeu: Voldemort — A professora franziu a cara, mas Dumbledore, que estava separando dois sorvetes de limão, pareceu não reparar — Tudo fica tão confuso quando todos não param de dizer "Você-Sabe-Quem". Nunca vi nenhuma razão para ter medo de dizer o nome de Voldemort. — Sei que não vê — disse a professora parecendo meio exasperada, meio admirada. Mas você é diferente.. Todo o mundo sabe é o único de quem Você - Sabe... Ah está bem, de quem Voldemort tem medo.

– E verdade, o Diretor Dumbledore e muito mais poderoso – falou James.

Isto é um elogio — disse Dumbledore calmamente. — Voldemort tinha poderes que nunca tive. — Só porque você é muito... Bem... Nobre para usá-los. — É uma sorte estar escuro. Nunca mais corei assim desde que Madame Gonfrei me disse que gostava dos meus abafadores de orelhas novos. A Professora Minerva lançou um olhar severo a Dumbledore e disse: — As corujas não são nada comparadas aos boatos que correm que todos estão dizendo? Por que ele foi embora? Que foi que finalmente o deteve? Aparentemente a Professora Minerva chegara ao ponto que estava ansiosa para discutir, a verdadeira razão pela qual estivera esperando o dia todo em cima de um muro frio e duro, porque nem como gato nem como mulher ela fixara antes um olhar tão penetrante em Dumbledore como agora. Era óbvio que seja o que fosse que "todos" estavam dizendo, ela não iria acreditar até que Dumbledore confirmasse ser verdade.

– Meu Merlin o que será – falou Alice.

Dumbledore, porém, estava escolhendo mais um sorvete de limão e não respondeu. — O que estão dizendo — continuou ela — é que a noite passada Voldemort apareceu em Godric's Hollow.

– Ou não – falou Marlene triste.

Foi procurar os Potter. O boato é que Lílian e Tiago Potter estão...

Marlene parou de ler e começou a chorar.

– Lene o que aconteceu – falou Sirius abraçando a mulher.

– Eu não consigo ler isso – falou Marlene chorando.

– Lene pode falar, se esses livros estão aqui e para que possamos mudar esse futuro – falou James serio.

Estão mortos. Dumbledore fez que sim com a cabeça. A Professora Minerva perdeu o fôlego. — Lílian e Tiago... Não posso acreditar... Não quero acreditar... Ah, Alvo. Dumbledore estendeu a mão e deu-lhe um tapinha no ombro. — Eu sei... Eu sei... — disse deprimido.

– Não por Merlin não – falou Lilian.

– Calma meu amor, eu vou mudar isso – falou James abraçando.

– E o nosso Filho James o que aconteceu com ele – falou Lilian chorando.

– O diretor dever quere deixa o Harry com a sua irmã – falou James.

– Por isso, que ficamos sabendo primeiro como eles são – falou Remo triste.

– Acho que sim – falou James.

– Eu te juro Pontas eu não vou deixa você e nem a Lilian morrer – falou Sirius abraçando o amigo.

– Nenhum de nos – falou todos juntos.

A voz da Professora Minerva tremeu ao prosseguir: — E não é só isso estão dizendo que ele tentou matar o filho dos Potter, Harry. Mas... Não conseguiu. Não conseguiu matar o garotinho. Ninguém sabe o porquê nem como, mas estão dizendo que na hora que não pôde matar Harry Potter, por alguma razão, o poder de Voldemort desapareceu e é por isso que ele foi embora. Dumbledore concordou com a cabeça, sério. — É verdade? — gaguejou a professora.

– Ele tentou matar o meu afilhado? - perguntou Sirius.

– Como você pode saber que o Harry e seu afilhado? - perguntou Dorcas.

– Já foi decidido por nos quatro – falou Remo.

Depois de tudo o que ele fez... Todas as pessoas que matou... Não conseguiu matar um garotinho? É simplesmente espantoso... De tudo que poderia detê-lo... Mas, por Deus, como foi que Harry sobreviveu? — Só podemos imaginar — disse Dumbledore. — Talvez nunca cheguemos à saber. A Professora Minerva pegou um lenço de renda e secou com delicadeza os olhos por baixo das lentes dos óculos. Dumbledore deu uma grande fungada ao mesmo tempo em que tirava o relógio de ouro do bolso e o examinava. Era um relógio muito estranho. Tinha doze ponteiros, mas nenhum número, em vez deles pequenos planetas giravam à volta. Mas, devia fazer sentido para Dumbledore, porque ele o repôs no bolso e disse: — Hagrid está atrasado.

– Eu estava certo ele está planejando deixa o Harry com a sua irmã – falou James.

– Mais ele não pode, ela vai tratar ele super mal – falou Lilian chorando.

– Por que não o deixou com gente? - perguntou Marlene.

A propósito, foi ele que lhe disse que eu estaria aqui, suponho. — Foi. E suponho que você não vá me dizer por que está aqui e não em outro lugar. — Vim trazer Harry para tio e a tia. Eles são a única família que lhe resta.

