Slytherin Flowers escrita por tsukuiyomi


Capítulo 9
Capítulo 8 - Tipos de conforto


Notas iniciais do capítulo

Oi...! Eu nem demorei tanto assim, né? Ou sim? Fiquei tão entretida com séries (Merlin sabe o quanto elas estão atrasadas) e fanfics que acabei me esquecendo de escrever, desculpem. Concluí o capítulo agora mesmo, e espero que vocês gostem.

Obrigada Patrícia Rodrigues e Claris pelos favoritos! Nimbusflamel, Ashley Weasley Potter, MariJunger, Bela_Cristina, Annie Herondale, Apenas Mais Uma Mari Da Vida, Law, NathyMarinho, Dianna Winter, Claris e Pands, MUITO obrigada pelos comentários maravilhosos. Parece bobeira, mas nunca recebi um número tão grande de comentários em um cap. e tô super feliz! xDD

O título do capítulo é meio louco, mas acho que vão entender no fim ♥



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Em outra situação, Flora até poderia ter achado a reação de James Sirius Potter engraçada.

Afinal, ali estava o garoto mais popular de toda Hogwarts, um dos melhores capitães de Quadribol que a Grifinória já tivera, o maldito do Potter, parecendo tão chocado que não conseguia nem se mexer. Paralisado.

Mas ela também não tinha muito do que falar, já que estava na mesma situação. Após grudar os lábios nos dele, perdera qualquer coragem e apenas ficara ali, parada como uma estátua, sentindo o toque suave e gelado da boca dele na sua. Ela sentia a mente rodopiar, confusa com a própria atitude. O toque leve de lábios era inesperadamente confortável, mas durou apenas um segundo até que James reagisse.

Ele entrelaçou o braço na cintura dela e começaram a se beijar com mais intensidade. O frio do anoitecer era esquecido, porque subitamente Flora sentia calor. A sensação de fazer algo inesperado era nova para ela, mas não era ruim. Não havia espaço para questionamentos no momento, então ela afundou os dedos nos cabelos de James. Eram muito sedosos, e perdeu-se naquela sensação até que o fôlego faltasse aos dois.

Afastaram-se quando alguns pingos de chuva caíram do céu, e James deu dois passos para trás. Os cabelos já naturalmente rebeldes estavam bagunçados onde Flora tocara e os óculos estavam meio tortos no rosto. Ela sentiu vontade de beijá-lo de novo, mas manteve-se no lugar. Ela só via James de óculos em raras ocasiões, principalmente nas aulas que compartilhavam juntos, e nunca parara para prestar atenção naquele detalhe. Ele parecia fofo. Flora apertou os lábios em uma linha fina, se recusando a aceitar o pensamento.

— Ok, isso foi muito louco! — James pronunciou, surpreso.

— Eu sei. — Flora retrucou, rabugenta, puxando mais a capa contra o corpo e indo embora sem se despedir.

♔♔♔

Flora sentia-se cansada ao caminhar de volta ao próprio dormitório. O frio penetrava sua capa úmida por causa da grama em que sentara e por causa da chuva, embora o interior do castelo estivesse mais quente do que o lado de fora. A entrada do castelo estava cheia de alunos, como se eles tivessem se fixado ali após serem impedidos por ela de ver a zona lá fora. Eles formavam um grupo desordenado enquanto discutiam possibilidades do que poderia ter acontecido. Ela ouviu alguma coisa sobre Scorpius, mas não parou para prestar atenção. De forma sorrateira, conseguiu passar por eles sem que percebessem.

O Salão Comunal da Sonserina estava relativamente vazio, e as pessoas que estavam ali não levantaram os olhos para vê-la entrar, concentrados demais nos deveres que faziam. Ela sentiu-se grata, não tinha certeza se a expressão que fazia era boa para ser vista. Sentia o rosto contorcido, os olhos apertados sob sobrancelhas arqueadas e a boca levemente aberta, puxando o ar em lufadas.

