Lendo o Futuro escrita por Lu Swan Potter


Capítulo 12
Capítulo 12: O Chapéu Seletor (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, mais eu fiquei sem tempo esses dias e não consegui postar.
mais já estar ai mais um capítulo para vocês.
beijos.



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Anteriormente:

— Meu menino. – falou Lilian preocupada.

— E normal ter certo medo, mais ele vai ser muito feliz qualquer casa que ele for selecionado, menos e claro na Sonserina. – falou James.

Frank olhou para a próxima parte a ler e olhou para Alice sorrindo.

Quando Neville Longbottom, o menino que não parava de perder o sapo, foi chamado,

 

Então o Neville e nosso filhinho. – falou Alice feliz.

— É claro que sim, eu só me casaria com você meu amor. – falou Frank.

— Então por que eu não fui levar ele na estação? – perguntou Alice.

— Talvez o Harry não tenha visto a gente. – falou Frank.

— E pode ser isso Alice, eu posso perguntar então por que deram um sapo para o menino— falou Sirius rindo.

— Talvez ele tenha gostado mais do sapo de que uma coruja. – falou Frank.

 

Levou um tombo a caminho do banquinho.

 

— Acho que alguém puxou a mãe. – falou Lilian sorrindo.

— Muito mesmo. – falou Marlene.

 

 O chapéu demorou muito tempo para se decidir sobre Neville.

 

— Parabéns meu pequeno. – falou Alice olhando para o livro.

— Estou orgulhoso de você meu filho. – falou Frank.

— Vocês perceberam que o chapéu demorou na cabeça do filho de vocês. – falou Dorcas.

— Por que será que demorou tanto assim? – perguntou Marlene.

— Talvez tenha alguém da família que não tenha sido da Grifinória e ele possa pertence a outras casas. – falou Remo.

— Pela minha parte não todos da minha família foram da Grifinória. – falou Alice.

— Mais os meus pais pertenceram os dois na Corvinal. – falou Frank.

 

Quando finalmente anunciou "GRIFINÓRIA",

Alice e Frank ficaram de pé e aplaudiram o filho que iria pertence à Grifinória, como os próprios pais.

— Parabéns ao filho de vocês, eu espero que os nossos filhos possam ser amigos. – falou Lilian sorrindo para a amiga.

— Eu também espero que sim Lily. – falou Alice.

Neville saiu correndo com o chapéu na cabeça, e teve de voltar em meio a uma avalanche de risadas para entregá-lo a Minerva McGonagall.

— Poxa Alice por que você teve que passar justo isso para seu filho. – falou Marlene rindo.

— Tinha tantas outras qualidades para você passar. – falou Dorcas rindo.

— Não falem assim. – falou Lilian.

— Mas elas estão certas eu sou desastrada. – falou Alice preocupada por ter passado isso para o filho.

— Não fique assim todos nos podemos ser um pouco desastrado. – falou Pedro.

— Sim, Meu amor isso não vai ser problema. – falou Frank.

— Tomara que não. – falou Alice.

Malfoy se adiantou, gingando, quando chamaram seu nome e teve seu desejo realizado imediatamente, o chapéu mal tocara sua cabeça quando anunciou:

— SONSERINA!

— Obvio que ele séria da Sonserina sendo os pais desta casa. – falou Sirius.

Faltava pouca gente agora.

Moon..., Nott..., Parkinson..., depois duas gêmeas, Patil e Patil..., depois Perks, Sara... E então, finalmente...

— Nosso filho. – falou Lilian sorrindo.

— Finalmente meu mine maroto. – falou James feliz.

— Como assim mine Maroto? – perguntou Lilian.

— Meu Lírio ele também e meu filho e vai levar o sangue Maroto nas veias. – falou James.

— Harry Potter!

Quando Harry se adiantou, correu um burburinho por todo o salão como um fogo de rastilho.

— Potter, foi o que ela disse?


— Isso chegar a irritar – falou James sério.

— O Harry Potter?

A última coisa que Harry viu antes de o chapéu lhe cair sobre os olhos foi um salão cheio de gente se espichando para lhe dar uma boa olhada. Em seguida só viu a escuridão dentro do chapéu.

