Simple like Flowers escrita por BlueLady


Capítulo 13
Capítulo treze - Sem cabelo?


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Demorei muito.
Infelizmente, as coisas ficaram complicadas para mim nesse começo de ano. Vários conteúdos novos e irei me formar esse ano (9 ano), além de que descobri hoje que minha vó tem Alzheimer, isso me deixou bem mal e desmotivada.
Agradeço as meninas do grupo do facebook, que me colocaram para cima, o capítulo é dedicado para vocês ♥

Enfim, muitas tretas virão, então amantes de tretas, se preparem.
Uma nova amizade surge também, mas não se preocupem, é só amizade mesmo :)

Beijos e bom capítulo!



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Oliver se mexeu na cama. Seu sono estava bom, mas o toque estridente do despertador o fez acordar.

Depois de se remexer na cama, levantou.

Foi ao quarto de Pierre ― Que era na frente do seu ― e deu 3 batidas na porta.

Esperou por volta de 2 minutos. Sem menção de resposta.

Abriu a porta cuidadosamente. Esperou ver seu amigo lá, deitado na cama enquanto se fingia de doente para não levantar, mas o quarto estava vazio. A cama estava arrumada, as janelas abertas e sem nenhuma roupa no chão

O primeiro pensamento de Oliver foi de abrir o guarda-roupas. As roupas ainda estavam lá, o que o fez suspirar aliviado. Ele estava com medo que o garoto tivesse ido embora, mas suas coisas ainda estavam ali.

Voltou para o quarto e foi se trocar. Vestiu suas roupas de sempre e foi para a cozinha.

Havia um bilhete simples escrito a mão em cima do balcão.

“Fui para a escola mais cedo,

Vou comer algo no caminho,

Pierre.”

Oliver suspirou. Ainda tinha tempo de preparar alguma coisa, mas só comeu um cereal com leite.

Ainda estava preocupado com Pierre por ele estar falando com Stephanie. Pierre não podia ser tão idiota. Stephanie simplesmente havia acabado com a vida de Pierre e ele insistia nela?

Oliver realmente não entendia.

***

― Você precisa de ajuda? Eu posso te mostrar a escola. ― Marinette se ofereceu.

― Huumm... ― Ela parecia pensar no que dizer. ― Você conhece um garoto chamado Pierre? ― Marinette se surpreendeu.

― Sim, conheço, ele é meu amigo. Eu não sei se ele já chegou...

Stephanie sorriu.

― Não tem problema, terei aulas por aqui por um tempo. Ele estuda na sua sala?

― Sim, estuda. ― Marinette sorriu. ― Vem vou te levar lá. ― Stephanie seguiu a garota. Elas conversavam tão animadamente que Marinette nem lembrou que Adrien estava na escada.

― Ah, bom dia, Marinette. ― Ele chamou sua atenção. Marinette travou, mas conseguiu virar e tentou acenar de volta.

― B-B-Bom D-Dia, A-Adrien.

― Ah. Terei que me fingir de doente de novo? ― Ele brincou com ela. Marinette envermelhou da cabeça aos pés. Lembrou-se do dia que cuidou de Adrien na enfermaria. Após olhar a garota ele continuou. ― Oh, é aluna nova? Prazer meu nome é Adrien.

Ele esticou a mão para cumprimentar ela.

― Oh, é um prazer, Adrien, meu nome é... ― Ela ia continuar, mas Chloe chegou puxando.

― Adrieeeeeen. Vem aqui, acabei de comprar sapatos novos e quero que você os vejaaa. ― Ela falava com sua voz estridente.

Marinette ficou irritada. Chloe sempre dava uma desculpa para ficar a sós com o garoto.

Infelizmente, não havia nada que ela pudesse fazer quanto a isso.

Marinette não tinha nenhuma relação com Adrien que a fizesse melhor que Chloe no quesito de direitos. Ambas eram garotas lutando pelo garoto que gostavam.

― Venha, Stephanie, tenho que te mostrar a escola. ― Ela forçou um sorriso e levou garota escola a dentro.

