Simple like Flowers escrita por BlueLady


Capítulo 14
Capítulo catorze - Especial de Carnaval Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Eu não morri, tá, gente? Abaixo segue alguns dos motivos e um desabafo que é muito importante que vocês leiam, peço a compreensão de todos. Não tentarei ser educada com a pessoa que vier reclamar de uma das coisas que expliquei abaixo.
Pequeno desabafo e dicas para ler esse capítulo:
Primeiramente, eu recebi 40 fichas de garotas, mas como poderia escolher mais de um garoto, eu teria que fazer 79 cenas. Considerando que cada cena tem no mínimo 300 palavras, o capítulo teria 23 700 palavras. Muita coisa, não? É, praticamente, tudo que tivemos até agora na fanfic.
Para facilitar minha vida (por mais incrível que pareça, temos vida também.), eu modifiquei as fichas para que ficassem com apenas um garoto. (O que deu 40 cenas.) Se você quiser ler apenas a sua cena ( o que eu até entendo, porque as cenas são bem parecidas em relação ao conteúdo principal), recomendo que leia o pequeno prólogo e quando começar de fato as cenas, clique em ”ctrl” e depois na tecla ‘’F”, isso fará com que abra uma caixa de pesquisa. Digite o nome da sua personagem (Sem erros!) e aparecerá todas as vezes que esse nome apareceu. Ao clicar em “Enter”, você poderá pular para todas as partes que ele apareceu.
Vale lembrar que o nome não começa certinho na cena, então é importante ler um pouco antes as vezes.
Eu recebi 40 fichas. Um capítulo bom (como o anterior, que teve o tapa) me rende no máximo, 30 comentários ( estourando e juntando o SS e Nyah.) De onde veio essas 10 fichas?
Não estou reclamando, você pode ser leitora fantasma, porque eu sou, mas é muita sacanagem comigo aparecer justo em um capítulo de participação, então aqui segue algumas medidas que eu criei para os especiais:
Toda a data comemorativa ( Dia dos namorados, Natal, Páscoa, etc..) Eu farei especiais com os personagens do desenho, mas de vez em quando (quando atingirmos 30 capítulos, quando a fanfic chegar a 300 favoritos...), farei especiais com fichas novamente, sendo que terão bem mais regras.
Haverá número de participantes (tanto para o Nyah, como para o SS) e eu só aceitarei pessoas que terão um “bônus de comentários” ou seja. Terei anotado o nome da pessoa (de preferência, se você mudar, me avise, se não vou considerar que é outra pessoa.) e quantos comentários ela tem na fanfic. Se o especial for no capítulo 20, no caso, como estamos no 14, a pessoa terá que ter no mínimo, 6 comentários para participar, porque assim, eu sou justa.
Muitas garotas não tiveram muito destaque, sinto muito por isso, mas pensem que eu sou humana também, espero realmente que entendam. Minhas provas começam dia 24 e eu nem tive tempo de estudar.
Desculpe pelo texto enorme, ele era realmente necessário.
Segue a lista das personagens que estão nesse capítulo (se a sua não está aqui, ela sairá na parte 2):
Ivy, Claire, Maya Charter, Roberta Mamoru, Julia, Sophie O’Brien, Nanda, Aryan Cillen, Darah, Haruya, Marcela Sasuki Kinsley, Amy Ashley, Lucy, Ella, Lindsey, Luisa, Luiza, Saphira Vather, Ester, Letícia Haga e Jocy.



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NOTAS INICIAIS EXTREMAMENTE IMPORTANTES, RECOMENDO LER.

(Capítulo com fichas do Nath, Achille e Pierre.)

Uma garota andava pelo cômodo visivelmente preocupada. Ela olhava a prancheta com vários nomes e fotos e tentava arrumar as coisas antes das “convidadas” chegarem.

― Hey, vai demorar muito? ― Achille perguntava enquanto lia uma revista aleatória que estava jogada por aí.

― Se você, por acaso, levantasse a bunda dessa poltrona e me ajudasse que nem os outros meninos, talvez fosse mais rápido.

Ele a ignorou. Não queria estar ali, mas foi obrigado pela sua “querida” autora.

― Hey, Bia, não liga para ele não, é só mais um folgado. ― Oliver colocou uma mão no ombro da garota, a consolando. Achille só olhou por cima da revista, com um olhar irritado.

― Eu sou míope, não surdo.

Oliver ia responder, quando a porta é aberta. Uma garota que parecia bem tímida fica parada na porta. Tinha cabelos longos castanhos e olhos verdes.

― O-Oi, eu sou a Sophie O’ Brien. É um prazer. ― Ela parecia bem tímida.

― Olá, Sophie, eu sou Oliver. ― Ele sorriu para a garota que corou, afinal, tinha escolhido ele.

― Sophie, seja bem-vinda! ― Bia falou, mas a garota não se moveu. ― Eu sou a organizadora do “evento” e a autora. ― Sophie sorriu, ela tinha um sorriso inocente e fofo.

― Vai ficar para aí para sempre? Tem mais gente querendo passar. ― Uma garota de longos cabelos loiros e olhos violetas chamou sua atenção.

― A-Ah, desculpe! ― Sophie entrou correndo e finalmente percebeu que haviam realmente bastante garotas querendo entrar. Ela se sentou no lugar onde havia seu nome e ficou levemente tímida. A loira se sentou ao seu lado.

― Desculpe por agora pouco, sou meio bruta sem perceber. ― Ela sorriu para Sophie. ― Sou Luna Blanchard, é um prazer.

― Sou Sophie. ― Elas trocaram sorrisos.