Gratidão maior veio quando alcançou o próprio dormitório. Retirou a capa, atirando-a em qualquer canto, e jogou-se na cama em seguida, tapando-se por inteiro. As cobertas foram um agrado para sua pele gelada e Flora se enrolou nelas até parecer uma bola de pano. Os minutos foram passando sem ela formular um pensamento decente, apenas repetindo uma cena várias vezes. Sua mente não conseguia assimilar que ela tinha beijado o Potter por livre e espontânea vontade. Era uma coisa insana demais. Não que tivesse sido algo muito planejado, mas o ato já era estranho o suficiente para que não quisesse levantar da cama nunca mais.

Ela já tinha beijado garotos trouxas na vida, mas nunca alguém que também era bruxo e que ela via praticamente todos os dias. A ideia de olhar para James era vergonhosa. Sabia que ele ficava com muitas garotas no castelo — isso rendia a ele muitas detenções dadas por ela desde sempre —, mas seria muito constrangedor vê-lo com aquele olhar presunçoso de “Você me beijou!” pelos corredores. A perspectiva de ser apenas uma espécie de conquista deixou-a irritada. Mas não era culpa de James. Era culpa dela.

Mas ele era muito irritante! Flora não conseguia ouvi-lo falar, e ele também não ajudava provocando. Porque ela tinha percebido que era muito volátil às provocações dele e acabava fazendo coisas estranhas e impulsivas, principalmente depois que ele a ajudara com a questão dos bottons. O beijo era apenas mais uma humilhação a se somar com o fato de já ter agradecido a ele por algo. Estava muito difícil controlar o próprio temperamento nas últimas semanas.

— Você não vai acabar sufocando aí, não?

Flora desfez sua fortaleza de cobertas, destapando o rosto e olhando com franca surpresa para Kaya, que estava sentada tranquila na própria cama escrevendo algo em um pergaminho. Não tinha nem percebido a presença dela ao entrar no quarto, o que só evidenciava o quanto Kaya era discreta e o quanto Flora estava sendo imprudente e desatenta nos últimos dias. Ela colocou o travesseiro apoiado na cabeceira da cama e encostou as costas nele, apoiando o queixo na mão para responder à colega.

— O que está fazendo?

— O que eu estou fazendo aqui — apontou com a pena para o pergaminho antes de voltar a falar — ou no quarto?

Flora ia responder, mas foi interrompida por outra fala. Era estranho ver Kaya tão comunicativa.

— O pergaminho é uma redação para Estudo dos Trouxas. E estou aqui no quarto porque Anna sumiu para fofocar com as amigas nojentas dela. É seguro.

Flora piscou os olhos várias vezes, tentando fazer com que as palavras de Kaya fizessem sentido. A colega nunca fora boa em comunicações, era um desastre em Poções e sempre quebrava uma coisa ou outra no dormitório, mas não causava maiores problemas a ninguém e por isso Flora podia dizer que até gostava dela. Percebendo que devia dar uma resposta ou Kaya ficaria ainda mais insegura para falar com as pessoas, respondeu:

— Deve ser sobre o que aconteceu no campo de Quadribol. — Pegou o livro que estava lendo antes de tudo acontecer e o apoiou no colo, abrindo na página em que parara. — A propósito, obrigada por vir me dizer.

Kaya deu um sorriso mínimo e assentiu com a cabeça, mas não disse mais nada. Não perguntou o que acontecera lá fora como Flora imaginou que faria e voltou a escrever em seu pergaminho silenciosamente. Flora, não encontrando mais nada para dizer e querendo distrair a mente, mergulhou na leitura e também ficou calada.

♔♔♔

Albus sentia dificuldades em manter as mãos paradas, por isso ficava apertando uma na outra em um claro sinal de nervosismo. Ele simplesmente não conseguia acreditar em seu azar, quer dizer, devia ser impossível que tanta gente conhecida se encontrasse no mesmo lugar, no mesmo instante!

Sabia que tinha sido imprudente indo até o campo de Quadribol, porque o irmão e o melhor amigo dele pertenciam a times e iam até lá com frequência, mas ele não conseguia formular planos e mais planos para disfarçar seu namoro com Lorcan. Não conseguia mais. Ah, sim, porque já fizera muitos. Conseguira esconder por meses que namorava alguém, disfarçara com tudo e com todos. Bom, menos com Flora, mas ele não conseguia esconder nada dela e mesmo que não contasse nada, a melhor amiga era esperta e o conhecia bem demais para não descobrir sozinha.

