Uma Noiva Imprópria para Um Milionário escrita por b-cullen08


Capítulo 10
CAPITULO XXXI – ESME CULLEN Conselhos de mãe…


Notas iniciais do capítulo

Oi meu amores, desta vez até que não demorei... vou tentar manter o ritmo...
Antes de mais quero agaradecer, de coração a todas que me acompanham e leem as minhas loucuras e devaneios...
Espero sinceramnte, que gostem tanto deste capitulo quanto eu.
Muitas coisas acontecem neste capitulo, com ele a história é lançada para um nivel mais elevado, mas maduro...
Bom, sem mais enrolação... Leiam e me contem o que acharam desta loucura toda...Eu amei, escrever este capitulo... Especialmente a parte final!!! kkkk (perva modo on)



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PDV EDWARD

 

Bella estava adormecida em meus braços, fiquei algum tempo observando sua face de anjo tão linda… eu ainda não conseguia compreender quando esse sentimento surgiu e me arrebatou tão ferozmente, mas sei que minha vida sem Bella não faria sentido, então não importa o momento, o que importa é que o amor se fez presente e me dominou o corpo, a mente e a alma. Nasceu como uma rosa que, delicadamente, desabrocha entre espinhos, nasceu do desejo ensandecido, e puramente sexual, mas transformou-se em amor. O mais doce, lindo, puro, profundo e verdadeiro dos amores.

Muito a contragosto, levantei-me com todo o cuidado para que ela não despertasse e fui ter com Alice e os outros, teria que resolver ainda algumas coisas antes de regressarmos a kent.

- Como ela está Edward?! – Alice veio logo perguntar.

- Dormindo. – Respondi seco, mesmo tendo prometido a Bella não reclamar com Alice, aquela chaveirinho tinha que aprender a ter limites para suas loucuras.

- Ed…

- Alice, eu não vou discutir com você ok?! Eu prometi para Bella que não iria, mas isso não vai aliviar seu lado. Agora vai chamar Emmet e Jasper que nós ainda precisamos arrumar algumas coisas por aqui. – era melhor que os outros estivessem por perto, eu realmente não queria discutir com Alice.

– Olha aqui Edward Cullen... -  abaixinha falou apontando o dedo na minha cara. – eu até ntendo sua preocupação com bella e os bebes mas, você esta se tornando obcessivo e doentio... e um dia destes nem Bella vai aguentar mais... – tentei faze-la calar mas ela não deu chance.-  eu ainda não terminei, só que falar mais uma coisinha a dizer, caso não tenha percebido... EU NÃO SOU SUA SECRETÁRIA... PORTANTO NÃO ME DÊ ORDENS – é a baixinha estava furiosa,  tanto que saiu bufando da minha sala, e pelos vistos não iria chamar ninguem. Na verdade eu não culpava Alice de nada... apenas quis provocar a baixinha mas acho que exgerei...

Decidi que seria melhor mandar a secretária chamar Emmet e Jasper, não queria deixar Bella sozinha, ela podia acordar e sentir-se mal novamente.

Fui ate à sala da acessoria da direcção, e rosalie não estava. Apenas uma moça nova, devia ser alguma estagiário ou algo do género.

Quando deu pela minha presença levantou-se, e começou a puxar o decote da blusa para baixo, em uma atitude ridicula e vulgar. Registei de falar com rose sobre esta moça, não gostei do comportamento dela não é o tipo de comportamento que se tolera em uma empresa seria como esta.

-         Oh! Sr. Cullen, precisa de ajuda? – falou tentando fazer uma voz sexi, mas que soou anasalada e enjoativa.

-         A senhorida hale? – perguntei com a voz firme para ela perceber quem manda aqui.

-         Ah! Ela teve que acompanhar a senhorita alice, mas eu estou aqui para o servir, sr. Cullen. – oh! Mulherzinha vulgar e irritante.

-         Então vá procurar o sr hale no sector juridico e peça para vir ate minha sala. – Falei entrando novamente na minha sala, quem raio era equela figura?! Nem como copeira ou faxineira ela se encaixava no perfil desta empresa.

Fui espreitar bella por breves momentos, e esta ainda dormia tranquila.

Quando regressei, Emmet e Jasper já haviam chegado e me aguardavam para continuarmos a definir estratégias e distribuir tarefas, para o periodo em que estaria ausente. Tenho certeza que tudo ficará bem encaminhado enquanto eu não estiver por perto. Conheço Emmet, e sei que ele é bem persuasivo nos negócios e Jasper tem se revelado muito astuto também, pelo que não terei que me preocupar com nada. Mas, do mesmo modo, quero estar por dentro de todas as transações.

Vez ou outra eu ia até à suite ver se Bella continuava dormindo, e ficava um bom tempo perdido admirando a beleza dela enquanto dormia tão serena e tranquila.

Depois de tudo tratado com Jasper e Emm, fui procurar Alice. Resolvi pedir desculpas e acalmar os animos da baixinha. Desta vez encontrei-a na sala de café com rose. E lembrei-me que ainda tinha que resolver o problema da moça que estava na sala da acessoria ainda ha pouco, mas deixaria essa questão para depois.

Pedi que Alice me acompanhasse até minha sala. Depois de conversarmos abertamente e de me desculpar, pela maneira impulsiva como agi, sugeri-lhe que fosse arrumar as coisas dela e de Bella  para que pudessemos viajar mais tarde. Eu ficaria, por ali organizando algumas papeladas, aguardando  Bella acordar e nos encontrariamos na pista de aterragem.

Quando tudo estava encaminhado no escritório, fui ver se bella ainda dormia.

E como seu sono ainda era bem tranquilo, resolvi pedir uma comida, bem leve para quando ela acordasse. Enquanto isso resolvi tomar um banho e colocar uma roupa menos formal e mais confortavel.

Logo Jacob bateu na porta entregando o meu pedido, agradeci e fui para a mini kitchenet que tinha na suite, onde Bella descansava. Ah! Aquela suite… Theos mou, só de lembrar que foi onde tudo começou… foi ali naquela cama que meus filhos foram concebidos, com uma fatalidade de uma camisinha que furou… as vezes eu acho que tudo foi obra do destino.

 

PDV BELLA

Quando acordei senti-me meio desorientada, mas logo me localizei. O mal-estar já havia passado e sentia-me bem mais leve.

Um cheiro bem agradável de comida me atingiu alguns minutos depois, e fez meu estômago roncar. Levantei-me bem devagar, estava com receio de ser atingida por uma nova onda de tonturas e enjoos, e fui seguindo o cheiro de comida, que vinha de um compartimento logo ao lado da suite, tratava-se de uma mini kitchenet onde Edward, estava preparando uma refeição. Por tudo o que é santo, eu nunca me ia acostumar com a visão dele na cozinha, era como de um Deus Grego.
Ele vestia uma camisa azul escura, que marcava perfeitamente seu corpo. Uma calça jeans escura, que me fazia querer arrancá-las daquele corpo. Um avental preto cobria a frente do seu corpo. E para mim, aquela era a visão mais sexy do mundo.

Fiquei, observando-o encostada no batente da porta, enquanto ele colocava a comida nos pratos. Deixando uma tigela vazia no balcão, e então ele virou-se e veio até mim, com o sorriso mais lindo do mundo.

- Hum… acordou? – Ele sussurrou contra meus cabelos, enquanto seu braço envolvia a minha cintura.

