Horóscopo do Amor escrita por kathe Daratrazanoff


Capítulo 1
Ela Áries, Ele Escorpião


Notas iniciais do capítulo

Genteney, foi bem complicado escrever essa one. Eu escrevia, e escrevia, e tinha tanta coisa pra contar... Por fim, consegui fazer de um jeito que me agradou. Boa leitura ;-)

Ps : Não se esqueçam de ler as notas finais



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Era um tanto quanto desconcertante o que estávamos fazendo. Mesmo que a ideia tenha partido de mim, não imaginava que Trevor fosse aceitar. Uma terapia de casal? Contar nossos podres a um completo desconhecido, e deixar que essa pessoa fosse uma espécie de juíz entre nós? Eu ainda achava que tinha uma pegadinha por trás disso, mas aceitei marcar a consulta.

A doutora Kathe Hofstader era especialista em tratar de casais problemáticos, ou ao menos era o que o panfleto dela dizia. Queria ver se era verdade. Se ela sobrevivesse nas próximas horas, eu iria no site dela fazer uma recomendação. Caso contrário...

Trevor e eu nos sentamos de frente a ela, em silêncio. Sabíamos que quando nossas bocas se abrissem, uma guerra iria começar. Isso era o que apelidamos de Período Armamentista, onde preparávamos nossos argumentos.

– Boa tarde. - a doutora começou. - Recebi o email de vocês, e creio estar a par de uma parte da situação. Brigam o tempo inteiro, hein?

Não gostei da forma que ela disse isso, quase como se estivesse debochando da gente. A doutora Kathe lia alguma coisa em um papel, e Trevor apertou minha perna. Entendi o recado sutil, um "agora não". Era sempre assim, eu mal abria a boca e ele me censurava.

Decidi ficar quieta, por hora, e prestar atenção no que ela dizia.

– A maior parte dos problemas permanece quando não admitimos que algo está errado. O primeiro passo já deram, precisam de ajuda e não só admitiram isso, como foram atrás. Muitos não tem coragem disso, às vezes por simples orgulho.

Dei uma olhadinha em Trevor, e percebi que ele me olhava também. O começo de um sorriso aparecia em sua boca. Eu entendia a graça. Essa doutora achava que não éramos orgulhosos? Okay, até parece.

– Pra começar, vou precisar ouvir em voz alta o que os dois tem a dizer. Quero que digam o que estão pensando e sentindo. E quero que o outro pare para ouvir e refletir.

– Como é? - perguntei, desconfiada.

– Ariana, por favor... - Trevor pediu, suplicante.

– Você viu o que ela disse. - me defendi, inconformada. - Ela acha que a gente não se escuta.

– A ideia foi sua, dá pra ficar quieta? - ele disse em voz alta. - Caramba, mas nada te agrada mesmo. E ela não disse nada demais.

– Foi você que trouxe a gente pra cá. - disse a ele, cruzando os braços.

– Mas foi você quem deu a ideia. Só presta atenção na doutora, okay? - ele me pediu.

A doutora ajeitou os óculos, não parecendo nem um pouco perturbada.

– Sinto muito se a ofendi, Ariane.

– É Ariana. Com A no final. - corrigi ela, e recebi uma carranca de Trevor. - Que foi? Só corrigi.

Trevor parecia prestes a dizer algo, quando a doutora Kathe pigarreou e voltou a falar.

– Vamos fazer o seguinte. Cada um de vocês vai dizer o motivo de estar aqui. Que tal? - ela sugeriu.

– Eu começo.

Olhei para o Trevor, que havia dito isso ao mesmo tempo que eu.

– Mas você sempre quer ser o primeiro hein. - reclamei. - Aposto que quando era um girino, na barriga da sua mãe, correu para o útero como se sua vida dependesse disso. Não suportou que alguém nascesse na sua frente.

– Pra começar, não é girino, é embrião. - ele começou, com aquele tom de voz de um professor ralhando com um aluno tolo. - E minha vida realmente dependia daqui.

– Desculpa aí, senhor "sou o mais velho, sou o primeiro e eu que mando". Dane-se.

– Senhores, por favor. - a doutora Hofstader pediu. - Vamos começar por ordem alfabética.

– Hã!. - eu disse, vitoriosa.

– Então, senhorita Ariana, por que acha que você e seu namorado precisam de terapia de casal?

– Porque ele não reconhece quando está errado. - respondi prontamente. - Achei que ele daria ouvidos a alguém de fora, ainda mais um especialista.

A doutora começou a escrever algo na prancheta dela. Tentei ler o que era, mas não consegui.

– E você, Trevor? - ela perguntou a ele. - Tem algo a dizer?

– Não.

– Ah, para. - reclamei. - Você queria ser o primeiro a falar, e agora não tem nada pra dizer?

