O Testamento escrita por Cecília Mellark


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos!
Fiquei super feliz com meus comentários (Juro que respondo!)
E vamos lá pra mais um pedacinho?



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Abro os olhos de repente assustada com alguma coisa, e tateio minha cama para encontra-la vazia, o pânico começa a tomar conta de mim e então ouço seus passos suaves pela escada, fecho meus olhos para acalmar minha respiração acelerada. Seu peso pouco faz efeito no colchão e logo ela se enrola em mim novamente. Sei que ela ficou assustada ontem quando Peeta apareceu aqui gritando coisas. Dói constatar que a única pessoa que ele trata com hostilidade sou eu.

De nada adianta ficar aqui e já está na hora de levantar mesmo, apesar do medo eminente da promessa de Peeta de fechar a padaria e colocar todos nós na rua, eu tenho consciência que metade dela é minha e eu preciso encontrar um jeito de nos salvar. Enquanto tomo banho e me visto no automático minha mente trabalha sem parar, se Peeta quiser vender a padaria, ela vai automaticamente para Cecilie, ou seja, seria minha de qualquer forma já eu sou sua tutora.

Isso me traz de volta na raiz de toda minha discussão de ontem. Porque raios o Sr. Mellark fez de Cecilie praticamente sua principal herdeira? Eu entendo a raiva de Peeta, às vezes me pego sentindo a mesma raiva. É como se a família dele soubesse de algo que eu não sei ou seria a compaixão deles pela minha escolha errada que os fizeram tomar essa atitude. Talvez eles pensem que se eu tivesse escolhido Peeta ao invés de Gale, Cecilie poderia ser realmente a herdeira deles.

Estremeço com o pensamento e decido que agora não é hora de abrir esta porta na minha mente, eu sei que uma vez aberta tudo que está socado lá desabaria sobre mim. Observo minha filha sonolenta na cama, tão delicada, tão parecida comigo e Prim, graças a Deus não há nela nenhum traço do pai, nada que me faça olhar pra ela e sentir tristeza ou repudio completo pelo abandono que sofri.

Depois de deixar Ceci na escola sigo direto para a padaria, com certeza esta hora Finnick já abriu faz tempo e está na terceira ou quarta fornada. Viro a esquina apressada, mas dedico um momento para olhar o mar. Sempre gostei do mar, Campina é uma pequena cidade a beira mar que não foi tomada por turistas extravagantes nem é popular entre os jovens, isso a faz um lugar romântico, calmo e muito próximo do meu conceito de paraíso. Sinto um corpo juntar-se ao meu e logo me encontro olhando para Finnick sorrindo debilmente como se hoje fosse o dia mais feliz da vida dele.

Finnick chegou em Campina num pequeno catamarã, misterioso e charmoso. O primeiro lugar que ele entrou pra pegar informações foi justamente na padaria. Inicialmente ele jogou todo seu charme pra cima de mim, me deixando surpresa, irritada e feliz ao mesmo tempo e o charme durou até Cecilie sair da cozinha gritando “mamãe”. Dai a realidade me estapeou nunca um homem bonito e charmoso que chega de catamarã na cidade vai se engraçar justamente com a mãe solteira. Ele veio atrás de uma nova vida, sem contar de onde era e nem porque tinha saído de lá, nunca ouvimos falar de família nem nada do seu passado, mas ele chegou numa boa hora, precisávamos de ajuda no período da madrugada e ele topou. Tempos depois ele abriu uma peixaria ao lado da padaria. E assim ocupou todo seu tempo, ele coloca redes antes de vir pra padaria, cumpre seu horário, pega as redes, limpa os peixes e os vende até o meio da tarde para raros turistas, alguns casais e praticamente todas as donas de casa de Campina. Seu charme certamente contribui para seu sucesso de vendas.

– Bem, temos um novo chefe hoje sabe, e eu já vou indo ver o que tem na rede. Quer reservar camarão?

