Simple like Flowers escrita por BlueLady


Capítulo 7
Capítulo Sete - Quem vai cuidar de Paris?


Notas iniciais do capítulo

Gente, a partir de agora, é sempre importante ler as notas inciais até os ***, pois falarei de coisas importantes.
Eu estava pensando em criar um grupo no facebook para falar spoilers, status e atualizações sobre a fanfic, se você gosta da ideia, coloque seu nome nos comentários ou me mande por mensagem para que eu possa te adicionar.
***************************************************************************
O capítulo de hoje era para estar junto com o seis, mas ia ficar muito comprido ( contando que os dois tem 3000 palavras) Eu não gostei muito do final desse, mas não consegui pensar em nada melhor, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/666061/chapter/7

LEIA AS NOTAS INICIAIS (DE NOVO)

Embora a luz da sala estivesse apagada, ao abrir os olhos, Adrien teve que voltar a fechá-los para se acostumar com a claridade.

Olhou para o teto lembrando-se de tudo que aconteceu.

Seus olhos rondaram o quarto. A enfermaria. Há tempos que ele não era cuidado por alguém.

Sentiu um peso em seu tronco, olhou para o mesmo.

Marinette estava adormecida em seu tórax. A mão esquerda dele estava segurando a direita dela.

― Então você não foi embora. ― Falou em um sussurro com a voz embargada de sono.

― Não. Eu prometi que não ia. ― Ela falou com a mesma voz. Adrien percebeu que ela estava dormindo. Não ia acordá-la, ela parecia tão doce dormindo.

Soltou sua mão da dela e passou a acariciar seus cabelos.

― Macios... ― Sussurrou. Ele se sentia bem, algumas dores musculares, mas a temperatura externa estava agradável e não sentia dores de cabeça.

Ele olhou para o relógio, eram quase cinco horas da tarde.

― Você podia ter ido embora, a aula acabou faz tempo. ― Ele falou para ela embora não pensasse desse jeito. Seu coração estava palpitando de felicidade por ela ter ficado por ele.

Marinette estava ali. Alguém finalmente se importava com ele. Alguém finalmente cuidava dele. Ele não queria que ela fosse embora.

― Hum. ― Marinette começou a acordar. Quando os olhos dela se abriram e se encontraram com os dele, uma explosão de sentimentos surgiu dentro do peito de cada um.

― A-Acordou, Mari? ― Nem ele sabia por que, mas ele gaguejou no começo da frase.

― A-Ah, sim. Sua febre abaixou? Deixe-me checar. ― Marinette não ousou colar seus lábios da testa dele novamente, somente suas mãos bastavam. ― Certo. Sem febre.

― Você foi para a aula? ― Adrien olhou em seus olhos.

― Eu prometi que ia ficar aqui com você. ― Adrien corou. O brilho em seus olhos aumentou de tamanha felicidade.

― Mas você perdeu um dia de aula. ― Adrien estava na defensiva. Não era possível que Marinette tivesse feito tanto por ele. ― E o almoço?

― A Alya me trouxe aqui. Ela também me passou a matéria de hoje. Não se preocupe. Ah, como eu tinha bastante tempo livre, eu passei tudo a limpo para os seus cadernos. ― Adrien se surpreendeu, ele a prendeu numa sala por várias horas e ela aparecia com a matéria copiada.

― Você podia ter ido para a aula. Não é porque eu pedi que você precisava fazer.

― Adrien, pare de se desmerecer. Não adianta nada chorar sozinho. Eu fiquei aqui esse tempo todo, porque você precisava disso. Você precisava de alguém.

Adrien queria chorar de tanta felicidade.

― Obrigado por ser esse alguém.

Marinette corou.

― A-Acho que está ficando tarde. M-Melhor i-irmos para c-casa.

Adrien encarou a face de Marinette. Por que ela tinha voltado a falar assim com ele?

― Até agora você estava normal, o que aconteceu para gaguejar desse jeito?

Marinette não sabia como responder. Não era fácil dizer que estava daquele jeito, porque gostava dele e tinha total vergonha de falar com ele.

― Uh. ― Adrien colocou a mão da barriga. Marinette ativou seu modo protetora, esquecendo-se da vergonha.

― Está tudo bem? Seu abdômen dói?

― Eu só estou com fome. ― Marinette suspirou aliviada. ― Então se eu me fingir de doente você não gagueja?

Marinette corou de novo.

