Uma Noiva Imprópria para Um Milionário escrita por b-cullen08


Capítulo 8
CAPITULO XXVIX - SURPRESAS... E MAIS SURPRESAS!


Notas iniciais do capítulo

OI AMORES, COM SAUDADES!?

HOJE É MEU ANIVERSÁRIO, MAS EU QUIZ TRAZER UM PRESENTE PARA VOCÊS...
ESPERO QUE GOSTEM DO CAPITULO, EU SEI QUE NÃO ESTÁ AQUELAS COISAS MAS É NECESSÁRIO PARA O DESENROLAR DOS PROXIMOS...



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Na sala de Edward, enquanto aguardávamos a reunião terminar, fui invadida por lembranças da última vez que entrei ali, e um sorriso brotou em meus lábios.

Alice olhava-me com uma expressão interrogativa.

Dirigi-me até ao grande painel envidraçado que se encontrava atrás da mesa de trabalho de Edward, e que oferecia uma vista esplêndida e privilegiada sobre toda a cidade de Londres. Então eu decidi partilhar com Alice, os momentos que vivi naquele e em outro ambiente mais ao lado, a suite.

Ainda de costas para Alice comecei a falar, e contei-lhe tudo desde a primeira vez que vi Edward no hospital onde minha irmã estava internada.

Quando me virei para olhar a expressão de Alice, esta sorria largamente com uma expressão sonhadora no rosto. Porém ao me virar uma tontura muito forte me atingiu e Alice como saindo do transe correu em meu auxílio.

- Bella, Bellinha, você está se sentindo bem? – Alice perguntava meio desesperada.

 - Tudo bem Alice, foi só uma tontura, acontece com as grávidas, só preciso sentar. – Alice então ajudou-me a sentar na cadeira de Edward.

- Fica aqui Bellinha, que eu vou pedir um copo de água para você.

Quando Alice se retirou algo, como a luz da tela do computador de Edward piscando me chamou à atenção, pelo pequeno detalhe que esta exibia, uma montagem das várias ecografias que eu havia feito nas consultas com o Dr. Félix, e que Edward sempre reclamava para ele, saltitavam na tela de descanso, onde se lia a frase: "Papai ama vocês, filhinhos!".

Movida pela curiosidade mexi, no computador, o papel de parede era a mesma montagem com as ecografias mas em tamanho maior, e a minha surpresa foi ainda maior, ao ver que havia ainda um ficheiro, minimizado na tela, que eu não resisti a abrir, e, foi exactamente aí que meu queixo caiu ainda mais, tratava-se de um guia completo sobre bebes recém-nascidos e os cuidados a ter:

O ficheiro estava todo faseado, dividido e planeado consoante as várias fases da vida dos bebés desde que estão na barriga da mãe ate aos 6 anos de idade! Em cada fase, tinha uma hiperligação para o respectivo site onde estava tudo explicado detalhadamente.

Gêmeos: e agora?

Se um bebê já requer atenção, dois merecem um pouco mais

 Alimentação equilibrada na gravidez

Com a gravidez em evidência, aumentam dicas de alimentação, mas alguns cuidados são fundamentais para garantir a saúde do bebê.

A importância do pai no pré-natal

Hoje não se discute mais a participação do futuro pai no pré-natal da mulher grávida; aliás, diria que é imprescindível e necessário. Conheça dicas práticas para os homens enfrentarem, e participarem intensamente, do período da gestação.

Bate papo com o bebê

A relação saudável de afetividade que os pais criam com seus filhos desde que o bebê está crescendo dentro da barriga da mamãe é de extrema importância para o seu pleno desenvolvimento e traz benefícios até a vida adulta.

Gravidez mais saudável

A prática de exercícios físicos durante a gravidez traz muitos benefícios para a futura mamãe e o bebê em desenvolvimento. Se a mulher já praticava alguma atividade antes de engravidar ótimo. Se a mulher era sedentária e quer mudar isso durante os noves meses, um pouco mais de cuidado deve ter ao começar as atividades.

SEXO na Gravidez

Muita coisa muda. Não é só a mamãe que fica confusa com tanta sensação nova. O papai também tem dificuldade para lidar com essas novas informações que acontecem nessa etapa da vida do casal

Papai vendo o filho nascer

O que se pode ver nas maternidades de hoje em dia são papais participando e muito dentro das salas de parto lado a lado com a mamãe, compartilhando de todas as emoções que o nascimento de um filho pode trazer.

Hora do Banho

Veja passo-a-passo como dar o banho no bebê recém-nascido. Desde a preparação do ambiente até os cuidados com a limpeza do umbigo.