– Deixa ela falar, doutora. Deixa ela falar tudo o que ela tem pra dizer. Quem sabe assim, o ego dela não se aquece.

Fechei minha mão em punhos, com raiva. Por que Trevor tinha que ser tão... Tão... Eu nem tinha palavras para descrever.

– Muito bem, Ariana, você então. Diga tudo o que está preso em você.

– Preso? - Trevor debochou. - ela não tem nada preso na garganta dela, doutora. Ela fala tudo o que tem pra falar, e nem se dá ao trabalho de pensar se pode estar magoando alguém.

Uma parte de mim ficou triste por ouvir isso. Ele achava que eu o magoava? Ele me magoava por dizer coisas assim. Como ele tinha coragem de me acusar disso?

– Ariana, pode começar.

Olhei para o Trevor, com receio. Aquilo era sério mesmo? Ele estava me dando permissão pra divulgar nossas vidas?

– Trevor... - comecei, com dúvida.

– Está tudo bem, Ari. Pode falar.

Ele me deu um pequeno sorriso, um sério. Olhei para a doutora. Precisava ser sincera? Sem problemas.

– Bom, doutora... Algumas pessoas poderiam dizer que tenho muita sorte. Afinal, meu namorado é quente como o inferno, sexy como tudo o que você deseja e quase impenetrável. Quase. Sei de muita mulher por aí que já tentou -e ainda tenta- conseguir algo com ele. Por sorte, eu sou a única que consegue algo. Eu sou a única, não sou Trevor? - Trevor não respondeu nada, e dei um tapa no braço dele. - Fala pra ela que eu sou a única!

– Você é a única, Ari. - ele respondeu a contragosto.

– Fala direito comigo, não gostei do seu tom.

– E que tom quer que eu tenha?

– Não sei. Um que não pareça falso.

Ouvi o barulho de um apito, e olhei para a doutora, assustada.

– Vanos combinar o seguinte. - ela disse. - Toda vez que os dois começarem a discutir, vou apitar isso. Okay? - acenamos com a cabeça, eu cheia de dúvidas. - Ariana, volte a sua história.

Ah, não, outra pessoa tentando mandar em mim não dava. Quem ela achava que era?

– Ari... - Trevor sussurrou, daquele jeito mandão dele. Suspirei, e voltei a falar.

– Okay. Então, eu sou a única que consegue aguentar ele. Quero dizer, francamente, tem que ser muito forte pra lidar com as merdas dele. E eu aguento. Só que tem coisas que não dá pra aceitar.

– Você começou de um jeito tão fofo. - Trevor disse. - Volte um pouco a fita, pra parte em que você me elogiava.

– Quer ficar calado? Você abriu mão de falar.

– Eu abri mão...? É você que nunca me deixa falar!

– Me poupe.

O apito soou. Mas que merda?

– Ta bom, ta bom. Onde eu estava? Ah, sim. Então, eu não vou dizer que foi fácil ultrapassar aquela parede que ele colocou ao redor dele. Sabe, aquela coisa toda de "eu sou sozinho, não preciso de ninguém, vaza." Acontece que o Trevor aqui é um cara muito desconfiado. Tipo assim, muito mesmo. Ele custa a confiar nas pessoas, e isso pra mim foi quase um desafio. Eu precisava me aproximar dele, precisava entrar naquele território que ninguém tinha autorização de entrar.

– Você vê, doutora? - ele me interrompeu de novo. - ela me considerava um desafio, uma simples brincadeira.

– Não era uma simples brincadeira, ta. Era uma das mais difíceis, nível hard.

– Vê? Ela não me leva a sério.

– Para de distorcer minhas palavras. Não é porque você foi, e na verdade ainda é um desafio difícil que não te levo a sério. Agora posso continuar? - ele fez que sim, e continuei. - No início, as coisas eram mais fáceis. Fácil entre aspas, claro, nada dele é simples, doutora. Trevor tinha aquele olhar penetrante, enigmático. Eu tomei a iniciativa, e ele apenas observava. Como se me testando, me analisando. Era, por muitas vezes, crítico e hostil. Mas eu sou determinada, não sou daquelas que desistem facilmente. Conseguia lidar com ele, sério mesmo, tanto mental como fisicamente. Diz pra ela, Trevor. Eu consigo te acompanhar como ninguém mais consegue.

– Nisso eu tenho que concordar. Na cama então...

– Quer falar da vida sexual do casal, Trevor? - a doutora perguntou.

– Trevor! - exclamei, totalmente contrariada. - Dá pra parar de me interromper? Que saco.

– Desculpa, baby. Sou todo ouvidos, continue.

– O sarcasmo não combina com você.

– Você está vendo, doutora, que eu estou quieto. Ela que fica arrumando briga.