― Ahhnn, bem. ― Bia olhava as fichas e contava as garotas que iam chegando. ― Acho que estão todas aqui. Vamos começar? ― Algumas mais animadas riram. ― Eu gostaria de mostrar a vocês, e aos meninos. ― Ela apontou para os garotos sentados nas poltronas, que nessa hora, já haviam terminado seus afazeres. ― A quantidade de fichas para cada um, lembrando que as garotas podiam escolher mais de um garoto.

― Só quero saber se você me arranjou uma universitária gostosa. ― Bia olhou feio para Achille, mas logo se recompôs.

― Em primeiro lugar, com 23 fichas, temos o Nathaniel. ― O garoto corou tanto que faltou desaparecer de tanto encolher na cadeira. ― Seguido por Adrien, com 21 fichas. ― Ele sorriu, mas suas bochechas estavam coradas. ― Em terceiro lugar, temos Oliver, com 12 fichas. ― Ele arregalou os olhos de leve com a surpresa. ― Seguido por Pierre, com 10 fichas. ― Ele fez uma cara indignada por ter ficado em 4º. ― Em 5º temos Achille, com 7 fichas. ― Ele só revirou os olhos. ― Esses eram os resultados originais, mas houve algumas mudanças, por exemplo, cada garota só poderá escolher um garoto.

― Quando vamos poder pegar os garotos? ― Uma menina levantou a mão e perguntou. Oliver a reconheceu de imediato.

― Nicole, não começa... ― Ele a repreendeu. A garota de cabelos encaracolados e castanhos só sorriu.

― Bem, os garotos vão ficar em algumas salas ― Bia apontou para algumas portas onde haviam plaquinhas com nomes dos garotos. É só vocês fazerem fila na porta dos garotos. Eles sabem o quanto de tempo cada garota pode ficar lá dentro, aproveitem seu tempo. ― Bia sorriu e os garotos foram para suas respectivas salas. ― No 3 está valendo. 1, 2, 3! ― As meninas se levantaram felizes e foram em direção as salas.

Nathanael estava vermelho e incomodado. Ele nunca tinha ficado por ficar com uma garota e nesse dia, teria que ficar com várias.

A primeira garota entrou. Ela tinha cabelos castanhos e olhos cinzas.

― Hey, Nath, eu sou a Ella. ― Ela chegou mais perto da cadeira que ele estava.

― E-E-Eu s-s-sou o N-N-Nathanael. ― Ele estava envergonhado. Ela se sentou mais próximo a ele.

― Hey, não precisa ter vergonha, eu não mordo. ― Ela deu um beijo em sua bochecha. O garoto tremia de tanto nervosismo. Ela suspirou, desmotivada. ― Você gosta de animais?

Ele acenou com a cabeça, confirmando.

― E de desenhá-los? ― Ele novamente acenou com a cabeça. ― Sabe, eu sinto como se tivesse vindo aqui para nada, você nem fala comigo... Estava tão animada, até tentei puxar conversa... ― Ela fez menção de ir embora, mas ele segurou sua mão.

― N-Não vá, e-eu só e-estou com v-vergonha. ― Ela sorriu maliciosa para ele. Num ato rápido, ela se sentou em seu colo. O rosto avermelhado do garoto explodiu em outros 100 tons de vermelho.

― Então seja meu cavalinho e me deixe montar em você. ― Ela estava virada de frente para ele e seu sorriso malicioso não largava seu rosto.

― O-O que v-você está fazendo? ― Ele foi calado por um beijo dela. Ella beijava bem, Nath não podia negar, mas todo aquele contato tão rápido matava o garoto. Ele era tímido, não tinha muitas escolhas.

Aos poucos, ele foi correspondendo. Ele segurou timidamente sua cintura, enquanto ela agarrava seus cabelos.

Quando se separaram pela falta de ar, Nathanael estava mais vermelho que seus próprios cabelos.

― Vou presumir que foi bom. ― Ela sorriu para o garoto, que concordou, tímido.

― A-A-Acho q-q-q-q-ue s-seu t-t-tempo aca-cabou. ― Nathanael gaguejava tanto que Ella teve dificuldade em entender.

Ela soltou um sorriso enquanto levantava do colo do garoto.

 ― Já estou indo. ― Ela depositou um beijo na bochecha dele. ― Obrigada, Nath. ― Ela saiu da sala.

Nathanael ainda estava atordoado, mas marcou o nome da garota em sua lista, para mostrar que ela já tinha ido.

― Eu ainda morro hoje. ― Ele suspirou para si mesmo e outra garota entrou.

― Oi, posso entrar?

― C-Claro! ― Ele se assustou com a repentina voz. ― E-E-Eu s-s-sou o N-Nathanael.

Ela riu um pouquinho.

― Meu nome é Roberta Mamoru. ― Ela tinha um sorriso meigo. ― O prazer é meu. ― Ele procurou o nome dela na lista.

Marcou seu nome.

― Ahn... Ahnn. ― Ele tentava falar, mas não tinha muito o que falar. Pegou toda a coragem que tinha e levantou da cadeira. Ficou bem de frente a ela. A ruiva dos cabelos bem vermelhos se assustou com a atitude inesperada, principalmente por ter vindo do garoto.

Ele colocou a mão na nuca dela, ele nunca imaginaria a si próprio fazendo isso, mas lembrou de seu irmão e fez o possível. Puxou-a para mais perto e a beijou. Ela colocou as mãos em seu cabelo enquanto ele tentava beijá-la.

Ela achou a situação divertida, com certeza Nath não era um menino bobinho.

