O gramado se movia com a doce melodia do vento que ai residia, balançando aleatoriamente sem sentido e sem nenhum objetivo, era como se estive em sintonia com a minha estúpida mente.

Eu me encontrava imóvel juntamente com Deidara, analisávamos o movimento um do outro que nem ao menos pestanejávamos.

O sol que brilhava intensamente no local, só mostrava a rica beleza da água do riacho, que lá se encontrava cintilando.

Eu ficava desconfortável a cada minuto que passava, por causa do meu repentino receio de desiludir as expectativas do meu senpai. De uma certa forma ele percebeu da minha inquietação, que aumentava sem cessar.

Pude acompanhar lentamente a contracção dos seus músculos, como se estivesse se preparando para atacar.

E lá vinha ele em minha direcção disparado, os seus olhos não mostravam remorso algum por mim. O que me causou arrepio.

O medo em meu estômago me deu vontade de sair correndo, mas isso não daria certo. Eu jamais correria mais que ele. Então fiquei apenas parado, acumulando chakra em meus pés, e no último momento em que estava preste a me acertar, saltei para o outro lado, o que me pareceu uma eternidade.

Quando cheguei ao solo, parti para cima dele com uma grande velocidade, que me foi proporcionado pelo chakra em meus pés.

Ele espantado, soltou um sorriso enquanto eu me aproximava mais dele, o que me pareceu ser um mau sinal.

Trocamos vários golpes e era quase impossível achar uma brecha. Tentei um soco com a minha direita, mas foi facilmente bloqueado.

Ungi de dor ao receber uma joelhada que me levava a uns bons metros dali.

Enquanto ainda se encontrava no chão atordoado, levantei o meu olhar sobre o meu adversário, e vi ele colocando apressadamente as suas mãos dentro da sua bolsa ninja, amassando argila rapidamente com grande graciosidade.

Fez uns selos e efectuou o C1– Furaito Nendo no jutsu (C1- técnica revoada de pássaros de argila) de tamanho pequeno, mas em grande escala e os lançando em minha direcção.

Quando comecei a despertar do transe do golpe, rolei rapidamente várias vezes sobre o gramado, se desviando assim dos pássaros explosivos com grande dificuldade.

Ainda em minha fuga, consegui levantar e achei uma apertada oportunidade de contra-atacar, fazendo o C1- Tori Nendo no Jutsu (C1- técnica do pássaro de argila) mas do tamanho médio.

O lancei em direcção a revoada de pássaros que vinha em minha direcção. Os dois jutsus colidirem causando uma explosão que apesar de ser pequena, originou uma grande fumaça que ofuscava a nossa visão.

Deidara pov's

Pensei no que ele estaria fazendo depois da cortina de fumaça, cobrir completamente o nosso campo de visão, que era praticamente nada. E sendo eu, o mais experiente decide tirar proveito da situação, que nos impedia de visualizar os movimentos um do outro, pondo assim em prática, um plano que com certeza poria fim ao combate.

Deidara pov's off

Estive atento a qualquer aparição repentina, até que a fumaça finalmente estivesse dissipada. Fiquei surpreso ao perceber que o meu adversário já não se encontrava onde eu julgava estar. Eu sabendo mais ou menos do que ele é capaz, olhei a minha volta assustado, a procura de um sinal de sua pessoa.

– Naruto… nunca, mais nunca faças algo ou mesmo um movimento sem teres um plano na manga, pois apenas estarias a por a tua vida e a dos outros em perigo. – Pronunciou Deidara que sobrevoava em cima de um enorme C2- Shinryuu (C2- dragão) feito de argila.

– Hai, senpai. – Respondi concordando, e me perguntando como e quando é que ele teve tempo de executar essa técnica sem que eu percebesse.

Sabendo mais ou menos o que ele faria a seguir, concentrei chakra na sola dos meus pés e se preparando para o pior.

Deidara fez uns selos de mão e de seguida uma das camadas da cauda do dragão se foi, e rapidamente na boca do enorme dragão surgiu o C2- Kibaku Ushi (C2- Porco explosivo), que repentinamente partiu em minha direcção com uma velocidade fora do normal.