 

— Tenho impressão que o do Harry vai demorar mais do que o do Neville. – falou Sirius.

— Também estou achando isso. – falou Remo.

— Difícil. Muito difícil. Bastante coragem vejo. Uma mente nada má. Há talento, há, minha nossa, uma sede razoável de se provar. Ora isso é interessante... Então onde vou colocá-lo?

— Será que ele vai querer colocar o Harry na Sonserina. – falou Remo.

— Talvez sim. – falou Sirius.

— Meu filho possuir alguns poderes que pertenceram ao Voldemort. – falou James.

Harry apertou as bordas do banquinho e pensou "Sonserina não, Sonserina, não".

— Obvio que meu filho não que ir para uma casa horrível como a Sonserina. – falou James.

— Sonserina não, hein? — disse a vozinha. — Tem certeza? Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina lhe ajudaria a alcançar essa grandeza, sem dúvida nenhuma, não? Bem, se você tem certeza, ficará melhor na GRIFINÓRIA!


Todos estavam aplaudindo e assobiando, após lerem que dois dos filhos dos presentes estavam na Grifinória.

— Sabia que meu Garoto seria da Grifinória. – falou James Orgulhoso.

— Ele vai ser muito feliz na casa Grifinória – falou Lilian com olhos marejados.

Harry ouviu o chapéu anunciar a última palavra para todo o salão. Tirou o chapéu e se encaminhou trêmulo para a mesa de Grifinória. Sentia tanto alívio por ter sido selecionado e ter escapado de Sonserina, que nem reparou que estava recebendo a maior ovação da cerimônia. Percy, o Monitor, se levantou e apertou sua mão com energia, enquanto os gêmeos Weasley gritavam "Ganhamos Potter! Ganhamos Potter!" Harry sentou-se defronte do fantasma com a gola de rufos que vira antes da cerimônia. O fantasma lhe deu uma palmadinha no braço, produzindo em Harry a sensação horrível e repentina de que acabara de mergulhar num balde de água gelada.


— E uma sensação muito estranha quando esbarramos em um fantasma. – falou Lilian.

— É realmente uma sensação muito ruim. – falou Alice.

Agora ele via bem a Mesa Principal. Na extremidade mais próxima sentava-se Rúbeo Hagrid, cujo olhar encontrou o seu e lhe fez um sinal de aprovação. Harry retribuiu o seu sorriso. E ali, no centro da Mesa Principal, em um cadeirão dourado, encontrava-se Alvo Dumbledore. Harry o reconheceu imediatamente pela figurinha que tirara no sapo de chocolate comprado no trem. Os cabelos prateados de Dumbledore eram a única coisa no salão inteiro que brilhava tanto quanto os fantasmas. Harry viu o Professor Quirrell também, o rapaz nervoso do Caldeirão Furado. Parecia muito extravagante num grande turbante púrpura.


— Esse cara e ridículo, eu não acredito que ele conseguiu chegar a ser Professor. – falou Remo irritado.

— Talvez o Dumbledore não tenha muito escolha para professor de defesa. – falou Pedro.

E agora só faltavam três pessoas para serem selecionadas. Lisa Turpin virou uma Corvinal e depois foi à vez de Rony. A essa altura ele estava branco-esverdeado. Harry cruzou os dedos sob a mesa para dar sorte e um segundo depois o chapéu anunciou GRIFINÓRIA!

— Obvio que ele seria da Grifinória, sendo a família dele inteira de lá. – falou Dorcas.

— É por que ele não poderia ser de outra casa? – perguntou Sirius.

— Às vezes não tem como ir contra ao seu destino. – falou Dorcas.

— Eu fui de casa diferente. – falou Sirius.

— Por que o seu destino era ser da Grifinória. – falou Dorcas.

Harry bateu palmas bem alto como os demais quando Rony se largou numa cadeira a seu lado.

 

— Ele deve ter ficado bem aliviado. – falou Pedro.

— Muito bem, Rony excelente — disse Percy Weasley pomposamente por cima de Harry na mesma hora em que Blás Zabini era mandado para a Sonserina. A Professora Minerva enrolou o pergaminho e recolheu o Chapéu Seletor.