Moleiras e os cuidados com o crânio do bebê

As moleiras do bebê são uma das preocupações dos pais logo quando o bebê nasce. As fontanelas, nome oficial das "moleiras", são aberturas no osso do crânio do bebê separadas por linhas também abertas, chamadas suturas.

Amamentação

Vantagens da amamentação, as técnicas, os cuidados com os seios, seus direitos e do bebê, e muito mais.

Assaduras no bebê

Quase todo bebê sofre com as assaduras nas dobrinhas causadas pelas fraldas. E, muitas vezes, os pais não sabem porque elas aparecem nem como fazer para sumir com elas. Para isso nós conversamos com um especialista que vai contar tudo o que os pais precisam saber sobre assaduras.

Cuidado com os olhinhos do seu bebê

Existe uma doença que não é muito conhecida pelos pais e precisa ser difundida: a retinopatia da prematuridade. Atinge principalmente os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascimento.

Antes mesmo do dente nascer

Houve um tempo em que ninguém se preocupava com a saúde bucal das crianças, pois havia uma crença forte de que não era preciso tratar os dentes de leite, já que eles iriam cair e os permanentes viriam saudáveis depois.

Mas a medicina provou o contrário e hoje se destaca a importância de se tratar da higiene bucal mesmo antes do nascimento dos dentinhos.

E para ajudar você a cuidar melhor da saúde dos dentinhos do seu bebê, o Guia do Bebê criou esta seção exclusiva para tratar do assunto. Leia tudo com atenção e esclareça as dúvidas com o dentista do seu bebê.
A primeira visita ao dentista

Qual é o momento certo de levar o bebê ao dentista? Tem uma idade específica ou devo levar logo que aparecer o primeiro dentinho?

Higiene bucal mesmo sem os dentinhos

Engana-se a mamãe que acha que deve se preocupar com a limpeza da boca e dos dentes do bebê só depois que os dentinhos surgem na boca.

Como escolher o creme dental?

Uma criança pode utilizar a mesma pasta de dente do adulto?
Quais os riscos se a criança ingerir a pasta de dente?

Qual é a importância do flúor?

Como fazer uso dele? Pode ser utilizado em qualquer quantidade?

Cuidado com a "cárie de mamadeira"

Atire a primeira pedra os papais que nunca tiveram peninha de acordar seu filho que está gostosamente dormindo no sofá para escovar os dentes.

Sorriso perfeito começa na infância

Maus hábitos durante a infância podem prejudicar o rosto das crianças.

Dentes bem-tratados

Crianças ganham muito em auto-estima e qualidade de vida quando passam por tratamentos dentários.

Higiene bucal do bebê

Os cuidados com a higiene bucal devem começar a partir do nascimento do bebê

Calendário de Vacinas

Brinquedos e educação

Aprendendo a comprar

Veja as recomendações para fazer uma boa compra e ter a garantia de que o produto que você está levando para casa é adequado e seguro para seu filho.

A segurança do brinquedo

A questão de segurança merece toda atenção. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos provocados por produtos é um direito básico do cidadão.

Dividir para multiplicar

Ensinar a criança a emprestar os brinquedos para os amiguinhos não é uma tarefa fácil, há os que emprestam com mais facilidade e os que não gostam de dividir de jeito nenhum. Mas o esforço vale a pena, pois essa é uma lição que se leva para o resto da vida.

 

Depois de ler tudo o que Edward tinha reunido sobre bebes, senti-me o pior ser do universo. Como eu podia ser tão egoísta e mesquinha?! Como sequer me passou pela cabeça privar este homem da convivência com os filhos?! Era mais do que notório o amor que ele sente por estas crianças mesmo que não tenham nascido ainda. E esta atitude de encantamento de Edward em relação à minha gravidez deveria ser uma fonte da alegria em meu coração.

Foquei meu olhar sobre a mesa de trabalho de edward, as surpresas continuaram, lá havia várias revistas sobre bebés, onde pude notar que havia várias páginas, marcadas, e mais uma vez movida pela curiosodade lá fui eu ver do que se tratava…

Eram artigos que falavam sobre pais e filhos, com conselhos e dicas… por deus, juro que pormais que eu me esforçasse jamais poderia imaginar uma coisa destas, toda a dedicação e preocupação que edward demonstarava em relação á gravidez, e como ele estava se preparando para a chegada dos bebés…

“vinda do primeiro filho

Mudanças na Vida do Casal

Como evitar que as dificuldades naturais desta etapa influenciem negativamente a vida da futura família que se inaugura?

