I Love You, Idiot! escrita por Hazy


Capítulo 17
Declaração


Notas iniciais do capítulo

NYAH COMEU MINHA FORMATAÇÃO n_n

Bem, primeiramente eu gostaria de reclamar. Depois desse tempo sem postar, sei que não é a melhor forma de voltar, porém não vai ter jeito.

Eu atrasei as postagens poucos dias.

E nesses dias recebi umas 5 mensagens reclamando pela demora, pelo último post que foi um pouco menor que os outros eainda que a tal relação entre os personagens principais está demorando para engrenar.

E eu fiquei completamente indignada quando eu vi que entre as cinco pessoas que reclamaram, quatro delas NUNCA deixaram UM REVIEW sequer na fanfic.

Se eu demorei, tenho motivos.Tenho vida off, estudo, trabalho meio período e sobra pouco tempo para me divertir e descansar.

Então, eu digo: Antes de vir reclamar sobre a fanfic, ao menos deixe reviews falando em que tenho que melhorar. Pois eu não sou mágica, não adivinho o que vocês querem.

Aproveitando para falar da diferença nos reviews. Os números caíram consideravelmente, mas nem foi isso que me deixou triste. E sim ver que mais que a metade deles são os famosos reviews 'random', ou seja, 'up' e 'gostei, continua'.

Prefiro poucos reviews bem elaborados do que muitos desse tipo.

E me desculpa quem não precisava ter de ler isso, mas eu tinha que falar.

E infelizmente, venho com um capítulo menor ainda pra vocês, que não foi revisado.

Leiam as notas finais, são importantes, prometo que não vou brigar mais lá. -q



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Capítulo 13 - Declaração

You'll be in my heart
No matter what they say
You'll be here in my heart, always
You'll be in my heart - Phil Collins
...

23 de julho. Aniversário do Sasuke.

Ino me falou disso quando faltava menos de um dia para a data. Eu queria comprar alguma coisa especial para ele, mas o máximo que consegui foi o tal relógio com seu nome gravado. Gastei um bom dinheiro, mas acho que valeu a pena.

Ao menos não vou ter que me incomodar em ter que ficar lhe informando as horas a cada cinco minutos durante as aulas. Se ele usar, óbvio.

Acordei cedo naquela manhã de sexta-feira. Preparei um café da manhã reforçado para quando os garotos acordassem. Mamãe ainda estava dormindo, por incrível que pareça.

Enquanto comia, sozinha, fiquei pensando nas coisas que haviam ocorrido há uma semana atrás, quando eu havia ficado doente.

Amor... Eu dizia amar o Sasuke. Quando ouvi aquelas coisas saírem de sua boca, fiquei realmente abalada. Mas... será que eu o amo mesmo? Paixão, talvez. Acho que não chega a ser tão forte como o amor. Talvez.

- Pensando?

A voz doce do Uchiha mais velho inundou a cozinha. Fitei seu rosto sonolento e pacífico, que estampava um belo sorriso.

- Hai. – Respondi, levantando e levando o prato que havia usado para a pia, lavando-o em seguida. – Agora coma. Quero guardar tudo isso antes de ir para a aula.

- Haaaai... – O moreno arrastou a voz, e logo depois pude vê-lo servir-se de algumas bolachas e café preto.

Recolhi a louça suja, sentindo o olhar do maior sobre mim. Aquilo me incomodou um pouco, pois ele parecia acompanhar cada movimento meu. Tentei ignorar, subindo as escadas rapidamente para colocar o uniforme. Ainda estava cedo, porém eu não me importava.

Estava quase pronta quando ouço a porta do meu quarto se abrir vagarosamente. Direcionei o olhar à entrada e observei Itachi entrando, hesitante.

- Hina... eu preciso falar com você. – Seu tom de voz era incerto; ele não estava seguro do que iria falar.

- Pode falar, Itachi. – Bati no lugar vago ao meu lado na cama, e ele logo se sentou.

- Bem... É que eu estou gostando de uma menina. – Ele olhava algum ponto no chão enquanto falava. – E eu não sei o que fazer.

Ri baixinho. Era ótimo Itachi estar gostando de alguém.

- Você deve contar para ela, Itachi. – Falei, segurando suas mãos entre as minhas. Ele fitou as mãos entrelaçadas e sorriu pequeno.

- Eu acho que ela não gosta de mim... Até gosta, mas não daquele jeito. – Começou, com a voz fraca. – Com certeza ela não sente nada demais por um idiota como eu. – Riu, sarcástico.

- Não fale uma bobeira dessas, Itachi. – Apertei mais suas mãos. Sua falta de auto-estima estava me preocupando. – Sabe o que você faz? – Ele ergueu o olhar, curioso. – Chegue para ela, segure seus ombros e diga o que sente, olhando sempre em seus olhos.

- E depois?

- Depois eu deixo com você. – Ele sorriu largamente.

Depois disso só consegui visualizar a figura alta do moreno se aproximando mais de mim, soltando minhas mãos, levando-as até meus ombros, fitando intensamente meus olhos antes de dizer:

- Hina, eu estou apaixonado por você.

