Simple like Flowers escrita por BlueLady


Capítulo 26
Capítulo Vinte e Seis - Crépusculo no Hospital


Notas iniciais do capítulo

Só digo uma coisa: Poliver



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― Me. Soltem. ― Chien se debatia, tentando se soltar de Ladybug e Chat Noir, que o seguravam, tentando impedir que Chien fosse atrás de Birdie. ― Por que vocês estão me segurando?! Ele está lá dentro, precisamos ajudá-lo!

― Não podemos correr o risco de você se machucar também, Chien. Os bombeiros vão saber o que fazer, eles já estão procurando pelo...

― VOCÊS NÃO ENTENDEM. ― Ele começou a se debater com mais força. O desespero ia até sua garganta. ― SEMPRE FOI ELE. ELE É... Ele é tudo que eu tenho. Quando tudo deu errado na minha vida, Oliver foi o único que ficou lá. Ele foi o único que nunca me abandonou. Ele foi o único que deu certo. ― Chien deixou a cabeça pender. Chat e Ladybug se olharam, crendo que ele tinha desistido. Chat fez menção de afrouxar, mas Chien ergueu novamente a cabeça, com os olhos fervendo. Ladybug olhou com o olhar mais complacente que conseguiu.

― Chien, se acal...

― CALA A BOCA. ― Ela arregalou os olhos. ― ME SOLTE, MARINETTE! ― Com o susto, ela o soltou, fazendo com que Chat não conseguisse segurá-lo sozinho. Chien correu o mais rápido que conseguiu em direção ao prédio.

Ladybug olhou para Chat Noir, mas ele estava em choque. Assim que sentiu o olhar da heroína em si, olhou para ela com a expressão fechada.

― Você não cansa de me enganar, não é? ― E foi em direção aos outros heróis. Ladybug seguiu ele com os olhos, com vontade de chorar, mas não o fez.

Chien entrou nos escombros, tirando o que conseguia da frente. Numa sala de um dos apartamentos, metade do teto estava caído no meio e ele conseguia ver a poeira subindo.

Ele gritou pelo nome de Oliver repetidas vezes, sem resposta. O desespero começou a fazer seu corpo tremer. Oliver não podia estar... Não podia. Simplesmente não podia. Oliver era a pessoa mais forte que Chien conhecia. Ele saberia como sair dessa.

Um choro infantil baixinho chamou sua atenção. Ele estava em busca de Oliver, mas poderia salvar alguém que provavelmente teve mais sorte que ele.

― Onde você está?! ― Ele gritou, sem resposta. Tentou seguir o choro, mas não chegou a lugar nenhum, somente a um monte de escombros. ― Se você estiver me escutando, fale onde está. Eu estou aqui para ajudar.

― A-Aqui. ― Chien arregalou os olhos quando ouviu a voz vindo de dentro da montanha de escombros. ― Estamos aqui.

― Tem mais alguém com você?

― T-Tem. E-Ele me salvou, mas ele não responde. ― Chien começou a separar os entulhos, jogando de qualquer jeito para o lado. A busca teve efeito, pois logo ele encontrou as asas de Birdie numa espécie de casulo.

― Oliver! OLIVER! ― Chien virou o corpo do amigo. Seus olhos estavam fechados e seu cabelo castanho caia em sua cara. ― Oliver... ― Chien deixou algumas lágrimas caírem no rosto do amigo. Encostou seu ouvido no peito do amigo e desabou em lágrimas quando ouviu o batimento cardíaco, mesmo que fraco.

A criança que Birdie protegeu olhava tudo aquilo com expressão de gratidão, mas permaneceu no chão.

― Você é um herói, Oliver, mais do que qualquer um. ― Sussurrou na orelha dele, com um sorriso no rosto. ― Pode descansar, eu vou te tirar daqui. ― Parece que, mesmo inconsciente, Oliver ainda ouvia Chien, pois se destransformou em seguida. Chien olhou para a criança com um sorriso no rosto. ― Pode guardar esse segredinho? ― A criança assentiu freneticamente. ― Consegue andar?

― S-Sim.

― Me siga, então. ― Chien colocou Oliver nas costas com certo esforço e começou a caminhar em direção a saída.

A luz do Sol bateu com força em sua cara. Ele fechou os olhos por um instante e, quando abriu, havia bombeiros em toda sua volta, bem como várias ambulâncias. O garotinho foi levado até seu irmão, porém Chien ainda estava perturbado demais com a situação.

― Chien de Guarde, precisamos levá-lo para a ambulância antes que algo sério aconteça. ― O bombeiro tentou tirar Oliver das costas de Chien, mas ele se afastou rápido demais. ― Entenda é para o bem dele.

Após muito discutir, conseguiram convencê-lo a deixar Oliver sob cuidados médicos.

