Uma Noiva Imprópria para Um Milionário escrita por b-cullen08


Capítulo 7
CAPITULO XXVIII – ESME CULLEN - A EXPECTATIVA




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PDV BELLA

 

Neste exacto momento pergunto-me quantos anos, Edward Cullen, meu futuro marido e o industrial de sucesso mais temido no mundo dos negócios, tem!? Por deus o que ele fez com Emmet e Rose?!

E o sorriso vitorioso que brincava nos lábios dele?! Parecia uma criança depois de ter aprontado contra um coleguinha de escola. Balancei a cabeça em clara desaprovação pelo seu acto, mas Edward estava tão envaidecido que nada ia tirar o gostinho da vingança de sua boca… ah mas eu não posso deixar passar, ele ainda me vai ouvir.

Edward, sempre com os braços em volta de minha cintura, conduziu-nos em direcção à saída do bar silencioso, porem sem tirar o sorriso vitorioso do rosto.

Aquela atitude dele estava-me irritando, quando alcançamos a saída suspirei frustrada, e encarei-o séria:

- Você sabe que o que fez não foi bonito?! – Repreendi-o.

- Sei?! – Questionou com humor, fingindo ultraje. De seguida apertou mais os braços em volta da minha cintura, e começou a beijar minha nuca. Olhei-o cautelosa e ele riu. Mas estes Cullen’s são umas criançolas mesmo!!

 Logo o manobrista chegou com o carro.

- Pode deixar que eu assumo, a partir daqui. – Edward falou para ele, quando este fez menção de vir abrir a porta para que eu entrasse. Então ele mesmo abriu a porta para mim, segurando na minha mão enquanto me auxiliava a acomodar dentro do carro. Depois de fechar a porta para mim deu a volta e sentou-se ao volante. Eu colocava o cinto, desajeitadamente, quando Edward se inclinou sobre mim para que ele mesmo concluísse tal tarefa, no entre tempo, pude sentir sua respiração bater na minha face provocando mil e uma sensações em meu corpo. Mas, agora, ao contrário de sentir medo decidi relaxar permitindo meu corpo aproveitar a proximidade dele.

Depois de apertar o cinto, ele aproximou-se mais de mim e encostou levemente seus lábios aos meus, e iniciou um beijo leve, doce e carinhoso. Sua boca era quente, eu não pensava apenas sentia, meu corpo foi tomado por um calor, meu coração parecia queimar no peito, ele terminou o beijo e olhou-me carinhoso.

- Amanha pela manha irei para a empresa, depois iremos almoçar e claro, se você desejar, daremos uma passada no médico antes que viaje para kent com Alice. – Falou ainda próximo a mim. Em seguida deu uma mordida na ponta da minha orelha me fazendo arrepiar, para depois se afastar com um sorriso maroto, dando partida.

- Você não vai connosco para kent? – Perguntei quando consegui encontrar minha voz novamente.

- Na verdade vou sim, mas no dia seguinte bem cedo partirei. Tenho algumas viagens esta semana, e quero deixar tudo organizado para que possa-me ausentar tranquilo durante a nossa lua-de-mel. – Falou com naturalidade.

- Hum… - foi só o que consegui dizer.

- O que achou da noite? Você se divertiu? – Perguntou ocasionalmente.

- Sim, foi muito agradável.

- Você pareceu se dar bem com Rosalie.

- Ela é uma boa pessoa. Gostei deles são muito divertidos.

- Que bom, fico feliz que se sinta assim.

- No fim-de-semana estarei em kent com vocês, dona Esme quer conhece-la.

- Sua avó?! – Perguntei, já com uma onda de nervosismo tomando conta de mim.

- Hei, Bella?! Não precisa ficar assustada. Tenho a certeza que vão se dar muito bem.

Eu olhei-o perplexa, como assim ia levar a avó dele para me conhecer e me avisa com tanta naturalidade, como se de algo banal se tratasse.

— Parece que sou a única que acabará cedendo — observei, olhando para as ruas pouco movimentadas de Londres, pelo avançado da hora. — Não sei sequer como me comportar diante sua avó, ou que ela vai pensar de mim, nem falar grego eu sei.