Com um pouco de sorte se desviei a tempo, saltando para longe do local onde o porco havia detonado.

– O quê?! – Me perguntei ao tocar num solo batido, o qual parecia afundar e que para a minha surpresa explodiu comigo em cima, dando origem a uma enorme fumaça.

Deidara pov's

Não consegui parar de sorrir ao ver o meu pupilo indo pelos ares, e pensei que talvez havia exagerado um pouco. Mas por vezes é bom ter uma cobaia para variar, somente para saciar aquela sede de combate, e um pouco também do cheiro de pele queimada, que somente os derradeiros shinobis o conseguem farejar.

Depois da fumaça se dissipar, vi Naruto deitado com as roupas todas queimadas e pelo que me pareceu inconsciente no campo de treinamento.

Ao lado se encontrava o riacho juntamente com algumas árvores por perto que completavam o cenário, o que considerei bonito demais. Infelizmente não podia partilhar a incrível vista juntamente com o meu pupilo.

Me aproximei lentamente e quando cheguei a uns dois metros de distância, Naruto se desfez dando origem a um tronco totalmente queimado.

– Kawarimi. – Pronunciei, ao perceber a aproximação do Naruto, que saiu dos arbustos a uma grande velocidade bem atrás de mim.

Naruto me atacou com um forte gancho direito, - amadores – Pensei. Pela sua cara, supus que ele odiou ao perceber que o seu braço se encontrava preso em meu rosto, que na verdade era um Nendo Bunshin no jutsu (técnica do clone de argila) e tentava desesperadamente retirar o seu braço.

– Naruto… saiba sempre como se livrar de ataques surpresas. – Disse saindo de dentro do dragão, correndo o mais longe possível e se preparando para o detonar.

– Katsu. – Pronunciei um pouco distante do local.

Suspirei ao ver o dragão explodindo juntamente com o Naruto. Depois de uns segundos, comecei a ouvir o bater de asas e olhei para céu.

– Podes crer senpai, que isso eu já sei. – Pronunciou Naruto juntamente com seus Jibaku Bunshin no jutsu (técnica do clone explosivo) que se revelaram estando em cima de vários pássaros de argila de tamanho grande.

– Esplêndido, simplesmente esplêndido. Parece que tomei uma boa decisão ao lhe passar o Chakura Konemasu. – Declarei baixinho, maravilhado com o que o meu pupilo acabou de fazer.

– Hahaha… será que já te esqueceste que a verdadeira é um estoiro, senpai. – Disse Naruto ordenando que os seus clones explosivos me atacassem.

Poderia dizer que a sua ideia era genial, mais infelizmente contra mim era inútil. Sempre que um clone explosivo seu se aproximava de mim, eu sabia muito bem qual era o momento ideal para se desviar, o que tornava fácil determinar o que ele faria a seguir.

Aproveitei uma das ocasiões para usar o Ninpou – Mogura Tataki no jutsu (Arte ninja – Técnica da toupeira subterrânea) submergindo no subsolo, o que deixou Naruto preocupado.

Ainda no subsolo, vi que ele procurava o local onde eu haveria de sair.

Respondendo as suas expectativas, sai rapidamente e joguei dois projécteis de argila que explodiu com dois clones explosivos em pleno ar, Naruto ao perceber que eu se encontrava em terra firme ordenou que um dos seus clones contra-atacasse.

Mas foi em vão, eu já se encontrava outra vez submergido no subsolo e quando sai outra vez explodi com todos os clones explosivos, juntamente com o pássaro em que o verdadeiro Naruto se encontrava, o que o deixou inofensivo, como se encontrava caindo em ar aberto.

Deidara pov's off

Ao chegar ao solo estranhei ao ver que o meu senpai não se mexia nem um centímetro, então decidi tentar pensar novamente em como atacar e foi quando eu menos esperava que Deidara surgiu por trás de mim, saindo do subsolo, apontando uma kunai ao meu pescoço e suspirou em meu ouvido – Bum. - Dando por terminado o confronto ou era o que ele pensava.