— Foi uma ótima seleção não acham? – perguntou Alice.

— Foi sim, adorei que nossos filhos ficaram na mesma casa. – falou Lilian feliz.

— Agora vem o discurso do Dumbledore. – falou Frank.

Harry baixou os olhos para o prato dourado e vazio diante dele.

Acabara de perceber como estava faminto. As tortinhas de abóbora pareciam ter sido comidas havia anos.

 

— O Diretor ainda deve dar algumas informações de inicio de ano antes do jantar. – falou Pedro.

Alvo Dumbledore se levantara. Sorria radiante para os estudantes, os braços bem abertos, como se nada no mundo pudesse ter-lhe agradado mais do que vê-los todos reunidos ali.

— Sempre do mesmo jeito. – falou Marlene sorrindo.

— Sejam bem-vindos! — disse. — Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado.

— Que beleza de discurso. – falou Frank.

— Que discurso muito motivado. – falou Pedro rindo.

— Realmente muito motivador. – falou Remo rindo.

— Ele e um pouco louco, mais brilhante. – falou Sirius.

 

E sentou-se. Todos bateram palmas e deram vivas. Harry não sabia se ria ou não.

— Ele é.... Um pouquinho maluco? — perguntou incerto, a Percy.

— Maluco? — disse Percy despreocupado. — ele é um gênio! O melhor bruxo do mundo! Mas é um pouquinho maluco, sim.


— Ele e maluco sim, mais mesmo assim continua brilhante. – falou Dorcas.

— Não consigo mais ver o Dumbledore assim tal brilhante agora como eu via antes. – falou Lilian.

— Batatas, Harry?

 

— Finalmente o jantar, sempre tão magnífico. – falou Pedro sonhador.

O queixo de Harry caiu. Os pratos diante dele agora estavam cheios de comida. Ele nunca vira tantas coisas que gostava de comer em uma mesa só: rosbife, galinha assada, costeletas de porco e de carneiro, pudim de carne, ervilhas, cenouras, molho, ketchup e, por alguma estranha razão, docinhos de hortelã.


— A comida de Hogwarts e uma maravilha. – falou Pedro com agua na boca.

— Adoro os docinhos de hortelã – falou James.

— Parece tudo bem delicioso – falou Sirius.

 

Não é que os Dursley tivessem deixado Harry com fome, mas nunca lhe permitiram comer tanto quanto quisesse. Duda sempre tirava tudo que Harry realmente queria, mesmo que acabasse doente. Harry encheu o prato com um pouco de cada coisa exceto os docinhos e começou a comer. Estava tudo uma delícia.


— Que infância terrível do meu afilhado – falou Sirius.

— Vou matar a minha irmã por ter maltratado o meu filho. – falou Lilian.

— Isto está com uma cara ótima — disse o fantasma de gola de rufos observando, tristemente, Harry cortar o rosbife.

— O senhor não pode...?

— O filho de vocês tem um bom coração, mesmo com tudo que sofreu. – falou Marlene.

— Não como há quase quatrocentos anos — explicou o fantasma. — Não preciso, é claro, mas a pessoa sente falta. Acho que ainda não me apresentei? Cavalheiro Nicholas de Mimsy-Porpington às suas ordens. Fantasma residente da torre da Grifinória.

— Espero que não irrite o Nick – falou Remo.

— Ele vai se ofender. – falou Dorcas


— Eu sei quem o senhor é! — disse Rony inesperadamente. — Meus irmãos me falaram do senhor. O senhor é, o Nick Quase Sem Cabeça.

— Eu prefiro que você me chame de cavalheiro Nicholas de Mimsy. O fantasma começou muito formal, mas o louro Simas Finnigan o interrompeu.

— Quase Sem Cabeça? Como é que alguém pode ser quase sem cabeça?


 - Ele vai tirar a cabeça. – falou Sirius.

— Odeio quando ele faz isso – falou Lilian.

Sir Nicholas parecia muitíssimo aborrecido, como se aquela conversinha não estivesse tomando o rumo que ele queria.