— Você é tão britânica. — ele zombou, com um sorriso maroto. — Imagino que consiga, ao menos, cumprimentá-la nem que seja com um leve sorriso.

— Isso é uma coisa, saber que seu neto vai casar com uma mulher fora do meio onde vive e grávida de gémeos é outra.

 — Bella minha avó, era filha de pescadores. Não nasceu em berço de ouro, ela também não veio deste meio. Acredite que Esme não a julga, ao contrário está muito feliz. E só para que conste, ela fala muito bem inglês, e muito mal grego mesmo vivendo na Grécia.

Eu apenas meneei a cabeça. Sim, Edward fora muito compreensivo ao constatar que ela não era do mesmo meio que ele.

Eu tentei argumentar, porém, parecia que Edward já tinha pensando em todas as objecções que eu poderia fazer em relação à visita de Esme. E Conseguiu transformar toda as minhas argumentações em preocupações tolas. O problema era que ele tinha razão. — Sinto muito por não estar me sentindo confortada. – Falei rendida, por fim.

Edward conduzia tranquilo e imponente, segurava minha mão o tempo todo, o que me deixou algo mais relaxada.

Quando dei conta, passávamos em frente ao prédio onde fica o apartamento, mas Edward seguiu por um caminho que não reconheci, olhei-o confusa. 

- Entrada privada, Jacob informou-me que a entrada principal está cheia de repórteres. – Explicou ao ver a confusão em meu olhar

- Ah! – Mais esta com que eu teria que lidar. Definitivamente eu ainda não consegui ver em que parte do mundo de Edward Cullen eu me encaixo…

Edward saiu do carro antes, e mais uma vez veio abrir a porta para mim estendendo a mão para me ajudar a sair.

 Não havia como negar que eu estava feliz. Edward olhava-me com carinho, e mostrava-se atencioso. Sei que ele não nutre por mim o mesmo tipo de sentimentos que eu sinto por ele, mas, agora sou capaz de acreditar que conseguiríamos construir uma relação de amizade e companheirismo, e criaríamos juntos nossos filhos. Quem sabe com o tempo, ele não aprenda a me amar também?!

Seguimos no elevador em silêncio, Edward afagava minhas costas e eu sentia-me relaxar com a sensação boa que ele me transmitia. Conectada com aqueles impressionantes olhos verdes sentia-me magnetizada. Meu coração batia como um tambor, e minha mente estava completamente tonta.

Várias vezes durante o dia nos aproximamos perigosamente, trocamos beijos apaixonados e se não fosse por Alice ter chegado ter-nos-íamos entregado ao prazer de ter um ao outro novamente. Agora que estamos sozinhos será que Edward ia fazer algum tipo de investida? Será que ele ia querer terminar o que começou mais cedo?! Por mais que eu ame este homem e o deseje ensandecidamente, não estou pronta para este momento, não posso, me deixar levar pelo erotismo que emana dele.

De repente sentia-me nervosa como uma gata andando em telhado de zinco quente.

Já dentro do apartamento, Edward conduziu-me até sala com seu ar passível e elegante sem dúvida, era a sofisticação masculina em pessoa.

Felizmente, Edward continuou a falar, e sua pronúncia arrastada e cheia de sotaque soava em meus ouvidos como música, que há muito ansiava escutar.

– Vou precisar de uma secretária nova. – Esta afirmação despertou em mim um misto de surpresa, raiva e ciúme.

– Achei que você não aprovava o modo de trabalhar das mulheres. – Soltei em disparada sem pensar. Edward levantou a sobrancelha.

– Você foi a primeira funcionária que eu levei para a cama... O que procuro para me satisfazer na minha vida particular não tem qualquer relação com as minhas opiniões como empregador.

