Simple like Flowers escrita por BlueLady


Capítulo 11
Capítulo onze - Um Irmão muito diferente


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Demorei.
Explicações mais abaixo.

Ainda não faz parte do chat do face? Lá eu interajo com vocês, além de dar spoilers, atualizações, andamentos e posso pedir suas opiniões ♥
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Bom, quem faz parte do grupo sabe que eu vendi minha alma no capítulo passado. Eu fiquei 5 horas escrevendo e bem, isso me desgastou. Fiquei uns 3 dias desmotivada e com dor de cabeça.
Quando eu achava que estava tudo bem, BOOOOOOOOOM! Aparece os spoiler do ep 29 de Amor Doce.
Eu surtei, sério. Fiquei bem mal de novo.
Consegui ir escrevendo aos poucos, e finalmente saiu! Ele não foi tão grande comparado ao outro, mas tá valendo.



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Marinette andava calmamente pelas ruas da grande cidade. Ela estava levemente preocupada com Adrien, que não aparecera no beco, mas ela decidiu pensar que ele, quando viu que ela não estava lá, saiu.

Alguns casais passeavam pela rua. Marinette se imaginou andando abraçada com Adrien. Ela sorriu, levemente corada com o pensamento.

“Ia ser bom ser a namorada do Adrien.”

Sua animação logo foi embora quando ela lembrou que não era nada além de uma amiga para ele.

Ela suspirou e continuou andando em direção a sua casa.

Absorta em pensamentos, ela chegou a casa sem nem mesmo perceber.

― Oi querida, como foi seu dia? ― Sua mãe perguntou assim que o sino soou, indicando que alguém havia entrado.

― Foi bom, mamãe, e o seu? ― Ela disse dando um beijo na bochecha de sua mãe.

― Foi ótimo, querida. ― Ela sorriu. ― Seu pai está na sala descansando, não force muito ele. ― Ela a olhou a garota com um olhar repreendedor.

― Você fala como se eu o forçasse. ― Marinette disse, com um sorriso.

― De qualquer forma, não se esqueça de arrumar seu quarto.

― Não vou. ― Ela sorriu para a mãe. ― Ah, eu quase me esqueci! ― Ela abriu a bolsa, tratando de esconder Tikki com a mão e pegou um papel dobrado. Ela entregou para a mãe. ― É a viagem escolar desse ano. Vamos para Cote de Basques.

― Oh! ― Ela disse, lendo as informações do papel. ― Minha lua de mel com seu pai foi lá, é incrivelmente bonito, você vai amar! ― Ela disse animada. ― É bem romântico, também, você pode dar uma “fugidinha” com o Adrien, o que acha? ― Sua mãe a olhava com um olhar sugestivo.

― M-Mãe! ― Marinette repreendeu, corada.

― O que foi? Ele só pode ser cego para não gostar de uma menina fantástica como você. ― Sua mãe disse. Ela riu ao ver a cara vermelha da filha. ― Vou conversar com seu pai. Boa noite.

― Boa noite. ―  Ela deu mais um beijo em sua mãe e subiu.

Seu pai descansava no sofá. Ele parecia cansado. Marinette decidiu não acordar ele, mas deixou um beijinho em sua testa.

Seu quarto não estava tão bagunçado quanto poderia. Demorou apenas 30 minutos.

A noite estava agradável. Nem muito frio nem muito quente. Ela tomou um banho e foi dormir. Nem lembrou de jantar, mas não estava com muita fome.

***

Adrien ainda estava em cima do telhado. Ele não tinha visto o tempo passar, mas quando olhou o relógio em seu celular.

― São quase 8 horas! ― Pierre o olhou com um olhar zombeteiro.

― A criança tem hora para voltar? ― Ele não aguentou e riu.

Adrien deu um tapa de leve na parte de trás da cabeça do amigo.

― Ei, existe uma coisa chamada ironia que você devia aprender a reconhecer.

― E existe uma coisa chamada bom senso que você deveria aprender a usar.

Tirando a troca gratuita de xingamentos, o clima estava leve entre eles. Realmente, dava para perceber que eram amigos.

― Você já vai descer? ― Adrien perguntou.

― Eu não sei. Acho que vou ficar mais um pouco. Não tenho nada para fazer...

Adrien ficou pálido. A cor de seu rosto parecia ter saído para dar uma volta.

― Eu esqueci... ― Ele encarava o além, claramente desesperado.

― Esqueceu o que?  ― Pierre o olhava confuso.

― Eu esqueci da Marinette. Desculpe, Pierre, eu realmente tenho que ir. Nos vemos amanhã?

― Claro... ― Pierre estranhou. Muito. Mas ele acreditava que o garoto estava enlouquecendo. Nada demais.