Após passarem por toda a escola, Marinette percebeu o quão cedo tinham chegado, a aula quase estava perto de começar.

― Obrigada, Marinette, mas eu preciso ir. Nos vemos mais tarde?

― Claro! ― Elas se despediram e Marinette foi embora em direção da sala. Stephanie andou um pouco em direção das grandes portas da escola. Seus olhos encaravam todos as pessoas que passavam em seu campo de visão.

Ele entrou pela porta. Seus olhos estavam vidrados no celular, como se esperasse alguma mensagem. Seus olhos levantaram e se encontraram com o da garota.  

Uma mistura de surpresa com felicidade tomou conta do brilho de seus olhos.

― Quanto tempo, não é, Pierre? ― E lá estava a máscara de Stephanie; Pierre era o único que depois que viu seu outro lado, continuava a acreditar em seu lado bom.

Ele a abraçou, sanando sua saudade. O rosto dela se transformou.

― Já deu, né Pierre? Não sou que nem suas namoradinhas, então pode me soltar, você é nojento. ― Ela empurrou o garoto, com o sinal visível em sua cara que Pierre não era uma pessoa que ela gostasse.

― Adorei seu cabelo. ― Ele segurou uma mecha. ― Fica muito bem em você. ― Ele mantinha seu olhar apaixonado em seu rosto.

― Tá, tá, que se dane, só não me toque. ― Ele a soltou rapidamente, como uma criança que faz algo errado e os pais descobriram.

― Desculpe.

― Enfim, você sabe que eu estou aqui por causa do meu pai e não por você, mas se você quiser, te deixarei me seguir. ― Ela falou com desgosto. ― Desde que não me toque. Não quero esse toque imundo na minha pele perfeita.

Pierre nada falou, apenas ficou ali, a encarando.

― Para de ser irritante. Vai logo para a sua aula, já vou ter que ser seguida depois, não quero ser importunada porque você não tem amigos. ― Para Stephanie, era mais que óbvio que Pierre continuava isolado, como nos tempos de escola.

― Eu tenho amigos. ― Ele corrigiu.

Stephanie fez uma cara surpresa, ela nunca imaginaria que aquele Pierre pudesse ter amigos. Sua face logo voltou para um sorriso travesso.

― É uma pena que eles não saibam da sua história. Arranjar amigos hoje em dia está cada vez mais difícil. Aquela garota, a Marinette, parece interessante. Acho que serei amiga dela.

Pierre se incomodou. Não ligava o quanto ele falasse dele, o atacasse ou humilhasse, ele não ligava e continuava gostando dela. Mas ouvir ela falar de uma de suas amigas, aquilo doeu no peito.

― Marinette é uma garota boa demais para você enganar. ― Stephanie se surpreendeu com o tom que que ele usou.

― Ahhn?! ― Ela chegou perto dele e segurou seu rosto com uma mão, roçando de leve as grandes unhas em sua pele clara. ― Achei que você gostava de mim. ― Ela fez uma cara de falso choro.

Pierre sabia reconhecer essa cara. Sua memória não o deixaria esquecer nunca. A mesma cara que ela fez ao mentir que ele a tinha ameaçado.

― E eu gosto. ― Tirou sua mão de seu rosto. ― Mas não precisa envolver os outros nisso.

Ela ia responder, mas o sinal os interrompeu.

― Acho que um cachorrinho tem que ir para a aula. ― Ela riu da própria piada. Pierre entendeu a referência. Ela foi a primeira a descobrir sua identidade. Ele não sabia como ela não tinha contado aos outros ainda.

Pierre se despediu e foi para a sala.

A professora estava quase começando a aula, mas pelas normas da escola, Pierre ainda tinha o direito de entrar.

― Como você saiu mais cedo e chegou depois? ― Oliver cochichou para o amigo.

― Estava vagando por aí. ― Pierre respondeu no mesmo tom de voz.

Oliver não insistiu em continuar com aquela conversa, principalmente no meio da aula.

Enquanto faziam o exercício e a professora vagava pela sala, de olho em todos os alunos, Pierre tentava se concentrar em vão. Sua cabeç estava em outro lugar.