- Não… por incrível que pareça, ainda sinto sono. – Falei manhosa, passando meus braços em torno do seu pescoço. O cheiro de tempero estava no ar, e misturado com o aroma do perfume dele, me sentia faminta, mas por outra coisa…

- Hum… então, porque levantou?! Sentiu o cheiro da comida? – Falava com seus lábios tomando meu pescoço, com beijos, mordidas, pequenas coisas que me faziam pirar.

- Uhum – Foi o que consegui murmurar, pois não encontrava minha voz para falar algo digno e coerente. Ele riu contra meu pescoço, e a vibração de seu riso, junto com o calor de seu hálito espalhou-se pelo meu corpo, provocando desejos bem perversos em minha mente.

- Sabia que ia acordar com fome, então pedi algo bem leve para não forçar seu estômago. – Puxou uma cadeira e ajudou-me a sentar na pequena mesa que ali se encontrava, depois deu mais um beijo no meu pescoço e voltou para o seu trabalho.

Suspirei voltando à realidade, e peguei Edward me observando com os olhos brilhando. Senti minhas bochechas queimarem, sim ruborizar fazia parte do meu dia-a-dia.

- Pedi um salmão mediterrâneo, algo leve e fresco rico em ómega3 e hidratos de carbono… - o sorriso dele era aberto e brilhante, e ao olhar para o prato senti minha boca salivar. Edward sentou-se ao meu lado e juntos, em um silêncio confortável, degustamos a refeição que estava divina.

- Ohh... estava maravilhoso… – disse, quando meu prato já estava vazio, mas ainda apreciando o sabor delicado do peixe suculento.

- Que bom que gostou, sabe que a dieta mediterrânea é das mais saudáveis do mundo?! – Neguei com a cabeça, eu sabia muito pouco sobre gastronomia, na verdade sempre seguia a dieta cheia de gorduras e muito pouca nutritiva dos britânicos. Então Edward começou a me explicar as formas de alimentação mediterrâneas – a dieta mediterrânea, vem ganhando atenção entre os profissionais da saúde, depois que começaram a perceber a qualidade de vida dos habitantes da região banhada pelo mar mediterrâneo. – Sim ele realmente, tinha um ar bem saudável e viril, era inegável, enquanto eu formulava, mais uma vez pensamentos obcenos, Edward seguia explicando os benefícios de uma dieta equilibrada. -  A dieta do mediterrâneo é baseia-se no consumo de pão integral, massa de grão duro, verduras e legumes, oleaginosas como amêndoas, nozes, avelãs e principalmente, consumo abundante de azeite extra virgem ( na: a Grécia e Portugal são os maiores produtores de azeite da Europa). Outro factor importante é o baixo consumo de carne vermelha, substituindo o alimento por peixes, como o salmão, atum e bacalhau. – Enquanto falava, ele passou o braço pela minha cintura, e quando vi, estava com meu corpo colado ao dele, e meu rosto em seu ombro. Meu nariz tocou seu pescoço, e senti meu sangue ferver, e acho que parei respirar por uns instantes. Fui varrendo o seu pescoço com meus olhos, subindo até seu maxilar. Seus lábios, apetitosos, levemente rosados estavam secos, segui a viagem pelo seu rosto, e encontrei as suas lindas e belas esmeraldas cravadas em mim. Não lembro quando nem como, só sei que quando me dei conta, nossos lábios estavam juntos. Era como reviver os meus sonhos mais antigos… não tão antigos assim, já que nestes dias Edward, havia me beijado algumas vezes. Mas mesmo assim eu já mais me cansaria destes beijos. Sentir os lábios dele nos meus fazia meu sangue ferver, meu coração disparar, eu me sentia... viva.

Quando estava nos braços de Edward, tudo desaparecia as dificuldades, os problemas, tudo era atirado para o fundo da minha mente, agora a única coisa que sentia era os dedos dele tocando minha pele, os lábios moldando-se aos meus, sua língua em contacto com a minha, seu hálito quente me aquecendo. O sabor a paraíso… era esse o sabor da boca dele.

Fui enroscando meus dedos em seu cabelo, puxando-o subtilmente para mais perto. O perfume que emanava da sua pele deixava-me tonta, eu o queria como nunca quis alguém, e eu estava completamente presa e rendida a ele.

 

Depois daquele almoço delicioso, com sobremesa regada a beijos, embarcamos para kent Edward quis ir cedo pois ainda iria buscar sua avó na famosa ilha Esme, sita entre as ilhas gregas, onde, segundo ele, já havia uma casa que seria nossa. Pois várias gerações Cullen viveram naquela ilha até Edward, para afastar as raízes da sua família da instabilidade politica e económica do país, resolveu adquirir e baptiza-la com o nome de sua avó, para em seguida a dar de presente para a sua homónima Esme Cullen.

Alice já nos aguardava no jacto das Industrias Cullen, pronta para embarcar. Durante a viagem segui sentada ao lado de Edward, com os pensamentos inundados pelos acontecimentos destes dias. Edward segurava minha mão entrelaçada com a dele. Porém sentir a presença de Edward tão próxima e ele sempre tão carinhoso e atencioso, não ajudava muito na minha concentração sentir o cheiro dele, e como ele tinha um cheiro bom … muito bom, que me inebriava, e me levava para outra galáxia…

- Você está muito calada_ falou, tirando de meus pensamentos não lá muito puros para uma mulher, duplamente, grávida.

 _ Estou um pouco cansada, tensa, nada demais_ Falei constrangida.

_ Se você quiser eu posso te relaxar - ele disse olhando-me com malícia. O que me fez soltar um sorriso. Ficamos nos encarando por alguns instantes.

 

 .

- Você sente-se bem? - ele perguntou.

-sim, óptima. – Respondi tocando no rosto dele.

- Bella, não se sentir bem… se sentir alguma coisa… algum mal-estar jura que vai me contar? - Perguntou colocando uma mecha solta de meu cabelo para trás.

-Eu prometo, Edward… me desculpa a minha infantilidade apenas não quis lhe preocupar, mas… resultou o inverso… então Edward, eu prometo do fundo do meu coração. Prometo por você, por mim e pelos nossos filhos. – Garanti com toda a sinceridade, e ele me presenteou com um beijo casto nos lábios. Que quando terminou ficamos sorrindo mutuamente com olhares encantados. A viagem de Londres para kent era curta. Então deitei a minha cabeça em seu ombro, e ele prendeu-me numa pequena gaiola, formada pelos braços dele e beijou, carinhosamente, a minha testa.

 

PDV EDWARD

 

O tempo que passei com Bella, a sós no escritório foi perfeito. Acho que ela realmente esta baixando a guarda.

Ao inicio da tarde, viajamos para kent, a viagem seguiu tranquila com Bella aconchegada em meus braços.

 Deixei Bella e Alice, devidamente instaladas em kent e voei directo para a Ilha Esme, a fim de buscar a grande matriarca da família Cullen, que todos os dias reclamava ser a única na família que não conhecia Bella. 

 Quando cheguei e fui recebia por uma Esme, saltitante que veio, quase correndo para me abraçar. Parece que não me via há séculos.

- Edward meu filho! Quanto tempo! – Esme falou feliz enquanto me abraçava.

- Dona Esme exagerada como sempre, parece que não me vê há anos. – Falei enquanto a erguia em meus braços fazendo-a rodopiar.

- Vejo que está bem-disposto, meu filho não sabe como fico feliz por lhe ver assim. – Vovó para os seus setenta e alguns anos mantinha um espírito jovem e uma mente aberta, na verdade quem a visse diria tratar-se apenas de uma quarentona enxuta. A única pessoa que se referiu a ela como velhinha foi Tânya, na nossa infeliz festa de noivado.

