Cependant, Je t'aime escrita por Dreaming Girl


Capítulo 9
Ma Peur


Notas iniciais do capítulo

AVISO
Adivinhem? Minhas aulas voltaram ;---;
De toda forma, vou estar escrevendo e postando sempre que puder, mas não sei exatamente quando os capítulos sairão, dependerá dos magos da criatividade e suas constantes aulas de macarena :v
[entendedores entenderão]
De toda forma, quero só dizer que, daqui para frente ha uma possibilidade de existir um pouco mais de foco na Rachel por que ela tem conexões com pessoas que deverão aparecer e... Bem, sem spoilers :v
Kissus de paçocaaa



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A cabeça de Adrien estava cheia.

Cheia de perguntas sobre si mesmo, sobre sua amada, sobre seu destino.

Mas também, havia Marinette.

Ele pulava de telhado em telhado, sentindo o cheiro da noite, aproveitando a leve fria brisa de fim de inverno. Estava cansado, mas não deixaria que sua Lady fizesse tudo sozinha.

Sua Lady...

Ele pensava se possuía realmente o direito de chamá-la assim.

Enquanto dirigia seu caminho para o ponto de encontro, os telhados próximos à Torre Eiffel, tentava entender a si mesmo.

Rapidamente chegou ao local, Ladybug já estava lá. Belíssima como sempre, iluminada pela luz da lua rebatendo em seus cabelos azulados, encarando Paris como a mais bela obra de arte que já pudesse algum dia ter sido desenhada. Como ela amava aquela cidade...

O sentimento de culpa o preencheu novamente. Ele não pôde deixar de pensar em Marinette, do que tivera feito naquela tarde, de como não queria machucá-la.

O sentimento puro de amizade que ele possuía por ela estava se tornando uma espécie de monstro, a cada segundo que passava com ela seu coração se acelerava mais, sua mente fervia e, o pior, ele passava a agir totalmente como Chat.

— Boa noite, Kitty — Ladybug falou, sem retirar os olhos da paisagem. Ele sorriu de lado.

— Boa noite, Lady — falou, indo ao lado dela. — Que área patrulharemos hoje?

— Pensei em olhar o lado leste da Torre, algo me diz que essa noite será agitada.

O lado leste, o lado em que as pessoas com menos problemas financeiros moravam, o lado em que Adrien morava. Ele se sentiu meio triste, a casa de Marinette ficava para o sul, talvez não conseguisse ir vê-la naquela noite.

Na cabeça de Adrien, a menina deveria estar confusa, afinal, tanto Adrien quando Chat se declarando repentinamente para ela, agindo como nunca pensara que agiria.

Mas era o contrário. Ela estava imensamente feliz. Ela conseguiu ser amada em ambos seus lados, e mais ainda, em seu lado original, sua verdadeira personalidade, a apaixonada e um tanto tímida, Marinette.

Mas não é como se Adrien desconfiasse disso.

A patrulha, então, começou. Conversavam banalmente como sempre, mas havia uma certa diferença, ele estava a evitando, e ela percebeu aquilo.

Enquanto andavam juntos, Ladybug decidiu tentar quebrar a tensão entre eles. — E então, Chat, como foi o dia?

Ele não respondeu, na verdade, estava tão perdido que nem ao menos havia escutado. Havia definitivamente alguma coisa errada. Ela não conseguiria falar o que era exatamente, mas possuía uma certeza, era por causa dela. Ela parou, bruscamente, fazendo o gato perceber a falta de sua presença e parar também, acordando.

— Viu alguma coisa? — perguntou olhando para os lados.

— Adrien — ela falou, chamando a definitiva atenção dele. — O que aconteceu?

O garoto se virou para ela. — Não aconteceu nada.

Mentira — ela murmurou. — Eu sei quando você está triste, sei quando há algo te incomodando, me conte.

— Lady, eu...

— Você acha que eu não percebi? — ela perguntou, deixando-o preocupado diante da situação. — Você evitou contato visual comigo, não prestou atenção no que eu falava e, acima de tudo, não me chamou de My Lady a noite inteira. Me diga, o que te incomoda?

Ele ficou vermelho, não sabia que sua Lady era assim tão observadora perante os sentimentos alheios. O gato colocou a mão na própria nuca, desviando o olhar e pensando nas palavras que deveria usar para explicar a situação.

— Eu... Estou com medo — falou de uma vez.

— O que te amedronta?

Ele ficou pensando, novamente, na melhor forma de lhe dizer — Acho que estou gostando de outra pessoa, e estou achando isso tão injusto — soltou de uma vez. — Eu te amei por tanto tempo e, quando finalmente sou correspondido, algo dentro de mim me faz mudar lentamente de opinião. Eu te amo tanto, mas, eu não sei... É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo?