Alguém bateu na porta da sala, levando a professora a ir ver o que era.

― Alunos, atenção. ― Ela os chamou. ― Temos recado.

Um homem entrou, acompanhado do diretor da escola e da bela garota loira. O homem era robusto, mesmo com as marcas da idade, ele mostrava que tinha certa classe.

― Bom dia. ― O diretor falou. ― Durante um tempo, teremos o Sr. Lamour e sua filha, Stephanie Lamour. ― Adrien deixou a caneta cair no chão de tão surpreso.

Não poderia ser aquela garota, poderia?

Stephanie não era idiota. Ela sabia que Pierre tinha contado para aquele garoto. Menos uma pessoa que acreditava nela.

― Eles estarão nos auxiliando em questões escolares, por isso os verão muito pela escola. A Senhorita estudará nessa classe. Espero que eles sejam muito receptivos com você.

― Muito obrigada, senhor. ― Ela sorria. Claro que aquilo encantava os alunos que não sabiam de sua verdadeira personalidade.

Ela se sentou ao lado de Nathanael. O garoto estava tão preso em seus pensamentos enquanto desenhava que nem percebeu a menina.

Oliver estava chocado. Ele nem notou a reação de Pierre ou o que ele fazia. Só ecoava uma coisa em sua cabeça: Stephanie.

Ele olhou de soslaio para seu companheiro de carteira. Ele encarava a garota como se ela fosse um pedaço de comida com ele morrendo de fome.

Doía profundamente ver Pierre olhando ela assim.

Ele amava Pierre, ele sempre esteve lá para ele, então porque ele escolhia aquela garota que tinha acabado com sua vida a ele?

Oliver escreveu em um pedaço de papel e entregou para Pierre. Ele desviou a atenção da garota.

“Precisamos conversar no intervalo. Urgentemente. ”

Pierre sabia o assunto da conversa.

***

O sinal bateu e os alunos começaram a se levantar para sair.

― Stephanie, você quer companhia? ― Ela foi em direção a garota, com Alya a seguindo.

Stephanie sorriu, pronta para aceitar, mas uma voz falou mais alto.

― Marinette! ― Ele quase gritou. Segurando sua mão.

A garota corou. Muito.

― S-Sim? ― Ele mantinha um olhar decidido. O coração de Marinette quase saiu pela boca.

Stephanie só olhava a cena. Ela queria rir da idiotice da garota, mas sabia que o loiro contaria tudo para ela.

― Precisamos conversar. Agora. ― Ele saiu puxando ela, que de tão vermelha, não conseguiu sair do lugar.

Alya sorriu e saiu da sala, provavelmente indo para a cantina.

Pierre estava quase levantando, quando Oliver o puxou pela manga, o fazendo se sentar de novo.

― Aqueles dois não são os únicos que tem que conversar.

― Ahn, você é amigo do Pierre? ― Stephanie se aproximou dos dois.

Pela cara hostil do garoto, ela percebeu que sim.

― Nunca imaginei que Pierre tivesse um amigo. ― Ela continuou. ― Enfim, vamos, Pierre? Não vou segurar a bandeja, fiz minhas unhas ontem. ― Ele esticou o braço, olhando para as unhas.

― Não posso, tenho que conversar com Oliver. ― Ele respondeu ela. Ela fechou a cara e fez uma cara estressada.

― Ele é mais importante que eu? Bom saber. Vou lembrar disso nas próximas vezes.  ― Ela saiu batendo o pé.

― Ótima garota que você escolheu amar. ― Oliver zombou.

Pierre o olhou com cara feia.

― Oliver, não começa, eu não amo ela, só gosto, mas mesmo assim, ela é a garota que eu gosto.

― Por acaso, ela também é a garota que acabou com a sua vida.

Pierre se levantou, irritado.

― Idai? Se a vida estragada foi a minha então eu tenho o direito sobre ela, não é?

― Não seria esse o problema se aquela garota não fosse uma completa cobra.

― Não fale como se eu não soubesse que ela é uma cobra. Por acaso, entre nós dois, eu sou o que mais conhece ela.