O beijo ia ficando mais quente, mas a falta de ar os impediu de continuar. Quando eles se separaram, Nath estava mais vermelho que um pimentão, com certeza, aquele seria um dia marcante.

―A-A-A-A-Acabou o-o-o t-t-tempo. ― Ela riu docemente, se virou para sair da sala, era uma garota realmente bonita, o cabelo vermelho fazia contraste aos grandes olhos azuis que lembravam a garota que ele mais gostava.

Ela tinha o corpo bem avantajado, ela tentava andar normalmente, mas o grande salto que ela usava a fez tropeçar um pouco, ela voltou para a posição e fingiu que nada aconteceu, corando e saindo correndo dali.

Nathanael tinha pensado em ajudar, mas a menina foi mais rápida.

Entrou a nova garota. Seus olhos eram de cores diferentes, o que chamava muita atenção.

― E-E-E-Eu sou o N-Nathanael. ― Ele queria se matar mentalmente por fazer esse papel de idiota toda vez.

― Eu sei, bobinho. ― Ela puxou uma cadeira e se sentou bem em frente a ele. ― Eu não estaria aqui se não soubesse. ― Ela colocou o indicador embaixo de seu queixo, o levantando, fazendo o garoto encarar diretamente seus olhos.

― E-Eu s-sou o N-Nathanael. ― Ele não sabia muito bem como continuar a conversa. Ela riu um pouco.

― Eu sou a Saphira Vather. ― Ela juntou seus lábios com os dele. A garota era inteligente e experiente, sabia como levar. Pegou as mãos do garoto e as colocou em sua cintura. Ele corou.

Colocou as mãos dele em sua cintura e passou as suas pelo pescoço dele. Nathanael corava, as garotas mais ousadas sempre o provocavam. Ela sentou no colo do garoto. Saphira arranhava de leve sua nuca e Nathanael se esforçava ao máximo para não morrer ali mesmo.

Quando deu a falta de ar, eles se separaram. Nathanael não tinha nenhum sossego e ficava vermelho muito fácil, principalmente quando as garotas eram mais “acirradas”.

Ele sorriu e saiu da sala, deixando um Nath perdido para trás.

A próxima garota entrou e ele fez a mesma cena de sempre:

― M-Meu nome é Nathanael. ― Já estava melhorando, visto que quase não gaguejou. A garota com o cabelo dividido metade a metade entre castanho e roxo adentrou o cômodo.

― Eu sou a Claire. Você está todo vermelho. ― Ele ficou mais vermelho ainda. Ela se aproximou e se sentou de frente para ele. ― Não quer que eu seja sua enfermeira por hoje?

Talvez pela proximidade ou pela fala da garota ele ficou vermelho. Nathanael já não aguentava mais de tantas vezes que corou.

Ela chegou mais perto do garoto. Enquanto quase encostava no rosto do garoto, sua mão subiu por debaixo da sua camiseta. Ele ficou vermelho e olhou para baixo.

― Não imaginei que você fosse tão... ― Ela aproximou sua boca da orelha do garoto e sussurrou: ― gostoso.

Nathanael estava tão vermelho que poderia fritar um ovo em sua cara.

― E-E-Eu n-não s-sou. ― Por que ele só pegava as ousadas?  Como as duas anteriores, ela sentou em seu colo.

Ela o beijou. Nathanael ainda não estava acostumado com as garotas que tomavam a atitude.

Ele retribuiu o beijo da maneira dele, tímido e simples, ela passava as mãos pelas suas costas e arranhava de leve seu pescoço com as unhas.

Nathanael se esforçava para segurar sua cintura, nunca pensou em segurar nenhuma garota desse jeito, no entanto, ele estava ali e ela era a terceira.

Quando eles se separaram, Claire deu um sorrisinho e beijou sua bochecha. Ao se levantar para ir embora, ela fez um sinal com a mão, imitando um telefone.

― Me liga. ― E saiu da sala. Nathanael ainda estava corado, mas marcou o nome da garota.

Ivy era o nome da próxima garota. Ela era mais jovem, aparentava ter uns 13 ou 14 anos. Mesmo com a aparência jovem, ela tinha longos cabelos pretos com mechas verdes e seus olhos dourados se destacavam.

― Acho que a garota anterior queria mais que simples beijos, não? ― Ela riu. Nathanael se olhou e percebeu suas roupas amassadas. Seu cabelo estava bagunçado.

― M-Me d-desculpe. ― Ele tentava se desculpar, enquanto corava pela situação que se encontrava.

― Não precisa de desculpar. ― Ela riu mais um pouco. Nathanael corava.

― E-Eu s-sou o N-Nathanael. ― Ela sorriu.

― Eu sou a Ivy, é um prazer.

Ele se levantou para pegar a ficha da garota. Marcou seu nome. Quando se virou, ela estava lá, na sua frente.

Ele corou com a aproximação repentina. Ela estava ali, a menos de 10 centímetros, olhando em seus olhos.

Ele sabia o que tinha que fazer. Colocou suas mãos no rosto da garota, ela corou levemente e ele também. Fechou os olhos e acabou com a distância entre eles.

Era um beijo calmo e intenso. Ela colocou as mãos em sua nuca e retribuiu o beijo.

Era quente e confortável. Nathanael se sentia mais confortável com a garota.

Eles se separaram e se encararam um pouco. Os olhos dourados dela brilhavam em sua face corada.

― T-Tchau. ― Ela era normalmente uma garota animada, mas beijar Nathanael trouxe seu lado tímido. Ela saiu da sala, dando passagem para a próxima garota.