Eu suspiro antes de responder, novo chefe? O maldito Peeta veio mesmo pra padaria cedo.

– Sim reserve camarão, por favor. E me deseje sorte, tive uma noite terrível e pelo jeito minha manhã vai seguir do mesmo jeito.

– Ei Katniss, não chegue tão armada de raiva, o cara chegou aqui com os olhos vermelhos e eu garanto que o pão hoje tem gosto de lágrimas.

– Vejo que ele já conquistou você.

– Não é isso, é que sei lá.

– Ei Finn, tudo bem. Peeta é uma pessoa extremamente agradável com todos, eu desejo que sejam amigos. O problema dele sou eu e minha filha.

Vejo Finnick se afastar pra praia e entrar no mar como se lá fosse seu local de origem. Suspiro antes de virar-me e entrar na padaria preparando uma batalha.

– Bom dia Mags! – digo dando um beijo na bochecha dela, e entrando para o fundo enquanto coloco meu uniforme.

– Bom dia pessoal... Ué onde está todo mundo?

– Eu os dispensei – disse a voz rouca de Peeta – eu queria um tempo sozinho aqui com a massa e tudo mais. Aliás, se você quiser tire o dia de folga também.

– Eu agradeço, mas realmente preciso trabalhar temos uma encomenda hoje.

– Eu vi, e já estou quase finalizando.

Não resisti e cheguei perto pra olhar já que ele ainda não tinha sequer olhado para trás ainda. E ao notar o bolo coberto das mais lindas flores que já vi eu perdi a capacidade de falar. É claro que eu já havia visto muitos bolos lindos serem feitos depois que Peeta foi embora, mas agora entendo o que o Sr. Mellark queria dizer quando lamentava “Se Peeta estivesse aqui, estas flores teriam vida” porque é basicamente isso, as flores que cobrem o bolo estão vivas.

– Peeta, isso é magnifico! Uma obra de arte, como seu pai sempre dizia depois que você partiu, você faz com as coisas tenham vida...– assim que disse as palavras desejei recupera-las. E o efeito foi instantâneo. Peeta desabou na cadeira onde estava e chorou como se fosse um garotinho ainda. O garotinho que Gale derrubou da arvore numa tarde de verão, e eu corri para abraça-lo, como meu coração sentia necessidade de protegê-lo. O mesmo calor me envolveu por um momento e quanto eu pude registrar o agora, eu estava abraçando Peeta, deixando sua cabeça repousar no meu seio como Cecilie faz quando dorme ou chora. E aos poucos as barreiras duras e iniciais das primeiras semanas após nosso reencontro ruiu.

Não havia realmente sentido brigarmos por causa dos bens de seu pai, Peeta sabe que eu jamais aceitaria tal coisa se tivessem me perguntado antes. Assim como eu sei que ele mesmo não me negaria ajuda se ele soubesse por tudo que passei. Choramos abraçados por um tempo, até sermos interrompidos por Mags que ficou muito sem graça quando nos viu.

– Menina Katniss, acabou quase tudo lá na frente. Vai sair mais?

– Não – respondemos em coro. E então eu tomei a iniciativa afinal eu a conhecia melhor.

– Vamos fechar por hoje Mags, por favor, avise o pessoal que amanhã peguem seus turnos normalmente e atendam todos os pedidos. Para amanhã temos apenas encomendas de salgadinhos, o Beette é ótimo nisso, deixe-o encarregado por essa encomenda amanhã ok? E o bolo de hoje está pronto, você poderia verificar com o Finnick a entrega?

– Claro menina, até amanhã.

– Até amanhã Mags, se precisar de alguma coisa ligue! Ei Peeta, venha, quero te mostrar uma coisa.

Nem de longe Peeta parecia agora o senador jovem e brilhante, creio que finalmente a realidade da morte de toda sua família estava batendo na porta dele. Eu sei como é isso, passei por isso depois que Prim morreu, levei 2 meses para aceitar que ela não apareceria mais na esquina de casa e apesar dos 3 anos longe dela, eu ainda tenho a mesma rotina de ficar na porta de casa a tarde no horário em que ela chegava.

