Slytherin Flowers escrita por tsukuiyomi


Capítulo 5
Capítulo 4 - Acidentalmente marcada


Notas iniciais do capítulo

Fireflieeeeeeeees seus lindos ♥ .
Acho que esse capítulo está vindo um pouco mais cedo que o normal, aleluia! Fiquei bem inspirada com os comentários lindos que vocês deixaram, por favor continuem assim /apanha.
Agradeço de coração à Pands, alhene malfoy, Mazu, Karollyne, Fernando Brasil e Sophia Cullen Grey Riddle pelos comentários fantásticos! E, por fim, à Fleur pelo favorito! Vocês são demais!

Espero que gostem e boa leitura.



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James estava tão confuso quanto todo mundo. Albus tentou conter a risada quando Flora parou, parecendo um poste de tão tensa, e lutou com as palavras para se dirigir aquela família, que era tão tabu para ela. Sinceramente, James não entendia porque o irmão andava com essa cobra, era evidente pelo modo de olhar que ela não estava confortável ali. James sempre achou estranho que a única pessoa de sua família que Flora falasse fosse Albus, porque já que era tão colada com o irmão dele, era de se esperar que conversasse com pelo menos alguns dos primos. 

Se aquela falta de comunicação era causada por lembranças indejesadas dos pais de Flora, ou por outro motivo, James não fazia ideia. De qualquer maneira, ele não se sentia tentado a começar uma amizade com ela até o momento, e nem nunca se sentiu. 

 — Weasley — ela não parecia se incomodar em olhar diretamente nos olhos da sua rival. James notou Rose franzir as sobrancelhas com aquilo.  —, como Diego Roberts está se transferindo para Durmstrang e nenhum outro garoto está dentro dos padrões exigidos, você foi selecionada para assumir o posto de Monitora-Chefe pelo resto do ano comigo.

Rose piscou estupefata. Roberts tinha se transferido? Era estranho que ele não tivesse feito isso antes do ano letivo começar. Nenhum garoto podia assumir? Parando para pensar, Rose percebeu que Lorcan Scamander até poderia assumir o cargo, porém ele teria problemas para lidar com os alunos por ser tímido e retraído demais. Ela agora era Monitora-Chefe? Era quase surreal perceber que aquilo estava mesmo acontecendo. Seu desejo tinha sido realizado? A ruiva deu um sorriso genuíno, demonstrando o quanto isso era importante para ela e pareceu perdida em pensamentos por um tempo.

Estranhamente, Flora mantinha um brilho divertido no olhar e isso pareceu trazer a Weasley de volta à Terra. Ela percebeu que teria de dividir funções e trabalhar com a Salexto e fechou a cara, aborrecida.

— E por que é você que está me dizendo isso, e não a Diretora McGonagall?

A família piscou de forma seguida, todos surpresos. Rose era um doce, ela realmente devia odiar a Salexto para falar com aquele tom frio nunca antes ouvido por eles. Mas se Rose podia ser fria de vez em quando, Flora era fria sempre e não teria problemas em retribuir o favor. James quase se encolheu com o olhar glacial que ela lançou à prima antes de responder à sua pergunta:

— Porque a Diretora tem mais o que fazer hoje, Weasley, e é meu dever como Monitora-Chefe original te passar os detalhes. Aliás, boas-vindas. — E deu um sorriso maldoso.

James quase teve uma síncope. Era a segunda vez que a via sorrir, e ele ficou surpreso ao perceber que distinguira tão bem a diferença entre os dois. O primeiro havia sido um sorriso de gratidão e verdadeiro, e James percebeu-se capaz de detectar que aquele que ela dava no momento não passava de uma encenação bem feita, passando a ideia de deboche pelos sonhos de Rose. Por que Flora fazia aquilo? Ele não entendia, e parou de pensar naquilo porque era complicado demais.

 Até que a Flora ficava — muito — bonita quanto sorria... Ele repreendeu a si mesmo mentalmente, antes de voltar a prestar atenção na cena que se seguia em sua frente.

— Passe na Sala nos Monitores para receber a papelada e instruções após o jantar. — Continuou Flora, desmanchando o sorriso cortante, antes de virar para Lily com a expressão agora mais branda. — Lily, a diretora aceitou o seu projeto, você tem uma semana para procurar McGonagall e discutir detalhes que eu não pude resolver, já que o projeto é seu. Depois disso, poderá escolher uma sala vazia e selecionar os alunos que precisam de ajuda para oferecer uma vaga.

