O Testamento escrita por Cecília Mellark


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas!!
Pensem neste pequeno capitulo como um presente de natal. ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/666530/chapter/4

Acordei sozinha na minha cama, com certeza Peeta me levou pra lá antes de ir. Uma pontada de tristeza me percorre por saber que ele foi embora, e junto com a tristeza vem a ansiedade de como será nosso reencontro hoje. Eu sei que ele vai pra padaria, e preciso ir também.

Corro para me arrumar, em duvida do que vestir, parecendo uma adolescente boba. Arrumei Cecilie que se percebeu que eu estava nervosa, não comentou nada.

Entrei pela porta da padaria cumprimentando todos, e senti brevemente a ansiedade antes de empurrar a porta da cozinha encontrando apenas Finnick.

– Bom dia, Kat! Chegou tarde eim?

– Tarde? Estou no meu horário de sempre – eu disse tentando conter minha decepção.

– Bem, o Peeta veio mais cedo, fez pães e depois saiu.

– Ele disse pra onde ia? – eu queria soar despreocupada.

– Bem mais ou menos, mas com uma mulher daquela querida eu iria até pro inferno sorrindo.

– Uma mulher? - eu disse torcendo pra não ser nenhuma namorada nova que a mídia ainda não havia descoberto.

– Sim, a advogada dele. Annie Cresta. Olhe peguei até um cartão dela!

– Você por acaso está em alguma encrenca pra precisar de advogada? – eu conhecia Annie, ela estava com Peeta no dia da leitura do testamento.

– Bem eu pretendo roubar o coração dela! Será que isso é um crime? Ou seria legítima defesa por ela ter roubado o meu?

– Finnick? Nunca te ouvi falar de mulher nenhuma antes, o que aconteceu?

– Aconteceu ela Katniss, Annie Cresta.

Algo me dizia que havia muito mais nesta história, mas Finnick virou-se novamente para a massa dando o assunto por encerrado. E agora sem a expectativa de ver Peeta, o dia passou arrastando. E arrastando passou duas semanas também. Era um sábado a tarde e eu estava brincando com Ceci quando o telefone tocou, tentei alcança-la antes, mas ela tem mais energia e a expectativa de ser a vovó Clara a fez disparar. Minha mãe ligava tão esporadicamente que era um evento.

– Oi Peeta! Eu também senti saudade, minha mãe não fez mais aquele frango gostoso. É sério? Um presente de aniversário! Mas mamãe não me deixa ter cachorro. Tudo bem vai ser nosso segredo, eu vou chamar, beijo!

Num instante eu estava com o fone na minha mão, tremendo.

– Hey Peeta! – eu disse vacilante, com medo de dizer que estava com saudade.

– Katniss, está tudo em ordem por ai?

– Sim está tudo bem. E como você está?

– Bem, eu vou te contar um furo de reportagem!

– Ok, surpreenda-me.

– Renunciei minha candidatura para as próximas eleições, e estou oficialmente afastado do cargo de senador por licença médica.

Tento processar as informações, porque Peeta acharia isso importante para mim, encontro nada, não consigo processar a informação, apenas a palavra licença médica pisca em azul neon diante de mim.

– Licença médica? Você está bem? – ouço sua risada.

– Bem de acordo com Dr. Aurelios eu estou sofrendo de um estresse pós-traumático muito forte, acompanhado de surtos frequentes e dores de cabeças insuportáveis. Tudo isso só pode ser curado se eu me afastar da minha vida agitada. Então eu estou oficialmente voltando para o interior, quero ser um padeiro caipira, nisto tem minha cura.

De novo, muitas informações. A minha mente pinta de verde psicodélico as palavras “voltando” e “quero ser um padeiro caipira”. Clique. Ele vai voltar pra Campina, ele vai morar aqui novamente. Meu coração dispara enquanto eu luto pra me recompor lembrando-me que eu não tenho participação nenhuma nesta decisão. Empurro mais uma vez tudo pra dentro da porta e me recomponho o suficiente pra continuar a conversa.

– Ei, isso é ótimo, não esqueça seu chapéu de caipira ok?

– Anotado moça! – rimos – Bem eu preciso de um favor seu, tem como você ver alguém pra organizar a casa dos meus pais, eu quero morar lá se você permitir é claro.

– Pare Peeta, a casa é sua, eu não tenho que permitir nada. Vou providenciar tudo isso. Quando você vem?

– Acho que chego pro aniversário da Ceci, você já decidiu se vai fazer alguma coisa?

– Bem, sim, pretendo fazer um bolo e chamar os mais próximos e alguns amiguinhos da escola. Porque?

– Bem, faça lá na casa dos meus pais! É meu aniversário também, e fica sendo uma festa de boas vindas, o que você acha?

– Acho perfeito, vou providenciar tudo e Peeta?

– Sim,

– Nada de cachorro! – digo e desligo antes que a conversa ficasse estranha com uma despedida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por hoje é só isso, mas logo tem mais, muito mais! Beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Testamento" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.