Estaciono na frente do nosso pequeno cemitério. Pego Peeta pela mão já que ele não parece muito funcional depois do choro e o guio para o tumulo da sua família. Quando estamos em frente eles, coloco nas mãos dele as flores que comprei. E me ajoelho para colocar ali as minhas. Momentos depois vejo ajoelhar do meu lado e chorar alto, pedindo para eles voltarem. Choro junto porque por pouco me contenho de atravessar o corredor e fazer o mesmo por Prim. A dor da perda nos faz igual. No momento em que nos encontramos abraçados de frente o tumulo da minha pequena irmã não existe nenhuma diferença entre o politico e a mãe solteira do interior, existe apenas duas pessoas que sofrem porque lhes foi tiradas muito antes da hora pessoas queridas.

Levo Peeta direto pra minha casa e ligo pra Hay do caminho pedindo pra ele pegar Cecilie e ficar com ela. Hay conhece meus dias ruins, só não sei se ele imagina que Peeta hoje está nessa comigo.

É preciso dar um puxão em Peeta para entrar na minha casa, eu o sinto retraído como se estivesse invadindo a propriedade de alguém. Ou talvez ele procure vestígios de Gale, coisa que ele jamais encontrará.

– Hei Peeta, é a minha casa ok? A mesma de sempre, você era sempre bem vindo aqui e a conhecia como se fosse sua, nada mudou. Eu vou preparar um suco para nós, ok?

– Tudo bem obrigada.

Quando volto ele está diante da estante onde tem inúmeros porta-retratos de Ceci, Prim e Johanna.

– Sua filha é linda Katniss. Quero pedir desculpas por não ter conhecido ela ainda.

– Ah tudo bem Peeta, eu entendo seus motivos.

– Meus motivos? E em sua opinião qual é o meu motivo?

– Bem, Ceci é uma estranha pra você e seu pai deixou tudo pra ela, então acho natural sua reação.

– Não Katniss, este não é meu motivo – ele diz rindo – Eu não sou tão materialista. Meu medo real era que ela fosse muito parecida com Gale.

Agora sou eu quem fica desconcertada como se essa não fosse minha casa. Mas já que Peeta vai dividir a herança dele com minha filha acho justo tranquiliza-lo.

– Ele não a conhece. E eu mesma sinto-me aliviada por ela não parecer com ele em nada. Na verdade como Prim esteve com ela nos primeiros anos de vida, ela pegou um monte de manias de Prim, e eu desejo todos os dias que ela nunca esqueça.

– Sério? Como assim?

– Bem, ela praticamente chora se vê qualquer tipo de agressão aos animais, mesmo que seja em desenhos animados e esta casa só não é um zoológico ainda porque eu tenho pulso firme sobre isso. Já é difícil cuidar dela, imagina se eu fosse colocar na lista de preocupações diárias todos os animaizinhos lindos que existem!

Rimos, sem forçar nada e sem ironia pela primeira vez. E eu sinto uma ponta de esperança de ter meu melhor amigo de volta.

– Bem, eu já sei o que posso dar a ela de aniversário então!

– Não se atreva! Aliás, ela nasceu no dia do seu aniversário sabia? – e foi o dia mais difícil da minha vida, não só pela dor do parto, mas porque pela primeira vez em anos eu não acordaria Peeta pulando na sua cama e cantando parabéns num bolo que cabia na palma da minha mão. Essa era a nossa tradição. E ao final foi um dia feliz, porque apesar de acordar chorando e querendo ligar pra ele, assim que sai da cama minha bolsa estourou. E Cecilie veio ao mundo no mesmo dia que Peeta.

– Bem então o aniversário será dentro de algumas semanas!

– Sim, e a vida está tão louca nos últimos meses que ainda estou sem um plano.