E virou-se, mal dando tempo para Albus terminar de rir e pegar sua carta de Molly, indo em direção àquela mesa de cobras sem esperar por ele. O irmão seguiu-a alguns segundos depois. James gostaria de saber como Scorpius e Albus aguentavam ficar naquele lugar, tão cercados de pessoas que... Ele mal conseguia descrever. Intimamente, James sabia que havia poucas pessoas da Sonserina das quais não gostava, mas o fato de ser a lá que Flora pertencia, fazia com que ele tivesse um desgosto sem sentido e automático pela casa. Ele não conseguia evitar, por mais infantil que fosse. 

— Não acredito. — Lily e Rose falaram juntas, transbordando em êxtase, quando os dois visitantes já estavam longe. 

— O ruim é que eu vou ter que passar tempo com ela. — A mais velha salientou, mas depois deu um sorriso. — Mas não importa, não vou deixar que ela arruíne isso na minha vida. Sempre quis ser Monitora-Chefe. Vou enviar uma carta à mamãe antes de passar na Sala dos Monitores.

— Se eu fosse você carregaria um antiofídico vinte e quatro horas por dia, a partir de hoje. — Lysander externou os pensamentos de James. — A Salexto não ficou nada feliz em dividir o posto com você, Rose.

— Ah, gente, para! — Lily ainda estava encantada pelo seu projeto ter sido aprovado e externava isso ao exibir um sorriso bobo na face. — Ela não é tão ruim. — Ignorou os resmungos de contrariedade, absorta demais em pensamentos.

Quando falara com ela sozinha, Flora tinha sido amigável e gentil. Hoje tinha sido completamente fria e até um pouco maldosa. A jovem Potter desconfiava que isso tinha um pouco a ver com as pessoas que estavam na mesa e com um lado seu que ela não queria mostrar para quase ninguém. A não ser por Albus, e, talvez, pela própria Lily.

♔♔♔

A Sala dos Monitores era confortável, com faixas das Casas penduradas acima da pesada porta de madeira escura. Poltronas negras do lado direito e uma estante repleta de arquivos do lado esquerdo, junto a uma escrivaninha com três gavetas. Ao fundo, uma mesa de mogno redonda com dez cadeiras era preenchida apenas por Flora, que estava na cadeira abaixo da grande janela, e por isso se destacava das outras.

Ela estava trocando os registros, substituindo o nome de Diego Roberts por Rose Weasley — claro, sem excluir o primeiro da história dos Monitores-Chefes. A Diretora lhe entregara mais cedo o distintivo da ruiva irritante. Diferenciava-se do seu por ser vermelho e dourado, evidenciando sua casa em Hogwarts.

Encarando as faixas acima da porta, suspirou. O verde e o prata estavam tão presentes em sua vida que se acostumara com o receio das pessoas quanto a sua Casa. Depois que a Sonserina se recusara a lutar A Batalha de Hogwarts em defesa de Harry Potter, as coisas só pioraram...

Surpreendeu-se quanto uma batida na porta foi ouvida.

— Entre. — Uma cabeleira ruiva ultrapassou o portal, e Flora percebeu imediatamente que Rose estava desconfortável, os olhos castanhos percorreram a sala, recuperando um pouco do brilho.

Flora esquecera-se de que a Weasley provavelmente viria ali após o jantar, andava muito distraída ultimamente. Achou imediatamente engraçado que Rose batesse à porta: sendo ela agora Monitora-Chefe também, aquilo era desnecessário já que ela podia entrar direto.

Seus pensamentos eram conflitantes em relação àquela rival. Por um lado, ela odiava o modo como sempre havia alguém fazendo a mesma coisa que ela. As únicas coisas pelas quais era reconhecida em Hogwarts eram as notas altas e o Quadribol, se sentia ameaçada com alguém que podia lhe tirar aquilo que faria as pessoas se lembrarem dela — menos no jogo. Mas, por outro lado, Rose era apenas uma garota esforçada e inteligente querendo garantir seu futuro, como ela. Tal coisa causava admiração em Flora, e ela não podia negar isso, embora não entendesse como Rose conseguia distribuir sorrisos pelos quatro cantos do castelo o tempo todo. E ela também era Weasley, o que tornava tudo mais complicado.

Mas isso não a tornava menos irritante, e Flora não mudaria fácil de opinião.

— Ora, vejo que a Weasley veio, então. — Voltou os olhos ao que escrevia, selando tudo ao finalmente escrever “Rose Weasley – Grifinória – 2022” abaixo do nome riscado de Diego Roberts, que estava em um espaço reservado ao lado do de Flora.