- Claro, claro dona Esme.

- Então finalmente vai deixar de ser egoísta e deixar esta pobre velhinha conhecer sua noiva.

Minha avó quando queria sabia ser dramática, talento que Alice herdou, dona Esme se fazendo de velhinha indefesa e largada.

- Quanto exagero dona Esme, pobre velhinha?! Se bem me lembro era a senhora que detestava ser chamada de velha.

 — Anthony! - Esme é a única pessoa na família que me chama Anthony. - Olhe o respeito, eu sou sua avó. Tenho meus direitos e não sou velha sou apenas vivida.

 - Que seja, eu é que não vou discutir com você. Tem tudo pronto para a viagem?

— Prontíssimo, meu anjo. Já falei com sua prima também, está tudo combinado. Ficarei para fazer companhia a minha futura neta enquanto Alice se dedica aos detalhes do casamento, assim terei mais tempo para a conhecer melhor a mãe dos meus bisnetos.

- Óptimo, acho a ideia excelente. Tenho a certeza que se darão muito bem, Bella é exactamente o tipo de mulher que você escolheria para mim…

 — Hum… Veremos. Sabe que sou exigente?! Mas, quero que me fale um pouco de Bella. Sua noiva gosta de jardinagem? Tomara que sim, pois uma mulher que sabe cuidar de suas plantas também saberá cuidar de seu marido e de seus filhos. – Dona Esme começou com seus devaneios, o que me fez rir ao lembrar de todo o interrogatório que minha avó fez a Tânya na nossa festa de noivado.

- Calma, Alice sénior… - Esme me olhou de cara feia, mas eu ri descarado. - Tenho a certeza que Bella ira lhe agradar. Agora vamos embarcar, pois não quero chegar tarde. Bella passou mal durante o dia quando estávamos em Londres e eu fico preocupado.

 - Então sua noiva gosta de cuidar do lar! — Vovó continuava a insistir. — Ela cozinha para você?

— Nonna! — Alertei enquanto nos encaminhávamos para a pista de embarque.

- Tudo bem, eu vou descobrir tudo… - Dona Esme é tão … Alice!

Entramos no pequeno avião, que nos levaria de volta a kent. Resolvi conversar com vovó, eu precisava desabafar com alguém mais experiente, e acima de tudo precisava ouvir a voz da razão que dona Esme sempre foi para mim.

— Há algo, que preciso contar-lhe... – falei hesitante, sem saber ao certo como introduzir o assunto. – Bem é, acerca de meu casamento e, bom… é uma longa história.

— Só preciso saber de uma coisa, filho: você a ama?

Por um instante, esta pergunta apanhou-me desprevenido, mas vindo de minha avó não deveria surpreender-me dona Esme ia sempre directa ao ponto sem rodeios. Resignado, fiz uma careta, e passei a mão pelos cabelos, num gesto de nervosismo e embaraço. Esta pergunta repentina de vovó, criou em mim um embaraço para o qual não me sentia preparado. Mas, reflectindo brevemente, acabei descobrindo, para meu espanto, que na realidade seria bom mesmo conversar sobre Bella, para revelar o que sentia e falar de minhas dúvidas e confusões.

 — Infelizmente, amo. – Declarei desanimado.

— Infelizmente?

— É que… bem, há um problema…

— Claro que há um problema, meu filho! Quando se está apaixonado, sempre existe algum problema. Se não, não é amor. Então, me conte, do que se trata?

— Bem… confessei que eu a amo, mas… digo infelizmente, porque este sentimento não é recíproco.

— Não?! Mas… estão noivos, Edward, Bella está grávida.

— Nonna, por favor! – Ela gostava de ser chamada de Nonna, pois lhe lembrava suas raízes italianas, e como eu adoro ver minha avó feliz.

Fui contando tudo a Esme, desde que vi Bella pela primeira vez, na empresa, tendo porém, cuidado de, diga­mos assim, editar algumas partes, não vendo necessidade de entrar em detalhes, e para evitar criar juízos de valor e fazer com que vovó tirasse conclusões erróneas sobre Bella. Mas, quando terminei, tive a impressão de que ela não estava muito satisfeita com a situação.

— Você a ama, mas ela não ama você. Concordou em casar com você por que se sente ameaçada e tem medo que você lhe tire os filhos. – Vovó afirmou, com as sobrancelhas arqueadas e encarando-me de um jeito, intenso, que fez meu coração disparar. — Agora, devo dizer que estou mais ansiosa do que nunca em conhecer Bella, Edward. - Suspirei, rendido mais uma vez.

 — Nonna, sei que quer ajudar, mas, por favor, peço que não...

—...interfira? Edward, meu filho, não devia me pedir algo desse tipo, sabes que me corre nas veias a determinação do sangue italiano, e fui casada com um Grego...

— Entendo... Contudo, gostaria que você também entendesse que, uma vez que sei que Bella não me ama, não quero forçar mais as coisas, quero poder conquista-la aos poucos… o que quer dizer que... — Respirei fundo. — O que lhe falei, é segredo, e só você e Alice sabem disso. Não quero que conte para Bella. Não gostaria que ela se sentisse constrangida, de jeito nenhum.

Por um momento, pensei que Esme fosse se recusar a aceitar meu pedido, mas ela acabou concordando.

— Ficarei de fora, meu filho... se essa é sua vontade.

— Obrigado. – Agradeci, e enquanto me inclinava para beijá-la, ouvi Esme reclamar:

— Rezei tanto para que encontrasse seu caminho e se apaixonasse, por uma mulher de verdade, mas… confesso que não era nada disto que imaginava. – Por uma mulher de verdade?! Esta, eu não entendi, mas deixei passar. (na: claro antes você só andava com barbies)

— Mas Você sempre quis que eu, especificamente, lhe desse bisnetos, sei disso. — Falei dando de ombros sorrindo, para descontrair o ambiente.

— Sim, é verdade. Porém, mais do que tudo, sempre quis ver você ao lado de alguém que se amassem mutuamente. Que sua vida fosse enriquecida e completa, por um amor do tipo que eu e seu avô compartilhámos. Apenas quero para você o que todas mães desejam para seus filhos: que seja feliz.

- Eu, sei… Mas o primeiro a errar fui eu, e Bella tem-se mostrado um osso duro de roer, estou usando todo o meu charme, paciência e insistência para contornar a situação, e conquistar sua confiança. Mas ela é cabeça dura demais. E para mim, também não tem sido fácil, este sentimento que brota dentro de mim, arrebata-me completamente. Fazendo-me sentir coisas que nunca sequer sonhei existirem muito menos ser eu a vive-las. 

- Meu filho, o medo é determinado pelo receio da razão em perder o controlo. Quando deixamos de lado razão e nos entregamos a um sentimento, nos sentimos fortes, vivos. Sem essa coragem, continuamos presas fáceis da ansiedade, da descrença e do medo. Os fracos vivem com a cabeça, os corajosos, com o coração. Coragem significa enfrentar o desconhecido apesar de todos os medos. Mergulhar de cabeça em um sentimento.

— Você tem certeza do que sente, Edward? Confia em seus sentimentos por Bella? — Perguntou, calma, acariciando seu rosto.

— Eu nunca estive tão seguro acerca de algo, em minha vida. – Falei convicto, pois era a mais pura verdade. - Eu só...

