Cependant, Je t'aime escrita por Dreaming Girl


Capítulo 14
Sombras de um Passado Esquecido pt.1


Notas iniciais do capítulo

Oeee ~desvia da pedra~
Certo, eu sei que demorei e me sinto muito mal por isso, mas aconteceu uma cambalhada de coisas nos últimos dois meses, o que me deixou meio afastada como escritora do nyah e do spirit e me fez escrever mais para mim mesma :P
De todo modo, quero dizer que eu melhorei minha escrita q vcs vao perceber isso nos proximos capítulos, ja que estou escrevendo uma historia cheia de drama que... bem, eu escrevo ela só pra mim mesmo :v

De todo modo, para os meus leitores de qualquer fic, quero que saibam que EU VOLTAY, mas ainda vou estar meio q num vai e volta por aqui, ja que o ensino médio esta me matando

ah, mais uma coisa, um dos motivos da demora é que eu passei 25 dias em um intercambio e cheguei ontem de madrugada, la n tinha pc e nem tempo, entao atva foda...

Poreeeem, espero que gostem desse, o proximo capitulo sai ainda hoje ><



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Angústia, raiva, tristeza, sentimentos que, algumas pessoas, sempre decidem esquecer,
Esconder
Ou ignorar.

É incrível como algumas das pessoas mais sorridentes puderam ter os piores dos passados, e é incrível como elas passaram a ignorar esses problemas sorrindo.

Rachel é uma dessas pessoas.

Seu passado não era o mais trágico, mas também estava longe de ser feliz.

∞∞∞

Sete anos atrás, numa não-tão-pequena cidade do sul do Brasil.

Rachel se escondia em seu quarto, abraçando suas pernas. O choro era abafado pelo travesseiro em sua cara, e seu cabelos afagados pelo seu irmão dois anos mais velho.

Gritos, copos quebrados, batidas de porta, vento forte. Um dia ensolarado que possuía tudo para ser o melhor, arruinado.

A briga estava feia dessa vez. Hellen havia feito uma mala e jogado-a para o lado de fora da casa, mandando que o homem com quem brigava saísse. O marido dela se recusava, tentava inventar desculpas de como as burradas que fazia eram sempre por acidentes, mas aquilo era impossível, até mesmo Rachel, em seus sete anos de idade, sabia que aquele tipo de traição não era um acidente.

Mais gritos, mais bater das portas de armário da cozinha, a menina engoliu o choro, ela já estava cansada de tudo aquilo.

Se levantou, sem ligar para os diversos avisos de seu irmão, e se dirigiu ao cômodo de porta fechada, abrindo-a com força.

Olhos vermelhos, a formação de pequenas olheiras pelas noites em claro e pelos pesadelos constantes, ela não aguentava mais.

Ambos os adultos olharam para a criança na porta, aquela imagem foi um tanto ignorada, possuíam outros assuntos para resolver, "assuntos de pessoas grandes".

Ela começou a gritar. Não apenas uma sílaba, palavras inteiras, ela tirou todos os seus sentimentos de seus ombros, descarregou tudo que estava guardando desde o primeiro ato de adultero que seu pai tinha cometido.

Os adultos olharam para ela, gritando palavras feias, chorando, com o rosto vermelho e com as mãos puxando os próprios cabelos.

Ela não aguentava mais.

Hellen imaginou como ela havia aprendido palavras ruins, mas lembrou-se que falava elas o tempo todo perto da garota. Também pensou no quanto queria que a filha apenas saísse do cômodo, mas ela não sairia.

Rachel era determinada, e eles reconheciam isso, só não pensavam que existisse tanta coisa guardada naquele corpo com menos de trinta quilos.

Seu irmão chegou logo atrás dela, tentando segura-lá pelo braço e puxa-lá de lá, mas ela se debatia e continuava gritando.

Gritava o quanto seu pai era um covarde por não admitir seus atos;

Gritava o quanto estava cansada daquela briga idiota;

Gritava o quanto Hellen não era presente para testemunhar tudo;

Gritou o quanto odiava sua vida naquele instante.

Ela sempre lera muitos livros, então sempre esteve atenta a palavras novas e no que elas significavam, usava-as em seu cotidiano quando algo especial acontecia.

E as estava usando;

Suas belas e precisas palavras;

Para dizer o quanto odiava algo.

Suas palavras eram seus segredos, ela odiava usá-las em vão, mas lá estava ela, fazendo mal uso delas.

Ela passou duas horas se lamentando em seu quarto depois daquilo.

As discussões se cessaram depois disso, as brigas nunca mais ocorreram pois, em seu lugar, o divórcio tomou conta.

Rachel foi separada de seu irmão e de seu pai, querendo ou não, era muito para uma simples garota de sete anos, mas a vida era cruel e, mesmo nessa idade, ela já sabia disso.

Anos se passaram, ela possuía uma dificuldade imensa de fazer amigos e de confiar nas pessoas, dificuldade essa que existe até hoje.