A garota que entrou em seu lugar era asiática com o cabelo castanho e olhos escuros. Ela estava levemente corada. Era tímida, não tinha muito o que fazer.

Juntar dois tímidos não era tão fácil.

― E-Eu sou o Nathanael, prazer. ― Ele estava quase conseguindo falar sem gaguejar.

― E-Eu sou a Julia, prazer. ― Ele se virou novamente para marcar seu nome.

Julia estava muito envergonhada, ela não sabia o que fazer, onde colocar as mãos. Nathanael se virou para ela de volta e encarou seus olhos escuros. Ele estava envergonhado em fazer isso, mas não poderia simplesmente ficar encarando a garota.

Se aproximou dela, ambos estavam corando com a aproximação. Nath parou bem em frente a ela. Antes dele fazer qualquer coisa, Julia colocou as mãos no rosto do rapaz e o puxou.

Ele se espantou no momento, a própria garota se espantou pela ação, mas o quanto antes terminasse, melhor, certo?

Errado.

Estava bom. Nathanael colocou as mãos delicadamente na cintura dela. Ele estava com vergonha, muita vergonha. Era a quinta? Já tinha perdido a conta.

Mas ela estava gostando do beijo. Nathanael era carinhoso e intenso ao mesmo tempo.

Para uma garota tímida, aquele era o paraíso.

Infelizmente, o beijo tinha que acabar. Quando eles se olharam de novo, uma vermelhidão cresceu no rosto dos dois.

― O-O-Obrigada! ― A menina gritou e saiu correndo da sala, enquanto Nathanael respirava fundo para tentar voltar com a cor normal de sua cara.

― É-É minha vez? ― Uma garota com cabelos castanhos e olhos verdes entrou.

― S-Sim, e-eu s-sou o Nathanael. ― Ele se assustou com a entrada repentina da garota.

― E-Eu sou a Sophie O’Brien. ― Era tímida como a anterior. Ele foi marcar o nome dela. Estava acabando.

Sophie não sabia o que fazer, estava nervosa.

Nathanael estava nervoso também, ele ainda era tímido.

Não sabia o que fazer. Ficou ali, virado de costas para a garota. Sentiu braços passando pela sua cintura.

― O-O que v-você... ― Ela abraçou mais forte. Não sabia o que estava fazendo, era muito vergonhoso pensar sobre isso.

Essa foi a deixa que ele precisava. Se soltou dela e virou para a garota. Olhou em seus olhos. Verdes e bem vivos.

Ele se curvou e beijou a garota. Ela colocou as mãos em seu pescoço. Os arranhões de uma das garotas ainda estava lá, mas ela apenas segurava delicadamente.

As mãos dele desceram pelas costas dela e pararam em sua cintura, ele não tinha coragem de descer mais que aquilo.

Eles se separaram por falta de ar. Se encararam por um breve momento. Ela diminuiu a distância entre eles novamente. As mãos dele subiam por suas costas e voltavam para sua cintura.

Eles se soltaram mais uma vez. Quando se encararam por 5 segundos, o rosto da garota avermelhou, fazendo o dele corar também.

― E-Eu a-a-acho q-que está b-bom. ― Ela colocou as mãos no peito dele, o afastando. Virou-se e saiu correndo, vermelha.

Nathanael também estava vermelho, como sempre. Começava a sentir o efeito de tantos beijos, sua boca começou a ficar levemente dormente.

Uma garota com cabelos castanhos escuros e olhos castanhos passou pela porta logo que a mesma foi aberta.

― Hey, já posso entrar? ― Ela perguntou. ― Sou a Nanda, prazer.

― S-Sou o N-Nathanael. ― Ele olhou a garota. Ela parecia tímida, mas não parecia ligar muito para moda.

Ela se sentou timidamente na cadeira. Ele marcou o nome dela. Assim que se virou, ela corou levemente, provavelmente sabendo o que viria.

― Você está pronta? ― Ele perguntou. Não sabia de onde tinha vindo tanta coragem.  Ela acenou com a cabeça, sem sair do lugar.

Ele se aproximou dela e a encarou. Os olhos dela brilhavam e seu rosto avermelhava a cada milímetro de aproximação.

Ela fechou a distância entre eles. Sua mão foi para a nuca do garoto enquanto ele segurou seu rosto gentilmente. Era tão sereno.

Infelizmente, teve que acabar.

Ela se levantou desajeitada e com o rosto corado, apenas saiu da sala correndo deixando o Nathanael levemente confuso atrás.

Ela deixou a porta aberta, o que o fez ver a próxima garota.

Ela tinha longos cabelos negros e cacheados, realçando a beleza natural de sua pele pálida. Ela usava vários acessórios, mas o que chamou a atenção para garota foi o sorriso que ela emanava, junto com as bochechas levemente coradas.

― Meu nome é Darah é um prazer. ― Ela fechou a porta e encarou o ruivo. Ele estava encantado com a jovem. Ela era bonita e parecia uma pessoa de bem com a vida, com uma auto estima que ele nunca iria ter.

― E-Eu sou o Nathanael. ― Ela riu um pouco. Ele foi a mesa para anotar seu nome.

― Então Nathanael, além de desenhos, o que você gosta de fazer? ― Ela puxou assunto, tentando amenizar o clima.

― E-Eu acho que gosto de usar a internet. E v-você?

― Eu amo ler. ― Ela mostrou um livro que estava em sua bolsa.

― O que você está lendo? ― Ele perguntou, interessado.

― No momento, estou lendo Instrumentos Mortais. É uma história interessante.