Adrien correu nas ruas, procurando o beco que deixara Marinette.

Ela não estava lá.

Não que aquilo fosse uma surpresa. Escurecera e ele havia demorado demais. Mas aquilo o magoava de alguma forma. Ele queria ver o sorriso dela quando ele chegasse.

Olhou em volta e conseguiu reconhecer um pedaço de papel que certamente não era do lixo.

“Adrien,

Se você voltar para o beco, eu sinto muito por não ter te obedecido, mas escureceu e eu achei melhor voltar para casa, já que não havia mais perigo nenhum.

De qualquer forma, obrigada por se importar comigo.

Te vejo na escola,

Marinette. ”

Havia um pequeno desenho de uma carinha feliz no canto da folha.

― É, acho que esse serve. ― Ele guardou o bilhete.

Adrien andou até sua casa. Estava um pouco longe, mas a caminhada foi tranquila.

Exceto pelo fato que ele foi parado 3 vezes para tirar fotos de casais turistas e todas as pessoas na rua estavam acompanhadas e ele sozinho.

Mas não que isso importasse para a história.

Adrien tocou a campainha.

― Adrien? ― Nathalie o olhou surpresa pela câmera. ― São mais de oito horas. Onde você estava?

― Eu tive problemas com o akuma. ― Nathalie pareceu desconfiada, mas abriu o portão do mesmo jeito.

Ela veio ao seu encontro assim que ele passou pelas grandes portas da mansão.

― Seu jantar será servido imediatamente. ― Ela se retirou. Adrien suspirou, mas foi jantar.

Subiu para o seu quarto assim que terminou.

― E o meu queijo? Ein? Eu já tive que ficar quieto naquele telhado idiota com aquele cachorro, e a minha recompensa?

― Eu não me esqueci de você, tá legal? ― Adrien tirou um pedaço de queijo do bolso e entregou ao kawami, que se alegrou.

― Oh, Camembert, como eu senti sua falta. ― Ele abraçava o queijo.

Adrien tomou um banho. Estava exausto. Assim que caiu na cama, ele sentiu a fadiga do dia. Seus músculos estavam tensos, mas logo se relaxaram quando ele deitou.

Encarou o teto. Ouvia Plagg se deliciando com o queijo no fundo. Ignorou.

Ele estava feliz. Ladybug parecia mais amigável com ele. Ela parecia finalmente percebê-lo. Ele estava muito feliz.

E Marinette.

Seu coração deu uma palpitada que ele não esperava. Lembrou-se do bilhetinho dela. Ele achou fofo da parte dela deixar um bilhete pensando nele.

Pensando, ele dormiu.

***

Marinette terminava de arrumar seu cabelo. Era sábado e ela tinha combinado de ir as compras com Alya.

Marinette arrumou seu vestido e pegou seu celular. Alya já estava esperando por ela na loja.

Andando pelas ruas, ela percebeu que o dia estava bem claro.

Entrou na loja e a amiga voou em sua direção.

― Eu preciso de ajuda. Qual combina mais com minha pele? O branco ou o azul? Ou o amarelo? Esse está muito curto? ― Alya começou a despejar sobre a amiga. Marinette riu.

Depois de algumas horas, Alya finalmente decidiu o que comprar.

― Mas, por que tantas roupas de repente? ― Mari ousou perguntar. Alya a olhou perplexa?

― Por que? POR QUE? ― Alya surtou. ― Nós simplesmente vamos para a praia mais famosa da França, em um resort e acha que posso usar minhas roupas normais? ― Alya falava como se fosse óbvio.

― Ah, é claro... ― Marinette fingia concordar.

― Vem, vamos. ― Alya pegou na mão de Marinette.

― Vamos para onde? ― Marinette se surpreendeu.

― Você faz perguntar demais, é claro que vamos comprar suas roupas para a viagem. ― Alya fez a cara óbvia de novo.

Marinette sabia que teria apenas que concordar.

Alya a levou para a área de roupas de banho. Ficou olhando um bom tempo em todas as combinações possíveis.

Marinette olhava sem esperança para as peças. Não tinha muita vontade de comprar biquíni, não se sentia bem com isso.

Andou até que achou uma peça que a agradou.

― Alya, eu quero essa daqui. ― Entregou para a amiga.

― Você... VOCÊ ESTÁ LOUCA? SE VOCÊ VESTIR ISSO, PODE ACABAR COM TODAS SUAS CHANCES COM O ADRIEN! ― Alya ficava excessivamente emotiva quando se tratava de comprar roupas. ― Procure naquela ala.

Marinette foi até lá. Não era boa quando se tratava de comprar roupas de banho.

Só havia biquínis mais “indecentes” na ala em que Alya a mandou.

