Cependant, Je t'aime escrita por Dreaming Girl


Capítulo 4
Génisse, Araignée et La Licorne


Notas iniciais do capítulo

Título confuso? talvez, vão na fé :v
Saiu bem rapidinho kkk
Bem, espero que gostem ^^
Até~



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Adrien estava ficando louco. Temeu, por um momento, ficar totalmente pirado. As aulas passavam tediosamente, sem que ele prestasse atenção em nada.

Sua mente estava totalmente ocupada por Ladybug, o que não era surpresa, porém Marinette também estava lá. Ele tentava escolher uma para que se fixasse, mas sempre que chegava em uma conclusão, seu cérebro colocava a outra garota em sua cabeça.

Depois de mais períodos de aulas e revisões, o sinal tocou. Ele pegou todos os seus matérias rapidamente e foi atrás de Nino ao perceber que Alya conversava com Marinette.

Porém, quando finalmente começara a ter uma conversa decente com Nino, viu o carro estacionado em frente à escola. Ele se despediu e entrou nele.

Olhando pela janela para tentar se distrair, viu Marinette e Rachel conversando e andando pelo mesmo caninho. Ele encarou Mari por longos segundo, pensando que ela estava bonita e no quanto queria te-la visto na festa...

Irritando-se novamente consigo mesmo, chacoalhou a cabeça, não aguentava mais aquele revezamento, precisava de decidir se uma vez.

Estava decidido que sairia essa tarde como Chat e procuraria por Ladybug, e depois passar na casa de Marinette.  Pegaria queijos para Plag, comeria algo por si mesmo e partiria para sua busca.

Aquele plano estaria perfeito, se não fosse avisado de última hora por Natalie que seu pai havia convidado a representante de seu novo contrato para ir com a filha em sua casa durante a tarde e pedido para que o loiro recepcionasse as duas enquanto ele não chegava.

Estava irritado, a última coisa que ele queria no momento era uma garota gritando em sua orelha pelo fato dele ser Adrien Agreste.

— Acalme-se Adrien — Plag declarou, comendo seu queijo.

— Calma, acho que essa palavra está prestes a sumir do meu vocabulário — ele revirou os olhos. Calma era uma coisa que sua mente não tinha desde sábado, ele julgou nem mesmo se lembrar dessa sensação.

Adrien jogou sua blusa de frio em cima da cama e pegou um moletom mais preto confortável, tirando o cachecol e se deitando em sua cama, enquanto olhava para o teto.

Ele fechou os olhos em uma tentativa de descansar a mente, o que funcionou bem até de mais. Devida falta de sono que tivera nas últimas duas noites, bastaram menos de trinta segundos de paz interior para que ele adormecesse.

Infelizmente isso não durou nem cinco minutos antes que Natalie mandasse ele descer para recepcionar as pessoas. Com toda a preguiça do mundo, lavou o rosto e desceu a escadaria branca.

Rachel havia adrentado a casa junto com sua mãe. Ainda a pouco, a loira havia sido promovida para o cargo de gerente da revista, então ambas tiveram de ir para a França. Quando a morena entrou na casa, se surpreendeu.

Quando recebeu a notícia de que seu colega de classe era uma espécie de "modelo teen", ela logo pensou que ele talvez morasse em uma casa mais alegre, porém ficou meio hesitante quando viu o grande quadro de Gabriel e Adrien. Parecia alguém totalmente diferente do garoto sorridente da sua escola.

Quando viu o menino descendo as escadas com os cabelos bagunçados e surpreso ao vê-la, ela se aliviou um pouco. Aquela foto realmente dava uma tristeza ao enorme hall da casa.

— Bom dia, jovem Agreste, eu sou Hellen, faço parte de sua mais nova parceria — a mãe, loira e elegante, estendeu a mão ao louro, que a apertou com um sorriso.

— Olá Hellen, podem me chamar de Adrien, bem, meu pai estará aqui em poucos minutos, podem seguir para a sala...

E assim todos os três fizeram. A mãe de Rachel estava mexendo no celular, contatando outros empresários da revista para informar-lhes o que acontecia, enquanto Rachel e Adrien conversavam.