— Assim — disse com irritação. E agarrou a orelha esquerda e puxou. A cabeça toda girou para fora do pescoço e caiu por cima do ombro como se estivesse presa por uma dobradiça. Era óbvio que alguém tentara decapitá-lo, mas não fizera o serviço direito.

Satisfeito com a cara de espanto dos garotos, Nick Quase Sem Cabeça empurrou a cabeça de volta ao pescoço, tossiu e disse:

 

— Que nojo. – falou Sirius.

— Então, novos moradores da Grifinória! Espero que nos ajudem a ganhar o campeonato das casas este ano! Grifinória nunca passou tanto tempo sem ganhar a taça. Sonserina tem ganhado nos últimos seis anos! O barão Sangrento está ficando quase insuportável. Ele é o fantasma da Sonserina.

— A Sonserina vem ganhando há seis anos? – Remo chateado.

— Como assim seis anos, isso não e nada bom. – falou Frank.

— Isso e terrível. – falou Pedro.

— Isso e muito tempo. – falou James abismado.

— Os nossos filhos precisam mudar isso logo. – falou Frank.

Harry deu uma olhada na mesa de Sonserina e viu um fantasma horroroso sentado lá, os olhos vidrados, uma cara muito magra e vestes sujas de sangue prateado. Estava ao lado de Malfoy, que, Harry ficou contente de ver, não parecia muito satisfeito com a distribuição dos lugares.

 

— Isso e muito bom. – falou Sirius rindo.

— Você não gostar nada dos Sonserinos não e Sirius? – perguntou Dorcas.

— Nem um pouco. – falou Sirius.

— Como foi que ele ficou coberto de sangue? — perguntou Simas muito interessado.

— Nunca perguntei — respondeu Nick Quase Sem Cabeça, educadamente.

Depois que todos comeram tudo o que podiam, as sobras desapareceram dos pratos deixando-os limpinhos como no início.


— A melhor parte. – falou Alice.

Logo depois surgiram as sobremesas. Tijolos de sorvete de todos os sabores que se possa imaginar, tortas de maçãs, tortinhas de caramelo, bombas de chocolate, roscas fritas com geleia, bolos de frutas com calda de vinho, morangos, gelatinas pudim de arroz...

Quando Harry se serviu das tortinhas de caramelo, a conversa se voltou para as famílias.


— Isso deve deixar o nosso filho muito triste. – falou Lilian.

— Eu sou meio a meio — disse Simas. — Papai é trouxa. Mamãe não contou a ele que era bruxa até depois de casarem. Teve um choque horrível. Os outros riram.


— Isso não e nada bom, pois isso pode resultar em problemas vai que a outra pessoa não aceite bem ele pode vim a maltrata o filho. – falou James.

— O Pai do Snape não saiba até ele receber a carta. – falou Lilian.

— E ele nunca viu o Seboso fazer magia acidental não. – falou Pedro.

— Não falar assim dele Pedro. – falou Lilian.

— E você, Neville? — perguntou Rony.

— Ótimo, vamos conhecer mais sobre o nosso filho. – falou Alice.

 

— Bom, minha avó me criou e ela é bruxa,


— Como assim ele foi criado pela avó? – perguntou Alice.

— Talvez tenhamos morrido também. – falou Frank abalado.

— Não, eu tenho que ter criado o meu filho – falou Alice.

— Calma meu amor, vamos mudar isso – falou Frank.

— Ei Lice, eu já prometi para a Lilian que iremos mudar o nosso futuro e eu falo isso para você também. – falou James olhando para amiga.

— Obrigada Jay. – falou Alice.

 

Mas a família achou durante anos que eu era completamente trouxa. Meu tio-avô Algi vivia tentando me pegar desprevenido e me forçar a recorrer à magia.

 

— Vou ter uma conversinha com o meu tio sobre isso – falou Frank bravo.

 

Ele me empurrou pela borda de um cais uma vez, eu quase me afoguei.

 

— Como eu posso ter deixado o meu filho, para ele ser criado pela sua família louca. – Gritou Alice chorando.

— Calma, iremos resolver isso. – falou Frank.

— Você não vai dizer nada pelo que seu tio fez com o nosso filho. – falou Alice brava.

— Eu já disse que iremos resolver isso. – falou Frank sério.