– Ele poderia deixa o bebê com qualquer um de nos – falou Alice.

– Calma gente deve ser só temporário – falou Frank esperançoso.

Você não quer dizer, você não pode estar se referindo às pessoas que moram aqui? — exclamou a Professora Minerva, pulando de pé e apontando para o número quatro — Dumbledore você não pode. Estive observando a família o dia todo. Você não poderia encontrar duas pessoas menos parecidas conosco. E têm um filho, vi-o dando chutes na mãe até a rua, berrando porque queria balas. Harry Potter não pode vir morar aqui!

– Vai ser por pouco tempo não e jay? - perguntou Lilian triste.

– Espero que sim – falou James.

É o melhor lugar para ele — disse Dumbledore com firmeza. — os tios poderão lhe explicar tudo quando ele for mais velho, escrevi-lhes uma carta. — Uma carta? — repetiu a professora com a voz fraca, sentandose novamente no muro. — Francamente Dumbledore, você acha que pode explicar tudo isso em uma carta? Essas pessoas jamais vão entendê-lo! Ele vai ser famoso, uma lenda. Eu não me surpreenderia se o dia de hoje ficasse conhecido no futuro como o dia de Harry Potter. Vão escrever livros sobre Harry. Todas as crianças no nosso mundo vão conhecer o nome dele! — Exatamente — disse Dumbledore, olhando muito sério por cima dos óculos de meia-lua. — Isto seria o bastante para virar a cabeça de qualquer menino.

– O meu filho nunca iria ser esnobe – falou Lilian.

– Não acho que seja necessario ele precisa ficar com a sua irmã – falou Sirius.

Famoso antes mesmo de saber andar. Famoso por alguma coisa que ele nem vai se lembrar! Veja que ele estará muito melhor se crescer longe de tudo isso e tenha capacidade de compreender? A professora abriu a boca, mudou de idéia, engoliu em seco e então disse: — É, é, você está certo é claro. Mas como é que o garoto vai chegar aqui, Dumbledore? — Ela olhou para a capa dele de repente como se lhe ocorresse que talvez escondesse Harry ali. — Hagrid vai trazê-lo. — Você acha que é sensato confiar a Hagrid uma tarefa importante como essa?

– Eu confiaria a minha vida ao Hagrid – falou James.

Eu confiaria a Hagrid minha vida — respondeu Dumbledore. Não estou dizendo que ele não tenha o coração no lugar — concedeu a professora de má vontade — mas você não pode fingir que ele é cuidadoso. Que tem uma tendência a... Que foi isso? Um ronco discreto quebrara o silêncio da rua. Foi aumentando cada vez mais enquanto eles olhavam para cima e para baixo da rua à procura de um sinal de farol de carro, o ronco se transformou num trovão quando os dois olharam para o céu — e uma enorme motocicleta caiu do ar e parou na rua diante deles.

– Que legal essa moto, queria ela para mim – falou Sirius animado.

Se a motocicleta era enorme, não era nada comparada ao homem que a montava de lado. Ele era quase duas vezes mais alto do que um homem normal e pelo menos cinco vezes mais largo. Parecia simplesmente grande demais para existir e tão selvagem — emaranhados de barba e cabelos negros longos e grossos escondiam a maior parte do seu rosto, as mãos tinham o tamanho de uma lata de lixo e os pés calçados com botas de couro pareciam filhotes de golfinhos. Em seus braços imensos e musculosos ele segurava um embrulho de cobertores. — Hagrid — exclamou Dumbledore, parecendo aliviado — Finalmente. E onde foi que arranjou a moto? — Pedi emprestada, Professor Dumbledore — respondeu o gigante, desmontando cuidadosamente da moto ao falar — O jovem Sirius me emprestou. Trouxe ele, professor.

– A moto e minha que maneiro cara – falou Sirius.

– Que isso Sirius, parece criança – falou Dorcas rindo.

– Ele sempre quis uma moto – falou Remo.

Não teve nenhum problema? — Não, senhor. A casa ficou quase destruída, mas consegui tirá-lo inteiro antes que os trouxas invadissem o lugar. Ele dormiu quando estivemos sobrevoando Bristol. Dumbledore e a Professora Minerva curvaram-se para o embrulho de cobertores. Dentro, apenas visível, havia um menino, que dormia a sono solto. Sob uma mecha de cabelos muito negros caída sobre a testa eles viram um corte curioso, tinha a forma de um raio. — Foi aí que? — sussurrou a professora. — Foi — confirmou Dumbledore. — Ficará com a cicatriz para sempre.

– Tadinho do meu filho – falou Lilian chorando.

– Talvez o Dumbledore consiga tira ela – falou Alice.