Ruborizei diante daquele brusco esclarecimento, e desviei o olhar deplorando aquele comentário infeliz e amaldiçoando a própria língua que não se mantém dentro da boca. Roselie, eu conhecia, gostava dela e sabia que mantinha uma posição e estritamente profissional. Mas como seria a próxima secretária de Edward?! E se ela suscitasse nele qualquer tipo de interesse?! O que o impediria de a levar a conhecer a suite em seu escritório?! A mesma onde seus filhos foram concebidos. Na verdade, ela trabalhara para Edward durante apenas três semanas, e quando se envolveram ela já não era funcionária dele, tecnicamente.

– Acho que devemos ir dormir – continuou Edward, mantendo um tom calmo e controlado na voz. Parecia não estar dando a mínima para o meu pesado silêncio. Mas eu podia notar que ele não tinha um único músculo sensível em seu corpo.

  Assenti ainda envergonhada e fui-me dirigindo ao quarto. Edward seguia-me em silêncio.

- Vou tomar banho. - Declarei sem olha-lo. Peguei minhas coisas incluindo um pijama, não queria arriscar sair enrolada apenas de toalha e criar situações constrangedoras.

 

Passei quinze minutos soluçando em silêncio no banheiro, quinze minutos tentando me recompor e mais dez minutos ganhando coragem para entrar no quarto e encarar Edward.

Abracei minha barriga e pensei em meus bebes, cujo conforto e segurança dependiam do meu comportamento. Meus bebes, cuja mãe havia perdido a cabeça e mais uma vez ofendeu e duvidou do homem que se tem mostrada tão carinhoso e sensível com ela, e que se desmanchava perante a protuberância onde seus filhos eram gerados. Meus bebes, cuja mãe, agora, teria de se desculpar, pelo bem deles.

Juntando o último resíquio de coragem que me restou abri a porta e fui caminhando de encontro a Edward, ainda sentindo o corpo trémulo. Furiosa, comigo mesma, encostei-me à parede e respirei fundo antes de falar. Edward a examinava-me, o rosto vigoroso e enigmático, recostando na cabeceira da cama.

– Devo desculpas a você. Não sei o que aconteceu comigo. – Esforçava-me a olhar para ele, mas só olhava através dele.

– Eu faço uma ideia do que aconteceu com você. – Seu tom de voz era suave, e ainda mais amável. O que só fez aumentar o peso da minha consciência.

- Vamos dormir? – Sugeriu delicadamente e eu concordei. Sentei-me na cama, ao seu lado e ele ficou me estudando por breves instantes, e um súbito medo de que fosse dormir em outro lugar tomou conta de mim. Porém Edward deitou-se e eu fiquei confusa e estagnada. Era estranho. Eu não sabia como agir, há tanto tempo que não partilhávamos a mesma cama, sentia-me estranha.

Edward notou a minha hesitação, e encarou-me.

            - O que foi?

            - É que...nada vamos dormir – mordi a língua, atempadamente antes soltasse mais uma besteira. Ele ergueu uma sobrancelha e sentou-se aproximando-se do meu corpo.   Senti-me constrangida por ser tão tola.

Edward lançou-me um leve sorriso, com um brilho diferente nos olhos e selou nossos lábios em um beijo delicado.

- Bella está tudo bem, eu sei que os hormónios da gravidez tornam o humor da mulher inconstante. Assenti ainda envergonhada.

Com sua mão, foi encostando delicadamente minha cabeça contra seu peito, foi-se deitando lentamente levando-me junto, aconchegando-me em seu corpo, como um bebé.      

 - Agora é só fechar os olhos. – Acrescentou calmamente. – O dia deve ter sido cansativo para você, glikia mou, amanha sentir-se-á mais relaxada! – Sussurrou e beijou minha cabeça, enquanto acariciava minhas costas com a mão que não estava em meus cabelos. E mais uma vez ele me mostrou o quanto podia ser gentil, e a única coisa que eu conseguia ver era o quanto estava sendo dura demais com ele punindo-o por um erro, que devia ficar no passado, mas que eu fazia questão de manter sempre vivo entre nós para que impedisse de nos aproximarmos. Eu amo este homem, e disso não tenho dúvidas. Meu coração bate acelerado por ele. E certa disso, fechei os olhos me entregando à inconsciência.

 

PDV Edward

 

No dia seguinte quando acordei Bella ainda dormia tranquila, decidi não a acordar e fui logo para o escritório.