― Estou falando isso para o seu bem, Pierre. Eu não quero ver você arrasado.

Pierre respirou fundo.

― Eu sei com o que eu estou me metendo, Oliver, não vou me machucar.

― Eu gosto de você, Pierre. ― Ele percebeu na hora o que disse. ― V-Você é-é como um irmão p-pra mim.

― Você também é, Oliver, por isso eu quero que você entenda. ― Pierre não percebeu que aquilo podia ser uma confissão.

Oliver também levantou, extremamente irritado.

― Não tem como eu entender isso, Pierre. Pense um pouco e veja que existem milhares de outras pessoas melhores para você do que aquelazinha. ― Oliver foi andando em direção a porta.

― Deixa de ser babaca, Oliver. ― Ele tentou argumentar.

― Não, Pierre. ― Pierre se assustou com o tom que ele usou. Nunca ouviu o garoto falar daquele jeito. ― Deixa você de ser babaca.

Oliver saiu da sala, deixando tudo naquele silêncio.

Pierre se sentou novamente. Todo resquício de fome que ele ainda tinha desapareceu.

Ele esfregou a cara com as mãos.

Havia perdido seu melhor amigo. O único que o entendia completamente e esteve com ele por todo esse tempo.

***

― Espere, Adrien, onde você está me levando? ― Ela estava animada no começo, mas ao ver pela cara de desespero e de raiva quando ele ia para algum lugar com gente, ela começou a se preocupar.

― Qualquer lugar sem gente. ― Ele olhava para os lugares, desesperado para falar com ela. Finalmente, ele achou uma sala sem ninguém.

― O-O que foi Adrien? Você está me assustando.

― Não confie na Stephanie. Ela é falsa. ― Ele falou curto e rápido.

Marinette fechou a cara, irritada.

― Você nem conhece ela. É feio julgar os outros assim... ― Ela ia continuar, mas ele a interrompeu.

― Eu não estou a julgando assim. ― Seu olhar sério a fez fraquejar. ― Ela estragou a vida do Pierre no passado e ela voltou para estragar mais.

― Como assim? ― Marinette não entendia como aquela garota tão boazinha pudesse ser tão ruim.

Adrien abriu a boca para falar, mas logo se calou. Ele tinha o direito de contar do passado do Pierre assim?

Ao ver a cara que Marinette fez o fez querer contar. Ela parecia desacreditada, como se ele estivesse inventando tudo isso.

Ele contou. Contou tudo que podia. Sem entrar em tantos detalhes, mas contando tudo que ela fez.

Marinette se via mais surpresa a cada segundo.

Quando ele terminou. Marinette o encarava tão surpresa que ela não conseguiu nem falar.

Uma lágrima sorrateira caiu de seu olho, tamanha perplexidade.

Ela era uma garota sentimental sim. Imaginar o quanto Pierre deve ter sofrido e o quanto ele sofre para sorrir atualmente a fazia querer se punir por nunca ter percebido.

Será que mais alguém sorria por fora e chorava por dentro?

― Shhhh, não fica assim. ― Ele limpou a lágrima do rosto dela gentilmente com o indicador. ― Eu não te contei isso para você chorar, eu contei isso para você perceber quem é a Stephanie de verdade.

― Eu... ― Ela começou. ― Eu sou tão burra.

― Não é. Pelo menos agora você sabe que tipo de pessoa doentia ela é.

Marinette só concordou com a cabeça. O sinal interrompeu os dois. Ela voltou em silêncio para a sala, não estava pronta para conversar sobre isso ainda.

― Marinette, está tudo bem? ― Oliver perguntou assim que eles se encontraram na porta.

― A-Ah, está sim, obrigada por se importar. ― Ela o olhou de soslaio, ele parecia tão abatida quanto ela. ― E você?

Eles se encararam e eles sabiam muito bem que o outro estava tão ruim quanto eles.

― Seria um incômodo para a Alya se eu sentasse com você hoje? ― Marinette percebeu que o problema dele era Pierre, talvez eles tivessem brigado por causa de Stephanie.