Já como Pierre, o garoto se sentou no chão, olhando na direção que as ambulâncias tinham saído. Ladybug chegou por trás e colocou a mão em seu ombro.

― Você foi um herói.

― Não. Ele foi. ― Ladybug apertou os lábios, mas não se mexeu. ― Me desculpe por ter revelado sua identidade mais cedo.

― Não tem problema. ― Eles ficaram em silencio por um tempo, até Pierre o quebrar.

― Marinette?

― Hum? ― Ela olhou para ele, mas ele olhava para o horizonte, como se visse algo além daquilo.

― Faça-o feliz. Por favor. ― Marinette encarou o horizonte junto com ele.

― Pode deixar, Pierre.

***

O resto do dia passou como um raio. Por muito tempo, ninguém teve notícias concretas de Oliver. Não quiseram dizer nada para Pierre, já que o mesmo não era um responsável legal de Oliver. No fim, tiveram que chamar a mãe dele.

A mãe de Oliver era baixinha e gordinha, com um olhar calmo e astuto e com um sorriso que acalmava até os deuses. Sua pele era morena como a do filho e seu cabelo era curto, batendo no meio do pescoço, num tom de quase preto.

Pierre falara com ela poucas vezes, mas a reconheceu quando ela passou pela porta do hospital com o olhar mais perturbado que ele jamais vira.

― Senhora Bennoux! Senhora Bennoux! ― Ele a chamou. Victorine Bennoux se virou e não conseguiu não abraçar o garoto que ela considerava como filho.

― Pierre, meu menino, olha como está crescido! ― Ele riu, embora ambos percebessem o quanto ele estava preocupado com Oliver. ― Oliver é um garoto forte, meu querido. Tenho certeza que ele não decepcionaria a mamãe desistindo. ― Pierre assentiu, mas nem mesmo o sorriso milagroso de Victorine conseguia acalmá-lo.

Victorine foi levada até a UTI junto com o médico e Pierre teve que esperar na recepção. Os minutos passaram como horas enquanto a mãe de seu melhor amigo ouvia as notícias sobre ele.

Assim que ela saiu da sala, acompanhada pelo doutor, Pierre se levantou num pulo. Victorine sentiu o desespero de seu segundo filho, e não demorou para ir até ele.

― Ele está bem? ― Pierre a interrompeu antes mesmo que pudesse falar.

― Se acalme, Pierre, eu te falei, Oliver é um menino forte. O médico disse que ele teve muita sorte, pois o crânio não foi afetado. Ele vai ir pro quarto amanhã e já poderá receber visitas.

Pierre soltou o ar que estava segurando. Um sorriso surgiu em seu rosto e ele se jogou nos braços de Victorine.

― Pierre, meu menino, eu não fiz nada. Guarde esse abraço para Oliver quando ele acordar. ― Pierre assentiu diversas vezes, sem conseguir tirar o sorriso da cara. ― Acho que tem uma pessoa que também quer te ver, Pierre. Eu avisei a ela sobre o caso de Oliver, e ela vem vê-lo.

― Quem, senhora Bennoux?

― Sua mãe, Pierre.

***

Na segunda-feira, Marinette chegou o mais cedo que conseguiu na escola. Seu coração estava apertado e ela precisava encontrar Pierre para saber sobre Oliver, já que ele não quis dizer nada no telefone.

Ele estava parado na frente da porta da escola, conversando com Adrien. Marinette correu até eles.

Adrien não pareceu muito feliz de vê-la.

― Pierre! Como ele está?

― Bem, na medida do possível. Ele torceu o pulso, mas a cabeça está bem. Quase como um milagre. ― Marinette suspirou com alívio.

― Preocupada com o namorado, Marinette? ― Adrien perguntou, com acidez na voz. Ela o encarou confusa.

― Bom, Adrien, é claro que eu estou preocupada com Oliver, do mesmo jeito que você também está. ― Ele ficou quieto, mas quis se amaldiçoar por ter sido tão burro.

― Vocês já podem visita-lo. Acho que ele gostaria de ter vocês lá. ― O sinal tocou e Pierre andou em direção a sala.

Durante a aula, ele teve que explicar o caso de Oliver para todos da sala. Todos sabiam, por ter passado no noticiário, mas mesmo assim, Pierre ainda teve que explicar o acontecido de novo e de novo.

A única pessoa que ele não viu foi Stephanie. Ele a procurou com o olhar e viu a mesma sentada em seu lugar habitual, com a cabeça baixa.

A aula passou devagar. Quanto mais Marinette queria que acabasse, mais parecia demorar para acabar.