Parece haver um consenso, pelo menos por parte daqueles que já passaram pela experiência, de que a chegada do primeiro filho mobiliza muito mais do que a dos outros que vêm a seguir. Trata-se de uma mudança de status radical na vida do casal. Eles dão um salto para uma nova etapa do seu desenvolvimento e avançam uma geração.

Inaugura-se um nova família: Homem e mulher têm novos papéis a desempenhar e novas responsabilidades a assumir como pai e mãe. Deixam de ser cuidados pela geração mais velha, para serem cuidadores de uma geração mais jovem.

No entanto, não é somente a vida do casal que passa por transformações. Toda a família de origem também acompanha este processo. Há uma grande movimentação no campo emocional e todos mudam de status. Cada qual tem um novo papel a exercer. Quem não era, agora passa a ser avô, avó, tio, tia, etc...

Neste meio tempo, surge a necessidade do casal se organizar para encarar as demandas da nova etapa.

Ouvimos normalmente as pessoas falarem sobre chá de bebê, quarto, berço e tantas outras providências práticas. No entanto, raramente ouvimos sobre as tarefas familiares que o casal tem a cumprir para ultrapassar esta etapa com sucesso e que são fundamentais para estruturar as bases do relacionamento da nova família, permitindo um desenvolvimento sadio aos seus membros. Vamos a elas:

  • para a chegada da criança o casal precisará abrir espaço tanto físico, na casa onde mora, quanto emocional, no seu relacionamento, que antes era a dois. Isto significa que homem e mulher deverão cuidar de equilibrar, dentro do possível, seus papéis como pai e mãe, marido e mulher, companheiros, amigos, parentes, etc. Mas ainda deverão cuidar muito bem das fronteiras da nova família: como são principiantes, todos se sentem no direito de invadir e dar palpites. O retorno a casa, depois do nascimento do bebê, é delicado. No período em que deveriam ter mais sossego é que recebem o maior número de visitas, com mil conselhos e opiniões de como devem fazer isto ou aquilo. Durante estas visitas, muitas vezes pais e bebê ficam estressados, mas quem acaba expressando esse incômodo é o bebê, através do seu choro desenfreado. É até surpreendente quando, depois da saída da última visita e com a volta ao clima de tranqüilidade da casa, ele milagrosamente pára de chorar.
  • não existe manual que ensine como ser pai e como ser mãe. Cada um dos pais viverá, ao seu tempo e ao seu modo, a oportunidade ímpar de desenvolver este aprendizado através da construção da relação com o próprio filho. Deverão aprender a colocar limites e a exercer a autoridade necessária. O casal deverá tomar cuidado para não criticar um ao outro, ou mesmo influenciar na construção da relação que, no caso de pai/filho e mãe/filho, é tão somente a dois; deverá abrir espaço e tempo para intimidade entre as díades pai/filho, mãe/filho, homem/mulher, e também para o grupo pai, mãe e filho como família. Cada um dos membros aprenderá sobre esta noção de fronteiras das relações e aprenderá a respeitar seus limites. É como se fosse uma dança que flui, individual, a dois, a três, e até em ciranda de grupo, quando estão com as famílias de origem.
  • tanto o homem quanto a mulher trazem de suas famílias de origem um modelo de educação que envolve hábitos, comportamentos, atitudes, cultura, etc. Podemos dizer que este modelo que cada um traz consigo forma uma bagagem de vida, que a todo e qualquer momento deve ser revista conjuntamente, pois são muito diferentes uma da outra. Quando os dois conseguem perceber e aproveitar o que há de melhor em cada uma das duas bagagens para formarem uma terceira, passam a não ter mais necessidade de disputar sobre qual é aquela que educa melhor, se a do homem ou a da mulher. E aí sim, os dois estarão construindo o modelo da sua nova família, para através da sua cumplicidade, dar o melhor e mais precioso presente para seu filho: uma referência única para que ele se sinta seguro e siga o caminho do seu desenvolvimento de maneira saudável.

Apresentamos, a seguir, as tarefas das famílias de origem. Por que não? Se elas também são influenciadas com a chegada do bebê, nada mais justo do que cumpram algumas tarefas, muito simples de se descrever, porém muito difíceis, sob o ponto de vista de cada um dos envolvidos, de se executar. Vamos a elas:

  • cabe aos avós passarem para uma posição secundária, de maneira a permitir que seus filhos, agora pais, exercitem a principal autoridade paterna e materna, ou seja, respeitar as fronteiras do casal, na qualidade de pais, e da nova família.
  • cabe aos avós, irmãos, tios e primos dos novos pais estabelecerem uma relação carinhosa com a criança, fazendo parte deste período de transição em que a intimidade é permitida, porém, sem a carga de responsabilidade que a paternidade/maternidade requerem.