― I-Idiota. ― Ela pegou a bolsa de Adrien em cima do balcão e colocou na cama. ― Precisa de ajuda para levantar?

Adrien negou com a cabeça

Tirando o cobertor de cima de seu corpo, Adrien sentou-se na cama e depois, lentamente foi levantando-se para sua pressão não cair.

Sentiu uma leve tontura e viu alguns pontos pretos, mas conseguiu se estabilizar logo.

Ele levantou a mão para pegar a bolsa, mas Marinette pegou antes.

― Deixe que eu levo. Eu te acompanho até em casa.

― Não precisa. Seus pais devem estar preocupados.

― E se acontecer alguma coisa? E se alguém quiser se aproveitar de você? Não posso te deixar sozinho.

― Marinette. ― Adrien a chamou. ― Você parece um homem falando com sua namorada.

Marinette sorriu.

― Então me deixe ser seu homem hoje. ― Só depois que as palavras saíram, Marinette percebeu o quanto aquilo era idiota em todos os sentidos. Talvez, se ela tivesse pensado um pouco nas palavras antes de falar, aquela situação poderia ter sido evitada.

Mas, inesperadamente, Adrien gargalhou. Ele ria tanto que todos os pensamentos negativos que ela tinha sobre a frase desapareceram.

“Ele riu. Finalmente. “

― Certo. Vou me confiar a você, então. ― Adrien conseguiu falar depois de rir. Marinette não deixou de se envergonhar. Estar com o Adrien a fazia corar. Muito.

― Ah! Espere aqui, eu volto em 10 minutos. ― Marinette alertou. Antes dela sair pela porta entreaberta, seu punho foi segurado pela mão de Adrien.

Sem perceber, ele ficou dependente dela. Ele não queria deixa-la ir. Corada, ela respondeu:

― Eu ia comprar algo para você comer.

― Você já fez muito, deixe que eu pago dessa vez.

Adrien era tão gentil, seu sorriso era tão bonito e puro. Tudo isso fez com que Marinette se apaixonasse tanto.

Eles foram juntos até a lanchonete. Ainda haviam algumas pessoas andando pela escola. Poucas.

Adrien tinha um pouco de vergonha por uma garota estar levando sua bolsa enquanto ele estava sem nada, mas quando tentara pegar a bolsa, Marinette quase saiu correndo para longe.

Não sobraram muitas opções de lanches. Adrien as olhava atenciosamente enquanto Marinete encarava Adrien.

― Vou querer um croissant de chocolate e uma água. E você, Marinette?

Quando os olhos de Adrien encararam os de Marinette, ela “acordou” em um susto.

― Ahn? ― Ela parecia perdida.

― Você quer alguma coisa? ― Ele tinha um sorriso divertido nos lábios.

― Não, não, obrigada. ― Marinette recusou.

Adrien não quis comer na lanchonete, mesmo Marinette tendo implorado.

Eles não se falavam muito no caminho. Adrien comia o croissant e Marinette o encarava pelo canto do olho.

“Como eu queria ser esse croissant” Marinette pensou dando uma leve corada em seguida.

― Você quer um pedaço, Marinette? ― Adrien perguntou, esticando o braço com o croissant em sua direção. ― Você não parava de olhar.

― A-Ah, é que... É um croissant muito bem feito. Acho que eu deveria aprender a fazer um também. ― Marinette conseguiu disfarçar a bendita vontade de beijar seus lábios.

Mesmo sendo uma caminhada silenciosa, Marinette não queria que ela acabasse.

Porém, claro que seu desejo não foi atendido quando viram as luzes da casa e do jardim da grande mansão competindo com as luzes da Torre Eiffel.

― Chegamos. ― Marinette disse com um sorrisinho. ― Pelo visto foi tudo bem. Te vejo amanhã? ― Marinette simplesmente foi falando sem parar.

― Sim. ― Ele ficou parado encarando ela. ― Eu realmente queria poder te levar em casa, mas se eu me atrasar mais meu pai me mata. ― Adrien continuou ali, parado a observando.

Depois de 10 segundos, ela teve coragem de perguntar:

― O-O que foi?

― Você está com a minha bolsa. ― Marinette corou, entregando a bolsa.

― E-Eu sinto muito. E-Eu esqueci...

― Não tem problema. Até amanhã, Marinette! ― Ele foi entrando pelo portão. Marinette o olhava entrar. De repente, ele se virou e sorriu. ― Da próxima vez, eu serei o homem! ― E voltou a entrar na casa.