 

Mas nada aconteceu até eu completar oito anos. Meu tio Algi veio tomar chá conosco e tinha me pendurado pelos calcanhares para fora de uma janela do primeiro andar, quando a minha tia-avó Enid lhe ofereceu um merengue e ele sem querer me deixou cair.

 

— Meu filhinho, eu odeio o seu tio Frank. – falou Alice irritada.

 

Mas eu desci flutuando até o jardim e a estrada. Todos ficaram realmente satisfeitos. Minha avó chorou de tanta felicidade.

 

— Deve ter sido tão lindo, a primeira magia acidental. – falou Alice chorando.

 

E vocês deviam ter visto a cara deles quando entrei para Hogwarts. Achavam que eu não era bastante mágico para entrar, entendem. Meu tio Algi ficou tão contente que me comprou um sapo.

Do outro lado de Harry, Percy e Hermione conversavam sobre as aulas.

— Esses dois vão se dá muito bem, são dois chatos. – falou Pedro.

— Não fale assim da Hermione. – falou James.

— Espero que elas comecem logo, tem tanta coisa para a gente aprender, estou muito interessada em Transfiguração, sabe, transformar uma coisa em outra, claro, dizem que é muito difícil, a pessoa começa aos poucos, fósforos em agulhas e coisas pequenas assim.


— Minha matéria favorita. – falou James sorrindo.

— Muito fácil. – falou Remo.

— E fácil para vocês. – falou Frank.

— Transfiguração não é difícil. – falou Sirius.

Harry, que estava começando a se sentir aquecido e cheio de sono, olhou outra vez para a Mesa Principal. Hagrid tomava um grande gole de sua taça. A Professora Minerva conversava com o Professor Dumbledore. O Professor Quirrell, com aquele turbante ridículo, conversava com um professor de cabelos negros e oleosos, nariz de gancho e pele macilenta.


— Essa descrição está me lembrando alguém – falou James.

— Quem? – perguntou Sirius.

 

Aconteceu muito de repente. O olhar do professor de nariz de gancho passou pelo turbante de Quirrell e se fixou nos olhos de Harry, e uma pontada aguda e quente correu pela testa de Harry.


— Ele ainda sente dor na cicatriz, isso e muito preocupante – falou Lilian.

— Ai! — Harry levou a mão à testa.

— Que foi? — perguntou Percy.

— N-nada.

— Deve ter ficado mesmo algum pouquinho do feitiço que Voldemort lançou no Harry – falou Frank.

A dor se foi com a mesma rapidez com que viera. Mais difícil foi se livrar da sensação que Harry teve sob o olhar do professor. Uma sensação de que ele não gostava nada de Harry.

— Quem é aquele professor que está conversando com o Professor Quirrell? — perguntou a Percy.

— Ah, você já conhece Quirrell é? Não admira que ele pareça tão nervoso, aquele é o Professor Snape.


— Isso não vai prestar, o Snape me odeia vai tratar o meu filho muito ruim – falou James com raiva.

— Isso só pode ser mentira – falou Sirius revoltado.

Ele ensina Poções, mas não é o que ele queria. Todo o mundo sabe que está cobiçando o cargo de Quirrell. Conhece um bocado as Artes das Trevas, o Snape.


— É claro que ele não queria ensina Poções ele gosta mesmo e das artes das trevas – falou Pedro.

— Ele sendo um dos mais fies comensal do Voldemort – falou Remo.

— Vocês não podem saber ser ele e ou não – falou Lilian.

— Querida isso não me importar, ele não vai tratar o Harry bem por simplesmente me odiar – falou James.

 

Harry observou o professor por algum tempo, mas Snape não voltou a olhar em sua direção.

Finalmente, as sobremesas também desapareceram, e o Professor Dumbledore ficou de pé mais uma vez. O salão silenciou.


— Odeio quando ele falar sobre as informações e proibições depois do Jantar não dar de prestar atenção – falou Sirius rindo.

— Você não prestar atenção por que não quer – falou Marlene.

— Hum... Só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês. Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade.

 

— Sempre as mesmas proibições - falou Dorcas.

— Ele sempre olhar para nos quatro quando falar isso – falou Remo rindo.