Portanto, é fundamental que o casal se organize e se adapte às novas circunstâncias desta etapa, para atingir o equilíbrio necessário ao desenvolvimento saudável da nova família. Se surgirem dificuldades, há que se buscar a orientação e os serviços de um profissional especializado.”

 

Lidando com filhos gêmeos

Normalmente planejamos ter filhos, mas nunca planejamos gemelares. A gestação múltipla foge ao controle, mesmo quando há uma predisposição genética ou tratamentos para infertilidade.

Algumas vezes até sonhamos com isso e, em outras, ficamos desesperados só em pensar nessa possibilidade.

De qualquer forma, toda a estrutura e planejamento familiar podem ser profundamente alterados com a vinda de mais um filho, de uma só vez. Muda-se a organização do espaço físico da casa, o orçamento doméstico, planos profissionais, etc.

Atualmente, pela facilidade do ultra-som , sabemos desde o primeiro trimestre quando esperamos mais de um bebê. Passada a surpresa e o susto inicial , a família ainda tem bastante tempo para poder se reorganizar antes da chegada dos recém-nascidos.

Do ponto de vista obstétrico, a gestação múltipla sempre requer alguns cuidados especiais, um acompanhamento mais cuidadoso da gestante e do desenvolvimento dos bebês. E, assim mesmo, o índice de nascimentos prematuros ainda é muito grande e muitas vezes com diferenças de peso entre os bebês e necessitando de cuidados especiais, gerando outro tipo de estresse emocional e financeiro para toda a família.

Normalmente, após o nascimento de um filho, levamos algum tempo para que comecemos a conhecê-lo e entender as suas necessidades. Quando precisamos fazer isso simultaneamente com dois ou mais bebês, esse processo é ainda mais difícil.

Algumas mães, ainda com os filhos no útero, começam um processo de diferenciação, dizendo que um é mais inquieto ou mais dorminhoco que o outro. Normalmente os localizam e identificam pela posição que ocupam no útero. Inclusive, existem alguns estudos que apontam alguns paralelos entre bebês gemelares no pós-parto: o que estava melhor acomodado na barriga é o mais tranqüilo, suga melhor, e o que estava espremido no cantinho está sugando pouco, é irritadiço, chora mais e só se acalma quando vai para o colo.

Perceber as diferenças entre os filhos desde o útero pode ser algo muito útil no sentido de se diferenciar a individualidade de cada bebê, mas por outro pode ser extremamente negativo, se a família começa , a partir das diferenças, fazer as comparações entre os gêmeos, em que um supostamente é melhor ou se comporta melhor do que o outro.

Quando existem outros filhos também pode haver um período crítico, já que os filhos podem sentirem-se "invadidos" por um batalhão de bebês, e morrem de medo de perderem o amor e a atenção dos pais, coisa que pode ser minimizada quando os pais conseguem dividir igualmente a atenção.

A chegada dessa "turminha" acaba gerando trabalho extra para todos e o pai costuma ter mais oportunidade de participar ativamente da divisão de trabalho com os bebês, já que para a mulher é muito mais difícil tomar conta de tudo quando os filhos são gemelares.

Também amamentar mais de um bebê exige uma dose extra de disponibilidade. É perfeitamente possível amamentar mais de um bebê, já que quanto mais eles mamam , maior a produção do leite. Portanto, leite não faltará.

Algumas dicas funcionam bem:

  • colocar os 2 bebês simultaneamente ao seio e cantar para eles enquanto mamam;
  • amamentar um de cada vez e aproveitar para conversar com ele individualmente;
  • amamentar primeiro quem acordou primeiro... na realidade, o que vale é o bom senso e o conforto da mamãe. Aos poucos vai ficando claro qual a melhor forma.

Existem,ainda, algumas mamães - especialmente com trigêmeos - que preferem alternar com o peito e a mamadeira. De qualquer maneira, quando a mulher tem gêmeos precisa de muita ajuda para cuidar de todo o resto: limpeza da casa e das roupas, fazer as refeições, dar banho e trocar as fraldas dos bebês, etc. Ela precisa descansar, dormir e alimentar-se bem, pois caso contrário, dificilmente a amamentação dará certo.