Assim que o sinal tocou, Marinette queria voar em direção a saída, mas todos pareciam querer a mesma coisa. A única solução para ela foi esperar sentada enquanto todos saíam. Ela pegou sua bolsa e estava se levantando quando escutou um soluço baixinho. Marinette se virou e seus olhos caíram na garota que chorava em sua carteira.

Stephanie parecia uma garotinha. Marinette não conseguiu evitar seu instinto protetor. Como uma pessoa que ela odiava tinha ganhado tanta estima? Seria pena?

― Stephanie? Aconteceu alguma coisa? ― A garota levantou a cabeça, assustada, mas seu olhar ficou triste novamente ao ver que era Marinette.

― Marinette, me salve.  ― E ali, Stephanie contou tudo. Ela não queria mais apanhar, ela não queria mais sofrer por amor.

E Marinette não conseguia ignorar alguém que precisava de ajuda.

***

 Parado na frente do hospital, Adrien respirou fundo.

Era verdade que ele se sentia extremamente desconfortável ao estar ali. Oliver era uma das pessoas mais amigáveis que ele conhecia, mas desde que ele começou a namorar Marinette, Adrien sempre pensava em como ele foi enganado, mas ainda namorava a mulher que Adrien amava.

Amara. Adrien não a amava mais. Pelo menos ele tentava se convencer disso.

― Adrien? O que faz parado aqui? ― Marinette se aproximou perigosamente de Adrien. Ele se virou para encará-la, com os olhos arregalados. Ela sorria como se não tivesse feito nada e estivesse com a consciência limpa. ― Veio visitar o Oliver, certo? Vamos juntos. ― Ela segurou seu braço e seu peito apertou. Ele se soltou dela com força.

― Acho que você vai querer passar um tempo a sós com seu namorado. ― Ele a encarou, curioso pela resposta que ela daria.

― Eu gostaria de deixar Pierre com a maior parte do horário de visitas. Mesmo eu sendo a namorada do Oliver.

― Por quê? ― Adrien olhou em seu rosto, mas ela encarava dentro do Hospital.

― Pierre e Oliver se conhecem a mais tempo do que eu posso imaginar. Eu acho que é o mais justo. ― Adrien não respondeu, só entrou no Hospital. Marinette o seguiu.

Não demorou muito para que eles pudessem visitar Oliver.

Ao abrirem a porta, nem Oliver nem Pierre perceberam de imediato. Pierre estava arrumando os cobertores e travesseiros de Oliver e o outro ria. Os olhos castanhos dele finalmente perceberam Marinette e Adrien parados na porta.

― Mari! Adrien! Fico feliz que tenham vindo. ― Pierre olhou em direção a porta e seu olhar entristeceu ao ver a garota lá.

― Não podem estar 3 pessoas aqui, eu vou sair, fiquem à vontade. ― E voou em direção a porta. Marinette foi a primeira a se aproximar de Oliver.

― Eu fiquei muito preocupada. Você nos deu um baita susto. ― Ela se sentou na cadeira que antes estava Pierre.

― Eu estou bem, eu recebo alta ainda hoje. ― Marinette sorriu.

Os três conversaram por mais alguns minutos, Marinette mais que Adrien, que de vez em quando perguntava alguma coisa para Oliver sobre suas dores.

― Eu realmente achei que você tinha morrido. ― Marinette que falou depois de alguns segundos em silêncio. Oliver olhou em seus olhos azuis, já molhados pelas lágrimas.

― Ah, Marinette... ― Ele a puxou e a abraçou, encostando a cabeça dela em seu peito e afagando seus cabelos. ― Eu não morreria e deixaria vocês aqui sozinhos. É uma promessa. ― Ela riu antes de se soltar.

Adrien viu a cena em silêncio. Seus olhos queimavam de raiva. Marinette não conseguia ser mais falsa para ele. Nem se despediu quando foi embora pela porta da frente, querendo nunca mais ver a cara dela.

***

( Para essa cena, recomendo a música que está nas notas finais ♥)

― Oliver? ― Pierre entrou com cuidado no quarto, temendo que o amigo estivesse dormindo, mas Oliver não estava.

Sentado na cama, Oliver olhava para a janela de seu quarto. As crianças que brincavam nos jardins pareciam mais felizes que qualquer criança sadia. Ele olhou com calma para o amigo, deixando que a luz do crepúsculo iluminasse seu rosto.

― Está uma tarde bonita.

― Sim. ― Pierre se aproximou de Oliver e sentou-se na cadeira. ― Está confortável?

― Sim, não se preocupe. ― Oliver sorriu e voltou a encarar a janela. ― Lembra-se de como nos conhecemos? Parecíamos crianças como aquelas. Sem nada com que se preocupar. Você me salvou de uns valentões e ficamos amigos.

― Eu lembro. Parece que faz tão pouco tempo. ― Pierre também olhou pela janela. As crianças pareciam pequenos bonecos, vistos do alto.