— Então, do que tem medo, Meu filho?

— Tenho medo de atropela-la, com tudo o que sinto. Às vezes penso o quanto meu amor por ela é egoísta…

- Meu filho, por vezes o amor torna-nos seres mesquinhos e egoistas… continue usando a sua inteligência, e pacienecia com essa moça que você mesmo já magoou, por ser fraco e não reconhecer seus sentimentos desde o inicio. Mas, não se  esqueça de usar acima de tudo o coração e a intuição. – realmente desabafar com dona Esme foi a melhor opção, os conselhos de mãe que ela me dava faziam-me sentir mais confiante e seguro.

— E acho que você devia abrir seu coração para Bella, Edward, e não para mim. E é melhor que seja rápido, para que não seja tarde de mais…

O resto da viagem, seguiu tranquila enquanto eu reflectia sobre conversa que tive com minha avó, e em como agir com Bella.

 

PDV BELLA 

 

Depois que descemos em kent, Edward recomendou, bem exigiu seria mais correcto dizer que eu fosse descansar, ele estaria de volta na hora do jantar. Eu não sei como Edward fica voando de um lado para o outro e não cansa.

Bom acatei, sua sugestão e descansei boa parte da tarde. Enquanto Alice, empolgadíssima tratava dos preparativos do casamento.

Desci, já quase ao final da tarde e fui encontrar Alice no escritório.

- oi. – cumprimentei juntando-me a ela, que parecia concentrada com algo.

- Ah! Bellinha acordou. Como esta se sentindo. – Alice empolgada e enérgica como todos os Cullen’s, pergunto-me se Esme será mais calma.

- otima Alice, totalmente renovada. – falei sincera.

- Que bom, o que acha de fazermos um lanche então?

- Oh! Parece-me bem. Mas acho que vou ligar para Edward antes ele ainda não deu noticias. – Alice lançou-me um sorriso aberto.

- na verdade, ele já ligou para cá mas como você estava descansando não quis que a incomodasse. Sabe como é meu primo. – Alice falou revirando os olhos. – Então em algumas horas eles estão aqui, relaxa. Vem, vamos nos alimentar e alimentar esses bebés ou o pai deles vai nos processar por negligência. – Soltei uma gargalhada, era engraçada a forma como ela implicava com o modo exagerado que Edward me tratava.

Depois do lanche, Alice foi para o escritório novamente tratar das coisas para o casamento, e eu fui até à copa quis tratar dos pormenores para o jantar com Laura, a empregada.

Quando tudo estava devidamente orientado, subi para tomar um banho e trocar de roupa, para aguardar Edward e a avó. Mal saí do banho e bateram na porta do quarto.

Pedi que entrassem, era Alice.

- Bellinha, quer ajuda para se arrumar?

- Oh! Claro Alice, por favor. – Alice sabia como me deixar apresentável.

Pegou um dos muitos vestidos, adoráveis, que havíamos comprado juntas e me entregou para que eu o colocasse. Tal como os restantes, caía perfeitamente sobre a forma arredondada de meu ventre. Era um vestivo simples e singelo em um tom rosa claro, com um detalhe em prata abaixo dos seios, o loock era completado com uma rasteirinha com detalhes semelhantes aos do vestido, um par de brincos em formato de rosa e uma pulseira também bonita e discreta. Depois de me deixar pronta Alice foi tomar banho e se vestir. Eu desci para ver com Laura os últimos detalhes, não queria que Esme pensasse que eu não sabia cuidar de uma casa.

Edward pode ter me conhecido como uma simples funcionária, temporária, das Industrias Cullen mas, antes d papai ter perdido todo o nosso dinheiro e ter-se afogado na bebida até morrer junto com mamãe naquele acidente fatal estudei nos melhores colégios e tive uma boa educação. Fatidicamente, o pouco que restou do dinheiro dos Swan’s foi gasto em tratamentos sem sucesso para curar Kristen. Depois tive que começar a batalhar pela vida. Tive que abandonar a escola e procurar emprego, pois todos que me rodeavam morreram e eu fiquei abandonada à mercê própria sorte, que nunca se mostrou muito sorridente para mim.

A esta altura nada, além da casa em forks, me resta. E pelos anos que passaram, a esta altura deve estar em ruínas pois quando vim para Londres com vovó Swan tinha 13 anos e nunca mais voltei.

Pouco tempo depois de tudo arrumado e pronto para o jantar Alice desceu.

Estávamos conversando sobre as coisas do casamento quando o barulho de um carro se aproximando soou do lado de fora, Edward e Esme haviam chegado.

Edward foi o primeiro a entrar, com aquele sorriso no rosto, antes que pudesse abrir a boca Alice foi logo adiantando.

- Antes que o interrogatório comece, vou já passando o relatório do dia. Tanto Bella como os bebes estão bem… permiti Bella descansar e tratei que se alimentasse adequadamente, também garanti que tomasse as vitaminas. – Edward olhava-a com uma carranca, que não pareceu intimidar Alice. – Ah! Também medi a pressão e recolhi amostras de urina e sangue e já enviei para o laboratório. – Mordi o lábio para não rir das expressões de Alice e Edward.

Então, uma figura divina entrou na sala fazendo-se notar por um coçar de garganta, bem na hora em que a discussão entre Alice e Edward surgiria, estes dois eram impossíveis.

OMG! Só podia ser a avó de Edward, mais uma vez se confirma que a beleza era uma característica intrínseca na família.

Alice olhou para a avó, abriu um largo sorriso e correu para a abraçar.

Edward manteve a carranca, que por sinal estava muito engraçada, aproximou-se de mim e depositou um beijo leva em meus lábios em seguida acariciou minha barriga e puxou-me de encontro ao seu corpo.

- Vem Bella, quero lhe apresentar uma pessoa muito importante para mim – Edward disse prendendo-me pela cintura e puxando-me em direcção a Alice e à avó.

- Ah sim! – Murmurei tímida, ele apertou-me mais de encontro ao seu corpo, para me passar tranquilidade.

- Dona Esme. Essa é Isabella Swan minha noiva e mãe de seus tão ansiados bisnetos. – Eu estava um tanto acanhada.

- Prazer dona Esme – disse meio incerta de como agir, ela olhava-me intensamente ainda com Alice pendurada em seu pescoço.

- Isabella, querida! Não precisa de tantas formalidades, que bom que finalmente fomos apresentadas – ela falou num tom amoroso de mãe e me deu um abraço forte – obrigada por trazer meu filho de volta – ela sussurrou no meu ouvido.

- Esme, deixe minha mulher respirar! – Edward pediu e eu ainda o sentia com seu braço envolto na minha cintura, orgulhoso do que se passava.

- Então por favor me chame de Bella, eu prefiro.

- Claro, Bella combina muito mais com você, meu anjo! – Esme libertou-me do aperto de Edward, fazendo-o bufar, e tomou-me no próprio braço, seguindo comigo em direcção ao sofá. - Você, é ainda mais bonita do que nas fotos. Edward, que mulher adorável você arranjou para casar meu filho! – E Edward sorriu abertamente para ela.

- Obrigada! – Murmurei sem jeito.

- Vamos, o jantar será servido. – Alice anunciou. 

O jantar no começo foi um pouco embaraçoso, mas aos poucos consegui ir me sentindo muito a vontade com Esme, ela era realmente muito agradável, tal como o resto da família que eu conhecia.

- O jantar estava maravilhoso! – Esme declarou sorridente, apos o jantar enquanto nos encaminhavamos, para a      sala de estar e soltou um suspiro de alívio, antes de se acomodar em um dos sofás.