Durante o primeiro ano de vida começam as descobertas dos gêmeos: brincam muito entre si, descobrem o próprio corpo e o corpo do irmão... é a possibilidade de ter um espelho permanentemente à sua disposição. Mas não podemos esquecer que as semelhanças , quando existem, são somente físicas. Já a personalidade de cada um é diferente, bem como suas necessidades e interesses pessoais.

Os gêmeos são um para o outro, um forte modelo de identificação. Algumas vezes desenvolvem uma linguagem própria, só inteligível para os demais. Como estão na mesma etapa de desenvolvimento, podem precisar de mais estímulos diários para seu progresso, ao contrário do que acontece quando os modelos de identificação são adultos ou irmãos mais velhos.

A família tem diante de si a complexa tarefa de recolher as semelhanças e perceber as diferenças não só entre os gêmeos idênticos, como também entre os fraternos.

Ainda existem famílias que encaram os gêmeos como uma unidade; veste-os com roupas iguais, dão os mesmos brinquedos para ambos e evitam particularizá-los. Outras, felizmente, buscam a singularidade de cada um, em termos de referência, atividades e características. Percebem que seus filhos são diferentes, embora saídos do mesmo pai e da mesma mãe e tendo dividido o mesmo espaço na barriga, e olham para eles como seres individuais, entendendo suas necessidades, valorizando suas qualidades e respeitando seus limites.

Afinal, filho é só filho, não a extensão de nós mesmos. Ter filhos gêmeos é a possibilidade de aprender a ser menos egoísta, de estar mais disponível e de respeitar o desejo do outro.

Boa sorte a vocês, papais e mamães de gemelares.”

A importância do pai

Desde a gestação o pai tem um papel fundamental no desenvolvimento do filho. Hoje, comprovadamente, sabe-se que todas as emoções vividas pela mãe na gestação influem diretamente no desenvolvimento da criança. Quando a mãe está feliz, ou triste, nervosa ou tranqüila a criança também recebe esses estímulos, portanto, o pai deve participar ativamente deste período, acompanhando todo o desenvolvimento, as consultas no obstetra, obtendo informações de como será a nova vida com a chegada de um bebê.

Quanto menor a criança, maior é a necessidade de referência e valores. Essa referência sempre estará presente, até a vida adulta, entretanto, nos anos iniciais, os valores discursados e praticados têm um peso significativo. O pai precisa dispor de um tempo efetivo para o filho. Aquele tempinho para contar uma história, rolar no chão e contar as novidades do dia. É preciso exercitar essas atitudes para que efetivamente esse momento seja rico. Se o pai chega em casa, com a cabeça no trabalho, e coloca uma fita para o filho ver e pensa que está fazendo um benefício, pois ele está entretido e feliz, se engana. Aqueles minutos de intimidade são essenciais para criar o vínculo e dar parâmetros de comportamento à criança.

Não se pode mais falar hoje, de um modelo de pai, pois muitos são os tipos de estruturas familiares. Tempos atrás, a família patriarcal era soberana. Bastava ao pai prover autoridade, segurança física e financeira – e pronto, seu papel estava sendo perfeitamente cumprido. Hoje, ainda remanescem algumas famílias patriarcais, mas são poucas. O pai tem procurado participar mais, dividir responsabilidades e prazeres ao lado dos filhos também. E claro, essa é a receita ideal.

A ausência do pai pode trazer conseqüências psicológicas à criança. Se a ausência é definitiva, no caso de morte ou porque o pai não assumiu a paternidade, há que se trabalhar o contexto com a criança desde cedo contando a ela, na linguagem apropriada para a idade, o que aconteceu e como o restante da família enxerga a situação, procurando minimizar o sentimento de rejeição. É sempre muito importante ter uma figura masculina, seja ela um novo companheiro da mãe, um tio, amigo ou avô, para que se tenha o modelo masculino. Quando a criança não tem esse modelo pode passar por situações de não reconhecimento do gênero. Ela não sabe o que é ser menina ou menino, pois não têm parâmetros. É muito comum, principalmente em meninos já que estamos falando da figura do pai, adotarem trejeitos femininos ou até preferências culturalmente femininas, não porque tenham uma opção sexual diferente, o que também pode ocorrer, mas porque simplesmente ele não sabe o que é ser menino ou o que faz um menino.