 

E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição.

Os olhos cintilantes de Dumbledore faiscaram na direção dos gêmeos Weasley.

— Esses gêmeos são iguais a nos – falou Sirius.

— O Sr. Filch o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos das aulas. Os testes de Quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa.


— Isso é estranho. – falou Alice.

— O diretor sempre explicar o motivo de alguma proibição – falou Marlene.

— Deve ser onde ele estar escondendo a pedra – falou James pensativo.

 

Harry riu, mas foi um dos poucos que fez isso.

— Ele não está falando sério! — cochichou a Percy.


— Está sim, mais ainda não sei o que ele colocaria para proteger a pedra. – falou James.

— Deve estar — respondeu Percy franzindo a testa para Dumbledore. — E estranho porque em geral ele sempre nos diz a razão porque somos proibidos de ir a algum lugar A floresta está cheia de animais selvagens, todo o mundo sabe disso. Acho que poderia ter dito aos monitores, pelo menos.


— Ele não precisar se não quiser. – falou Remo.

— E agora, antes de irmos para a cama, vamos cantar o hino da escola! — exclamou Dumbledore. Harry reparou que os sorrisos dos outros professores tinham amarelado.


— Ah não mais uma musica para cantar. – falou Frank limpando a garganta.

Dumbledore fez um pequeno aceno com a varinha como se estivesse tentando espantar uma mosca na ponta e surgiu no ar uma longa fita dourada, que esvoaçou para o alto das mesas e se enroscou como uma serpente formando palavras.

— Cada um escolha sua música preferida — convidou Dumbledore — e lá vamos nós!

E a escola entoou em altos brados:

Todos se levantaram e começaram a cantar cada um em um ritmo diferente.

Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts,

Nos ensine algo por favor,

Quer sejamos velhos e calvos

Quer moços de pernas raladas,

Temos às cabeças precisadas

De ideias interessantes.

Pois estão ocas e cheias de ar,

Moscas mortas e fios de cotão.

Nos ensine o que vale a pena.

Faça o melhor, faremos o resto,

Estudaremos até o cérebro se desmanchar.

James terminou por ultimo cantando muito bem e arrancando aplausos.


— Você cantar muito bem. – falou Lílian sorrindo.

— Obrigado, aprendi com o meu pai ainda quando criança. – falou James.

Todos terminaram a música em tempos diferentes. E por fim só restaram os gêmeos Weasley cantando sozinhos, ao som de uma lenta marcha fúnebre. Dumbledore regeu os últimos versos com sua varinha e, quando eles terminaram, foi um dos que aplaudiram mais alto.


— Nunca cantei em tom fúnebre. – falou Remo rindo.

— Ah, a música — disse secando os olhos. — Uma mágica que transcende todas que trazemos aqui! E agora hora de dormir.

— Andando!


— Os alunos novos irão adorar a sala comunal – falou Pedro.

Os novos alunos de Grifinória seguiram Percy por entre os grupos que conversavam, saíram do salão principal e subiram a escadaria de mármore. As pernas de Harry pareceram chumbo outra vez, mas só porque estava muito cansado e saciado. Estava cansado demais até para se surpreender que as pessoas nos retratos ao longo dos corredores murmurassem e apontassem quando eles passavam, ou que duas vezes Percy os tivesse conduzido por portais escondidos atrás de painéis corrediços e tapeçarias penduradas. Subiram outras tantas escadas bocejando e arrastando os pés, e Harry começou a se perguntar quanto ainda faltava para chegar quando de repente pararam.


— Ele devia ter prestado atenção, e muito comum se perde no primeiro dia – falou Alice.

— E dependendo do professor já vai levar detenção. – falou Frank.

 

Um feixe de bengalas flutuava no ar à frente deles, e quando Percy avançou um passo em sua direção, começaram a assaltá-lo.

— Pirraça — cochichou Percy para os alunos do primeiro ano. — Um Poltergeist. — E falou em voz alta — Pirraça, calma.


— Odeio o Pirraça. – falou Lilian.

— E só saber como lidar com ele – falou Sirius.

— Verdade, se não ele ficar agitado e ficar perturbando – falou James.