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A arte... surge como resultado de combinar trabalho de linhas altamente detalhadas, e de deformações em duas dimensões! Isso sim é a verdadeira arte. Mas isso é apenas o começo! Apesar de ela começar como um modelo, a minha arte vive, a minha arte respira, a minha arte explode… e em alguns breves momentos, ela cumpre a visão da grandiosidade que me inspirou a molda-la!

Um momento de explosão, é o que considero como uma verdadeira arte. Mas também considero que a arte… só mostra a sua verdadeira beleza, quando desaparece logo depois de ser criada.

Lembrava das ricas palavras que meu senpai tivera proferido, depois de me derrotar num confronto amigável. Eu estava alienado a tudo o que se encontrava ao meu redor. Mas… acabei despertando ao ouvir, gritos de pessoas que festejavam.

Eu me encontrava sentado em meu baloiço, apreciando os meus colegas, que juntamente comigo haviam passado no teste de promoção para gennin. Só, não tolerei o facto de que, tinha passado como o pior da turma. Tudo por causa do meu inapagável historial, cheio de fracassos e de rebeldia.

Olhava fixamente para os pais de meus colegas, que iam ter com eles, lhes oferecendo presentes ou coisas parecidas, não tinha como eu ver direito o que faziam ou falavam, como estava muito afastado.

Foi nesse momento que comecei a reviver o meu amargo passado, que sempre me perseguia aonde quer que fosse, foram várias as vezes que eu imaginei de como seria minha vida, se os meus pais não estivessem mortos, pensava que talvez assim várias garotas também andariam atrás mim inclusive a Sakura-chan e que também não seria considerado o cara mais chapado da turma.

E lá vinha o Mizuki Sensei, se aproximando cada vez mais de mim.

– Hey, Naruto? Estás a fazer o quê aqui sentado sozinho? –

– Não tenho bem a certeza, mas acho que o Iruka disse que ainda teríamos aulas mesmo depois do teste de graduação! – Disse eu, pensando se ouvi mesmo ou não.

– Que aula que nada, já estas dispensado… só amanhã é que têm de vir para conhecer os membros de cada time. – Jogou seu braço sobre o meu ombro.

– Mas… mesmo assim prefiro ainda ficar. –

– Se o dizes. – Disse Mizuki que se preparava para partir mas parou subitamente e disse novamente – Naruto, quase me esquecia… é que eu e o Iruka estivemos a falar depois dos exames e vimos que dentre todos os alunos que passaram, és o único que conseguiu evoluir durante todo este tempo. –

– A sério, é o que eu tenho tentado mostrar para toda gente. –

– De qualquer maneira, nós chegamos a conclusão de que seria mas sensato passares a chunnin, mas pelas regras não o podemos fazer, a não ser é claro, que vás ao gabinete do Hokage onde há uma sala secreta que não será difícil encontrares, que contém um pergaminho com informações de como podes se tornar um chunnin. –

– Se conheces por quê… não vai você mesmo pegar? –

Mizuki me pareceu pensar um pouco e respondeu sorrindo descaradamente e coçando a parte de trás da sua nuca – Eu até podia mas nós os professores estamos proibidos de lá ir. –

Vi que a sua resposta fazia sentido, e apenas concordei. Marcamos a hora e o local onde iríamos nos encontrar depois do roubo. Mas… eu podia bem perceber que, ele estava mentindo, e que precisava de alguém idiota para roubar o pergaminho, que tanto ansiava ter em sua posse.

Fui ter com o meu senpai. Lhe expliquei o sucedido e quis saber a sua opinião, se isso estivesse acontecendo com ele, o que faria.

Deidara esteve pensando por um tempo antes de dar uma resposta e disse – Se fosse comigo eu não faria nenhum disparate, e falaria primeiramente com o kage de minha aldeia. –

Na verdade, a sua resposta, era muito promissora e conclui que falaria mesmo com o velhote hokage.

Deidara tossiu.

– Naruto… não sei se já notaste mas andas a ser seguido… – Disse Deidara como se tentasse mudar de assunto.

– Andam a me seguir? Será que é o Mizuki? –

Ele grudou os braços.

– Não… não me parece que seja ele… –

– Como assim? – Questionei.