Para o famoso “pãe”, o conselho é: pais são tão capazes para lidar com a rotina do filho quanto as mães. O ponto mais importante é ter consciência da necessidade do modelo feminino, como dissemos em relação ao masculino. Importantíssimo é não menosprezar a mãe, por mais difícil que tenha sido a separação, se for esse o caso. Há que se pensar na criança. Mães e pais são vínculos eternos. Não se deve "fazer a caveira" do outro, pois elas crescem, são inteligentes e irão certamente fazer comparações e tirar suas conclusões, percebendo os defeitos e qualidades de ambos. Sabemos que uma separação na maioria das vezes não acontece de forma amigável, mas é preciso se conscientizar e não usar as crianças como ferramenta para ferir o outro. Sejam espontâneos e transparentes. Não é preciso recompensas materiais. Curtam os momentos em que estão juntos, riam e se divirtam. Não há melhor receita.”

De Pai para Filho

Qual o pai que um dia não pensou desta maneira? "Ah! Seria tão bom se existisse um manual completo que ensinasse e orientasse como ser pai em todas as etapas de vida dos filhos!

Imaginemos, então, o título: "Manual de Instruções para ser Pai ".

Na capa, estaria escrito: "leia antes do nascimento do seu filho e consulte sempre que tiver dúvidas".

A seguir, viriam os itens ligados à descrição das características, funções básicas, como manejar e como lidar com possíveis problemas, suas causas prováveis e soluções. Enfim , um manual que desse cobertura a todas as dúvidas do pai.

Mas não é bem esta a realidade e, por mais que existam conselhos bem intencionados das pessoas próximas, livros, artigos e uma infinidade de recursos onde buscar ajuda, a grande verdade é que, na hora "H" de exercer a paternidade, muitos pais ficam paralisados e sem saber como agir. Nesta hora de fundamental importância, a posição de pai deixa um espaço vazio, no qual qualquer um pode entrar.

Todos sabem que cabe à paternidade uma parcela da responsabilidade em cuidar, educar, proteger e preparar seus filhos para o ingresso na sociedade. Quanto mais dedicação, maiores e melhores serão os resultados no que diz respeito às condições de bem estar físico, mental e social dos novos cidadãos que estão se formando. Não há outro jeito. Trata-se de um processo relacional de crescimento e amadurecimento ímpar na vida. O pai irá aprender a ser pai com seus filhos e os filhos irão aprender a ser filhos com seu pai. Uma relação de ida e volta, um e outros ensinando e aprendendo.

Na verdade, podemos dizer que todos os pais, com certeza, buscam inspiração na geração anterior mais próxima, que é a dos seus próprios pais. Este é o modelo que está mais à mão; afinal de contas, o novo pai já vivenciou como filho a experiência.

No entanto, aí se encontra um perigo: a experiência que ele viveu foi "como filho", perceberam? Ele não poderá esquecer-se de que passou uma geração, mudou o contexto, mudaram as pessoas e que a situação atual é novíssima e diferente. Se esquecer, poderá cair na tendência de repetir tudo igualzinho ao que seu pai fez, ou então, voltar-se para o outro extremo de maneira radical. O grande e difícil desafio é atualizar esse modelo para os dias atuais e incrementá-lo com uma boa dose de criatividade.

Encontramos um exemplo a esse respeito ao observarmos três gerações passadas nos últimos cinqüenta anos, considerando, é claro, as mudanças ocorridas na sociedade.

O pai dos anos 50 / 60 era quem provia o sustento da família, "dava as ordens" e era pouco afetivo (isto ficava para a mãe, que era a cuidadora da família). A geração que se formou nesse tempo, em função de sua experiências, criticou este modelo de pai. Sentiu-se reprimida.

O pai dos anos 70 / 80, com a melhor das intenções, educou seus filhos de maneira diferente, mas não deixou de estar no outro extremo: expressou afetividade pelos filhos, deu-lhes amor incondicional e liberdade total para exercitarem suas emoções, limites e potencialidades. A geração que se formou nesse tempo sentiu dificuldades para se adaptar às leis e normas da sociedade.

E agora, a geração de pais dos anos 90 / 2000 encontra-se diante de uma nova demanda, que é enfrentar o grande desafio de ser objetivo e claro, ao ditar regras e condutas e saber dar limites. E mais ainda: de aproveitar o que há de melhor nesses dois modelos das gerações passadas de seu pai e avô, entendendo que a frustração, a raiva, o ódio, a disputa e a privação fazem parte do aprendizado de uma criança, tanto quanto o amor, a proteção, o carinho, a confiança e o afeto que ele deve receber dos pais.

Se nos perguntarem qual o recurso mais precioso, no que diz respeito à paternidade, que um pai pode encontrar fora da experiência de relacionamento com seu filho, diremos que ele existe e está próximo e disponível para ser revelado. E que revelação!!! Não basta apenas buscar inspiração : é preciso ir mais longe e encontrar outras explicações.