– Me desculpe por tornar tudo tão difícil Katniss – sinto seu peso ao meu lado no sofá e olho quase descrente quando ele coloca sua mão sobre as minhas amigavelmente. – Eu realmente ainda não acredito que meus pais se foram, e eu não sei nada sobre a vida deles nos últimos anos, eles nunca me falaram de nada que acontecia aqui a pedido meu.

Vejo lágrimas marejando seus olhos novamente, e sinto que eu posso ajuda-lo.

– Bem, os seus pais não mudaram em nada, foram os melhores em tudo até o dia em que partiram. Eles estavam tão felizes naquele dia, falaram sobre a ópera a semana toda fizeram mil planos para irem. Você sabe sua mãe achava super chique ir ver óperas. O plano era que Cecilie e eu fossemos com Hay e Effie também, mas Cecilie teve febre e assim eles foram sozinhos.

– Você era muito próxima deles não é? E eles nunca me contaram. Eu jamais imaginei que você tivesse voltado e que tivesse uma filha.

– Bem, eu não tive muito sucesso em nada depois que fui pra faculdade – suspiro e me concentro para contar um pouco da minha vida para Peeta sem demonstrar arrependimentos, ou tristeza – Eu descobri que estava grávida logo na segunda semana de aula, e fiquei muito apavorada, mas Johanna minha colega de quarto na época disse que ficaria tudo bem, ela me ajudaria. E realmente ajudou em tudo, nas aulas, nas provas, até mesmo arranjou um trabalho pra mim, e assim juntamos e compramos todas as coisas de Cecilie, eu não contei nada pra minha mãe, não vim nas férias, e tive Cecilie praticamente em segredo, você sabe o que as pessoas aqui da cidade falariam não é?

– Sim, eu sei... a tal da moça que sai pra fazer faculdade e volta com o diploma nos braços – ele diz rindo, e eu agradeço mentalmente por ele não perguntar do Gale.

– Bem o que não adiantou muito afinal no segundo ano a coisa toda tornou-se insuportável. Apesar dos apelos de Joh eu decidi voltar e criar minha filha aqui perto da minha mãe e da minha irmã.

– Então você nem concluiu a faculdade?

– Não, no começo eu achei que fosse me arrepender mesmo, e me arrependi assim que começaram a rolar os boatos do tal diploma. Mas minha filha é a melhor coisa que me aconteceu, ninguém me dava emprego, todos tinham preconceito ou pena de mim sei lá. Hay queria que eu fosse pra lá, mas isso tiraria o emprego de Effie e eu sabia que ela também precisava, e foi ai que seu pai apareceu. Ele me salvou Peeta, sua família me abraçou como se eu fosse uma filha, eles me ensinaram tudo, amaram Cecilie como se...

– Como se fosse minha filha? – vejo seu sorriso triste – Meu pai e o desejo bobo que ele tinha de que ficássemos juntos. – ele disse isso levantando do sofá.

– Eu nunca me aproveitei deles Peeta, não quero que você pense que eu me aproximei deles por interesse. Eu sempre tive carinho pela sua família assim como minha mãe tem por você e Prim também tinha.

– Tudo bem, eu não vou surtar com nada disso. É passado. Fico feliz que meus pais seguiram até o último dia da vida deles o principio de amar a todos e ajudar quem precisa, foi isso que eu aprendi com eles. É isso que eu tento levar para minha vida.

– Sim, era isso. Tenho certeza que seus pais ajudariam qualquer pessoa na minha situação.

– Bem, e eles sempre quiseram ter uma filha, creio que se encantaram muito com Cecilie e a possibilidade de acompanhar o crescimento de uma menina.

Peeta estava basicamente me dizendo que seus pais fariam isso para qualquer pessoa na cidade, mas claro que ele sabe que é muito além disso, afinal seus pais não deixariam tudo que tinham para qualquer uma, e nisto ainda mora a raiz de tudo, porque eu e a minha filha?

