A Menina Que Beijava Monstros escrita por Kaito


Capítulo 6
O Jogo "Renai" – Parte III


Notas iniciais do capítulo

oin :3c poxa, 3 semanas sem postar, que autora boxta askldhsdj
seguinte, peço muita compreensão comigo, ok? vou fazer intercâmbio daqui a pouco. era pra eu ter ido hoje, mas como meu visto não saiu, precisei remarcar pro dia 7. então eu sinto muito se não puder postar, é que tem muita coisa pra fazer, muita gente me pedindo atenção e talz. mas continuo animadíssima com essa história e escrevendo/revisando sempre que posso! trago dois capítulos de uma vez, pra poder acabar logo com esse arco, que é da música Renai Game, do Len.
lembrando que não consegui entender nada da letra; só entendi que é sobre um cara querendo conquistar uma tia. aí eu inventei sa bagaça toda. mas espero que gostem!!!!!!!!! ♥



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Depois daquele dia, Rin parou de frequentar a escola. Len passava bastante tempo se perguntando onde ela estava, se estava bem, e, acima de tudo, o que quisera dizer com aquelas últimas palavras.

Ele nunca precisara falar sobre isso com seus amigos, que, por sinal, continuaram com ele até o Ensino Médio. Len sempre se sentira um ratinho perto de todos eles, sendo sempre o mais calado, e isso apenas piorara com o tempo; estavam todos altos e fortes, e ele continuava um garoto de estatura mediana, magricela, com cabelos que não eram curtos o suficiente para darem o charme que se via nos de Kaito e Yuuma, nem longos o suficiente para chamarem a atenção, como os de Gakupo. Ele era apenas um meio termo, nem feio, nem bonito, entre os três garotos mais cobiçados da escola.

Assim como era de se esperar, Gakupo foi o primeiro a conseguir uma namorada. Seus relacionamentos não duravam muito mais do que um mês, pois ele sempre se cansava da menina. Tinha fama de galinha. Len se perguntava como podia uma pessoa dessas continuar "pegando" todas que queria, sendo que qualquer garota já esperava um coração partido ao se envolver com ele; mas a atual, Luka, batera o recorde de três meses.

Kaito, sempre o mais agitado da turma, conseguiu descontar toda aquela energia de criança em diversas aulas de esporte e de luta, que eram o seu maior hobby. Ele e IA até chegaram a namorar, mas a menina exigia muita atenção que Kaito, descontraído como sempre fora, além de agora ocupado com competições de esportes, não podia dar; acabou arranjando uma garota em sua aula de basquete, que ele só via de vez em quando. Len se perguntava com qual frequência eles se lembravam da existência um do outro.

Já Yuuma nunca mudou. Ele passou a mexer com fotografia e encontrou um lugar no jornal da escola. Ele e Gumi nunca terminaram o namoro. Gumi continuava uma garota explosiva e sentimental como sempre, e ela terminou com o namorado diversas vezes, mas nunca conseguiam se separar definitivamente. Fazia um par perfeito com Yuuma, e os dois estavam sempre cochichando, fofocando sobre a vida alheia como duas melhores amigas adolescentes.

Talvez, isso tivesse distanciado o grupo. Por mais que a amizade continuasse fortíssima, Yuuma não aguentava ficar perto dos outros dois, pois Kaito e Gakupo não conseguiam conversar sobre nenhum assunto além de mulheres.

E Len estava sempre perdido.

— Você viu a novata? – Kaito perguntou, parecendo animadíssimo, como lhe era de costume. Len suspirou.

— Seu sem vergonha, você tem namorada, lembra? – Gakupo descia alguma página no smartphone, e Kaito deu uma risadinha.

— Pois é, porém… – Sorriu. – Diferente da Luka, ela não estuda por aqui… – Terminou a frase como se estivesse cantando.

Gakupo não conseguiu conter um sorriso, e Len não conseguiu conter uma cara de nojo. Novatas pareciam ser o tipo preferido de menina daqueles dois.

— Tá lendo o quê aí? – Kaito tentou espiar por cima do ombro do amigo, os olhos brilhando como a tela do celular. – Nossa, esse aqui é ótimo, já tentou? É caro, mas vale a pena…

Len não se surpreenderia nem um pouco se estivessem em uma sex shop virtual. Percebeu que, apesar da (pouca) presença física, ele próprio não estava ali entre os dois; era óbvio que não estava sendo percebido. Ele simplesmente se retirou, virando para trás para ver se haviam dado falta dele, mas nada. Continuou a caminhar pelos corredores. Olhou para o lado; Yuuma e Gumi estavam se beijando. Continuou para a frente. Precisava encontrar novos amigos.

Imerso em seus pensamentos, ele pousou os olhos sobre uma menina que ainda não vira, talvez a novata sobre quem Kaito falara mais cedo. Ela era, de fato, linda. Talvez linda demais, agora que ele parara para prestar atenção; nunca vira ninguém daquele jeito. Os meninos a encaravam.

E é claro que Len reconheceu Rin naqueles olhos.

Estava até mais alta do que ele, talvez por conta dos saltos que calçava. Os cabelos longos com apenas alguns prendedores, e o corpo de uma modelo.

— Eu disse que você iria se arrepender. – Rin debochou.

•••

A sala estava agitada hoje, e Len apenas encarava o céu azul pela janela. Foi ouvindo os sons do dia-a-dia; buzinas dos carros, pessoas conversando, seus colegas rindo uns dos outros, vez ou outra, a sirene de um carro de polícia, coros de passarinhos, uma banda que estourava seu ouvido através de um único fone.

Talvez tenha sido por causa dela que ele foi o último a reparar, mas quando virou o rosto, estavam todos em choque. A sala estava praticamente vazia, pois todos haviam corrido para a sala do lado oposto do corredor– a que dava vista para a rua paralela. Len atirou os fones de ouvido e a mochila contra a mesa e a cadeira onde se sentava sempre.

O primeiro conhecido que ele encontrou foi Gakupo, parecendo muito impaciente, repetindo a palavra "Calma!" incontáveis vezes enquanto a namorada de cabelos cor-de-rosa chorava incessantemente.

— O que tá todo mundo olhando?

— Uma porra de uma ambulância lá fora. – Gakupo suspirou, como se não fosse nada demais.

— A novata se matou! – Luka pronunciou-se entre choros agudos.

Os olhos de Len se molharam e arregalaram tanto que ele quase os sentiu pulando para fora. É seguro dizer que teriam pulado, não fosse Kaito, com o rosto todo vermelho, prestes a chorar como uma criança, que apareceu para discordar.

— Mataram ela! Ela não suicidou!

— Mas eu ouvi dizer que ela bateu a cabeça!

— Mas eu vi ela com uma arma apontada para o rosto!

— Mas ela estava numa briga!

Com tantas vozes ecoando ao mesmo tempo, a única certeza de Len foi que tudo não passava de meros boatos, com apenas uma versão, provavelmente desconhecida, sendo a verdadeira. Havia uma chance de Rin estar viva.


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Notas finais do capítulo

o capitulo devia chamar "todo mundo era babaca menos a rin"



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