Marinette corou. Então, ele queria uma próxima vez?

Com esses pensamentos felizes, Marinette voltou sorrindo para casa. Sua face levemente corada levavam a crer que ela tinha tido um dia incrível, o que não era mentira.

Ao abrir a porta da confeitaria, foi recebida por seu pai, que cuidava do caixa.

― Oh, querida, onde você estava, está meio tarde, não acha?

― Eu estava ajudando um amigo na escola, papai. Estou cansada, vou indo para o quarto.

― Está bem, querida. Bons sonhos. ― Ele beijou o topo da cabeça dela e ela subiu as escadas.

― MARINETTE! Onde você estava? Eu estava muito preocupada com você. ― A mãe de Marinette a abraçou assim que ela colocou os pés na cozinha.

― Perdão mamãe, eu estava ajudando um amigo doente lá na escola. ― Os olhos dela brilharam.

― Oh, minha filha é tão prestativa, tenho muito orgulho de você! Mas da próxima vez, ligue para a mamãe, eu fiquei realmente preocupada.

― Desculpe, erro meu. ― Ela abraçou a mãe. Ter um relacionamento bom com eles era uma das coisas que ela mais presava. ― Estou cansada, vou indo para o quarto, ok?

― Se precisar de algo, é só chamar. ― Sua mãe deu um beijo em sua bochecha e continuou a preparar o que quer que ela estava fazendo. ― Vai querer jantar?

― Só um lanche está bom. Eu venho pegar depois do banho.

― Certo, querida.

Marinette subiu em seu quarto, não percebeu quando, mas havia começado a chover. O clima tinha esfriado um pouco, mesmo sendo uma estação quente.

Marinette pegou seu pijama de frio. Era bem quentinho e combinava com o tempo. Tomou um banho longo. Precisava pensar e lavar o cabelo.

Saiu do banheiro já vestida. Seu cabelo ainda estava úmido e caia pelos seus ombros. Ele tinha crescido um pouco, talvez estivesse na hora de cortar.

Sentou em sua escrivaninha. Escreveu o dia em seu diário. Fora um dia bom. Muito bom.

Olhou para as fotos do Adrien. Foi engraçado ver sua cara amassada e levemente inchada depois que ele acordou na enfermaria.

Riu sozinha.

A chuva não parava. Devia passar das oito. A fome não batia. Enquanto olhava para um livro em sua frente, ouviu um barulho vindo da janela. Seu olhar levantou e seus olhos arregalaram depois de ver o que estava batendo em sua janela.

Chat Noir.

― O que você está fazendo na chuva? ― Ela perguntou assustada. Ele fez uma cara como se não conseguisse ouvir. Ela abriu a janela rapidamente, puxando o gato para que ele entrasse antes de molhar o quarto inteiro.

― O-Obrigado. ― Chat Noir tremia de frio. Novamente o lado protetor de Marinette falou mais alto. Ela o puxou e o sentou em uma cadeira no quarto.

Ela correu até o banheiro, pegou uma toalha limpa e voltou para o quarto.

Chat esperava pacientemente por ela.

Ela deu a toalha para que se secasse. Ele a pegou e começou a passar pelo seu corpo, ainda sem falar nada.

Marinette desceu correndo.

― Cuidado, querida, vai cair. ― Sua mãe a alertou.

― Mamãe, de repente deu fome, você pode fazer uma canja de galinha para mim?

Sua mãe estranhou, mas não negou.

― Quer que eu leve no quarto quando ficar pronto?

― Eu venho buscar, quando fica pronto?

― Daqui a meia hora, mais ou menos.

Marinette pegou sua caneca no armário e fez um achocolatado rapidamente. Pegou o lanche e subiu também.

Assim que conseguiu abrir a porta, pode ver o gato sentado no mesmo lugar.

― Trouxe chocolate quente para você. Já está todo seco? ― Ela chegou mais perto entregando a caneca em sua mão. Chat a pegou, sem falar nada. Seu rosto estava levemente vermelho, talvez pela chuva.

Ele bebeu todo o chocolate.

― Você teve sorte de estar perto de casa. Não sei se outra pessoa deixaria você entrar.

― Eu vim para cá. ― Ele finalmente sibilou, olhando em seus olhos. ― Eu precisava te ver. Pedir desculpas.