Ladybug estremeceu. Ela não sabia o que responder, talvez fosse um sim, talvez um não, ela achava que era nova demais para saber de tudo. — Eu não sei — ela se aproximou, e o abraçou, fazendo em seus cabelos aquele cafuné que ele tanto adora. — Poderia me dizer quem é a garota de sorte?

Ele pensou por um momento. — Marinette Dupain-Cheng — murmurou com a voz rouca. Ladybug corou extremamente e estremeceu.

Ela estava realmente sendo amada por completo, nunca se sentiu tão feliz. Ela engoliu em seco. — O que gosta nela? — perguntou.

— Ela... Eu não sei — ele sorriu. — Ela é gentil, divertida, atenciosa, adora ajudar os outros. Ela não conseguia conversar direito comigo até alguns dias atrás, sempre gaguejava e saía correndo, cheguei a achar que ela me odiava — ele riu. Seu coração começou a bater mais rápido, e seu peito se aqueceu, como um incêndio proposital, como se a garota tivesse espalhado gasolina e colocado fogo lá, o aquecia por completo. — Ela é fofa, possui grande consideração por todos, até por quem ela não gosta. Ela é ótima no vídeo game e em educação física, desenha tão bem e é tão boa costurando. Descobri que ela sabe cozinhar, isso é tão legal...

Marinette estava totalmente vermelha, podia jurar que um ovo poderia ser fritado em suas bochechas. Nunca imaginou que o menino gostava assim dela, que imaginou que algum dia pudesse odiá-lo por conta de sua timidez. Ela estava tão feliz.

— Eu fiz uma coisa meio ruim para ela hoje, fico pensando o tempo todo se ela vai me odiar, mesmo tendo dito que não... — ela empurrou Adrien de leve, olhando o nos olhos. Ele estava muito vermelho de falar de seus sentimentos assim, seus olhos entreabertos e o sorriso bobo em seu rosto, era tudo verdade, ela sabia disso.

— Chat, eu preciso contar-lhe uma coisa — ela falou decidida. — Eu...

Seus lábios se mexeram, mas todo o som foi abafado por sirenes de carro e um som incrivelmente alto. Um akuma.

— Ah, vá se fuder, na melhor parte?! — uma voz foi ouvida quando o barulho se cessou. Ambos os heróis se viraram para a origem da voz, Génisse. Eles ouviram o que ela disse, mas não entenderam, era em português. Quando a ovelha percebeu os olhares sobre ela, logo voltou a atenção para eles, falando em francês dessa vez. — Vamos acabar logo com isso pra vocês voltarem a fazer o que estavam fazendo!

A morena usou seu chicote que possuía um coração azul na ponta e começou a pular pelos prédios até o local do tumulto. Os heróis a seguiram.

A anti-heroína era como muitos outros, ela não ligava para o lado do bem e para o lado do mal, ela só queria que as coisas fossem do seu jeito, por isso, quando presenciou a interrupção, uma fúria tomou conta de seu corpo, e não era apenas no dela, ambos Ladybug e Chat Noir estavam da mesma forma.

Chat só queria saber a verdade de uma vez, e Lady só queria que ele soubesse.

O akuma era uma garota com a franja escura nos olhos. Seu figurino era principalmente azul e a estampa de sua roupa era várias partituras. Em sua cabeça estava um headphone azul e preto, e suas mãos soltavam ondas sonoras de alta frequência, que conseguiam até mesmo explodir alguns carros pelo caminho. Como não havia nem mesmo passado de meia noite ainda, existiam alguns civis nas ruas. Ladybug e Chat Noir achavam tirar as pessoas de lá uma espécie de prioridade, mas Géni só queria acabar logo com aquilo, e partiu para cima da garota.

Algumas vezes as ondas sonoras causadas na direção de Géni eram repreendidas pela velocidade incrível que girava seu chicote, provocando uma barreira, mas os olhos ainda estavam cobertos. Os heróis se juntaram a ela, que reclamou:

— Mas que droga de moda de cabelo é essa? Eu não consigo nem usar a hipnose!

— Parece que terá de fazer à moda antiga, não é mesmo? — Adrien falou risonho.

— Não temos tempo pra isso, senhor gato de Cheshire — ela ironizou. A morena colocou a mão direita nas têmporas, juntou as pernas e respirou fundo. — Sweet dreamed reality! — gritou, chicoteando o ar acima dela. Uma luz azul começou a brilhar em suas mãos, e seus olhos começaram a ficar azulados.

Ela respirou fundo novamente, se concentrando o máximo possível. Um par de algemas brancas e um tanto felpudas apareceram em suas mãos, seguidas do escurecer de sues olhos. — Algemas?! — Chat estranhou, geralmente os objetos de sua lady eram menos diretos e mais inofensivos, mas algemas eram um pouco... Fora do comum?