- Maravilhoso mesmo. — Edward concordou sorridente sentando-se ao meu lado e tomando minha mão nas dele. E eu arrisquei concluir que a noite estava sendo um sucesso total, simples e descomplicada.  Aproveitei o calor do   sorriso ilumidado e espontaneo  de Edward e permiti-me relaxar um pouco após a tensão que ex­perimentei o dia todo. Na verdade desde que ele partiu para ir buscar a avó, estive uma pilha de nervos. A ideia de não ser aprovada “como a noiva adequada, ou não, para o milionário Edward Cullen “ terrorizou-me durante grande parte do dia. Acrescida perante   a responsabilidade de desempenhar o papel da senhora da casa, e mostrar-me uma boa anfitriã.

Mas, no final, percebi que me atormentei à toa, tal como Alice e Emmet Esme mostrou-se agradável e cordeal.

Então laura, entrou na sala e segurando uma bandeja com xicaras e um bule de chá, o que não me passou despercebido. Edward deve ter mandao servir chá por conta dos meus enjoos com o café. Esme levantou-se e cumprimentou calorosamente a empregada, que depositou a bandeja na mesa de centro e retirou-se.

Enquanto tomavamos o chá, Esme e Alice iniciaram uma discussão sobre os detalhes do casamento, e quando o assunto lua-de-mel foi puxado Edward entrelaçou suas mãos, nas minhas,  algo que não questionei, simplesmente permiti o contato, e desfrutei do momento  Permitindo-me sonhar que futuramente partilharia com Edward um relacio­namento   real e sólido. Tal idílio, fez-me sorrir ternamente para o ho­mem que brevemente chamaria    de meu marido, e não consegui evitar  lançar um olhar faminto sobre o seu corpo alto e forte, à calça preta e à camiseta cinza de algodão macio que ressaltava e intensificava ainda mais o tom dos olhos dele.

- Acho que correu tudo bem, não foi? – perguntei discretamente, ao ouvido de Edward enquanto Esme e Alice continuavam a discussão dos detalhes para a cerimónia.

Edward aproximou-se mais de mim, envolvendo a minha cintura com o braço e sussurou de volta.

- Sem duvida que sim… E você está particularmente linda hoje, Ágape mou. (meu amor). Sentir o halito quente de Edward de encontro à minha pele dixou-me sem saber o que fazer, e automáticamente enrubeci até à raiz dos cabelos…

Alice e esme seguiam em uma conversa animada sobre os preparativos do casamento. E eu comecei a me sentir desconfortável com tudo aquilo, apesar do clima ameno entre mim e Edward ainda sentia que tudo não passava de uma mentira.

Não conseguia fingir para Esme um entusiasmo, que eu não sentia. Tinha que sair dali, certamente, ela não sabia que tudo não passava de uma mentira, um casamento de fachada só porque eu estava grávida e não tendo condições para me manter a mim e mais duas crianças tive que me sujeitar a mim e a Edward a esta situação, arrastando-o para um casamento com uma mulher que ele, tratava com gentileza mas, não amava.

- Então, Isabella, tem planos para depois do casamento? — Esme preguntou com naturalidade. – Digo,   onde vão morar? Na Grécia ou em Londres? -  Na verdade era algo que eu ainda não tinha pensado, uma vez que os negócios de Edward seguiam em Londres, seria natural que morassemos lá.

- Bella e as crianças iram morar na ilha Esme, onde eu e toda a família crescemos — Edward comentou como se fosse algo obvio. Uma decisão já tomada, por ele naturalmente, sem sequer discutir o assunto ou pedir minha opinião. Olhei-o indignada, como assim eu e as crianças?! E toda aquela conversa de que as crianças precisavam de um ambiente familiar estavel para crescerem?!

- Você, por acaso, perguntou se eu queria ser uma dona de casa? E viver em uma ilha isolada do resto do mundo? – Perguntei-lhe, áspera já sentindo meu sangue ferver. Claro que ele iria me despejar em uma ilha no meio do mediterâneo enquanto ele continuaria com a vida boémia em Londres.

- Ser ou não dona de casa não tem nada a ver com isso. — Edward falou calmamente tratando  a minha raiva como algo ir­relevante. Cerrei os dentes tentando conter o odio que sentia. Claro que, durante a gravidez, e enquanto os filhos fossem pequenos teria que cuidar deles, mas pretendia arranjar uma ocupação, não queria viver àcusta do marido, sempre trabalhei a minha vida toda. Mas, agora, apercebia-me que Edward não cogitava tal hipotese agia de   forma autoritária, tirando-me com­pletamente o controlo sobre o assunto.

- E contou a sua avó as circinstâncias em que nosso casamento assenta? - Porque, claro, era isso o que estava por trás desta atitude dele. Para mundo   a nova Sra. Cullen não devia manter um estilo de vida proletário.

- Não sei doque está falando. — Edward declarou calmamente sem fazer muito caso.

- Bem, então acho que seria uma boa hora para partilharmos tais motivos com sua familia.

- Bella! — o tom de voz dele era de aviso, como quem que não ia tolerar rebeldias, mas, eu sentia-me zangada e negligenciada,  ignorei o alerta e voltei-me para Alice e Esme.

- Por uma fatalidade, eu engravidei de seu neto quando ele ainda estava noivo, algo que ele escondeu de mim, caso contrario jamais teria me envolvido com um homem comprometido. Resumindo sem condições para me manter ainda mais com duas crianças resolvi pedir ajuda do pai, apenas quando soube que este havia rompido o noivado. Mas aí o todo poderoso Edward Cullen soltou a ameaça que caso eu não aceitasse o casamento de fachada teria que enfrentar a justiça pela luta da guarda dos bebés. – Quando terminei de falar encarei o rosto de Edward e sua expressão estava sombria, enquanto Esme e Alice o encaravam, surpresas. To­mada pela certeza que elas não sabiam dos verdadeiros motivos, decidi recolher-me e deixar a sala sem mais delongas.

 

PDV EDWARD

 

As palavras de Bella, atingiram-me de uma forma como nunca antes experimentei.

  Quando, ela deixou a sala eu continuei paralisado, sem saber como agir, e senti uma humidade invadir meus olhos. Bella continuava recuando, mesmo que eu tenha vindo a agir da forma mais carinhosa que consigo, ela continua a insistir nas mágoas do passado.

Theos mou, esta mulher vai me enlouquecer.

Eu já não lhe dei provas suficientes que eu a quero?! Já não demonstrei que eu estou disposto a tudo por ela?! 

   Alice levantou-se e veio sentar ao meu lado e tocando em meu ombro. Eu encarei-a, ainda com os olhos marejados.

 

- Edward! – Abraçou-me, e eu percebi, a falta que sentia deste abraço.

- Não sei mais como agir com ela. – Disse baixo, e em seguida beijei-lhe a testa. Mesmo sentados era bem mais alto que ela.

- Filho, não fique assim… - Agora Esme estava do meu outro lado, também abraçada a mim. E olhava-me, com aquele olhar maternal.   Suspirei e a olhei. Minha avó realmente conhecia-me, como ninguém e, eram sempre ela ou Alice, que me ajudavam.

- Aquela   linda mulher  acendeu a chama em sua alma, meu filho, mas você não está conseguindo demonstrar isso a ela, não é mesmo? Ainda não foi desta vez?

- Não, não foi. – Assenti derrotado.   – Não vai dar certo.