― Você é louco? E se pegar um resfriado? Eu não poderia me perdoar. Além disso, eu não guardo rancor, não se preocupe. Você está perdoado.

Os olhos do gato brilharam um pouco.

― V-Verdade? M-Mas o que eu fiz...

― Bem, foi totalmente estranho o que você fez, mas eu te perdoo, afinal, a vida é muito curta para guardar rancor por coisas tão bobinhas.

― Foi seu primeiro beijo, não era uma coisa boba.

Marinette olhou sua cara, desentendida. Então um sorriso divertido brotou em seus lábios.

― Você estava preocupado, porque era meu primeiro beijo? ― Ele corou, desviando o olhar. ― Não era, não se preocupe.

Ele virou o olhar novamente para ela, surpreso.

― V-Você já beijou antes? ― Sua boca estava aberta de tanta surpresa.

― Eu tinha um namorado, isso é normal, não?

― V-Você tinha um namorado?

― Sim, eu tinha.

Chat não acreditava naquilo. Em algum lugar, dentro do seu peito, sentiu um aperto, uma dor incapaz de ignorar por muito tempo. Ao mesmo tempo, surgiu curiosidade e um pouquinho, só um pouquinho, de ciúmes.

― E-E vocês já... ― Deixou a frase no ar, Marinette captou a mensagem, arregalando os olhos e corando em seguida.

― NÃO! Claro que não, eu tinha 13 anos. ― Chat aliviou-se um pouco.

― E onde ele está agora? ― A curiosidade para saber desse garoto não ia embora.

― Francamente? Espero que no inferno. ― Pela cara de Marinette, alguma coisa ruim aconteceu entre eles. Chat percebeu o clima tenso que ele mesmo proporcionara.

Chegando mais perto, ele a abraçou.

Ficaram assim por longos 10 segundos. Talvez ambos precisassem desse abraço.

― Chega de falar de mim. ― Ela se desfez do abraço e o encarou. ― Sua vez de falar. O que te incomoda?

―... Quê? ― Ele estava levemente surpreso. Estava tão na cara assim?

― Você não faz outra cara a não ser essa de morte. Alguma coisa com certeza aconteceu.

Chat só queria saber como aquela garota sempre sabia ler sua mente. Ela sempre sabia como fazer tudo.

Suspirando, ele começou a contar sua história. Desde seu amor unilateral por Ladybug, a chegada dos novos heróis, quando ele travou por não conseguir salvar sua lady, o jeito covarde que fugiu, as palavras de Chien.... Tudo.

Algumas lágrimas caíram dos olhos do gato. Ela prontamente tratou de secá-las com sua mão. Ele colocou a sua mão sobre a dela, a segurando.

― Não é errado chorar em uma situação ruim, mas você já chorou o suficiente. Eu gosto mais quando você sorri. ― Marinette soltou o sorriso mais bonito que Chat já vira. Ela não mostrava os dentes, sua face corou um pouco e seus olhos estavam levemente fechados.

Chat corou e soltou sua mão da dela, que também tirou a mão de seu rosto.

― Ah,e eu vou matar aquele cão filho da... ― Marinette começou irritada, mas foi interrompida pela risada de Chat.

― Vou deixar isso com você, minha heroína. ― Chat falou, entre risadas. Marinette riu com ele.

Olhou no relógio, haviam passado 5 minutos do horário estipulado para pegar a canja.

― Eu já volto, fique à vontade.

Marinette desceu as escadas.

― Mãe, a canja está pronta?

― Uh, na hora, já ia lá em cima te chamar. ― Marinette pegou a canja e deu um beijo na bochecha de sua mãe.

Abrindo a porta, pode ver Chat Noir sentado no chão, com aquela cara inocente que fazemos quando não sabemos o que fazer em tal lugar.

― Oh, você vai comer canja? ― Chat perguntou.

― Não, é para você. Imagina se você pega um resfriado?

Chat corou, mas pegou a tigela.

― Você é uma garota muito legal, Mari. ― Ele ficou quieto por um instante. ― Você faz isso para todos que precisam de ajuda?

― Não gosto de ver pessoas em situações ruins. ― Ela começou. ― Mas, nem sempre é possível ajudar a todos. Normalmente, eu não faço o papel de psicóloga, mas já fiz isso duas vezes só hoje.

― Sério? ― Chat perguntou por perguntar, afinal, ele cuidara dela 2 vezes naquele dia.

― Sério. ― Ela deu uma leve corada.