 Um som alto e grosseiro, como o ar escapando de um balão respondeu.

— Quer que eu vá procurar o barão Sangrento?

Ouviram um estalo e um homenzinho com olhos escuros e maus e a boca escancarada apareceu, flutuando de pernas cruzadas no ar, segurando as bengalas.

— Oooooooooh! — disse com uma risada malvada. — Calourinhos! Que divertido!

E mergulhou repentinamente contra eles. Todos se abaixaram.

— Vá embora, Pirraça, ou vou contar ao barão, e estou falando sério! — ameaçou Percy.


— Ele nunca vai te obedece assim. – falou Remo.

— Como e que vocês consegue em? – perguntou Dorcas.

— Fácil é só dar idéias para ele atormentar outras pessoas – falou Pedro.

Pirraça estirou a língua e desapareceu, largando as bengalas na cabeça de Neville.


— Por que junto no meu filho. – falou Alice.

— Ele e igual a você. – falou Marlene.

— Um imã para acidentes. – falou Dorcas.

 

Eles o ouviram partir zunindo, fazendo retinir os escudos de metal ao passar.

— Vocês tenham cuidado com o Pirraça — recomendou Percy, quando retomaram a caminhada. — O barão Sangrento é o único que consegue controlá-lo, ele não dá confiança aos monitores. Chegamos.

— Ele só não dar confiança para quem não saber agir quando ele estiver por perto. – falou Sirius.

No finzinho do corredor havia um retrato de uma mulher muito gorda vestida de rosa.

— Senha? — pediu ela.

— Cabeça de Dragão — disse Percy e o retrato se inclinou para frente revelando um buraco redondo na parede. Todos passaram pelo buraco. Neville precisou de um calço. E se viram na sala comunal da Grifinória, um aposento redondo cheio de poltronas fofas.

— Não mudou muito. – falou Lilian.

Percy indicou às garotas a porta do seu dormitório e, aos meninos, a porta do deles. No alto de uma escada em caracol era óbvio que estavam em uma das torres encontraram finalmente suas camas, cinco camas com reposteiros de veludo vermelho-escuro.

As malas já haviam sido trazidas. Cansados demais para falar muito, eles enfiaram os pijamas e caíram na cama.

— E muita emoção só para um dia. – falou Frank.

— Eu também dormir assim que entrei de baixos das cobertas. – falou Remo.


— Comida de primeira, não foi? — comentou Rony para Harry pelos reposteiros. — Se manda, Perebas! Ele está roendo os meus lençóis.

— Poxa ele só que dormi na cama. – falou Pedro.

— Mais isso e muito nojento – falou Alice.

— Ele e um bicho como qualquer outro. – falou Pedro.

Harry ia perguntar a Rony se ele provara as tortinhas de caramelo, mas adormeceu quase imediatamente.

Talvez Harry tivesse comido demais, porque teve um sonho muito estranho. Estava usando o turbante do Professor Quirrell, que não parava de conversar com ele, dizendo que devia se mudar para Sonserina imediatamente, porque era seu destino. Harry disse ao turbante que não queria ir para Sonserina, o turbante foi ficando cada vez mais pesado, Harry tentou tirá-lo, mas ele começou a apertar sua cabeça até doer e aí Malfoy apareceu, rindo do esforço dele. Depois Malfoy se transformou no professor de nariz de gancho, Snape, cuja gargalhada ecoou alta e fria, houve um clarão verde e Harry acordou, suado e trêmulo.


— Esse sonho foi estranho. – falou Marlene.

— Muito mesmo. – falou Dorcas.

 Mudou de posição e voltou a dormir, e quando acordou no dia seguinte, nem se lembrou que tinha sonhado.


— Acabou o capítulo, quem vai querer ler agora? – perguntou Frank.

— |Eu quero. – falou Sirius.

— Qual e o próximo capítulo em Almofadinhas? – perguntou James.

— Mestre das Poções, eu não acredito um capítulo inteiro deste babaca. – falou Sirius.

— Começa logo a ler. – falou Lilian.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês gostem, o Próximo capítulo deve sair entre a sexta feira ou o sábado desta semana.
beijos.