- Mas por quê? – Desta vez foi a vez de Alice perguntar indignada.

- Porque ela não quer que dê - Respondi de cabeça baixa. Alice  riu desacreditada.

- E desde quando Edward Cullen   acei­ta a derrota tão facilmente, sem ao menos ter sido derrotado? – baixinha continuou.

- Quando a mulher está sendo absolutamente sincera, não há o que argumentar.

- Edward Cullen, não estou acreditando no que estou ouvindo... – Alice falou pondo-se de pé à minha frente e encarando-me com as mãos na cintura. - Você é mesmo um idiota - Acrescentou, em um tom afetuoso.

-  obrigado, alice depois desta sinto-me realmente mais encorajado. – ela abriu a boca para contestar mas eu prossegui. – acabaram os argumentos, Alice. Por isso acabou. Eu estraguei tudo, mais uma vez, e terei que conviver com isso.

- Se foi você quem estragou, será você quem terá de consertar. – Alice continuava indignada.

- Quando se magoa e humilha, alguém   tanto quanto eu magoei Bella, ela passa a ter o direito de não querer conviver com você... eu não a posso obrigar a casar comigo.

- Meu querido, quando se ama uma pessoa tanto quanto eu sei que você a ama, você passa a ter direito de agir, mesmo que tenha de se ajoe­lhar e implorar pelo amor dela. –   Foi a vez de Esme falar enquanto me fitava bem nos olhos.

- Você a ama tanto assim? – Alice perguntou sentando novamente ao meu lado.

- Nem eu mesmo sabia que a amava tanto. Nunca imaginei que eu fosse capaz de amar tanto.

- Ah, meu irmão... – Alice beijou-me no rosto, e voltou a me abraçar.

- Então o que está esperando para ir atrás dela? Vá falar com ela meu filho, abra o seu coração. – Esme impôs.

-Edward, você tem medo da rejeição, não é? - Alice mais afirmou do que perguntou.

-Tenho, Alice, você sabe que eu nunca me relacionei sério com nenhuma mulher. Até mesmo meu noivado com Tânya era mais um arranjo do que outra coisa. Alice fez uma careta quando eu mencionei Tânya, e Esme acompanhou-a, nenhuma das duas gostava dela. - Mas agora quando, finalmente, encontro alguém que me completa em todos os sentidos - Sim ela me completa pelo simples sorriso que ela dá - eu tenho medo de perde-la, só isso. 

- Filho, se quer saber minha opinião lute vocês dois por esse amor… Vocês se gostam então luta filho, luta por você, por ela e principalmente pelo sentimento que sentem um pelo outro - Esme falou e beijou minha testa.

- Eu vou lutar com todas as minhas forças para ter ela comigo pelo resto da vida. - Aleguei determinado.

Balancei a cabeça negativamente, revigorado de esperança, dei um beijo em cada uma, e encami­nhei-me para o quarto onde Bella estava.

 

PDV BELLA

 

- Não pense que depois do nascimento dos bebes pretendo ser apenas mãe em tempo integral. – Ataquei, mal percebi a presença de Edward no quarto. Mas ele parecia determinado a algo.

- Basta, Isabella! — Ele parecia furioso, mas tinha o raciocínio travado pelo sangue quen­te que me corria nas veias, e estava determinada a ir mais longe.

- Agora, suponho que esteja, finalmente, convencido de que eu não seja a “noiva apropriada para o milionário Edward Cullen”… aliás, sou a última pessoa com quem sua família gostaria que se casasse! Quero dizer, não chego nem aos pés da tão perfeita Tânya Denali. E ela nunca seria tão estúpida ou irresponsável de ter uma gravidez não planeada...

- Isabella... Eu disse basta! - Tom de voz de Edward, ao quase gritar o meu nome completo, deteve-me. E o ódio que me cegava, deturpou-me a visão, de repente, a imagem séria de Esme e Alice surgiram em minha mente, senti-me empalidecer e percebi, tarde de mais, o que fiz. Não arrisquei olhar para Edward, sentia-me envergonhada.

- Sim, suponho que seja o bastante. — Falei envergonhada, e apenas acres­centei. — Mas achei melhor deixar tudo claro? De­testo viver numa mentira. - Ainda de cabeça baixa, soltei um grito de choque quando Edward se aproximou, passos largos e me segurou pelos ombros.

- O que está fazendo? Edward? — Tentei libertar-me das mãos dele enquanto ele seguia tacteando meus braços, a nuca, fazendo-me esquecer habilidade de como pronunciar qualquer palavra.

- Estranho… - Indagou pensativo, enquanto suas mãos seguiam passando por meu corpo. - Não estou sentindo — murmurou finalmente, soltando-me.

- Sentindo o quê? Do que está falando? – Não estava entendendo nada.

- Não estou sentindo o chip que você deve ter instalado no corpo.

- De que raio esta falando Edward?! Ficou louco?!

- Oh! Vamos lá Isabella!? Quem é o louco aqui?! – Virei o rosto, não conseguia encara-lo - Isabella, olhe para mim. – A voz dele estava brava. Teimosamente, mantive o rosto virado, o facto de ele me chamar pelo nome completo fazia meu sangue ferver nas veias.

- Eu disse: olhe para mim, raios! – Falou ainda mais rude, o grego arrogante e dominador estava no controlo. Então tomou-me o rosto pelo queixo sem delicadeza, e forçou-me a encará-lo. Seus olhos estavam dominados por chama fria que me atingiu directamente no coração.

- Se está determinada a acabar com isto, Isabella, então, não posso impedi-la. — Edward ainda me segurava com força. — Mas antes, acho que precisa saber exactamente o que está dizendo.

- Acabar? Acabar com o quê?! Não há nada a acabar... você sabe disso, eu sei disso. E não tenho dúvidas sobre o que digo. Tenho plena consciência de cada palavra, portanto, é melhor acreditar! – Esta discussão estava indo longe demais, e eu sabia disso, mas eu precisava me libertar. Precisava nos libertar a ambos, este casamento estava fadado ao fracasso, e eu não podia deixar isto ir adiante. Eu tinha plena consciência que acabara de perder Edward de vez, mas ao mesmo tempo estava me libertando de ilusões.

- Certo… — Edward pareceu aceitar também, e eu soube que todo calor que chegamos a partilhar brevemente nestes dias e até há momentos atrás iria se transformar em gelo. — Acho que você acabou de deixar sua posição bem clara. Porém eu ainda quero testar o meu ponto de vista, e se eu estiver errado… cada um segue sua vida, não a vou forçar a nada. – Ele vinha chagando perigosamente perto, com um olhar felino.

- Por favor Edward… sejamos racionais. – Tentei faze-lo ver as coisas com clareza, mas seu olhar era negro e penetrante.

 - Por favor digo eu Isabella, o seu comportamento está sendo absurdo e sem sentido. Não há razão para sua atitude Bella, é natural que toda a noiva se preocupe com os preparativos do casamento, planeie a na lua de mel…

- Talvez, noivas normais o façam, mas no nosso caso… não creio sequer que, uma lua-de-mel não seja apro­priada, pois nosso casamento será uma farsa, não é? — Tentei colocar um tom provocativo, para esconder a tristeza e a decepção. — Seria apenas mais uma mentira...

- Ah, não! – Edward esbravejou. – Agora chega, isto já foi longe demais. Eu tentei Isabella, juro que tentei mas você não me deu outra escolha. - Com apenas três passos e alcançou-me novamente. Tomando-me pelo braço, obrigou-me a levantar e juntou nossos corpos.