—E foi por isso que me mudei pra cá — ela acabou com um sorriso. Havia contado a hostoria de que morava sozinha com sua mãe e seu gato, o quanto gostavam da França e o quanto Hellen havia trabalhado para que pudessem ter uma boa vida.

— Mas isso me surpreende, meu pai não pensaria duas vezes antes de partir daqui sem mim — Adrin riu com o próprio pensamento. Talvez fosse até melhor assim.

— Que nada, Adri — ele olhou-a estranho. Mal se conheciam e a brasileira já usava apelidos. — Ignore,  todos têm apelidos no Brasil, pode ser só uma apreciação, alguma zoeira com os amigos ou até bullying, mas é um modo de nos sentirmos mais próximos. De qualquer jeito, seu pai não faria isso.

— Você não o conhece...

— Sei que não, mas se alguém faz esse tipo de coisa com o próprio filho, não merece nem mais o nome de pai.

Eles ficaram em silêncio. Adrien não sabia por que ela falou aquilo. Não sabia se Rachel tinha algum passado parecido ou qualquer coisa do gênero, ele não sabia nada sobre ela, mas sentiu que devia conhecê-la.

Logo Gabriel adentrou a sala e, com sua carranca inabalável, mandou que Adrien e Rachel saíssem da sala para que os adultos pudessem discutir melhor. 

Ambos os adolescentes subiam as escadas até o quarto do garoto e, quando ele abriu a porta, o queixo da menina caiu. — Esse quarto é do tamanho da minha casa... — murmurou com vergonha.

Ela seguiu os olhos pela sexta de basquete, a pista de skate, o fliperama e para a vista parisiense.

— Desculpa, está um pouco bagunçado — ele pegou os roupas jogadas na cama e as levou até o armário.

— Bagunçado? — arregalou os olhos. — Este quarto tem uma visão tão ampla que acho até que é uma segunda casa!

— D-desculpa — ele falou.

— Não precisa se desculpar, é que eu não estou acostumada com tanto espaço para uma pessoa só — ela se jogou na cama de casal do menino e viu o pôster de esgrima na parede. — Eai, como é ser o modelo mirim mais amado de Paris? — ela perguntou rindo.

Adrien se sentou no chão, encostado na cama e olhou para o teto. — Honestamente? Um tédio — respondeu. — Não posso fazer festas, ter namorada, às vezes é complicado até ter amigos — ele bufou alto. — Eu queria apenas ser como Chat Noir...

— Chat quem? — perguntou.

— Ah, um dos super heróis de Paris. Junto com Ladybug e seus miraculous eles salvam a cidade...

— Espera, como sabe dos miraculous? — Rach perguntou, se movendo na cama. — Eles não deviam ser tipo, um segredo?

Adrien se envergonhou de suas palavras, ele havia falado sem nem pensar. — E-eu conheço o Chat — gaguejou. Ah merda, deveria parecer convincente, não gago.

— Ah, sim... Também existem desses no Brasil — Adrien arqueou as sobrancelhas e se virou para olhar a menina. — Os nomes deles são Génisse, LadyUni e Le Araig.

— Uma ovelha, um unicórnio e uma aranha...? — ele achou que seria meio cômico ver animais tão diferentes lutando juntos... Não que uma joaninha é um gato preto fossem muito normais, mas...

— Na verdade "a aranha" é macho — Rachel riu. — Eles são bem legais, já cheguei a encontrá-los. Ficamos presos juntos e descobri as identidades deles, desde então acabamos virando amigos.

— Ah, que legal — Adrien admitiu. Então os estrangeiros sabiam as verdadeiras identidades um do outro enquanto ele ainda não sabia quem era sua Lady, aquilo o irritou um pouco.

Eles passaram mais uma hora conversando. Passaram os dados um do outro, competiram arremessos de basquete e jogaram fliperama um com o outro. Ele pensou que ela era uma garota realmente legal e não se arrependeu de passar aquela tarde com ela, havia sido realmente divertido. Em torno das seis horas da tarde, ambas as mulheres estavam indo embora.

— Até amanhã Adri! — Rachel falou dando um abraço rápido nele.

— Até Rach — respondeu. Ela olhou-o com a cabeça inclinada.

— Apelidos?

— Por que não? — ambos riram um pouco e logo ela seguiu com sua mãe, enquanto ele simplesmente entrava na casa.