No caminho liguei para Alice, para que fizesse companhia a Bella.

- Fala priminho.

- Alice, estou indo trabalhar, Bella ainda dormia quando saí, se importa de lhe fazer companhia mais tarde, mas por favor Alice não vai inventar de acordá-la, Bella precisa descansar.

- Sim senhor general. Mais alguma coisa.

- Alice, por favor, estou sem paciência para seu humor.

- Nossa Ed, nunca pensei que diria isto, mas Emmet está com a razão a falta de sexo deixa seu humor ainda pior. Relaxa, eu não vou acordar sua princesa. Caso você não tenha percebido, eu também me importo com Bella e com suas crias Sr Cullen.

- Ok Alice, que seja. Certifique-se que Bella come direito e toma as vitaminas. Nos vemos na hora de almoço.

- Com certeza primo. Beijos

 

PDV ALICE

 

Nossa, Edward está completamente paranóico, coitada da Bella, acho que nem com o auxílio de todos os deuses gregos eu conseguiria aturar um marido tão ciumento e possessivo como meu primo. Não sei como ela consegue?! Ah é o amor, claro…

Depois de fazer minha higiene, e de me arranjar como uma verdadeira diva fui para o apartamento deles ver se Bella já acordou para tomarmos o pequeno-almoço juntas.

PDV BELLA

O dia amanheceu claro e ensolarado. Eu não tinha vontade de me levantar...da cama. Como também não tinha nada que fazer, e Edward falou que chegaria apenas na hora do almoço, iria ficar pelo menos a manhã toda na cama. Mas uma batida na porta me tirou de meus pensamentos.   - Bom dia Bellinha! – Uma Alice saltitante já entrou no meu campo  de visão.   - Bom dia Alice!!!! Que bom te ver.

- Eu também, Bell. Vim ver se estava acordada, e te chamar para tomar o pequeno-almoço comigo. – Falou alegre, e lá se foram os meus planos de passar a manha na cama preguiçando.

 - Claro, Alice é só o tempo de acordar direito e me arrumar.

- Óptimo, vou pedindo o nosso dejejum, enquanto te espero. Ah enquanto toma seu banho, eu vou deixar sua roupa separada.

- Tudo bem Alice, fique à vontade. – Algo me diz que não devia ter dado carta-branca para ela… no quesito roupa… e fique à vontade! Hum… Espero que ela fique à vontade mas não à vontadinha…

Depois que me arrumei, fui encontrar Alice na sala para tomarmos nosso pequeno-almoço.

- Ah! Bellinha está maravilhosa. – Alice comentou com um sorriso imenso.

- Obrigada Alice, você tem muito bom gosto. – Eu de facto havia gostado da roupa, tratava-se de um vestido casual branco acetinado tomara que caia, com três grandes riscas na diagonal azul amarela e vermelha, uma rasteirinha com cores que combinavam com o vestido, algumas pulseiras coloridas e uma bolsa azul também, tudo muito discreto e elegante.

- Não seja modesta Bella, se não fosse o sei corpo perfeito de que adiantaria o meu bom senso de moda?! – Corpo perfeito?! Sei… Alice só pode estar tirando uma com minha cara.

- Mas e aí, fala Bellinha o que achou da noite de ontem se divertiu? – Nossa Alice muda de assunto em um piscar de olhos.

- Foi muito agradável, sim Alice adorei, conhecer todos vocês.

- Todos também adoraram você. Ai Bellinha e você e Ed estavam tão fofos. – Alice falava sem parar, completamente entusiasmada.

- Priminha, vamos alimentar meus sobrinhos direitinho, não quero ter que ouvir o pai deles reclamando que eu sou uma tia negligente. – Claro que Edward tinha deixado Alice tratando de mim, como se eu precisasse de babá, exagerado. – O que acham se depois formos até a Cullen’s visitar o papai meus amores?! – Alice falava com os bebés acariciando minha barriga, e no mesmo instante eles chutaram.