Trata-se de um encontro de gerações de pais, desde o bisavô (nas famílias que têm esta felicidade), até (e por que não?) os filhos que ainda estão longe de serem pais, mas o são em potencial, para trocarem e revelarem experiências e sentimentos vividos na relação pai / filho. Meio parecido com uma reunião do "clube do bolinha", mas só de pais e filhos.

É o que recomendamos a todos vocês, pais e filhos. Experimentem! Promovam este encontro, nem que seja por alguns minutos, mas conversem sobre as mais variadas situações da paternidade, indaguem como foram vividas, quais as certezas e incertezas, as dificuldades, quem mais ajudou, quem mais atrapalhou, como fizeram, o que deixaram de fazer, o que teriam feito diferente, como buscaram ajuda e como resolveram. Chorem, riam, descubram a identificação que os une e deliciem-se em tornar este, um encontro mágico.”

 

“Ser pai no século XXI

Como os homens concebem seu papel de pai às vésperas do século XXI??
Como o exercem?

Para os povos primitivos, o homem não tinha qualquer participação no processo de reprodução, inclusive acreditava-se que a mulher era fertilizada pelos raios lunares.

Segundo o folclore da civilização ocidental, o pai tem em relação ao nascimento dos filhos, basicamente 3 funções: fecundar o óvulo, esperar ansiosamente no corredor da maternidade enquanto ocorre o parto e prover as necessidades materiais da família.

Daí, o já fora de moda "pai tradicional", que sai para trabalhar todas as manhãs, geralmente almoça fora e retorna a noite, exausto, querendo "os chinelos" e o jantar...

E infelizmente podemos contar nos dedos os que esperam seus bebês no berçário, que os levam ao médico, que participam de reuniões de pais...

Mas, nem todos os pais são omisso. Hoje já é possível observar pais que não se deixam conduzir pelo velho estereótipo machista e curtem os filhos desde a gestação, participam de curso para casais grávidos, lêem revistas e livros especializados e buscam sites que falam sobre bebês. Mais tarde sentem prazer em ajudar a trocá-los, embalam-nos carinhosamente, fascinam-se ao acompanhar seu desenvolvimento e dispõe-se a cuidar deles enquanto suas mulheres desfrutam de um pouco de privacidade, descanso e silêncio.

Dito "pai do século XXI" - ainda fragilizado pelo fato de hoje a mulher ter acesso as mesmas funções que o homem e AO MESMO TEMPO gestar.

Dizemos que a mãe moderna usa seu inato instinto materno. O homem moderno improvisa. Ninguém lhes ensinou como fazer, ou seja, o bê-a-bá. Como agir diante de um bebê, segurá-lo, dar-lhe a mamadeira, fazê-lo arrotar, saber como e de que lado deitá-lo ....Ele aprende na prática, com improviso....e surpreendentemente descobre-se um ótimo pai.

Quando caem os tabus, é maior a liberdade social e cultural de improvisar o papel do pai. Se o homem quiser, poderá ficar mais próximo, estabelecer uma relação mais direta e imediata com a criança, ter acesso ao filho desde o nascimento. Pode pegá-lo, trocá-lo passar pomada no bumbum, limpar o curativo do umbigo, dar-lhe banho, vesti-lo, acalentá-lo, deitá-lo, dar-lhe mamadeira , levá-lo para a mulher amamentar...

Quando a criança cresce o pai pode dar a mamadeira, o mingau, preparar a sopa de legumes, o suco de laranja. E mais tarde arrastar-se pelo chão, engatinhar com ele, ensinar-lhe palavras, cantar, ajudá-lo a andar, manipular seus brinquedos, contar histórias para ele...

É fácil ser pai quando se está disponível...quando não temos medo...quando permitimos a aproximação...quando nos emocionamos. Quando ensinamos (através do abraço) nosso filho a ser um pai ou mãe muito mais afetivo, generoso e feliz.

Lembre-se: Não se nasce um pai moderno, torna-se um...
Boa Sorte!!! “

Completamente atorduida, tentei-me levantar era informação a amis para um dia tão cheio de surpresas.Mas,   um enjoo forte atingiu-me, fazendo-me correr rapidamente para o banheiro, e despejar tudo o que tinha ingerido antes de sair de casa.

Ainda debruçada sobre a privada, senti alguém seguando meus cabelos, Alice.

- Ah! Belinha me desculpe a demora mas a moça que devia estar substituindo Rose, não estva então tive que ir   eu mesma, pegar uma agua com açucar para você. – Alice justificava-se, visivelmente alarmada.