― Aí você foi embora. Você e sua mãe. Você deixou de ser meu amigo por anos.

― Sabe que eu nunca deixei de ser seu amigo. Eu só me mudei. E quando aconteceu aquilo comigo e com minha mãe, nós voltamos.

Oliver ficou quieto por alguns instantes.

― Eu soube desde o começo que você era especial. E eu me senti a pessoa mais feliz da Terra quando você foi na minha casa no meu aniversário. ― Pierre riu.

― Eu nunca fui tão especial, você me superestima.

― Quando tínhamos 8 anos, você foi o único que veio na minha festa. Quando eu caí da arvore e achei que ia morrer, você me pegou no colo e me levou até em casa. Quando o Ben me bateu, você secou minhas lágrimas. Quando meu pai morreu, você ficou comigo a noite toda, comendo chocolate e assistindo filmes, mesmo sabendo que sua mãe ia te matar quando você voltasse. Quando meu carrinho preferido quebrou, você construiu outro de sucata, e foi meu brinquedo favorito por toda minha infância.

― Eu não sabia que você lembrava de tudo isso.

― Como eu poderia esquecer, Pierre? ― Oliver olhou em seus olhos. ― Como eu poderia esquecer se eu me apaixonei por você assim que olhei nos seus olhos? ― Pierre ficou em choque, sem saber o que dizer.

― Oliver, eu...

― Não diga nada, só escute. ― Pierre ficou quieto. ― Eu falei para você que descobri ser bi depois de ter me apaixonado pelo Evan, mas na verdade, foi quando eu percebi estar apaixonado por você. Eu sempre tentei te apoiar em tudo, mesmo quando você saía com outras garotas e eu tinha que aceitar o fato que você nunca me veria como eu te vejo. Eu quero te ver feliz, Pierre, mesmo que não seja comigo, mas você precisava saber que você sempre foi quem importou na minha vida. Eu estou com a Mari agora, ela vai me fazer te esquecer, assim como ela prometeu, então não fique apreensivo.

Nada foi dito pelos segundos que se passaram. Oliver se sentiu estúpido. Pierre nunca aceitaria isso.

― Eu... confesso que não gosto de te ver com a Marinette.

― O que? ― Oliver arregalou os olhos.

― Eu sempre tive você ao meu lado, por isso nunca percebi a falta que você faria. Mesmo com a Stephanie, eu sentia que você sempre estaria ali caso todo o resto desmoronasse, que você me perdoaria.

― Eu perdoaria, você sabe. ― Oliver apertou sua própria mão, nervoso.

― Quando você apareceu namorando a Marinette, sem nem me contar, eu senti... ― Ele engoliu a seco. ― Eu senti ciúmes. Porque eu percebi que poderia te perder, e que já tinha perdido, e que outra pessoa estaria em meu lugar, ao seu lado. E eu não gostei nada disso. Eu queria que você voltasse a ser meu, aquele garoto que me apoiava sempre e que eu chamaria para esconder um corpo. Quando eu vi o prédio desabando eu.... Eu entrei em desespero. A ideia de te perder nunca pareceu tão próxima. E enquanto eu via você ser levado, enquanto eu não podia saber do seu estado, eu só percebi o quão inútil eu era, que você poderia facilmente ir embora e me deixar sozinho e eu tive medo. Eu queria você, Oliver, eu queria que você me abraçasse e dissesse que tudo ia ficar bem, que nada passava de um sonho ruim.

Uma lágrima caiu do rosto de Pierre e pingou no chão.

― Mas você não estava lá. E, pela primeira vez, eu me senti incompleto. E eu percebi que a parte de mim que estava faltando era você, ao meu lado, me apoiando. E... E... E eu percebi que eu... ― Ele passou as mãos no cabelo. ― Merda, eu te amo! Eu não imaginei que sentiria isso, mas eu sinto. Eu sinto como se não pudesse viver sem você, Oliver, e eu não quero. Não quero viver num mundo onde você não esteja ao meu lado. É egoísta, mas eu sempre fui assim. Um idiota.

O olhar baixo de Pierre se levantou até encarar os olhos castanhos de Oliver. Ele também chorava. Lágrimas caiam como cascatas d’água e ele não conseguia controlá-las.

― Você.... Você quer me dar uma chance? Para darmos certo. Para fazermos direito, dessa vez. ― Pierre estava com medo de ouvir a resposta do amigo.

Lentamente, sem desviar os olhos, Oliver passou a mão pelo pescoço de Pierre e juntou seus lábios.

E foi o melhor beijo de sua vida, com a melhor pessoa de sua vida.


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Notas finais do capítulo

Música: https://www.youtube.com/watch?v=JGlfY8YqeoE

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