Eles aprofundaram a conversa, nem viram o tempo passar, Darah conseguia manter o sorriso no rosto e a bondade no coração não importando o que acontecesse.

― Oh meu deus, a hora! ― Ela exclamou assim que olhou o relógio. ― Acho que temos que nos apressar com isso. ― Ela sorriu, corando um pouco.

― Ah, sim, certo. ― Ela se levantou e se aproximou dele, que também se levantou. Eles se encararam por um pequeno espaço de tempo, então ela passou as mãos pelo seu ombro e pegou em seu pescoço. Nathanael ajeitou as mãos na cintura dela e eles se beijaram.

Além de tudo, Darah era incrivelmente boa no beijo. Ela arranhava de leve a nuca dele enquanto ele firmava a sua mão na cintura dela.

Separando-se, eles se encararam por um tempo.

― A-Acho que posso te emprestar o livro. ― Ela o buscou em sua bolsa.

― O-Obrigado. ― Ela sorriu para ele enquanto saia da sala.

― Abra. ― Então saiu.

Ele olhou na primeira página.

“Darah. 9xxxx-xxxx”

Com certeza ele iria ligar mais tarde.

A próxima garota entrou. Ela tinha os cabelos azuis escuros e olhos com heterocromia em azul e verde. Ela parecia mais nova e inocente que a anterior, mas também matinha um sorriso no rosto.

― E-Eu sou o Nathanael. ― Ela continuou sorrindo enquanto encarava o garoto.

― Eu sou a Haruya, é um prazer. ― Ela se aproximou dele. Por um momento, ele achou que ela partiria já para o beijo, mas isso não aconteceu. Ela apenas beijou sua bochecha, como forma de carinho

Ele encarou a garota, que apenas sorriu levemente corada.

― I-Isso f-foi inesperado.

― Eu sou inesperada. ― Ela sorriu. Eles se encararam. Ele se aproximou dela e ela, dele. Seus lábios se encontraram rapidamente e eles se beijaram.

Ele beijava bem, mas depois de todas as garotas que beijou, talvez não fosse tão difícil imaginar isso.

Ele segurava seu rosto delicadamente enquanto ela passava as mãos pelo corpo dele.

Se separaram por falta de ar e ela percebeu o rosto corado do garoto. Riu um pouco antes de se aproximar dele e beijar sua bochecha de novo.

― Você beija bem. ― Ele corou mais ainda, enquanto a garota saia da sala, visivelmente feliz.

― Elas ainda vão me matar. ― Ele colocou a mão na cara para tentar esconder.

― Está tudo bem? ― A próxima garota entrou. Ela era inesperadamente exótica, seus cabelos era curtos e seus olhos eram tão azuis quanto o mar do caribe.

― E-Está. O-Obrigado por s-se preocupar. ― Ele sorriu, tentando acalmar a garota. Ela olhava preocupado e ele se perguntava como olhos tão bonitos podiam fazer tal expressão.

― Tem certeza? ― Ela perguntou.

― A-Absoluta. ― Ela pareceu se conformar, mas ainda estava relutante. Ele se virou para marcar o nome da garota anterior. Enquanto marcava o nome dela, ele sentiu algo atrás dele.

― O que você está fazendo? ― Ela perguntou, olhando por cima dos ombros dele.

― M-Marcando o nome das garotas que já foram. ― Ele respondeu. Ela continuou quieta por um tempo, mas logo voltou a falar.

― E o meu nome?

― V-Você não me falou. ― Ela pareceu notar o erro.

― Oh, sinto muito. Eu sou a Amy Ashley. ― Ela sorriu. Ele marcou o nome dela.

― Marcada. ― Ele olhou para ela. Ela riu.

― Sabe o que acho estranho? ― Ela puxou conversa. ― Meu cabelo é mais curto que o seu.

Ele passou as mãos no cabelo e corou um pouco.

― Não fique envergonhado. Eu gosto do meu cabelo assim. ― Ela sorriu. Se aproximou dele, ficando bem perto de seu rosto. O garoto corou com a aproximação. ― Eu gosto do seu assim, também. ― Disse com um sorriso malicioso.

Ela riu ao ver a reação do garoto.

― Só relaxe, não é como se eu fosse te atacar. ― Ela sorriu. ― O que acha de conversarmos antes de... Você sabe. ― Ela se envergonhou um pouco.

― Ahn... Ok. ― Ele concordou, corado. Ambos não sabiam o que falar, mas ele conseguiu puxar assunto. ― Eu gosto do seu cabelo. É diferente.

Ela sorriu.

― Digamos que não gosto de ser igual aos outros.

― Seus olhos são lindos também. ― Ela corou com o comentário. Não esperava que ele fosse falar de seus olhos.

― O-Obrigada. ― Ela abaixou a cabeça, constrangida. Sentiu um dedo em seu queixo forçando sua cabeça para olhar para cima.

Os olhos de Nathanael estavam brilhando. Ela encarou os olhos dele e corou. Aquela aproximação era intensa.

Ele fechou a distância entre eles. Não esperava que Nathanael fosse daquele jeito. Ela colocou as mãos em seu pescoço ele, em sua cintura.

Nathanael inesperadamente tomava conta da situação perfeitamente. Ele beijava muito bem, pelo menos para ela.

Quando a falta de ar atingiu os dois, eles se separaram. Corados.

― V-Você beija bem. ― Ela deixou escapar sem querer. Colocou a mão na boca quando percebeu o que falou. Nathanael corou.

― O-Obrigado. ― Eles se encararam por um segundo. Era estranho essa sensação que eles sentiam pós-beijo.