– Essa pessoa… já vem a te seguir desde o momento em que nos encontramos pela primeira vez. –

Estive pensando por uns momentos, e lembrei em flashes – Será que é… não, não pode ser… eu… - Sai correndo em direcção ao gabinete do hokage do hokage.

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No gabinete do Hokage, me contive por uns instantes e expliquei ao Hiruzen o sucedido com Mizuki, que até agendamos um plano para o pegar em flagrante e me entregou o pergaminho.

Abaixei os meus olhos.

– Indo ao que interessa, não concordamos que mais ninguém ficaria me vigiando com excepção da Yugao -Onee-san… -

– Ahn, em relação a isso… a Yugao já voltou faz um bom tempo. –

– O quê? E por quê é que… ela nem veio ao menos me cumprimentar. –

Ele soltou um bafo do seu cachimbo.

– Bem… isso é problema dela, mas não se preocupe, ela tem acompanhado bem de perto você e o seu amigo. –

– Amigo?! Mas… -

– Deixa para lá, não temos nada contra ele, como tem te ajudado… - Pausou virando a sua cadeia, lançando assim o seu olhar para a janela – Estás a espera do que para começares a tua missão. -

– Obrigado, velhote… - Disse a sair correndo.

Já se fazia a noite na vila da folha, onde o som das sirenes ecoavam por toda vila, e o causador fui eu… Uzumaki Naruto que a horas atrás segundo o Hokage, roubei o pergaminho ninja proibido que se encontrava em seu gabinete.

Fui ao local combinado, onde haveria de me encontrar com Mizuki. Me pareceu que demorava mais do que o combinado, decidi dar uma olhadela no pergaminho e percebi que realmente possuía mais do que aparentava ter.

– Naruto! Como é pudeste roubar o pergaminho proibido? – Questionou uma voz que me pareceu familiar.

Olhei para onde vinha a voz e era o Iruka Sensei respirando ofegantemente, como se correu pela floresta inteira para me encontrar. Se apoiava nos seus joelhos, tentando recuperar o fôlego mas estava muito irritado.

– Pergaminho proibido?! Julgava que era só um pergaminho qualquer e que não era assim tão precioso. – Respondi se fazendo desentendido.

– Como se atreves, e como é que soubeste da existência do mesmo? Não me lembro de ter mencionado sobre sua existência em minhas aulas. –

– Bem foi… - Pausei ao ver Mizuki.

– Fui eu. – Gritou Mizuki em alto e bom som.

– Mizuki?! Mas o que pensas que estas a fazer? É suposto estarmos do mesmo lado. – Declarou Iruka virando o seu olhar ao Mizuki.

– Como és tão ingénuo Iruka, desde quando é que achaste que era meu sonho ser para sempre ama-seca daqueles vermes da academia. – Disse Mizuki num tom de zombaria.

Eu apenas ouvia as trocas de palavras dos dois, que segundo consta são grandes amigos desde a infância e porque também não estava correndo segundo o plano do hokage.

– Mas nós…nós somos amigos, e é nosso dever cuidar deles, pois são eles que um dia cuidaram não só da nossa aldeia, como também das pessoas que nela residem. – Pronunciou Iruka desiludido com a atitude de seu colega.

– Blá…blá… blá… até pareces o velho hokage falando, Naruto passa para cá o pergaminho. – Declarou Mizuki já estendendo a sua mão em minha direcção.

Parece que depois desse tempo todo, só se aperceberam que estava bem ai agora, que desilusão.

– Naruto, não o faça, se esse pergaminho parar nas mãos erradas a aldeia pode ser destruída. – Pronunciou Iruka preocupado.

– Não o dês ouvidos Naruto, eu posso te ajudar, sabias que todos eles têm mentido para ti todo esse tempo, queres saber qual é a verdadeira razão dos maus tratos, ignorância e abusos que tens suportando por todos esses anos! – Exclamou Mizuki.

Depois de suas palavras até que acabei ficando curioso. Finalmente começaram a dizer coisas que me interessavam.

– Para com isso Mizuki. – Declarou Iruka já irritado com o seu companheiro.