- AHHHHHH! Alice gritou, assustando-me. – NÃO ACREDITO…ELES CHUTARAM PARA MIM. ACHO QUE FOI UM SIM, ELES QUEREM VISITAR O PAPAI!!! – Alice continuava com a mão em meu ventre e os bebés chutando feito loucos.

Depois de terminarmos o pequeno-almoço, fomos até às Indústrias Cullen, segundo Alice Edward ficaria satisfeito por almoçar com a família. Eu tinha minhas dúvidas, mas Edward tem-se mostrado tão atencioso e carinhoso comigo que não vi problema em arriscar uma surpresa.

Mal chegamos á empresa Alice falou que ia resolver umas coisas rápidas com Jasper e logo me encontraria na sala de Edward. Sei bem o que ela ia resolver com Jasper, dei-lhe um sorriso que ela retribui e seguimos nossos caminhos.

Quando cheguei ao andar de Edward tive uma surpresa, que eu pensei ser agradável porém…

Na ante sala que dava acesso á sala de Edward, além da mesa que pertencia a Rosalie havia uma outra que para minha surpresa era ocupada por Lauren. Ao me ver entrar encarou-me surpresa, depois abriu um sorriso e veio até mim.

- Bella! Que surpresa há quanto tempo. – Ela estava verdadeiramente surpreendida, por me ver ali, e pelo que percebi não sabia de mim e Edward. Porém pela primeira vez notei algo diferente em seu tom de voz, que me soou como algum cinismo e arrogância.

- É verdade, Lauren realmente já algum tempo que não nos vemos. – Tentei parecer casual. – Como andam as coisas com você? – Em seguida descobri a razão porque Lauren me parecia tão altiva.

- Oh! Querida melhor impossível. Depois que terminou o período de estagio candidatei-me à vaga de assistente de Rosalie, ela é bem azeda mas eu aguento até porque ela está de saída e tenho a certeza que logo eu ocuparei o seu lugar. – Hum… então ela será a nova secretária de Edward, interessante. - Sabe Bellinha, acho que Rosalie deve ter cometido algum erro bem grave, pois ouvi comentar que foi despedida. – Lauren falava sem parar, este povo não tinha mais que fazer mesmo, na falta de informações verídicas tiravam suas próprias conclusões. Depois vinha o “passa a palavra” e tudo virava uma bola de neve. – Acho que assim que a loira azeda for embora Edward, reconhecerá meu talento e serei escolhida para o servir. – Edward! Hum… que intimidade era esta?! – Mas eu pretendo não só ocupar o lugar de Rose como outros também, se é que me entende… - ela soltou um risinho estridente e irritante, seu tom de voz era malicioso, e eu já imaginava que tipo de lugar ela queria ocupar, e um ódio começava a me dominar. Edward se ousasse dar-lhe corda, e eu juro que nunca mais vai pôr a vista em cima de mim muito menos dos meus filhos. Decidi não me manifestar e entrar na conversa dela, preciso descobrir quais as intenções de Lauren, e qual o nível de envolvimento entre eles.

- Sei Lauren, eu entendo. Mas até onde eu soube o Sr. Cullen vai casar no final do mês?! – Decidi jogar verde, ela definitivamente não sabia de nós.

- Que nada querida, agora mesmo é que o caminho está mais livre do que nunca. Então você não sabe que Edward Cullen terminou o noivado com Tânya, e agora ele está livre e solteiro. Se bem que, aqui entre nós… sendo com Edward Cullen até com o papel de amante eu ficaria mais que feliz, toda a gente sabe que ele nunca foi fiel à noiva, e mantém uma amante em cada canto do mundo – desgraçado, FDP… mantém uma amante em cada canto do mundo… um ódio imenso já fervilhava dentro de mim, se aquele desgraçado pensa que vai me fazer de palhaça está muito enganado.

- Ah! Sim ouvi falar qualquer coisa. Mas, você está saindo com o ele… quer dizer, mantêm encontros amorosos? – Vou tentar arrancar o máximo de informações de Lauren, pelos vistos ela está por fora de tudo.