– É isso Peeta, seus pais foram anjos na minha vida e na vida da minha filha. Eu jamais poderei pagar todo o bem que me fizeram, se houver algum modo de resolvermos a situação do testamento, eu quero resolver. Eu só peço que você não feche a padaria sabe, era a vida do seu pai, e é meu emprego.

– Onde esteve Gale todo esse tempo?

Eu que já estava de pé, caio novamente no sofá sentindo todo o mundo girar. Ele perguntou… o que eu não queria responder para ninguém.

– Ele me deixou assim que soube da gravidez, e ele nunca a conheceu. – ótimo isso era um resumo polido, Peeta não precisa sonhar com todos os detalhes horrorosos do meu rompimento e de como ele mesmo estava envolvido no centro da minha separação.

Levanto meu olhar para o rosto dele, procurando qualquer traço do meu melhor amigo que correria agora pra me abraçar e dizer que tudo ficaria bem, só encontro o olhar de um homem surpreso. E por um instante vejo a sombra de um sorriso que só pode significar “eu jamais abandonaria você com uma filha, mas você o escolheu” e realmente isso é tudo. Decido mudar logo de assunto, focar na vida dele, apesar de saber de tudo afinal de contas eu estava no meio da sua família, e como ele é uma figura pública todos sabem sobre ele.

– Bem e quanto a você, senhor senador? Não vou perguntar como isso aconteceu, porque bem sei de tudo, mas como você se sente?

– Até um dia desses eu me sentia muito bem, realizado. Mas depois que meus pais morreram, eu perdi o foco. Me pego diversas vezes pensando em como teria sido melhor aproveitado minha vida se eu estivesse aqui do lado deles. Ou às vezes com menos compromissos, podendo vir mais vezes. A última vez que eu os vi foi no Natal passado.

– Peeta, você tem uma vida brilhante, melhor do que eles poderiam sonhar e eles tinham muito orgulho de você. – digo com sinceridade, por que eu compartilho do mesmo sentimento.

– Katniss, não é uma vida tão glamorosa. Quando eu comecei eu tinha intenção de ajudar pessoas, mas ai você cai no sistema e começa a ser coagido a fazer coisas que vão contra seus princípios. Eu acho que preciso de um tempo para pensar em tudo, Dr. Aurelios meu psicanalista já havia me sugerido isso antes, estou tentado a aceitar agora. Passar um tempo aqui quem sabe.

– Acho que entendo o que você quer dizer – digo sincera e aperto suas mãos entre as minhas – Bem querido sócio, você é bem vindo, garanto que você pode passar momentos tranquilos aqui, organizar sua vida, por seus pensamentos em ordem, e depois virar presidente.

– Eu não sei se quero ser presidente! – ele diz fazendo uma pose e uma careta ao mesmo tempo. Rimos.

– Bem, futuramente eu vou escrever sua biografia e ficar muito rica!

– Eu jamais autorizaria você escrever qualquer coisa sobre mim, você sabe de muitos segredos que eu luto pra esquecer. – ele diz separando nossas mãos e enquanto ele caminha para a porta eu tento processar o que isso quer dizer. Segredos que ele luta pra esquecer? Por um momento a ideia de “ele não te esqueceu” corre livre pela minha mente, mas rapidamente eu a capturo e a coloco atrás de qualquer porta.

– Até amanhã Katniss, e obrigada por tudo.

– Peeta, você não quer ficar pra jantar? Logo Effie e Hay trarão Cecilie. – é notável que ele já perdeu alguns quilos desde que voltou, e quero aproveitar nosso dia sem brigas para pelo menos alimenta-lo.

– Bem eu volto mais tarde então, quero tomar banho. A proposito quem vai fazer o jantar?

– Eu é claro, e você vai se surpreender! – digo enquanto ele fecha a porta e apenas quando ele está do lado de fora ele grita.

– Veremos!


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Notas finais do capítulo

E ai pessoal, o que acharam? Eu fico super ansiosa pra saber de vocês e por isso postei mais esse cap. rapidinho.

Até a próxima!

Beijos



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