– Me deixa falar? Obrigado. Me aproximei dele, e Trevor foi abaixando a guarda. E adivinha o que encontro debaixo de camadas de gelo? Mais gelo. E um neanderthal. Eu poderia fazer um livro com todos os seus defeitos.

– Já está narrando um. - ele me interrompeu.

– E então, senhorita Ariana? Por que continuou com ele se não te agradou o que viu?

Fiquei com vergonha de responder. Abri a boca várias vezes, mas não conseguia colocar em palavras.

– Admita, Ari. Eu faço a sua vida feliz. - encarei ele, esperando o que viria a seguir. Trevor nunca soltava algo assim sem segundas intenções. - Ela acha que uma vida monótona não tem graça. Ari reclama de mim, mas sabe que nada seria mais excitante do que eu.

– Preciso dizer algo mais, doutora? - perguntei.

– Vamos fazer o seguinte. Cada um dos dois vai fazer uma lista do que o incomoda no parceiro. E outro, irá comentar.

Ficamos os dois quietos. Trevor fingia olhar pra parede, eu olhei minhas unhas. Essa doutora tinha acendido o fogo. Ela iria querer ver a chama queimar?

– Trevor, você não disse nada de muito concreto. Peço pra que diga cinco coisas que te irritam na sua parceira.

Mudei a posição da minha cadeira pra ficar de frente pra ele. Eu podia dizer de olhos fechados tudo o que sairia da boca dele.

– Ela não se comporta como uma namorada. Acha que pode sair na rua com qualquer roupa. Sai que nem uma...

– Uma piriguete. - interrompi ele. - É isso que acha de mim, não é? Acha que sou uma vadia que...

– Eu não te chamei de vadia, Ari.

– Mas é o que pensa, eu sei que sim! E o engraçado é que no começo, você gostava delas, das minhas roupas. Achava que ficavam sexy em mim. O que mudou?

– Mudou que agora você é minha, caramba. Não pode sair na rua como se não tivesse um homem em casa. - ele ralhou, bravo.

– Explique, Trevor, seu ponto de vista. - a doutora pediu.

– Olha, é legal olhar de longe, quando a garota não é sua. Mas quando é sua...

– Eu... não... sou... sua!– gritei, revoltada. - Caramba, quantas vezes vou ter que dizer que não sou sua propriedade? Se nem meus pais me fizeram mudar quem eu sou, você não vai conseguir. Não sou pertence de ninguém.

– Não estou pedindo que mude. Só peço que não saia na rua com decote, uma calça justa, algo que não mostre a barriga. É pedir muito? - ele perguntou, como se estivesse dizendo a coisa mais óbvia do mundo. -Sério, doutora, ela fala como se eu estivesse obrigando ela a usar uma burca. Tenha bom senso, Ari.

– Bom senso? - perguntei. - Não venha me falar de bom senso. Você mexe na minha agenda, no meu celular. Lê minhas mensagens, vasculha meus contatos. Doutora, ele chega ao cúmulo de revistar minha bolsa, e sem pedir. Isso é ter bom senso?

– Sim. - ele respondeu. - Só estou cuidando do que é meu.

– Está vendo? Ele ainda acha que tem todo direito disso. Trevor, pessoas normais não fazem nisso, é invasão de privacidade. Pessoas normais confiam.

– Ah, para. - ele debochou. - Pessoas normais não fazem um terço do que você faz, e não estou aqui reclamando.

– Imagina se não reclama. - discordei. - Você só sabe me criticar.

– Então, as críticas e desconfianças dele te magoam? - a doutora perguntou.

– É meio que óbvio, ne? - falei pra ela. - Imagina só, você chega do trabalho e tem as coisas reviradas. Aí ele começa aquele questionário dele, querendo saber onde eu estive, o que fui fazer. E caralho sabe que eu fui trabalhar. Mas ele acredita? Não. Até na hora do almoço ele está lá, ligando pra recepcionista pra conferir onde estou. Porque não acredita quando digo.

– Isso é verdade, Trevor? - a doutora perguntou.

– Cada palavra. - ele respondeu.

– Ta vendo? Não tem vergonha de admitir. Ele acha que está certo e fim de papo.

– Por que eu estaria errado? - ele me perguntou. - Me diz? Isso mostra que me importo com você.

– Isso mostra que se eu sair da linha, você vai saber e vai fazer algo pra me machucar.

– Isso é verdade. - ele disse. - Se bem que, na verdade, você não anda na linha, você fica na beirada. O que estou fazendo é segurando sua mão pra que você não caia.

– Não sou uma criança, posso andar sozinha.

– Certo, vamos retomar um pouco as coisas. - a doutora pediu. - Trevor, você acha inapropriado as roupas que a Ariana usa. Ariana, pode nos dizer o motivo de não querer mudar suas roupas?