- Bem, eu sei que posso confiar em você, Bella. Então vou-te contar tudo… – eu só não sabia se queria ouvir, aquele nojento, FDP, ele me paga. - Na verdade não, ele é até bastante snobe. Mas eu acredito ser uma questão de tempo. E depois tem ainda a cobra da loira que não me permite nem entrar na sala dele, mas minha cara, tudo será uma questão de tempo assim que a loira sair do meu caminho eu ataco o meu pote de ouro. – Eu não sei se sentia alivio, por saber que Edward nem mesmo notava a presença de Lauren, ou sentia raiva por ela ser tão sem noção… esta filha da mãe não só pretendia dar em cima do pai dos meus filhos como ainda o vê como “a galinha dos ovos de ouro”. E a inveja que ela tinha de Rose, nossa como eu me enganei com Lauren no inicio… esta mulher não vale nada!

- Eu nem sei o que dizer Lauren, mas estou feliz que esteja se dando bem. – Falei sarcástica, enquanto me direccionava à poltrona que tinha ali mesmo. Precisava me sentar e recuperar a calma, se entrasse na sala de Edward agora Lauren iria descobrir tudo. 

– OMG! Bella o que está fazendo aqui?! Tem que ir embora mulher, antes que me traga problemas, este é o andar da administração e nem os funcionários comuns têm acesso quem dirá pessoas externas à empresa, se te apanham por aqui serei penalizada. – Agora ela estava aflita, e eu confesso que a situação se não fosse tão ultrajante seria cómica.

- Relaxa Lauren, não terá problemas, garanto que posso estar aqui, de outra forma não estaria. – Falei com um sorriso divertido nos lábios.

- Como assim Bella você não entendeu o que eu falei. Olha Edward esta em reunião com Emmet alguns advogados e a loira azeda. – Nossa, eu gostava de saber o que Rose andava aprontando com Lauren para esta a odiar tanto, seria tudo inveja?! Depois eu vou perguntar. A idiota nem tinha notado o tamanho da minha barriga.

- Eu realmente não quero lhe causar problemas, desculpa devo ter errado o andar, já vou andando.

- Bella? – Chamou – você?! Eu não tinha me apercebido você está grávida! – Diabo de mulher doida e ela não se cala nunca?! Que vontade de acabar com a festa dela.

- É Lauren, parece que estou...

- Parabéns, amiga. – Falsa, cínica oportunista.

- Bem, Lauren, vou indo. Boa sorte em sua caçada. – Falei irónica, entrando já no elevador. Para ir encontrar Alice.

Sinceramente se eu ficasse muito mais tempo na companhia de Lauren, eu acabaria perdendo a calma.

Mal cheguei, no andar onde seria o escritório de Jasper, logo avistei Alice ao fundo do corredor. Que veio correndo até mim.

 

- Bellinha, desculpa, mas eu não consegui encontrar Jasper. – Ela falou com uma pontada de decepção. – Mas espera o que está fazendo aqui?! – Alice questionou com uma sobrancelha erguida do mesmo modo que Edward fazia. Será que todos iam me perguntar “o que está fazendo aqui?!”

- Alice, eu fiquei sabendo que eles estão em uma reunião, e que esta ainda vai demorar então resolvi vir te encontrar.

- Ah! Jasper e Edward comentaram ontem sobre esta reunião, para acertar tudo aqui na empresa, para que Edward possa se afastar durante o período da vossa lua-de-mel.

- Como vê Alice devíamos ter ficado em casa, Edward disse que ira almoçar lá.

- Nada disso vem vamos esperar na sala dele, até essa reunião acabar. – Alice já me puxava de volta para o elevador. Eu estava um pouco assustada, não queria ter que encarar Lauren de novo. Mas para minha surpresa quando o elevador se abriu, estávamos directamente na sala de Edward. Eu devia ter reparado que havíamos entrado em um elevador diferente, mas o pânico era tamanho que nem me dei conta, e o alívio que senti foi imenso.

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

meus amores espero que tenham gostado do capitulo...

enquanto o proximo não chega visitem a comunidade da fic no orkut

http://www.orkut.com/Main#Community?cmm=101257750

sinto dizer que o proximo vai demorar um pouco...
bjs