- Uma mentira, é isso que você pensa? – Falou apertando-me mais contra si.

- Edward... – eu queria-me libertar pois, se ele fosse me beijar eu não ia resistir.

- Uma farsa, fadada ao fracasso? — Continuou ignorando a minha trémula interjeição. Em seus olhos reluziam com brilho intenso de um predador, sequioso pronto para atacar, o que fez um nó formar-se em minha garganta. — E que mais você pensa... Isabella o humor dele estava diferente, o tom de sua voz era doce e sedutor. E eu estava perdida. — Oh! Sim, minha doce Isabella, nosso casamento com certeza será uma mentira... mas talvez não nos moldes que você espera.

- Eu... eu não sei do que está falando. – Minha voz saía trémula, o calor do corpo de Edward prensado no meu roubava-me completamente a coerência de raciocínio.

- Não? - Ele indagou de forma suave, com a voz rouca. Seus olhos verdes estavam escuros, sua face tinha uma expressão enigmática, um sor­riso gentil bailava-lhe nos lábios.

- Então, acho que vou ter que mostrar-lhe? – Olhei-o assustada, e com expectativa. Meu corpo estava em chamas, vergonhosamente constatei que o ponto sensível entre minhas pernas, estava húmido e pulsante, meus seios entorpecidos e rijos de desejo. Eu queria que ele me tomasse. Como eu podia me sentir excitada diante daquela situação?! – Vou lhe mostrar, a farsa em que nosso casamento vai assentar, pedhi mou… - Então segurou-me o queixo fazendo-me encara-lo.

- Pode começar a avaliar, por isto… – falou com a respiração já batendo em minha pele. Em seguida, senti seus lábios tocarem-me na testa de forma suave, profunda e delicada como uma carícia, que provocou reações em cada nervo de meu corpo.

- Ou isto... - agora, ele beijava cada uma das pálpebras de meus olhos, pressionando-as obrigando-me a mantê-las fechadas. E eu as manteria, de qualquer forma, pois temia que ele lesse as emoções que afloravam de minha alma. – Ainda acha que isto é fachada, ou é mentira, glikia mou? – Sem me dar chance para raciocinar, capturou minha boca em um beijo exigente. Os instintos falaram mais alto e não consegui evitar, entreabri os lábios dando-lhe livre passagem e acesso para que a língua dele invadisse minha boca tornando beijo intenso e profundo. Aos poucos comecei a sentir as pernas bambas. E se não fosse Edward a manter-me segura contra seu corpo teria desfalecido.

- Como sabe o que é a verdade ou a mentira, glikia mou? Como pode negar o que existe entre nós? Isto, definitivamente, não é farsa, pedhi mou. – Ele continuava a me apertar, trazendo, meu corpo mole para mais perto do dele, másculo e viril, fazendo-me amolecer ainda mais, ao sentir as evidências físicas do desejo carnal que lhe tornava voz rouca e a respi­ração, ofegante.

- Edward... — minha voz era inaudível, meus pensamentos desconexos, estava completamente dominada, pelo desejo que me consumia cada vez que ele me tocava ou me beijava. Mais uma vez, ele ignorou meu apelo, mas eu não queria que ele parasse…

- Nada disto é mentira, pedhi mou... nem isto... – mais uma vez senti a evidência do seu desejo roçar em minha coxa, nossas respirações eram sôfregas. Edward, afastou, brevemente, nossas bocas, apenas o tempo suficiente para o ar penetrar em nossos pulmões, para mais uma vez, invadir minha boca com sua língua macia, quente e dominadora, mas agora ele passou a tactear meus seios de forma possessiva, fazendo-me soltar gemidos, que tentei a todo o custo reprimir, mas o fogo do desejo inflamava-se por todo o meu corpo, com intensidade tal, que derretia até meus ossos.     

- Isto é o que existe entre nós, pedhi mou... é por isso que estamos aqui, por isso vamos ter dois filhos… por isso vamos nos casar. Eu a quero, a meu lado, na minha vida… para poder fazer isto... — tomou-me, em um beijo ainda mais exigente e tentador do que os anteriores. E minha mente, já nada assimilava coerentemente, sentia a cabeça leve, meu corpo flutuar, meu peito confinado ao tentar respirar. O desejo acumulava-se e a razão?! Ah… essa há muito havia escapado completamente ao controle. Nada mais, importava e tudo o que conseguia fazer era simplesmente corresponder aqueles beijos intensos e arrebatadores, que denunciavam a minha necessidade, de tê-lo em mim.

— Eu não quero um casamento que assentará na base do sexo. - Tentava recuperar alguma racionalidade, e fugir ao encanto que a voz macia de Edward me infligia.

- Oh, não, glikia mou. Não haverá só sexo, garanto. Haverá de paixão... do tipo que incendeia só de pensar. Paixão tão intensa… que faz com que fagulhas pulem entre dois seres durante à noite... como está acontecendo agora connosco.

- Não me lembro de algo tão intenso, jamais tenha surgido entre nós…— tentei, inutilmente me libertar desejando, ardentemente, que ele não identificasse a mentira de minhas palavras.

— Então, sua memória não anda muito boa, glikia mou. Mas posso garantir, quanto à minha, que ela está óptima. - O som da voz dele saía ainda mais baixo, quase um sussurro rouco. – já que você não achou tudo, o que aconteceu entre nós, tão enriquecedor quanto…   — prosseguiu mordiscando meu pescoço, subindo até meu queixo e descendo novamente até meu colo. — Sugiro, que reconsidere e seja honesta, assumindo que me quer tanto como eu a quero... – eu tentava lutar, inutilmente, contra as reacções conflituantes de meu corpo, que iam do quente ao frio alternadamente, como se sofresse de uma febre tropical. Até que senti meu corpo sendo empurrado, gentilmente, sobre a cama. Olhei Edward, em desespero, eu ansiava, ao mesmo tempo de temia, o que viria a seguir. Aqueles olhos esmeralda dele, capturavam-me, dominavam-me e eu não tinha mais vontade própria.

- Acredite Bella, eu conheço as mulheres. Sei quando uma mulher está rendida, quando ela me quer... e você me quer tanto quanto eu a quero. – Falava, pausadamente, enquanto inclinava seu corpo sobre o meu, já estirado na cama. - Pude sentir isso na primeira vez em que nos tocamos, foi como uma explosão vulcânica, algo que nunca senti antes, será assim novamente. Oh! Sim, pedhi mou… será! — Acres­centou, já com seu corpo cobrindo o meu totalmente, e prensando-me mais no colchão.

- Mas, da próxima vez, tudo ficará registado em sua memória, pedhi mou… nada lhe escapará, prometo que será melhor… muito melhor… - por deus, eu estava realmente perdida, não havia mais argumentos…

 - Shh… glikia mou — Ele sussurrava as pa­lavras junto de meu ouvido, enviando uma brisa cálida, e pressionou os lábios em meu rosto. — Não lute, que­rida... deixe-me mostrar-lhe... – eu sabia que não seria capaz de resistir a ele... meus pensamentos auto-censuravam-me. Mas, a quem eu estava tentando enganar? Não po­dia resistir a ele, particularmente naquele momento, quando com, apenas beijos suaves e excitantes, já des­pertava todo o desejo primitivo que coexistia em meu ser. De repente, já não suportava mais o peso das roupas em meu corpo. Um calor intenso fazia me movimentar inquieta, de forma tão intensa e arrebatadora, que só isso denunciava claramente os meus sentimentos do qualquer punhado de palavras soltadas ao vento. Um suspiro de derrota saiu-me dos lábios, que ele capturou, docemente, com os seus, antes de me invadir a boca com a língua ávida e sequiosa. Sentia o peso do corpo dele pressionando-me, mais e mais contra o colchão.