– Porque não sou obrigada a nada. - respondi. - Porque sou louca mesmo. E daí? Antigamente, as mulheres eram tratadas como objetos. O que eu uso é uma prova clara de que os tempos mudaram. Eu posso usar o que eu quiser, e como eu quiser. Homem nenhum vai mudar isso.

– Então não peça pra que eu pare de confiscar suas coisas. - Trevor disse. - Se quer que eu abra uma excessão, você tem que abrir também.

– A única coisa que você vai ver aberto de mim são minhas p....

– Okay, cavalheiros, já entendi, não preciso de outros detalhes por hora. - a doutora me interrompeu. - Trevor, por que motivo você vasculha as coisas da sua namorada?

Trevor pareceu pensativo. Olhou pra mim, e arqueei as sobrancelhas.

– Prefiro deixar que ela responda essa pergunta, doutora. - ele falou por fim. - ela sabe bem o motivo.

Virei a cara, não querendo entrar nessa.

– Olha, eu acho que em um relacionamento, é preciso abrir mão de algumas coisas. - a doutora explicava. - é preciso haver um acordo, senão as brigas vão continuar.

– E quem disse que ela não gosta de brigar? - Trevor perguntou. - essa é a questão, doutora, ela gosta de uma boa briga. Às vezes, a gente ta de boa. E do nada, ela começa a discutir. Ela não aguentaria viver uma vida calma, tranquila e passível.

– Não gosto não. - falei, meio incerta com minha própria resposta. - Acha que gosto das nossas brigas?

– Não gosta do fato de que eu retruco. Não deixo você ganhar uma discussão, eu dificulto. E ao mesmo tempo que você gosta disso, Ari, você detesta perder.

Dei de ombros, fingindo que não ouvi o que ele disse.

– Isso é verdade, Ariana? Você gosta de arrumar confusão? - Kathe perguntou.

– Não.

– Mentirosa! - Trevor me acusou. - e a luz acessa na cozinha ontem? Você falou por meia hora por causa de uma maldita luz acessa. E o copo, que por acaso coloquei no lado esquerdo do armário, e você foi dormir resmungando que o copo era do lado direito? Você nem liga pra isso. Você só arranja um motivo pra poder implicar comigo.

– Olha, sinceramente, acho que os dois deveriam dar um tempo e ver se realmente querem ir em frente com essa relação. São parecidos, em certo aspecto, mas muito diferente em outros. E não vejo nenhum dos dois dando o braço a torcer. Eu acho que vocês dois...

– Não acha nada. - reclamei, me levantando. - Não tem nada que achar. Ta, eu brigo demais com ele, e eu gosto de brigar. Faz a vida mais interessante. E daí? - Puxei o braço do Trevor, querendo que ele se levantasse. - Não quero mais ficar aqui, vamos embora.

– Ta desistindo? - ele perguntou, dando risada.

– Não se atreva! - grunhi, entre os dentes. - E fique sabendo a senhora que eu o amo, ta legal? Do meu jeito, mas amo. Não precisamos de um tempo.

Saímos do consultório dela, e não falamos nada enquanto descíamos pelo elevador. Trevor apenas estampava aquela cara de felicidade, e me cocei pra não dar uma de curiosa. Não aguentei.

– Por que está com essa cara? - perguntei.

– Você. - ele respondeu.

Trevor me olhou daquele jeito, aquele jeito que fazia meu coração se derreter.

Me aproximei dele, apoiando minha cabeça em seu peito. Ele colocou os braços ao meu redor, e me senti protegida.

– Não vamos dar um tempo. - avisei, sentindo o coração dele pulsar. - E estou avisando, se vir com essas ideias, vou arrebentar até as paredes da sua casa.

– Nossa casa. - ele me corrigiu, dando risada.

– Estou falando sério. Se pensar em me deixar, vou voltar com o demônio. E vou ser bem pior do que pareço.

– Como se eu fosse deixar você ir. É minha propriedade, agora e pra todo sempre.

Me soltei dele, dando um empurrão. Trevor começou a rir alto, e comecei a andar pra longe dele.

– Ei, loirinha! - ele me chamou. Virei pra trás, mostrando meu dedo do meio pra ele. - Loirinha, vem aqui. Vem aqui agora!

– Vem você, cachorrinho. - falei, e comecei a correr.

Não levou muito tempo pra ele me alcançar. Trevor me pegou, beijando minha cabeça.

– Me sinto estúpido por voltar rastejando pra você. - ele disse, pegando na minha mão. - Nós dois vamos com força, baby, somos rudes. Nunca abaixe a bandeira por muito tempo, porque eu amo isso.


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Notas finais do capítulo

Gostou desse casal? Quer ler a história completa deles, desde o dia em que se conheceram? Leia minha outra fica, "Ela Áries, Ele Escorpião", mas entre de cabeça nessa guerra... Digo, história.O próximo casal vai ter...

TOURO

Quem vocês querem com a taurina? O mais votado ganha.



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