E ainda havia aquele idiota do Julian. Ele não queria lembrar as coisas que ele gritara para si e para o namorado, e também não recordava com muito prazer de James partindo para cima dele com uma fúria evidente. Albus detestava violência, e o problema que Julian provocara o fazia sentir tanta raiva que ele jurou que um dia aprontaria com o garoto.

— Você está muito calado.

Albus despertou-se de seus pensamentos. Estava em um corredor no andar do Salão Principal, e o loiro apoiava as costas na fria parede de pedra, mantendo uma perna dobrada também encostada nela. Estava escuro ali, e apenas um ou outro estudante passava de vez em quando. Os olhos claros de Lorcan pareciam sombrios no ambiente pouco iluminado.

Tinham saído da cozinha há alguns minutos. Albus tomara uma xícara de chá preparada pelos elfos domésticos e conseguira parar de tremer, no entanto seus pensamentos não estavam calmos. Lorcan ficara em silêncio a maior parte do tempo, esperando que ele começasse a falar, mas Albus tampouco parecia querer dizer algo. Agora, não conseguia controlar a ansiedade muito bem, e só queria que o namorado dissesse o que pensava sobre o que acontecera. Afinal, tinham sido descobertos.

— Desculpe, estou meio pensativo. — O moreno respondeu, parando de mexer nas próprias mãos e encarando o outro. Albus geralmente mantinha o tom sério, mas sua voz estava imparcial demais. Lorcan sabia que ela ficava assim quando ele estava nervoso.

— Um beijo pelos seus pensamentos. — Era mais fácil falar aquele tipo de coisa com o passar dos meses de namoro. No começo, não conseguia nem encarar Albus direito. Ambos eram muito discretos, e era estranho ter que abdicar daquilo por um motivo maior, como comunicação.

Lorcan ficou feliz por ter dito aquelas palavras, pois elas arrancaram um sorriso leve do rosto de Albus.

— Estou pensando em como lidaremos com isso, apenas.

Ele deu alguns passos à frente e pressionou os lábios contra os de Lorcan, cobrando o pagamento. Afastaram-se e Lorcan encarou-o com firmeza, tentando decifrar os olhos verdes.

— Está arrependido...?

Albus não respondeu, somente puxou-o pelo braço em direção ao Salão Principal. Já era hora do jantar, e embora não sentisse muita fome, sabia que não adiantava fugir. Lorcan também ficou em silêncio enquanto caminhavam até a entrada que dava para as mesas das Casas.

— Não. Tinham que descobrir alguma hora. Só não queria que tivesse sido assim. Com Julian nos xingando, James batendo nele e tudo mais...  

A resposta de Albus veio minutos depois, e Lorcan teve que se esforçar para lembrar da pergunta que fez. Assentiu e olhou para o teto. Era uma merda tão grande...! A mãe de Lorcan já sabia — não parecia, mas Luna era muito perceptiva e descobriu em uma semana que ele estava apaixonado —, mas ele a fez jurar que não contaria para ninguém, nem mesmo para o pai e para o irmão. Muito menos para os amigos de longa data que eram a família de Albus. Ele sabia que a mãe era muito amiga de Ginny e de Harry. 

— Não era para ter sido assim, eu acho.

O moreno sorriu curiosamente, pensando nas possibilidades que haviam tido para revelar o envolvimento entre eles. Descobriram da pior forma possível e é claro que ele se sentia nervoso esperando as reações. E isso porque nem era toda a família, na verdade, uma parte bem pequena dela. O olhar que recebera de James fora a pior coisa, porque não dizia nada, mas dizia tanto... Albus sentia que fora aquilo que desencadeara todo o nervosismo que o fizera tremer feito vara verde e Flora mandá-lo à cozinha.