- Não resista, Bella… entregue-se — a voz dele era convidativa, com seu tom rouco e sedutor, e ele entremeava cada palavra com um beijo molhado e tentador, ora em meus lábios, ora em meus seios, mina cara, pescoço… — quero lhe mostrar como pode ser... - como se eu não soubesse, sempre, como seria... a masculinidade de Edward, estava cravada em mim, desde o primeiro toque… Não tinha for­ças, nem vontade para lutar contra. E porque lutaria? Uma vozinha questionava em meu interior. Por que deveria lutar contra a algo que queria imesuravelmente, algo que parecia tão certo e inevitável quanto respirar?

Meu corpo desfalecia, tomado pelo desejo, estava macio e maleável como uma bola de plasticina. A racionalidade foi para o espaço de vez, abri a boca para permitir, novamente a invasão íntima da língua de Edward, encorajando-o e correspondendo-lhe com a mesma intensidade, em perfeita sincronia.

Então ele me abraçou, e eu fui tomada por uma onda de prazer, desencadeada pela força de seu abraço, conjugada com a intensidade de suas carícias, que marcava a passagem do estado de sensualidade para o de urgência, de desejo ardente. Meu coração estacou ao ouvir a risada dele.

- Está vendo?! Pedhi mou... está acontecendo de novo. Já está lá... e nem começamos ainda...

Com um movimento preciso e ágil, ele voltou a me cobrir com o próprio corpo. E a partir daí não consegui concentrar-me em nenhuma linha de raciocínio coerente. Só existia o prazer no coração, incapacitando-me de reflectir. Apenas retribuía às carícias e toques de forma instintiva. Cada beijo parecia despertar um novo ponto de prazer, elevando-me para outra categoria de vida, prazer, desejo, paixão...

Sentia uma necessidade, vital de tocar o corpo de Edward, sentir sua pele sedosa, a força de seus músculos, precisava enterrar meus dedos em seu cabelo sedoso, mas, quando tentei desabotoar-lhe a camisa, ele limitou-me os movimentos.

- Oh, não, pedhi mou... não desta vez… - Então segurou-me as mãos e, apesar do toque suave, não tinha forças para me conseguir soltar. E ele, facilmente as prendeu acima da minha cabeça, segurando-me nessa posição com, apenas uma mão. A voz rouca de desejo, os olhos verdes brilhando intensamente enquanto, a mão livre deslizava por meus braços, cabelo, ombros, seios…

Edward riu em triunfo quando, soltei, involuntariamente, um gemido de prazer. E seguiu a exploração por meu corpo, conduzindo a mão mais para baixo… erguendo-me a barra do vestido, passou a desenhar círculos eróticos e provocativos com o dedo entre minhas coxas. Depois, subiu até meus quadris.  Eu só sentia as batidas do meu coração fortes, frenéticas e descompassadas contra o peito. Temia que meu corpo se incen­diasse, pois cada ponto era, instantaneamente, aceso à passagem da mão de Edward. Minha respiração estava tão ofegante, que fazer o ar chegar aos pulmões, estava sendo uma missão quase impossível.

Ele retirou-me e vestido e atirou-o para qualquer canto. Em seguida, levou a boca ao vale entre os meus seios, deslizando-a, lenta e torturantemente até che­gar ao mamilo, onde usou a ponta da língua, para me atormentar ainda mais.

- Edward! – Soltei, mais um gemido, suplicante, arqueandp meu corpo, instintivamente, de encontro ao dele no frenesi de sentir mais, de me entregar mais… O hálito quente dele aumentava o nível do desejo a um ponto quase insuportável, chegando beirar a dor física.

- Edward... Por favor... – Supliquei.

 

Mas ele, continuava concentrado na captura de meus mamilos, e eu não conseguia mais pensar, minha mente estava centrada naquele ponto do meu corpo, que ele tomava em sua boca, no doce tormento que me era infligido, no prazer que surgia desse estímulo. Meu corpo agitava-se descontrolado, tomado por uma vontade própria e indomável. Atirei a cabeça para trás clamando o nome de Edward, com desespero e sofridão. Só, então per­cebi que não tinha mais os pulsos presos. E ele agora, usava as mãos e a boca para me acariciar e excitar, desencadeando uma onda intensa, por todo o meu corpo, de fagulhas como uma descarga eléctrica, mas que ao mesmo tempo eram tão suaves e delicadas como o bater de asas de uma borboleta.

Inacreditavelmente, eu   mantinha os braços erguidos, como se a mão dele ainda os estivesse imobilizando. Minha mente, meus olhos, minha alma só enxergavam a figura máscula e potente de Edward sobre o meu corpo. O cheiro masculino que emanava do corpo dele envolvia-me em uma bruma exótica com um aroma almiscarado, despertando e atiçando ainda mais meus sentidos.

Tinha certeza que não aguentaria muito mais, todo aquele prazer, a qualquer momento ia desfalecer me despedaçar. Porém, ao mesmo tempo, desejava que todas aquelas sensações jamais cessassem, que fossem infinitas. Só assim, teria o suficiente. E Edward correspondia ao meu apelo, silencioso, espaçando os beijos, as carícias, tornando o ato mais subtil e sensual, infi­nitamente gentil e prazeroso…

Não aguentava, não podia mais manter minhas mãos imóveis, fui levando-as às costas musculosas de Edward, até que me detive no botão de sua calça, tentando abri-las, impaciente.

- Bella... — Edward alertou-me, segurando minhas mãos.

- Edward… Eu, quero tocá-lo! — Protestei em um choramingo. — Eu quero, eu necessito sentir você.

- Oh, você vai, glikia mou — prometeu com a voz rouca, terrivelmente sensual e erótica. Ao contrário do que eu queria, naquele momento, Edward rolou para o lado, mantendo-me alimentada com um beijo casto na boca.  

— Você, vai… mas não agora, não hoje, glikia mou! Tudo a seu tempo. – Como assim?! Não hoje?! Não agora?! meu cérebro ainda entorpecido não conseguia processar a informação . - Hoje foi só, para lhe dar uma prévia de como será, após o casamento. – Edward murmurou com uma expressão calma e descontraída do rosto. Eu estava incrédula, ele parou tudo, e pelo jeito relaxado que suas costas descansavam sobre o colchão, não pretendia continuar. Então, para confirmar as minhas suposições, movimentou a mão sobre meu ventre, acariciando-o em toda a sua extensão. Puxou-me para deitar em seu peito e começou a afagar meus cabelos.

- Agora durma, glikia mou… descanse e tenha bons sonhos …- descanse o cacete… como assim?! O filho de uma… santa incendiou-me e agora deita, e pede para que durma com o corpo totalmente em chamas… - Hum… Linda, pequena... Doce... — murmurou sorrindo, descarado, contra minha pele. — Ainda temos um longo caminho, pela frente, a percorrer…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Então flores, o que acharam do capitulo...

Esme está tentando por juizo na cabeça destes dois...

E o que foi isto do final entre Ed e Bela?! kkkkk Espero que não haja ninguem querendo meu figado, por não ter chegado às vias de facto, mas ela andava abusando da sorte, precisava aprender uma lição...