- Tudo bem Alice, já passou. Não precisa ficar preocupada, como já te falei acontece quando se está gravida.

- Vem Bella, acho melhor você sentar, mais um pouco e descansar. Quando edward vir que você passou mal, vai ficar furioso e me culpar por não ter cuidado de vocês direito.  – Ela me ajudou a levantar e me sentar na poltrona macia do escritorio de Edward. – de seguida entregou-me um copo com àgua.

- Hei! E porque ele faria isso, só porque eu enjoeei a culpa não é sua, não vou permitir que ele a culpe.

- Eu sei que não Bella, mas no que se refere a você meu primo é paranoico. – Alice falou revirando os olhos, em um jeito tão caracteristico dos cullens.

- Você quer dizer com os bebés.- Falei com alguma tristeza na voz. Eu sei que é egoismo da minha parte mas desejava profundamente que um terço do amor e carinho que Edward sente pelos filhos, ele sentisse por mim.

- Não, Bella, eu disse por VOCÊS,  e isso te inclui também, pode apostar. Edward se preocupa com os filhos sim, mas acima de tudo se preocupa com você e com o seu bem estar, droga Bella, como você é cabeça dura! Quantas vezes eu vou ter que repetir Edward está completamante apaixonado por você, assim como você por ele. E não tente negar dona Isabella. – realmente com Alice não havia espaço para discuções é melhor deixar para lá. Ela não faz ideia do quanto eu desejava que sua palavras fossem verdade.

- Nossa essa reunião, não termina nunca… - Alice resmungou, passado algum tempo. – Vou ver o que tanto discutem.

PDV ALICE

Ver Bella passando mal deixou-me nervosa. Eu realmente não sabia o que fazer e a reunião não tinha fim.

- Bella, eu acho que vou chamar Ed. Ou ele vai ficar uma fera comigo. – Falei preocupada, bella estava muito pálida.

Ela ainda tentou protestar, mas eu não dei brexa, conheço o génio de meu primo, sem falar que eu amo estas crianças demais.

Sai da sala de Edward dirigindo-me à sala de reuniões, a moça que devia estar no lugar de Rosalie já estava lá. Optimo assim não deixaria Bella sozinha.

- Oi. – cahmei a moça, cujo nome não me ocorreu.

- Ah! Strª Alice, posso ajudar.

- Sim pode, meu bem. Eu preciso ir até à sala de reuniões mas a mulher de meu primo, que está grávida, está passando mal, então … - Olhei o crachá que ela trazia ao peito. – Lauren será que você podia ficar com ela.

-  Ah! Eu não sabia que o Sr. Emmet era casado!

- E não é, querida… eu me refiro à mulher de Edward. Agora por favor leve um copo de àgua e fique com ela, que eu já volto.

Hi! Esta moça é esquesita, começo a perceber porque Rosa não gosta dela.

PDV BELLA

 

Eu fiquei lá recostada na poltrona, tentando controlar a minha respiração, para evitar mais enjoos, quando alguém entoru na sala.

- com licença, a Strª Alice pediu que lhe fizesse companahia. – falou uma voz que eu reconheci imediatamente… Lauren! E eu pensando que meus problemas por aqui haviam acabado… quando na verdade estavam apenas começando.

Alem de todo o mau estar que me consumia terei que enfrentar Lauren. Tarefa dificil, depois de tudo o que ouvia ainda a pouco sobre suas intenções em relação a meu futuro marido…

Levantei a cabeça para encará-la, esta, ao me ver ali petrificou, no lugar e olhou-me estática… aos poucos seus olhos tomaram um brilho estralho, e faiscavam em mim. Definitivamente... Lauren, ali parada olhando para mim igual a uma estátua, era tudo o que eu precisava agora.  

 

Comecei a rogar mentalmente para que Alice e Edward chegassem logo… caso contrário Lauren iria ter que engolir tudo o que falou há pouco, e eu mesma faria questão de lhe fazer engolir tudinho…

 


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Notas finais do capítulo

ENTÃO?! GOSTAVA DE SABER O QUE ACHARAM...
E QUERO FAZER UM PEDIDO, PENSEI EM FAZER UM PDV CURTO DA LAUREN? O QUE ACHAM QUEREM QUE FAÇA? QUEREM SABER O QUE ELA SENTIU AO VER QUE BELLA ERA A MULHER DE EDWARD QUE ESTA GRAVIDA?!
BJS ATÉ AO PROXIMO