Ao lembrar-se da amiga, olhou em volta tentando encontrá-la. Foi como se Flora tivesse lido seus pensamentos, porque apareceu em um minuto na porta do Salão Principal, trajando uma veste negra simples por baixo de uma capa escura que não era do conjunto escolar; os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo alto e frouxo. Albus fez um sinal para ela e Flora parou no lugar, esperando. Despediu-se rapidamente de Lorcan, prometendo que conversariam melhor mais tarde, quando não houvesse tantas pessoas nos corredores.

Lorcan foi em direção a mesa da Corvinal e Albus se aproximou de Flora enquanto caminhavam em silêncio até a da Sonserina. Sentaram-se onde não tinha nenhum aluno, um ao lado do outro.

A Diretora Minerva deu alguns avisos pouco importantes antes do jantar ser servido. Flora pareceu prestar atenção, porém Albus não fazia ideia do que ela tinha falado. Eles comeram calados por alguns minutos, até Albus se sentir incomodado. Flora era silenciosa e não gostava de invadir a privacidade alheia, mesmo que fossem amigos há tempos, então sabia que a primeira palavra devia ser sua.

— Obrigado.

Ele não conseguiu pensar em um início de diálogo melhor, mas não se importou com isso. Ele tinha muito que agradecer a ela. Se Flora não tivesse aparecido mais cedo para lidar com a situação, Albus não sabia o que poderia ter acontecido. Não fazia ideia do por que Flora era tão reclusa, ela era tão leal que o ajudou sem pestanejar mesmo estando brigados. Era o tipo de garota que devia atrair pessoas, e não afastá-las.

— Você sabe que não precisa agradecer, Al. — Flora murmurou baixinho, fazendo com que ele tivesse que se esforçar para ouvir. Ele estranhou, Flora era calada, mas parecia meio retraída no momento. Cogitou perguntar o que acontecera, mas ela bebericou o suco antes de voltar a falar.

— Achei que você fosse desmaiar. — Comentou interessada, virando-se de leve para poder olhar para o amigo. — Aliás, como você está?

— Não foi o melhor momento da minha vida, mas tinha que acontecer. Não foi a melhor maneira, mas me sinto melhor não tendo que esconder. Pelo menos não aqui.

Ela assentiu de leve, compreensiva, sabendo que ele se referia ao resto da família que não estava em Hogwarts, e olhou ao redor como se procurasse algo. Albus imitou-a, e bem nesse momento o irmão entrou no Salão, acompanhado da irmã mais nova deles, Lily. James pareceu sentir os olhares sobre si, porque os encarou de volta. Ele hesitou por um momento antes de ir até a mesa da Grifinória. Flora notou Albus encolher os ombros enquanto voltava a olhar e cutucar de forma desinteressada a comida no prato.

—Sabe... Você tem que conversar com ele.

Aquela frase quase fez com que Albus derrubasse o garfo cheio de purê de batatas, e foi por pouco que ele evitou o desastre. Ele sabia que Flora estava certa, contudo não queria que estivesse. Ele realmente teria que conversar com eles? Com todos eles? Sentia náuseas só de pensar. Se pudesse, enviaria bilhetes para toda a família.

Hey. Lembram da Luna? Então, não têm os filhos gêmeos dela? Estou namorando o mais novo.”

Não. Não era uma boa ideia.

— James não vai te discriminar ou algo do tipo. — Flora parecia querer dizer mais alguma coisa, mas ficou novamente silenciosa.

Albus não tinha tanta certeza assim.

Ele estava pensando em contar para o resto da família quando fosse para casa no período da Páscoa. Ele não veria a família até lá e não queria contar em uma carta. Seria esquisito. Sabia que não podia esperar até o fim do ano letivo, porque aí ele e Lorcan já estariam juntos há praticamente um ano, se o relacionamento durasse. Os pais ficariam muito chateados com a demora para ter contado.

Aos poucos o Salão Principal começou a encher e o barulho de risadas e conversas altas distraiu os dois amigos. Albus subitamente lembrou-se de algo, e chamou a atenção de Flora para que ela o olhasse diretamente nos olhos. Os azuis dela não escondiam a curiosidade.

— Desculpe. — Ela ficou confusa por apenas um momento, e tentou impedi-lo de continuar, mas ele continuou falando. — Por aquele dia. Não devia ter forçado você por causa da Rose, e você sabe que não te acho uma invejosa, Flora.