― E-Eu acho que devo i-ir e-embora. ― Ela falou, mas não se mexeu. Nathanael não fez menção de parar de encará-la também.

― É. ― Ele falou. ― Mas eu não quero que você vá embora. ― Ela corou. Muito. ― Q-Q-Quer d-d-dizer, é-é q-que e-eu... ― Ela riu dele.

― Eu acho melhor não demorar muito. ― Ela pegou suas coisas e tirou um papel de lá de dentro. ― S-Se v-você q-quiser falar comigo, esse é meu número. ― Ela entregou o papel para ele e saiu da sala.

Aquela menina era completamente inusitada.

A outra garota entrou. Ela era morena, seus cabelos castanhos com mechas laranjas e olhos dourados. Tinha uma tiara com orelhinhas de gato.

― O-Oi, e-eu me chamo Nathanael. ― Ele falou.

― Eu sei, lindo. ― Ela falou com um sorriso malicioso. ― Meu nome é Lucy. ― Ele se virou para marcar o nome dela.

Ele voltou a se virar para ela.

― Acho que podemos pular para a parte... Interessante. ― Ela colocou a mão sobre o peito dele. Antes dele protestar alguma coisa, ela o beijou.

Ela não era santa. Suas mãos passavam por debaixo de sua blusa e ele corava a cada toque da garota.

Ela mordeu seu lábio inferior. Ele se surpreendeu. Ela provocava ele de várias maneiras. Puxava seu cabelo de leve, mordia seu lábio, arranhava seu pescoço.

Ela soltou ele e o olhou. Seu cabelo estava desgrenhado e ela tinha um sorriso no rosto.

― Foi bom. ― Ela sorriu maliciosa e saiu da sala, deixando um Nathanael confuso, atordoado e corado atrás.

A próxima garota entrou. Ela tinha olhos verdes e cabelos castanhos. Ela usava um casaco cinza e uma touca preta. Não parecia muito animada para estar ali.

― Eu sou o Nathanael. ― Ele ficou feliz por conseguir falar a frase sem gaguejar como nas outras vezes.

― Eu sou a Luisa. ― Ela falou sem animação. Suas mãos estavam segurando seu celular e havia um livro debaixo de seu braço.

Ele se virou para marcar o nome dela. Estava acabando. Quando ele se virou de volta, ela estava jogando em seu celular.

Ele não quis interrompê-la, ela parecia feliz demais jogando. Assim que ela morreu, olhou para frente e o viu encarando-a.

― Tá olhando o quê? ― Ele se assustou com a fala da garota.

― A-Ah, é-é que v-você parecia muito feliz jogando. N-Não queria interromper.

― Vamos acabar logo com isso. ― Ela disse irritada. Se aproximou do garoto e o beijou, rapidamente. Ele se surpreendeu com a aproximação, mas correspondeu a garota.

Ela passava as mãos pelo cabelo dele. Ele segurava gentilmente sua cintura.

Quando eles se separaram, o rosto da garota estava levemente corado, mas a carranca não a abandonava.

― Certo, estou indo. ― Ela pegou seu livro e saiu da sala. A garota não era muito sociável.

A próxima garota entrou. Ela tinha cabelos brancos e curtos e usava óculos e um suéter bege. Ela tinha um sorrisinho tímido no rosto.

― Olá, e-eu sou o Nathanael. ― Ele falou.

― Eu sou a Luiza. ― Ele se surpreendeu por ter duas “Luizas” seguidas. Ele se virou para marcar o nome dela. Ela era a penúltima.

Ela olhou ele.

― Você tem uma bela bunda. ― Ele corou muito com o que ela falou. Ele se virou para ela na intenção de esconder seus “dotes”.

― O-O-O que v-você e-está f-falando? ― Ele não conseguia esconder a vergonha. Ela só riu e se aproximou dele. Passou as mãos pelo pescoço dele.

― Você ouviu bem. ― Então o beijou. Ela provocava ele enquanto beijava e Nathanael estava atordoado com a velocidade da garota.

Ele colocou as mãos na cintura dela, mas ela separou o beijo antes, sorrindo.

― Você beija muito melhor do que eu pensava. ― Ele corou um pouco, mas ela se soltou antes. ― Tchau Nath. ― E então saiu da sala.

Ele ainda estava um pouco atordoado quando a próxima garota entrou. Ela tinha um cabelo castanho com as pontas roxas e olhos castanhos escuros. Ela usava roupas rebeldes e havia um moletom vermelho-sangue amarrado em sua cintura.

― Eu sou a Jocy. ― Ela era inesperadamente tranquila. Seu rosto tinha uma expressão calma e seus olhos brilhavam.

― E-Eu s-sou o N-Nathanael. ― Ela sorriu para ele, o confortando.

― É um prazer, Nathanael. ― Ele sorriu e se virou para a mesa, marcando seu nome. Ela era a última.

― Você já deve estar cansado, não? ― Ela perguntou, puxando assunto. Ele assentiu com a cabeça. ― Eu entendo, eu sou a última.

― M-Mas e-eu n-não vou te d-desmerecer. ― Ele tentou falar, ela apenas riu com a confusão do garoto.

― Tudo bem, então. ― Ele parou para analisar a garota, seus cabelos escuros contrastavam com sua pele clara.

― Seu cabelo é roxo. ― Ele comentou, quase sem perceber.

― E o seu é vermelho. ― Ela riu um pouco. ― Seu cabelo me lembra maças. Eu amo maçãs.

Ele corou com a comparação. Ela se aproximou dele, ficando bem próximo de seu rosto.