― Acho que ela não se importará. ― É estranho. De um grande problema surge uma grande amizade. ― Alya, ― ela chamou a amiga. ― Tudo bem se o Oliver se sentar comigo hoje?

Alya olhou os dois e percebeu o quão abatido eles estavam. Olhou para cima e viu Pierre do mesmo jeito. Lembrou-se que Oliver gostava de Pierre. Ela concordou logo com a cabeça, sabendo que tinha algum problema ali.

― Oi, Pierre, eu vou sentar com você hoje, tudo bem? ― Ele apenas concordou com a cabeça, sem olhá-la. Ela colocou as coisas na cadeira.

― Adrien te contou? ― Oliver sussurrou para Marinette, ela concordou com a cabeça. ― É horrível, né? ― Ela novamente concordou com a cabeça.

― Vocês brigaram por causa disso? ― Ela sussurrou de volta.

Ele concordou com a cabeça.

Stephanie entrou na sala, ela sorria, mas quando viu que Oliver estava com Marinette, seu sorriso aumentou mais ainda.

A professora entrou na sala, dando continuidade para a aula, mas as mentes de Adrien, Marinette, Pierre e Oliver não estavam na aula.

A saída chegou.

Marinette não estava muito animada, felizmente, seu colega de carteira também não, então a lentidão agradava um ao outro.

Adrien saiu da sala, seguido por vários outros alunos.

Sobraram Oliver e Marinette na sala.

― É tudo tão injusto. ― Ela comentou, finalmente pegando sua bolsa.

― É... ― Eles ficaram, quietos novamente.

Eles não tinham mais coragem de falar um com o outro.

― Sabe Mari, acho que eu devia te contar, principalmente porque vamos provavelmente enfrentar muitas coisas daqui pra frente. ― Ela o olhou. Ele fechou os olhos por um momento, tentando se acalmar. ― Eu sou bi, Mari.

Ela arregalou os olhos, surpresa.

― E eu gosto do Pierre. ― Foi aí que ela se surpreendeu. Oliver devia mesmo estar sofrendo com tudo isso.

― A vida é uma merda, não? ― Ela perguntou.

― É. ― Eles se encararam. Marinette o abraçou. Ambos precisavam de afeto de algum lugar e não podiam ter.

Mesmo sendo uma representação normal de amor, aquilo não passava de amizade, uma amizade que seria fortalecida.

― Tenho que ir, Marinette. Obrigada por estar aqui. ― Ela sorriu, mostrando seu afeto. Ele passou pela porta e ela respirou fundo.

Pegou suas coisas e saiu da sala também.

Por algum motivo, teve vontade de tomar refrigerante. Ela foi em direção as máquinas no interior da escola.

***

Adrien tinha acabado de sair da sala quando foi puxado para fora da multidão. No começo, não deu para ver quem era, mas assim que saíram, sua cara fechou.

― O que você quer? ― Ele perguntou.

― Não devia tratar uma dama assim, sabia? ― Ela tocou a ponta do seu nariz, como se desse uma lição nele.

― Você não merece meu respeito. Fale logo o que você quer.

― Vamos tomar um refrigerante, quero conversar com você em particular. ― Ele foi desconfiado, mas foi.

Ela pegou uma coca e ele a esperou.

― O que você quer? ― Ela sorriu e se aproximou dele, deixando a coca na mesa.

― Você quer mesmo saber? ― Ela disse sensualmente enquanto colocou as mãos em seu peito. ― Você é bem bonito, Adrien.

Ele se surpreendeu, mas tratou de segurar suas mãos.

― Você é louca. ― Ele tirou as mãos dela.

― Não me trate assim pelo o que o Pierre te disse, ele gosta de aumentar as coisas. Ela ia beijá-lo e ele estava pronto para afastá-la, quando ela foi puxada pela roupa.

Assim que ela se virou para ver o que era, foi atingida por um tapa bem no meio da cara.

― Se você encostar um dedo nele de novo eu te deixo sem cabelo.

Marinette a encarava totalmente irritada. A loira compartilhou o olhar.


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Notas finais do capítulo

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