Sendo uma criança inteligente que sempre amou ler, ela era um ano adiantada, e isso proporcionou que ela conhecesse a melhor pessoa que pudera encontrar. Rebeca, a garota de pele morena, cabelos castanhos ondulados e olhos amendoados era uma ótima amiga, isso se não sua única.

Entrando em seu primeiro ano colegial, Rachel foi surpreendida por uma onda de más notícias e por um sentimento estranho que preenchia seu peito sempre que olhava para um certo garoto de cabelos loiros e olhos castanhos. Em meio a toda aquela onda de estranhisses e tragédias, a morena encontrou uma pedrinha estranhamente brilhante em um porta joias antigo de sua avó.

Em primeiro momento estranhou o motivo de uma mulher tão culta possuir um objeto que ela chamaria de "baixo calão", porém, quando colocou-a em um cordão e a pôs em seu pescoço, percebeu que era algo muito mais importante do que qualquer outro bem material, e assim, conheceu Bezzé.

O pequeno kwami foi seu segundo amigo.

Contando histórias sobre um passado distante e da importância que a garota receberia a partir de agora, fez a garota sorrir como nunca sorrira antes. Ao finalmente trajar aquela roupa no começo da madrugada, voando de prédio em prédio com um chicote que poderia aumentar de tamanho, se sentiu totalmente incrível.

Ela decidiu que finalmente poderia observar tudo e todos, ser quem queria ser, criar uma nova personalidade que se importava mais com si mesma, e menos com o que os outros queriam dela.

A partir desse dia, seus sorrisos passaram a ser mais frequentes, ela passou a conversar com quem quisesse, puxar assuntos aleatórios com pessoas distintas e a ser mais quem realmente queria ser.

Algumas semanas depois, Génisse recebeu a presença estranha de um garoto de cabelos loiros, com uma roupa preta com teias estampadas e uma máscara que não permitia que seus olhos fossem realmente revelados.

Ele se apresentou a ela como Le Araig, com a desculpa de que o francês sempre seria mais legal que o português, fazendo a menina rir mesmo que sem querer. Ambos os heróis passaram a andar juntos, e então receberam uma nova ajudante, que se apresentou inicialmente como Unicorn Queen, mas que, depois de algum tempo, cedeu em ser chamada como LadyUni.

Araig foi seu terceiro amigo e Uni sua quarta.

Os três passaram a se tornar melhores amigos, patrulhavam juntos todas as noites e sabiam segredos uns dos outros que ninguém mais sabia.

Araig era apaixonado por Géni, mas o coração da morena pertencia a Miguel, sua paixão platônica. Após alguns tempos unidos, os akumas finalmente começaram a aparecer.

Génisse era o cérebro da situação, possuía sempre tudo sobre controle e vivia salvando a pele dos outros dois heróis, mas uma certa vez as coisas saíram do controle.

Os três parceiros acabaram presos na armadilha de um akuma, eles já tinham usado seus poderes então se destransformariam logo logo. Quando as identidades foram reveladas, caiu como uma bomba.

LadyUni era Rebeca, a melhor amiga de Rachel, enquanto Araig era mesmo seu amor platônico. De certa forma, nada fazia mais sentido, mas eles tinham que continuar e lutar.

De dentro da bolsa da ovelha, ela tirou uma maçã verde e deu para que os kwamis comessem e, mesmo que reclamando, os três fizeram. Não deixaria todas as transformações realmente fortes, mas daria para o gasto. 

Eles conseguiram completar a missão e, depois disso, foram ficando ainda mais próximos.

Rachel conheceu, pela internet, uma garota do Canadá que estava pesquisando sobre os miraculous. Elas passaram a conversar muito e a pesquisar juntas sobre tudo que acontecia e assim descobriram o ponto central dos akumatizados, Paris.

Rachel acabou o período escolar no Brasil e se comunicou com os outros miraculous brasileiros, começando a formular um plano que colocaria em prática no começo do próximo ano, onde todos estariam no segundo colegial.

Ela se sentiu um pouco trapaceira quando mandou que o chefe de sua mãe a mandasse para Paris com a filha em forma de Génisse, mas era necessário, sem dizer o quanto sua mãe estava feliz por aquilo. Vê-la feliz era a melhor coisa que poderia receber.

Antes que partisse, Miguel pediu Rachel em namoro, obviamente sendo aceito por parte da morena, que ainda nutria a paixão por ele.

E então, Rachel, Hellen e Smile foram para França. A morena pesquisou os locais em que Chat e Ladybug tinham mais aparições e encontrou uma escola suspeita. Se matriculou nela e acabou descobrindo o segredo de Adrien Agreste, um novo amigo e defensor de Paris.

Aconteceu o mesmo com Marinette.

De toda forma, os outros miraculous brasileiros, assim como a amiga Canadense, estavam arrumando papeladas de emancipação para morarem em Paris também.

Enquanto isso, nem o gato nem a joaninha faziam a mínima ideia do plano que os aguardava.


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Notas finais do capítulo

kissus de paçoca, até o proximo ♥



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