Eu fiquei estática, completamente envolta pela surpresa. Poderia dizer até entorpecida.

Não sabia o que dizer. Itachi me olhava, esperando por uma resposta. Uma resposta ainda não formulada por mim.

Como assim, Itachi estava apaixonado por mim? Justo por mim, que passava pela maior crise de sentimentos de toda a minha vida nos últimos dias.

Eu gostava de Itachi, mas não daquele modo especial, como ele mesmo havia dito. O considerava como um irmão mais velho. Porém, não queria rejeitá-lo logo de cara e machucá-lo.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, senti seus lábios sobre os meus. Os pressionando de uma forma carinhosa, lenta e cheia dos sentimentos que ele havia acabado de revelar. Ele não aprofundou o beijo, e eu continuei sem qualquer reação.

- I-Itachi... Eu... – Comecei, ainda processando as informações.

- Gomen nee, Hina. Eu... não devia ter falado nada. – Ele já se levantava para sair, porém, segurei seu braço antes que alcançasse a porta.

- Itachi... Me desculpa. Você é uma pessoa maravilhosa, mas... eu gosto de outro garoto. – Falei, cabisbaixa, as lágrimas já se formando em meus olhos. Não sei quando eu me tornara sensível a tal ponto, mas a situação estava contribuindo para isso. Eu não queria machucar ninguém. Muito menos o moreno.

- Nee, nee... Não se preocupe com isso. – Itachi afagou meus cabelos, antes de levantar o meu rosto para que eu pudesse visualizar seu rosto sorridente. Ele sorria triste, mas sorria. – Você vai estar sempre aqui – apontou para seu coração, levando uma de minhas mãos até ele. Pude sentir as batidas velozes. – Mesmo que eu não seja a pessoa com quem você quer ficar. Aishiteru.

...

Sasuke Pov’s

Eu estava surpreso. Por que Itachi não havia me contado que estava a fim da Hinata? Por mais que várias de suas atitudes levantassem suspeitas sobre isso, eu não tinha certeza... Ele é um idiota.

Quando eles se beijaram, por mais que a Hinata não tivesse correspondido, eu senti aquele aperto característico no peito, que eu já sentia há algum tempo.

Mas o que mais me deixou curioso foi o fato de a Hyuuga ter dito que estava gostando de alguém. E eu pagaria para saber quem era o tal cara.

E não, eu não estava ouvindo atrás da porta.

Só passei casualmente por ali.

...

Na escola, fui recebido por uma fila de garotas para desejar o seu ‘Omedetou, Sasuke-kun’ e me encher de presentes.  Como se eu realmente me importasse com alguma delas.

Eu não gostava muito de aniversários. Por mais que eu almejasse completar logo a maioridade, julgava esse dia como qualquer outro.

Ino já inventava uma festa. Eu recusei. Gaara quis me levar para um bar à noite, junto com os outros garotos. Eu recusei.

Hinata havia chegado atrasada na escola, com o rosto inchado. Ela carregava um pacote que eu julguei ser o meu presente, porém não me entregou durante a aula. Estávamos na saída e ela pediu para que eu a esperasse no corredor, pois iria ao banheiro ‘melhorar a cara’. EU fiquei realmente preocupado com ela, por mais que já soubesse os motivos pelos quais ela estava daquele jeito.

Eu mataria Itachi mais tarde. Ele não deveria ter falado aquelas coisas para ela, justo naquele momento.

Mas eu admito que sentia uma pontada de inveja dele. Itachi conseguia expor os sentimentos de forma natural, sem complicações.

Eu era bem diferente.

- Sasuke-kun? – Uma voz fina e delicada me chamou, fazendo com que eu levantasse o olhar em sua direção. Inoue estava parada à minha frente, segurando um pacote mediano cor-de-rosa cheio de laços e enfeites. Fiz uma careta ao ver aquilo, invisível aos olhos dela.

- Hai... – Falei, suspirando. Eu estava bastante cansado e com a cabeça voando naquela tarde.

- Omedetou! – Desejou, me entregando o tal pacote.

- Arigatou. – Agradeci, enquanto abria sem a mínima pressa o presente. Não estava curioso para ver o que era, porém me surpreendi ao ver o conteúdo: meias. Várias meias coloridas. Quase ri com aquilo.

- Gostou? – Me perguntou, esperançosa.

Inoue era uma garota diferente. Era bom estar com ela, porém, às vezes ela era infantil demais. Tinha assunto, principalmente por ser uma das líderes de torcida e saber bastante sobre basquete, mas... Basicamente, era sobre isso ou sobre algum ator lindo dos cinemas que ela falava.

Ela era bonita e desejável. Se eu ainda estivesse naquela fase em que estava antes da Hinata invadir minha vida e virá-la de cabeça para baixo, com certeza já haveria pegado ela.

Hinata havia mudado mesmo a minha vida. Às vezes eu mal me reconhecia.

- Hai. – Respondi, depois de viajar por um curto período de tempo.

- Mas acho que tem uma coisa que você vai gostar mais! – Falou, entusiasmada, enquanto se aproximava perigosamente de mim, com um sorriso malicioso que eu não lembrava de ter visto alguma vez nos lábios dela.