― Agora sua bochecha também parece uma maçã. Delicioso! ― Ela brincou e ele corou mais. Enquanto mantinha os olhos fechados para tentar controlar sua vergonha, sentiu os lábios dela contra os seus.

Abriu os olhos espantados, mas logo voltou a fechá-los e colocou as mãos em sua cintura. Ela corou com o toque repentino, mas colocou as mãos em seu pescoço e corou mais a medida que o beijo se aprofundava.

Se separaram por falta de ar. Ele encarou seus olhos, a deixando mais vermelha.

― Sabe, eu gosto mais de morangos, seu rosto está igualzinho. ― Nem ele sabia de onde tinha saído coragem para dizer aquilo, mas a garota corou tanto que teve que se soltar dele correndo.

― I-I-Idiota! ― Ela saiu correndo da sala, tampando seu rosto para não mostrar a vergonha que sentia.

Ela foi a última.

Bia entrou na sala com uma lista em sua mão.

― Estávamos esperando por você. Você tinha mais pessoas. ― Chegou perto dele e depositou um beijo em sua testa. ― Obrigada pelo trabalho duro. Pode descansar agora.

Ele sorriu enquanto saia da sala.

Enquanto Nathanael esperava a primeira garota entrar, Achille estava sentado em sua cadeira lendo uma revista.

― Posso entrar? ― Ele levantou o olhar e viu uma garota com cabelos castanhos ondulados e olhos azuis bem claros. ― Meu nome é Aryan Cillen

― Quantos anos você tem? ― Ele perguntou, guardando a revista.

― 16. ― Achille fez uma careta. ― O que foi? ― Ela perguntou, curiosa.

― Me sinto um pedófilo. ― Ela riu, ele a olhou, curioso. ― Do que está rindo?

― Eu tenho 16, não 13. ― Ela sorriu para ele.

― Eu tenho 21, faça as contas.

Ela se aproximou dele, ficando bem próxima de seu rosto.

― No momento, eu não estou ligando muito para isso. ― Ela se abaixou para olhar em seus olhos, já que ele estava sentado.

Ele puxou ela para o beijo, segurando em sua cintura, mas a puxou mais forte para que ela sentasse em seu colo. Ela corou com a atitude.

Segurou fortemente em sua cintura e ela passou as mãos pelo pescoço dele. Achille tinha experiência, não podia-se negar. Ele beijava incrivelmente bem.

Se separou dele por falta de ar, mas ela sentiu suas bochechas corarem, e ver o sorriso debochado de Achille só a fez corar mais.

― Acho que você gostou. ― Ele comentou.

― C-Cala a b-boca. ― Ela olhou para o lado e levantou-se de seu colo, indo embora.

Ele se esticou para alcançar a prancheta na mesa, assim que conseguiu, marcou o nome da garota. Outra garota entrou enquanto ele fazia isso.

― O que você está fazendo?

― Marcando o nome da garota que já foi, se quiser me ajudar e me dizer seu nome, eu agradeceria.

― Marcela Sasuki Kinsley. ― Ela falou. Assim que ele marcou seu nome, levantou o olhar para olhar a garota e seus olhos arregalaram.

― Quantos anos você tem? 13? ― Ele estava perplexo com a garota em sua frente.

“Acho que fui confundido com um pedófilo, só pode”.

Embora a garota tenha um corpo mais avantajado, ela ainda tinha um rosto de criança, e o tipo de Achille era completamente o oposto.

― 14, mas daqui a pouco faço 15. ― Ele fechou os olhos, tentando se acalmar.

Abriu os olhos assim que sentiu algo em seu colo. A garota estava em seu colo, o olhando com um sorriso provocativo.

― Eu tenho 21 anos, você entende isso, certo?

Ela não disse nada, apenas continuou sorrindo. Suas mãos foram para seu pescoço e desceram até quase chegar em sua cintura.

― Você está fazendo o que eu acho que está fazendo? Você está tentando pegar na minha bunda. ― Ela corou um pouco com a aproximação direta do rapaz. ― Vamos acabar logo com isso, ok? Eu não sou pedófilo.

Ela não negou, apenas voltou seus braços ao pescoço de Achille.

Ele colou os lábios no dela e aprofundou o beijo. Ela passava as mãos pelo cabelo dele e ele segurava sua cintura. Eles só se separaram pela falta de ar.

― Você beija muito bem. ― Ela comentou, sem soltar ele.

― Eu sei. Tenho experiência. ― Ela riu com o jeito convencido dela.

― Vou indo. ― Ela se levantou e foi embora, mas antes deu uma piscadinha para ele.

Ele suspirou de leve enquanto pensava no motivo de ser escolhido pelas mais novas, e não pelas mais maduras.

― Posso entrar? ― A garota entrou. Ele se assuntou por um breve momento com o visual da garota. Ela tinha um cabelo curto que nem chegava nos ombros, mas que era todo repicado e num tom rosa shock. Caberiam três da garota dentro do moletom que ela usava e óculos redondos. Ela não parecia tão velha.

Ela riu alto com o olhar do rapaz. Ele levou um pequeno susto com a risada dela também.

― Uau, hoje eu vim para dar sustos. ― Ela riu da própria piada. ― Letícia Haga, é um prazer. ― Ela esticou a mão, com um sorriso no rosto.

― Você tem quantos anos? ― Ele novamente se perguntava porque não tinha nenhuma mulher mais velha por ali.

― 14.

“Socorro”.

― Eu tenho 21, não acha que seria melhor para o seu e o meu desenvolvimento mental se você saísse por aquela porta?