Não saiu como seus planos, mas foi uma tarde legal. Ele se dirigiu para a cozinha e pegou um pedaço grande de camamberg e correu para seu quarto, trancou a porta e deu-o para seu Kwami.

Plag saiu rapidamente de seu bolso e voou rapidamente, abraçando o queijo. — Ah, meu querido camamberg, eu estou aqui agora...

— Que seja, vamos logo Plag, quero conseguir tempo para procurar Ladybug — ele se lembrou por uma fração de tempo da noite de sexta. — E quem é Tikki?

— É a kwami de Ladybug — respondeu colocando todo o queijo de uma vez em sua boca. — E não acha que se ela quisesse ter te mostrado ela teria feito isso na festa?

Adrien ficou em silêncio, não queria admitir, mas Plag estava certo. Ele se jogou em sua cama e passou novamente a olhar para o teto.

Um baque foi ouvido dentro de seu quarto, perto da janela. Ele se levantou, sentando-se em sua cama e podendo ver sua amada na sua frente. Ela se sentou no chão, atrás do sofá, e observou o garoto corado na cama. — Boa noite Adrien — ela sorriu.

Ah céus, se soubesse que isso aconteceria ao mostrar-lhe sua identidade teria feito eras atrás.

— Ladybug, o que faz aqui?

— Bem, eu precisava falar com você — ela passou os olhos pelo quarto. Mari estava realmente feliz de voltar ali, mas precisava fazer algo e não poderia se distrair como em sua última vez.

— O que quiser, minha Lady — o loiro respondeu gentilmente, abrindo um sorriso sincero. Aquilo machucou Marinette.

— Adrien, preciso que você se "desapaixone" de mim — ela pediu.

— O que... P-por que? — perguntou se levantando da cama.

— Adrien, eu realmente gosto de você, mas eu não sei se gosto de Chat Noir — ela admitiu. — Agora eu sei que ele é seu verdadeiro eu, tenho que aprender a amá-lo direito antes de ser correspondida.

— M-mas, Ladybug, eu não... — ela se levantou, andou até ele e o abraçou.

— Você precisa entender, Chat, eu não posso amá-lo ainda. Decidi tentar, mas não posso estragar você — ela apertou o abraço.

— Mas se você me contar quem é, talvez fique mais fácil...

— Esse é um outro problema, não acho que você será capaz de me amar.

— Mas, eu já conheço a verdadeira você, eu posso aprender a amá-la!

— E é por isso — Ladybug afastou um pouco o abraço, olhando nos olhos do menino— que quero que você me deixe amar à vocês dois antes de revelar quem eu sou. Agora eu tenho que ir antes que meus pais percebam, tchau.

A garota já estava praticamente pulando da janela quando Adrien segurou seu pulso. Ela se virou para ele com dúvida no olhar. — Lady, você vira novamente?

Ela sorriu e depositou um beijo em seus lábios, ela sabia que não devia, mas ansiava por isso, ansiava por sentir aquele toque novamente. — É claro que sim, silly kitty.

As atitudes da heroína entravam em constantes conflitos às suas palavras. Queria que ele a deixasse de lado, mas o a

Marinette pulou da janela e começou a correr e a pular até sua casa. Ela estava muito feliz, ver Adrien deixava seu coração acelerado, conversar com ele a deixava extremamente envergonhada, e beija-lo lhe trazia um calor seguido de imensa alegria.

Quando chegou em seu quarto, se destransformou e deitou no local que ficou com Adrien na sexta anterior. Porém, depois de toda aquela alegria, veio-lhe a tristeza e o arrependimento.

Ela tinha que parar de beija-lo do nada.

Isso não fazia bem para sua cabeça. Na verdade, para a de ambos.

A heroína apenas colocou seu pijama e se preparou para dormir, o que não lhe foi possível, até porque Adrien não passava de um amor platônico, mesmo estando tão próximos, ainda pensava nele com alguém inalcançável. 

Diferente do garoto extremamente feliz, Marinette não dormiu naquela noite.


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Notas finais do capítulo

Eai, gostara? Teorias? Xingamentos? Felicidades?
Kkkkk, bem, o 5 esta quase pronto, origada pelos comentários anteriores e etc, Kissus de paçocaa