— Querido, eu sou uma anti-heroína, o que importa aqui é o que eu preciso, não as charadas inúteis e impossíveis!

— Obrigada pelo elogio — Ladybug revirou os olhos.

— Não me leve a mal, Lady, de todo o meu coração, eu te admiro por formar essas ideias loucas com os objetos que você ganha, mas eu não tenho paciência! — ela gritou as últimas palavras, desviando das ondas sonoras.

— Lucky Charm! — a joaninha gritou, buscando algo que pudesse ajudar a amiga. Uma corda de pular, era isso.

— Está vendo? Por isso eu não uso nenhum amuleto da sorte! — Géni tentou chicotear a vilã, mas foi em vão. Ela se afastou um pouco, pensando em uma estratégia, quando algo atingiu sua cabeça como uma pedra. — Chat, você pode usar o Cataclysm em qualquer coisa?

— Desde que seja matéria e que esteja tipo, na tabela periódica, eu acho que...

— Pois bem, use seu poderzinho destrutivo sempre à frente quando ela mandar um desses — ela se virou para a heroína. — Lady, siga-o com a corda, puxe-a pelos pés, eu dou meu jeito, o akuma está no headphone!

— Géni, você tipo, tem certeza? — Chat perguntou olhando em volta, a vilã havia feito um belo estrago.

— O oxigênio, hidrogênio e todos ou outros gases estão na tabela periódica, o poder dela é apenas usar a força do som nos gases nobres e essas coisas — brigou. — Provavelmente...

—Provavelmente?! — reclamou.

— Tem alguma ideia melhor? — Ladybug perguntou. Chat se envergonhou um pouco e fez que não com a cabeça. — Então, boa sorte!

— Boa piada — ele revirou os olhos com a piada. Afinal, desejara sorte à uma criatura do azar. — Cataclysm! — o gato gritou, fazendo uma espécie de fumaça preta rodear sua mão direita. A Musian jogou mais uma onda de barulho sobre eles.

Chat, mesmo com dúvidas, decidiu acreditar dessa vez. Ele apontou sua mão à frente e correu em direção à garota, enquanto Lady o seguia. As paredes de som foram quebradas, a joaninha laçou a corda nos pés da menina, que foi arrastada pelo chão, causando desequilíbrio.

Géni se aproximou rapidamente dela, pulou por cima dela, olhando em seus olhos. Musian ouvia à voz estressada de Hawk, que se irritava pela menina estar em mais um país, tentando impedir que sua isca se hipnotizasse como uma criança em frente a uma televisão. Mas não foi possível, ela se paralisou por completo.

Géni, rapidamente colocou lá as algemas, tirou os fones da menina que começara a se debater e os jogou para a purificadora, que o quebrou e passou a girar seu yoyo, recitando as palavras de sempre.

Quando a borboleta saiu, Géni já estava em seu lugar, escondida, nos telhados. Chat e Lady fizeram seu cumprimento de sempre, os Miraculous brilharam, ela correu.

Correu, se esquecendo totalmente de que contaria para ele quem ela era.

Correu, como uma Cinderela ao badalar da meia noite, mas sem pistas para deixar.

Correu, se esquecendo que sabia da verdadeira identidade de seu amado, mas apenas percebeu sua burrada quando já estava em casa.

De toda forma, Chat permaneceu parado, no mesmo lugar, olhando triste para a menina que saía de cena, deixando-o sozinho...

Ou quase.

— É amigo, parece que você faz muita merda com essa garota — Géni falou, descendo para onde ele estava.

— O que quer dizer? — perguntou.

— Qual é, você sabe quem é ela, né? — ele negou com a cabeça. — Ai. Meu. Deus... Tenho que ir, Chat, boa sorte afinal! — e ela correu, deixando o herói sozinho, definitivamente. Ele voltou a Terra, e depois se dirigiu à sua casa.

Ele não demorou muito para dormir, estava cansado afinal, mesmo que pensativo, seu sono falou mais alto.

∞∞∞

Ladybug ainda se lamentava, andando de um lado para o outro em seu quarto, esperando que Chat viesse em sua sacada e dissesse que a amava, abraçando-a, beijando-a, e assim, entre suspiros, revelaria a ele sua identidade.

Como ela fantasiava...

Nem sabia se, caso ele viesse, seria desse jeito.

Seus pensamentos foram cortados quando ouviu um barulho em sua sacada. Seu coração se acelerou, a respiração ficou descompassada, os joelhos tremiam. Seria agora.

Ela correu pelas escadas, fazendo o mínimo de barulho que pode, porém, quando abriu a janela, não viu seu lindo par de olhos verdes, e sim, olhos castanhos e orelhas de ovelha, com um brinquinho na direita.