Será que você não poderia dar um jeito, Dumbledore? 1 — Mesmo que pudesse, eu não o faria. As cicatrizes podem vir a ser úteis. Tenho uma acima do joelho esquerdo que é um mapa perfeito do metrô de Londres. Bem, me dê ele aqui, Hagrid, é melhor acabarmos logo com isso. Dumbledore recebeu Harry nos braços e virou-se para a casa dos Dursley. — Será que eu podia... Podia me despedir dele, professor? — perguntou Hagrid. Ele curvou a enorme cabeça descabelada para Harry e lhe deu o que deve ter sido um beijo muito áspero e peludo. Depois, sem aviso, Hagrid soltou um uivo como o de um cachorro ferido.

– O Hagrid e tão bondoso – falou Dorcas.

– E sim, - falou Marlene.

Psiu! — sibilou a Professora Minerva — Você vai acordar os trouxas! — Desculpe — soluçou Hagrid, puxando um enorme lenço sujo e escondendo a cara nele. — Mas na... Nã... Não consigo suportar, Lílian e Tiago mortos, e o coitadinho do Harry ter de viver com os trouxas... — É, é muito triste, mas controle-se, Hagrid, ou vão nos descobrir — sussurrou a professora, dando uma palmadinha desajeita no braço de Hagrid enquanto Dumbledore saltava a mureta de pedra e se dirigia à porta da frente.

– Não acredito que ele vai deixa meu filho naquela casa – falou Lilian.

– E com apenas uma carta, como o Dumbledore pode fazer isso – falou James.

– Talvez ele pensasse que seria melhor assim – falou Frank.

Depositou Harry devagarinho no batente, tirou uma carta da capa, meteu-a entre os cobertores do menino e em seguida, voltou para a companhia dos dois. Durante um minuto inteiro os três ficaram parados olhando para o embrulhinho, os ombros de Hagrid sacudiram, os olhos da Professora Minerva piscaram loucamente e a luz cintilante que sempre brilhava nos olhos de Dumbledore parecia ter-se extinguido. — Bem — disse Dumbledore finalmente — acabou-se. Não temos mais nada a fazer aqui já podemos nos reunir aos outros para comemorar.

– Como pode pensa em comemorar – falou Pedro triste.

– Nossos melhores amigos mortos e querem comemora – falou Remo revoltado.

– Gente calma, vamos mudar tudo isso eu sei – falou Sirius.

É — disse Hagrid com a voz muito abafada. — Vou devolver a moto de Sirius. Boa noite, Professora Minerva, Professor Dumbledore... Enxugando os olhos na manga da jaqueta, Hagrid montou na moto e acionou o motor com um pontapé, com um rugido ela levantou vôo e desapareceu na noite.

– Eu nem quero mais essa moto – falou Sirius.

Nos veremos em breve, espero, Professora Minerva — falou Dumbledore, com um aceno da cabeça. A Professora Minerva assou o nariz em resposta. Dumbledore se virou e desceu a rua. Na esquina parou e puxou o "apagueiro". Deu um clique e doze esferas de luz voltaram aos lampiões de modo que a Rua dos Alfeneiros de repente iluminou-se com uma claridade laranja e ele divisou o gato listrado se esquivando pela outra ponta da rua. Mal dava para enxergar o embrulhinho de cobertores no batente do número quatro. — Boa sorte, Harry — murmurou ele.

– Boa sorte, Harry – falou todos juntos.

Girou nos calcanhares e, com um movimento da capa, desapareceu. Uma brisa arrepiou as cercas bem cuidadas da Rua dos Alfeneiros, silenciosas e quietas sob o negror do céu, o último lugar do mundo em que alguém esperaria que acontecessem coisas espantosas. Harry Potter virou-se dentro dos cobertores sem acordar. Sua mãozinha agarrou a carta ao lado, mas ele continuou a dormir, sem saber que era especial, sem saber que era famoso, sem saber que iria acordar dentro de poucas horas com o grito da Sra. Dursley ao abrir a porta da frente para pôr as garrafas de leite do lado de fora,

– Minha irmã sempre exagerada – falou Lilian.

nem que passaria as próximas semanas levando cutucadas e beliscões do primo Duda.

– Vou matar esse moleque – falou Sirius.

Ele não podia saber que neste mesmo instante, havia pessoas se reunindo em segredo em todo o país que erguiam os copos e diziam com vozes abafadas. — À Harry Potter, o menino que sobreviveu.

– Acabou o capitulo – falou Marlene.

– Eu sinto muito mesmo Lily – falou Alice abraçando a amiga.

– Vamos mudar isso, eu sei que vamos – falou Dorcas sorrindo.

– Obvio que vamos, e exatamente para isso que estamos lendo esses livros – falou Remo.

– Quem vai ler o Próximo? - perguntou Frank.

– Eu quero – falou Pedro.

Marlene deu o livro para o Pedro que já foi vendo o titulo do próximo capitulo.

– Qual e o titulo do próximo capitulo? - perguntou Sirius.

– O vidro que sumiu – falou Pedro.

– Deve ser a primeira magia do Harry – falou Remo.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Vocês podem ter notado que o Pedro está muito ativo na leitura, vou fazer ele um pouco diferente ai ok, ainda não sei o por que disso mais vamos vendo aos pouco como ele vai ser comporta blz
bjus



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