– Queres saber por quê que até o Iruka as vezes também ti despreza! – Exclamou Mizuki novamente sorrindo.

– Sabes que é proibido falar sobre isso Mizuki por isso, pare. – Pronunciou Iruka ainda mais irritado.

– Naruto dentro de ti está selada a raposa das nove caudas, o monstro que atacou a aldeia a alguns anos atrás e para ser mais específico a treze anos atrás. A raposa não só ceifou a vida dos pais de Iruka, mas também de muitas outras pessoas da vila, por isso vem até mim, que eu posso te assegurar que serás bem-vindo, nem nunca posto de lado novamente, pois o homem para quem trabalho adora o monstro que tens selado dentro de ti. – Gritou Mizuki descaradamente.

Por mais aterrorizadora, que fosse a confissão de Mizuki, não poderia ser devastadora na minha pessoa.

Nunca cheguei a pensar, que durante estes anos todos de investigação, esse era o segredo que o velhote Hokage, a Yugao-Onee-san e todos os outros escondiam de mim.

Algumas vezes também pensei nessa alternativa, por causa das alcunhas dadas pelos aldeões. Mas segundo o que dizem do Yondaime Hokage é que ele destruiu a raposa das nove caudas a treze anos atrás, e não que a selou em alguém.

Mas… não sei como, enquanto tentava ligar os pontos de minha vida, fiquei tão distraído que não percebi o que se passava ao meu redor.

Só percebi da rápida aproximação do Iruka Sensei. Pela expressão pálida que o seu rosto transmitia, foi fácil determinar qual era a causa, como… bem nas suas costelas estava a grande Shuriken que Mizuki carregava em suas costas a alguns minutos atrás.

– Por quê? Eu não pedi a tua ajuda, Sensei. – Pronunciei chocado com a sua súbita determinação de me proteger.

– Desculpa, se nunca fui muito transparente em relação a ti, mas prometo que se sobrevivermos a isto cuidarei de ti como se fosses o meu irmão mais novo, mas agora eu só te peço que fujas e protejas o pergaminho custa o que custar. – Pronunciou Iruka levantando e retirando a enorme Shuriken.

– Não te deixes enganar Naruto. – Pronunciou Mizuki.

Me levantei determinado.

– Fugir eu, Uzumaki Naruto jamais, Tajuu Jibaku Bunshin no jutsu (técnica dos múltiplos clones explosivos). –

Iruka e Mizuki Sensei, ficaram boquiabertos com o tamanho de número dos meus clones.

– Seu verme, achas que vais me vencer com um jutsu medíocre como esse. – Disse Mizuki, que estava aterrorizado.

Eu sabia que acabaria com ele facilmente, decidi não perder muito tempo e ordenei que atacassem em simultâneo. O resultado da explosão foi absolutamente incrível, que até deixou o meu Sensei sem palavras, ao ver o seu antigo companheiro inconsciente no chão sem ter dado muita luta.

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Chegando no prédio do Hokage, Mizuki foi levado por dois ninjas da ANBU, que disseram que o Hokage estava me esperando em seu gabinete.

Quando entrei, fui elogiado pelo velhote Hokage, pelo meu incrível desempenho, e tivemos que explicar ao Iruka do nosso plano, que apesar da sua interrupção não prejudicou muito o desfecho.

De repente o velhote hokage ordenou que alguém entrasse. Não acreditei, no que eu estava vendo, ao ver o rosto das pessoas que estavam por detrás de porta, era… era o Deidara -senpai juntamente com Yugao Onee-san.

Eu não entendia, o que estava se passando.

– Oi, Naruto… soube que passaste com distinção no teste para gennin. – Disse Yugao.

– E-eu…eu… - Gaguejei.

– Ahn… para de gaguejar, seja pela primeira vez homem e fale devidamente. – Declarou Deidara que se curvou ao se aproximar da mesa do hokage.

– O que é que está a acontecendo, aqui? – Questionei, frustrado.

O Hokage apoiou os seus cotovelos sobre a mesa.

– Penso… que chegou a hora de explicar ao Naruto, o que está se passando realmente aqui. –