― Não estou afim. ― Ela se aproximou dele e sentou em seu colo.

Ela mesmo tomou a iniciativa do beijo. Ele retribuiu, embora que levemente contra sua vontade. Sua mente só pensava em quantos anos de cadeia ele levaria.

Ela arranhava de leve seu pescoço enquanto ele segurava em sua cintura.

Se separaram por falta de ar. Ela olhou em seus olhos e ele tirou as mãos de sua cintura.

― Ainda me acha criança? ― Ela perguntou retoricamente.

― Sim, se quer mesmo saber. ― Ela riu do deboche dele, mas logo saiu do colo do garoto e saiu da sala. Ele suspirou de novo e marcou o nome da garota.

A próxima garota entrou, ela era magra e usava um shorts que mostrava bem suas pernas e tinha longos cabelos castanhos e uma armação vermelha quase escondia seus óculos. Seu nome era Ester, a última que faltava.

― Pelo amor de Deus, me diga que você é maior de idade. ― Ele falou rápido.

― Tenho 18. ― Ela riu com o desespero do garoto.

― Estou animado agora. ― Ela riu com o jeito dele. ― Sério, a mais velha até agora tinha 16 anos, me senti um pedófilo.

― Você tem um pouco de cara de pedófilo, é incrivelmente gostoso e tem essa cara que faz qualquer garota se derreter. ― Ele ergueu uma sobrancelha, a garota parecia levemente tímida ao dizer isso.

― Então por que você não chega mais perto? ― Ele perguntou com um olhar sugestivo, apontando para seu próprio colo.

Ela riu com a atitude, mas chegou mais perto e se sentou em seu colo. Eles se aproximaram e se beijaram intensamente.

Se separaram por falta de ar.

― Tenho que ir. ― Ela se levantou e foi em direção a saída. Antes que ela saísse totalmente, ela olhou para trás e Achille fez um sinal de telefone e sibilou “me ligue.” Ela saiu rindo.

― Acabou? ― Bia entrou na sala e viu a listinha completa. ― Certo, pode descansar.

― Da próxima vez, não quero passar pelo pedófilo, ok? ― Ele caçoou e ela apenas revirou os olhos.

Pierre tinha apenas duas garotas. A primeira entrou.

Ela tinha cabelo loiro curtíssimo com uma franja de lado e olhos azuis claros. Ela parecia bem calma e na dela, como se ninguém pudesse entrar em seu mundo.

― Me chamo Lindsey é um prazer. ― Ela estendeu a mão. Pierre a cumprimentou sorrindo.

― Eu sou o Pierre. Fique à vontade. ― Ele sorriu e se virou para marcar o nome dela.

Ela estava calada quando ele se virou, embora brincalhão, Pierre não era bom em puxar conversa.

― Ahn, bem, o que acha do cli.. ― Ele ia puxar assunto, quando a garota puxou sua blusa e o beijou. Ele não esperava isso vindo dela, mas a garota não conseguiria manter uma conversa.

Ele aprofundou o beijo e colocou a mão em sua cintura.

Se separaram por falta de ar.

― P-Pronto. O-Obrigada pelo tempo. ― Ela não conseguia não gaguejar. Mesmo levemente corado, Pierre apenas agradeceu.

― Não foi nada. ― Ele acenou para a garota que saiu da sala.

Ele marcou o nome dela.

A próxima garota entrou, ela era ruiva com o cabelo em um rabo de cavalo alto. Olhos tom de mel e sardinhas pelo rosto. Seu nome era Maya Charter.

― Olha só o presente que o Deus do Carnaval trouxe para mim. ― Ela brincou.

― Se existisse um Deus do Carnaval, com certeza ele traria algo melhor pra você. ― Ele caçoou de si mesmo.

― Não fale assim, eu shippo tanto você e o Oliver. ― Pierre arqueou uma sobrancelha.

― Sério? Mesmo? ― Ela concordou. ― Vou nem falar nada.

Ela se aproximou do garoto e sussurrou em seu ouvido:

― Então eu shippo você comigo. ― Ele riu da abordagem direta.

― Meu deus. ― Ela beijou ele, passando as mãos pelo seu cabelo enquanto ele descia as dele pelas costas da garota.

Ela arranhou de leve o pescoço do rapaz, deixando leves marcas e ele segurou a cintura da garota por debaixo da blusa.

Quando se separaram por falta de ar, ambos estavam corados.

― Foi muito bom beijar você. ― Ela disse em meio a sorrisos.

― O mesmo. ― Ele lançou um sorriso malicioso para a garota, que apenas o retribuiu.

― Vou indo, se me quiser mais tarde, pode chamar. ― Deu um papel com um número para o garoto e piscou. ― Até mais tarde.

Ele acenou para ela e a garota saiu da sala. Bia entrou na sala.

― Você foi o primeiro a terminar, tinha menos garotas. ― Ele fez uma careta.

― Não entendo, eu sou o melhor da lista. ― Ele se gabou. ― De qualquer forma, o que acha de sairmos hoje?

― Se você está tentando um aumento, não vai dar certo. ― Ela cortou ele.

― Como você sempre descobre? ― Ele riu, ela apenas o acompanhou e saiu da sala, marcando que Pierre tinha terminado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham entendido minha situação e tenham gostado do capítulo! Sem data para a parte 2
Homenagem incrível da Carolina dos Santos (Se eu tiver errada, mil desculpas T.T) Fanart referente ao capítulo 2!
Se quiser fazer suas homenagens, contanto que chegue até mim, irei colocar aqui.
Link: http://i.imgur.com/HODLfUs.jpg