Ela se assustou ao ver Géni, definitivamente era a última pessoa que esperava em sua sacada. Ela adentrou o quarto sem questões, se destransformando em seguida, revelando a amiga de cabelos escuros com uma mecha loira.

— Rach, você é a...?

— Sim, e você é a Ladybug, grande novidade — ela ironizou, pegando em mãos seu pequeno kwami.

— Você tem que parar de exceder a porra do meu limite — ele falou. Tikki se aproximou de nós e lhe deu um abraço.

— Bezzé, quanto tempo! — ela falou.

— Ah, oi Tikki — ele respondeu dando batidinhas nas costas dela. Bezzé não gostava muito de demonstrações de afeto e proximidade, Tikki sabia disso, mas é a vida. — De qualquer jeito, Rach, trouxe maçãs?

Ela revirou os olhos e tirou um maçã verde da bolsa preta cheia de botons, entregando para o pequeno kwami azul e branco, cruzou as pernas e respirou fundo. Soltou um sorriso e começou. — Bem, Mari, Marinette, Ladybug... Como prefere?

— Mari está bom, mas, como você descobriu?— sua voz demonstrava pressa e curiosidade. Sem falar na euforia de saber que a garota nova era, na verdade, a anti-heroína.

— Calma menina, olha, por muito tempo no Brasil eu sempre fui meio que o cérebro das operações — ela riu com o que disse. — Além disso, por eu treinar mais que os outros dois, eu aprendi uma técnica para ver a verdade através da máscara, ou da magia, se preferir — a francesa ia falar, mas Rachel foi mais rápida. — Eu sei que você sabe quem é o Chat e ele provavelmente já sabe quem você é por que, sei lá, vocês devem ser namorados ou algo assim e...

— Eu e Adrien não somos namorado — Marinette interrompeu. — Além disso, ele não sabe quem eu sou.

Silêncio. A ovelhinha estava olhando fixamente para sua amiga, pensando, até que soltou: — Como assim ele não sabe?! E-ele te beijou e... E na torre, vocês... Como assim?!

A morena estava com as mãos nos cabelos, tentando pensar, mas não conseguindo. Ela olhava para os lados e tentava colocar seus pensamentos em ordem, como assim ele não sabia?

— Rach, está tudo bem...? Ou melhor, em que parte da conversa você chegou?

— Quando ele estava te elogiando, dizendo que desenhava bem e que sabia cozinhar, aí você ia falar alguma coisa e...

— Ele estava elogiando a Marinette, tipo, minha identidade original, ou algo assim, e quando eu fui contar pra ele que eu era a Ladybug, o akuma maldito chegou e eu esqueci totalmente da conversa. Mas por que você veio? Não podia tipo, esperar até amanhã?

— Porque eu queria saber de alguma coisa, né? Que parte de anti-heróis fazem o que querem as pessoas ainda não entenderam? — ela perguntou irônica. Realmente, era muito estranho, Rachel fazia o que os outros queriam, com um sorriso no rosto e, mesmo que triste, nunca demonstrava isso.

Já Génisse? Ela definitivamente a parte mais egocêntrica de sua personalidade, tudo aquilo que ela queria e finalmente podia ser. Ninguém para preocupar, sem regras para cumprir, por isso que decidiu ser uma anti-heroína, era bem mais divertido.

— Certo, mas o que você quer tanto saber? Já não sabe de tudo? — Marinette riu.

— Mari, eu não sei nem mesmo quem eu sou, ser inteligente não é o mesmo que ser sábia — ela sorriu, depois pegou seu kwami pela orelhinha de ovelha, enquanto ele reclamava.

— Que fetiche é esse com as minhas orelhas, mulher? — ele fazia uma careta de raiva. — Não é por que seu homem não está aqui que você pode se aproveitar de mim...

— Há, há, rindo muito — respondeu revirando os olhos. — Bezzé, transformar...

O kwami foi sugado para dentro do colar enquanto a luz azul percorria todo o corpo da menina, incluindo seus cabelos soltos, que se tornaram trançados.

Ela abriu o vidro que separava o quarto da sacada, saindo de lá e ficando em cima das grades da sacada. — Até amanhã, Mari!

— Tchau... Géni — a francesa sorriu, e assim a morena começou a andar pela cidade novamente, aproveitando as estrelas que tanto adorava.

Enquanto isso, Marinette voltou para o quarto. Tomou um banho, trocou o pijama e se deitou em sua cama, pensando no que falaria para Adrien amanhã.

 

 


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Notas finais do capítulo

Ufa, postei, demorei um pouco pra postar aqui no site, tava passando todos os capítulos para o spirit -.-
A música q eu escolhi pra esse capítulo é Gasoline, do Troye Sivan tbm (amo ele gnt, dscp)
Kissus de paçocaaaaa