Ela ficou em silêncio por tempo suficiente para que ele sentisse receio. Mas depois sorriu. Albus não pôde evitar sorrir de volta, Flora raramente deixava-se mostrar tão aberta assim, e ele gostava de tê-la sorrindo ali. Algumas pessoas ao redor pareceram impressionadas, mas ele as ignorou quando, ainda surpreso, sentiu o abraço meio desajeitado da melhor amiga envolvê-lo.

♔♔♔

De longe, James observava a cena. Não sentia vontade de comer, mesmo que o frango ensopado realmente parecesse delicioso. Sentia apenas uma sensação estranha, e não precisou de muito para perceber que estava enciumado da relação de Flora com o irmão. Os ombros de Albus que estavam visivelmente tensos mesmo à distância, relaxaram ao receber o abraço da Salexto.

James não conseguia evitar ficar remoendo que ela sabia, e ele não. Não gostava nem um pouco que escondessem as coisas de si e ele pensara que Albus soubesse disso. Uma mágoa desprezível se infiltrava em si, mesmo que quisesse evitar esse tipo de pensamento estúpido. James sabia que tinha que conversar com ele, mas naquele instante só queria escalpelar Albus por ser tão idiota e esconder dele algo tão importante. Poxa, ele sempre contava sobre as garotas que ficava...! Mesmo que Albus não aparentasse muito interesse, porque ele dizia que era desperdício de memória lembrar cada nome...!

James quase caiu da cadeira ao perceber que, se era assim, tecnicamente teria que falar com o irmão sobre Flora.

— Tudo bem, Jay? — Lily balançou a mão na frente do rosto dele. O irmão olhou para ela, e viu que as sobrancelhas alaranjadas estavam erguidas.

— Claro. — Fez um gesto vago de descaso com as mãos, sem querer alongar a conversa. Adorava a irmã e a curiosidade dela era sempre divertida, mas não sentia vontade de falar com ela sobre aquilo. Ele não saberia como fazê-lo. Lily passara a adorar a Salexto e James sabia que ela ficaria toda animadinha e não ajudaria em nada.

Nem ele próprio entendia o que tinha acontecido naquele dia. Foram muitas informações juntas e toda vez que ele fechava os olhos, era como se letras de neon aparecessem em sua frente, piscando em vermelho berrante: "Eu beijei Flora Salexto. Eu beijei Flora Salexto. Eu beijei...". Era tudo o que ele conseguia processar. 

 — Você está esmagando o garfo. — A irmã observou. James soltou o objeto e suspirou. 

Ele viu Lysander caminhando em direção a eles junto com Rose. James não fazia ideia se o amigo sabia que os irmãos deles estavam juntos, só tinha certeza que ficaria muito irritado se Lysander soubesse e não houvesse contado. Pela expressão de Rose, ela não tinha comentado nada com o gêmeo mais velho, e quando eles se juntaram a mesa começaram a conversar sobre coisas aleatórias. 

Lily parecia especialmente curiosa com as matérias do sétimo ano naquele dia. Mesmo que ainda estivesse no terceiro, gostava de discutir sobre o que teria que aprender no futuro. James sentiu-se grato pelo humor leve da irmã, que fazia piadas sobre como tudo parecia simples, ele ajudava a contagiá-lo. Quando percebeu, já estava sorrindo de novo. 

 


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Notas finais do capítulo

Erros? Por favor, avisem!

Provavelmente vou enrolar vocês com essa treta com o Albus e o Lorcan. Estou decidindo se a fanfic vai ser só de romance ou se tento fazer algo mais. Está tudo bem confuso na minha cabeça. O que acham?
Não exagerei no beijo Flames, até porque pra todos os efeitos eles se odeiam. Até teve um pouquinho de Albus/Lorcan. O que preferem: Potterscam ou Allorcan (eu realmente gostei, Pands!)? ♥

Eu amo a Lily L.! Quis colocar um tiquinho de nada dela nesse capítulo, e qual forma melhor de fazer isso do que ajudando a recuperar o bom humor do irmão mais velho? :)

Beijos e até mais ^-^



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