- O q... – Não pude completar a frase.

Inoue agarrou o meu pescoço, beijando os meus lábios sem pudor algum. Ela invadiu a minha boca – que já estava entreaberta antes mesmo do beijo – com sua língua, explorando-a por completo. Eu tentei resistir e afastá-la, porém não consegui. Aquilo era bom.

De alguma forma, eu me sentia estranho ao beijá-la. As sensações de estar sendo observado ao mesmo tempo em que algo me dizia para não beijá-la, para não corresponder àquele ato, me dominavam completamente.

E eu pude descobrir o motivo assim que me separei dela. Assim que vi Hinata atrás de nós, me observando com uma expressão de pura indignação. Jogou o pacote que segurava na minha cara antes de sair caminhando, nem devagar, nem rápido. Sorte que eu o segurei, ou eu teria me machucado.

Parecia ter algo de valor ali dentro. Algo bem diferente de meias.

E aquela voz no meu interior me chamando de “Traidor” repetidas vezes não me abandonou tão cedo.

...

Alcancei-a quando estava perto da saída do colégio. Deixei uma Inoue com cara de idiota para trás, largando as tais meias no chão e pisando em cima, sem querer. 

Eu não sabia por que estava fazendo isso. Afinal, qual era o problema em ela ter me visto beijando uma garota? Por que ela havia saído daquele jeito? Eu não sabia. Mas sentia que precisava ir atrás dela.

- Hinata! – Puxei o braço dela com força, fazendo com que seu corpo se chocasse contra o meu. Mas ela logo se afastou. – Por que saiu daquele jeito? Não tinha um jeito mais gentil de me desejar um feliz aniversário? – Perguntei, sarcástico, enquanto via sua face se contorcer em raiva. Mas o sarcasmo era só uma forma de esconder a preocupação e curiosidade que eu sustentava.

- Não tinha não. – Respondeu, fazendo um bico totalmente mordível . Mas eu me controlei, perguntando novamente.

- E por que você saiu?

Ela hesitou antes de falar qualquer coisa, para enfim me olhar nos olhos e responder.

- Porque eu não queria atrapalhar o casalzinho. – Falou a última palavra de forma irônica e, surpreendentemente, carregada de ciúmes.

- Hinata... – Comecei.  – Nunca te vi com tanto ciúme assim que alguém.

E por incrível que pareça, não falei aquilo de forma sarcástica ou algo parecido. Eu estava preocupado com o que aquilo parecia demonstrar.

- Não estou com ciúmes. – Falou, simplista. – Se não vai abrir seu presente, pode devolver. Gastei um dinheiro com isso... – Sussurrou a última parte.

Ela estava tentando desviar do assunto e eu percebi isso. Seus olhos nublados tentavam esconder uma espécie de mágoa profunda, porém falhou. Estava bem visível. E eu já estava começando a entender as coisas...

- Vai abrir ou não?

Rasguei o pacote sem a mínima pena e retirei de lá seu conteúdo. Era um relógio de prata, muito bonito, com o meu nome gravado em letras cursivas perto do fecho.

- Obrigado. – Agradeci enquanto colocava o relógio no pulso esquerdo. Ela sorriu minimamente antes de se virar e retornar a caminhar em direção à saída da escola. – Hey – chamei. – Deixa eu agradecer direito. – Puxei sua cintura, abraçando-a por trás. Ela se assustou e se debateu, num desespero incomum. Mas eu a apertei mais contra mim.

- O que te magoa tanto? – Sussurrei em seu ouvido. Ela fitou o chão, agora inerte.

Era algo diferente vindo de mim. Eu sentia que tinha que proteger a Hinata de qualquer ameaça. Eu nunca ficara desse jeito antes. Ela realmente havia me destruído por dentro. Aquele jeito arrogante agora era quase inexistente. 

E eu gostava disso. Gostava de me sentir mais humano.

- Sasuke, me solta. – Pediu.

- Hinata, eu quero saber. Me preocupo com você.  – Protestei.

Ela pareceu reagir a essas palavras. Lágrimas começaram a saltar de seus olhos, e eu me limitei a limpá-las.

- Onegai... Não me machuque mais.

Foram as últimas palavras que disse, fazendo-me cessar o aperto em sua cintura. Escapando.

Fugindo.

E eu sabia que aquelas palavras ficariam guardadas em minha memória, como se houvessem sido tatuados à fogo.

Fim do capítulo treze. Leiam as notas finais.


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Notas finais do capítulo

Bem, avisando que a ILYI está entrando em reta final.

Creio que até o final do ano eu a termine. (:

Sobre a segunda temporada, estou em dúvida se farei ou não. Bastante gente quer, mas tenho muitos projetos aqui e infelizmente estou mais ansiosa para escrevê-los. E só consigo lidar com um de cada vez. D:

Agradecendo àqueles leitores fieis que estão sempre aqui, me acompanhando desde março, que sempre deixam reviews de incentivo. É por causa de todos vocês que essa fic chegou até aqui.

Obrigada.

Até o próximo capítulo. Esse foi pequeno mesmo, mas os próximos serão maiores, eu acho.

Ja nee.