Custou para achar qualquer um que não fosse facilmente confundido com roupas íntimas. Pegou um azul simples e um de joaninha. Foi voltando para ver Alya que ela viu o biquíni.

Era o biquíni.

O pegou. Era alaranjado com tons em degradê de rosa. Por cima, havia uma rendinha branca e a parte de cima cruzava nas costas.

― Alya, eu quero esses três. ― Entregou para a amiga. Ela deu uma olhada para checar a escolha.

― Amei o laranja. Você tem um ótimo gosto. ― Alya separou.

No fim, ela só pegou os biquínis e uma saída de praia, enquanto Alya saiu com 5 sacolas em cada mão.

― haha! ― Ela dava uma risada meio cantarolada. ― Amo fazer compras!! Devemos fazer isso mais vezes.

― Meu dinheiro não é infinito, Alya. ― Marinette comentou.

Marinette esbarrou com uma pessoa na rua. Todas as caixas na mão da garota caíram.

― Ah, eu sinto muito. ― Marinette se abaixou para pegar as coisas da garota.

― Não tudo bem, acidentes acontecem. ― Era uma menina fofa. Deveria ter a idade da Marinette se não mais nova. Cabelo claro e loiro em um corte channel sem um fio solto.

Marinette terminou de ajuda-la.

― Tem certeza que está tudo bem? Posso te ajudar a levar isso se quiser.

― Está tudo bem. ― Ela sorriu. ― Ah, posso perguntar uma coisa?

― Mas é claro. ― Marinette assentiu.

― Você conhece o Colégio Françoise Dupont? ― Marinette achou interessante o fato dela procurar a escola que ela estudava.

― Sim, sim, eu estudo lá.

― Ah, sério? ― Seu rosto se iluminou. ― Meu pai tem assuntos a tratar com o diretor da sua escola, mas eu não sabia onde era.

― Ah, não tem problema. ― Marinette anotou o endereço em um pedaço de papel. ― Então parece que nos veremos muito, certo?

― Sim. ― O sorriso dela era incrivelmente bonito, além de ser simpática. ― Espero que nos tornemos boas amigas enquanto eu ficar por aqui.

― Se precisar de qualquer ajuda na escola, é só me chamar. ― A garota foi indo com as caixas enquanto Marinette acenava. ― Ela é uma boa garota, não é, Alya?

― Se ela for para a escola, não me importo em me tornar amiga dela. ―  Alya brincava. As duas riram, chamando a atenção de um garoto que passava com os amigos por perto.

Ele as olhou um pouco.

― Hey, Achille, você não vem? ―  Um dos garotos que o acompanhava chamou.

― Eu já vou, qualquer coisa eu ligo.

― Achou umas gatas? ― Outro brincava. ― Não, ele até parece assexuado as vezes. ― Os garotos riam um pouco da brincadeira e entraram na lanchonete.

Achille atravessou a rua, as garotas ainda estavam lá, rindo e conversando.

Achille era definitivamente um garoto que chamava a atenção. Seu cabelo era repicado e bem bagunçado e em um tom de vermelho escaldante. Ele tinha uma cara madura e um corpo levemente malhado.

Sua camiseta era xadrez em tons de cinza, em baixo, uma camiseta vermelha levemente justa cobria seu corpo. Muitas garotas paravam o que faziam para olhar o garoto passar. Quem quer que fosse sua namorada, deveria ser uma garota de sorte.

Parecia seguro de si e com uma confiança sem igual.

― Alya, falando assim parece que eu... ― Marinette ainda conversava com a amiga quando o garoto a interrompeu.

― Ei você. ― As garotas olharam assustadas. ― Você de cabelo azul é a Marinette, certo?

A garota estava assustada, mas concordou progressivamente com a cabeça. Ele deu um sorriso leve.

Ele era bem mais alto que ela. Chegava fácil a 1,90. Poderia ser modelo se quisesse, com certeza.

― O-O que v-você quer comigo? ― Ela gaguejou enquanto encarava seus olhos escondidos por detrás das lentes de grau de seu óculos estilo ray-ban.

― Meu nome é Achille. ― Ele disse. ― Eu sou o irmão do Nathanael. Precisamos conversar.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueça de acompanhar para receber novos capítulos. Comentários e Favoritos bem-vindos!

O nome do irmão do Nath foi uma homenagem a um francês que conheci no meu intercâmbio. Ele era muito fofo e amigável, quando estávamos indo embora, ele não deixou de dar um abraço bem apertado em cada um de nós.
Infelizmente, perdemos contato, pois ele não tinha Whatsapp, nem Face, nem nenhuma rede social e não nos podemos falar por mensagem, pois custa caro. Eu também perdi seu número junto com meu antigo celular.

Espero que tenham gostado