Chat terminou a canja. Marinette esperava pacientemente enquanto pensava em mil coisas, todas envolvendo Adrien.

― Obrigado, princesa, mas agora eu tenho que ir. ― Ele falou apontando para a janela, que mostrava o céu noturno sem chuva.

― Tome cuidado na volta. Beba bastante líquidos e fique embaixo de um cobertor. ― Ele só concordava. ― Boa noite. ― Ela deu um beijo em sua bochecha.

Ele corou, mas beijou sua bochecha também.

― Boa Noite. ― E saiu pela janela.

Marinette foi dormir duplamente feliz aquela noite.

***

Marinette acordou atrasada aquela manhã. Se arrumou correndo e teve que “voar” até a escola.

Já Adrien, acordou até mais cedo que o normal, totalmente bem. Marinette era uma garota incrível quando se tratava de ajudar os outros. Ok, ela era incrível em várias coisas.

Muito melhor que ele, que não sabia fazer nada ou ajudar alguém.

Caminhou até a escola com um sorriso no rosto. Conversar com Marinette fazia bem para ele, é como se ele soubesse de suas fraquezas, mas ao mesmo tempo, conseguisse lidar com elas.

Assim que entrou na sala, foi rapidamente abraçado por uma Chloe chorando.

― Adrieeeen! ― Ela choramingava. ― Eu estava tããããão preocupada, eu queria ter te ajudaaado, juro, assim que eu vi, eu ia chama-lo, mas a porca da Marinette arrastou você antes. Ela fez alguma coisa com você? Ela te machucou? Eu não vou perdoar aquela... ― Chloe falava sem parar não deixando Adrien se soltar ou parar ela.

Uma mão segurou o ombro da garota, que se virou rapidamente.

― O que você quer, novato? ― Chloe olhava malignamente para o garoto sorridente a sua frente.

― Acho que você está machucando ele, Chloe.

― Cuida da sua vida. ― Ela virou-se novamente para o Adrien, voltando sua cara chorosa. ― Viu como me tratam? Eu só queria ajudar e já sou tratada assim! Por que a enfermeira deixou só a Marinette ficar lá na sala? Com certeza ela estava se aproveitando de você.

― A Marinette estava me ajudando a acabar com a gripe, se não fosse ela, com certeza eu ainda estaria doente.

― Pare de tentar encobrir a garota, todos nós já sabemos da verdade, né Sabrina?

― Claro, Chloe.

― Viu? A porca da Marinette... ― Ela ia falar alguma coisa quando foi interrompida.

― Se você quer falar mal dos outros, fale na cara. ― Marinette estava parada na porta. ― Vocês, por favor, podem sair da frente? ― Não dava para perceber se a cara de morte da Marinette era por causa do sono ou por causa da cena em sua frente.

Assim que eles saíram, Marinette sentou em seu lugar, ao lado de Alya.

A professora entrou logo em seguida, mandando todos se sentarem. A aula em si não era muito interessante. Marinette passou ela toda mandando olhares de morte ao garoto na sua frente, que suava frio pelos constantes calafrios que sentia.

Já no final da aula, a professora chamou Nathanael para entregar uns papéis.

Quando ele entregou para Marinette, o olhar dele significava que precisavam conversar. Urgentemente.

Quando todo mundo recebeu o papel e Nathanael se sentou, a professora começou a falar:

― Bem, como vocês sabem, todo ano a escola planeja a viagem do ano. Ano passado tivemos algumas complicações quando estávamos no campo. ― Seu olhar pousou em Chloe. ― Mas esse ano, por indicação e ajuda financeira do pai da Chloe e do pai do Adrien, nossa viagem será para Cote de Basques. ― A turma inteira se animou.

Cote de Basques é uma das praias mais famosas da França, porém, é um pouco longe de Paris.

― A viagem durará uma semana em um dos resorts de lá. Será mês que vem, espero que todos possam ir. O preço é o mesmo do ano passado, mas esse ano, iremos de avião, a não ser que queriam passar 7 horas dentro de um ônibus.

A animação era vista em toda a classe, ir para uma praia com os amigos era o sonho de todos adolescentes presentes.

― Oh, parece divertido, o que acha, Oliver? ― Pierre olhava animado para seu amigo.

― Só quero saber de uma coisa: Quem vai cuidar de Paris?

Aquilo acabou com a animação do garoto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Acompanhem para não perder nenhum capítulo!
Comentários e Favoritos sempre bem vindos!