— Não deixaria de aproveitar a oportunidade por sua causa.

Flora resistiu a vontade de franzir o cenho por causa da resposta ácida e reconheceu que Rose sabia dar boas tiradas.

— Sente-se, então. — Novamente, Flora ficou surpresa ao Rose sentar bem ao seu lado. Talvez não quisesse demonstrar o quanto a sonserina lhe incomodava, ou talvez só quisesse ficar mais perto dos documentos. Flora não fazia ideia. — O seu distintivo. — Passou o pequeno objeto à grifinória, deslizando-o pela mesa.

— Obrigada. — Rose era educada demais para se negar a agradecer, mesmo que não fosse necessário, Flora percebeu. O distintivo foi imediatamente preso às vestes por ela, com cuidado.

— Nós dividimos as rondas com os Monitores. Eles cuidam do meio de semana, nós só passamos uma vez pelo corredor para ver se está tudo bem com eles. E nós duas cuidamos do fim de semana.

Rose já sabia daquilo, ela foi masoquista o bastante durante o ano para pensar sobre o assunto Monitoria.

— E as reuniões? — Flora lhe entregou um bloquinho cheio de datas até o fim do ano letivo antes de responder.

— Uma vez no mês. Agora só haverá uma no mês que vem. Houve uma ontem. — A voz dela parecia monótona, como se estivesse cansada de olhar para aqueles papéis. Ela levantou-se e caminhou até a escrivaninha, tirando de lá duas pequenas chaves douradas. Quando ela se inclinou, seu cabelo loiro arruivado caiu pelo seu ombro direito, dando visão de sua nuca e de uma pequena marca escura. Não era possível ter uma visão perfeita àquela distância, mas não parecia uma queimadura normal. 

— O que é isso no seu pescoço? — Rose amaldiçoou até a quinta geração de sua família por ser tão curiosa e não conseguir controlar a sua boca.

Flora virou-se para ela, as mãos inconscientemente indo em direção à marca. Ela arqueou as sobrancelhas ao olhar para Rose, entre desconcertada e receosa.

— Não precisa responder se não quiser. Não é da minha conta. — Rose apoiou o queixo nas mãos, estendendo as mãos para receber as chaves que sabia serem da sala e do banheiro dos Monitores, que ficava ali ao lado.

— Tudo bem. — Salexto deu de ombros antes de voltar a se sentar sem entregar as chaves a Rose. Ela manteve os olhos nos papéis antes de responder. — Meu tio disse que, quando eu tinha dois anos, minha mãe derrubou uma Poção Vermelha por acidente quando entrei em sua sala sem avisar. Ela conseguiu reduzir a cicatriz com um feitiço, mas não tirá-la completamente.

Poção Vermelha era a definição para qualquer poção feita para envenenar. Rose abriu e fechou a boca, mas não encontrou o que responder. Flora riu como se aquilo fosse um fato bobo e sem importância, mas Rose estranhou ver suas bochechas coradas e seu olhar baixo. 

Enquanto sua mãe derrubara molho quente em si quando Rose era pequena e invadiu sem avisar a cozinha, Elina Salexto derrubou veneno na filha. Devia ter dado um baita trabalho reverter o poder da poção, principalmente ela sendo uma poção potente, já que foi feita por um Salexman.

— Qual foi a poção? — Rose era incapaz de deixar de perguntar, sendo ela filha de um ex-auror e uma apaixonada em poções.

— Mortentia.

Rose piscou e olhou para Flora, que continuava a encarar os papéis como se não estivesse falando da poção mais perigosa de se usar. Sinceramente, para ela não ter morrido quando a mãe lhe derrubara...

— Não sabia que havia antídoto.

Flora riu de verdade, o que causou certo estranhamento em Rose. Finalmente focou seus olhos azuis nos de Rose, parecendo divertida.

— Não há! — Ela parecia encontrar dificuldades ao responder Rose e rir ao mesmo tempo. A ruiva Weasley se sentiu tola. — A poção não estava pronta quando aconteceu, e no fim isso só resultou na marca que você viu.

Rose se manteve em silêncio por um tempo, mas não conseguiu se segurar novamente:

— Você sabe fazer?

Flora enrijeceu o corpo e depois largou a pena e olhou tão fundo nos olhos de Rose que ela ficou com medo. Era como se a Salexto estivesse lhe desafiando a sair gritando aquilo ao castelo. A Weasley não precisou de resposta. Para ela estava óbvio que Elina Salexto passara a Flora o legado mais precioso da família. Ninguém mais sabia preparar aquela maldita poção e era proibido pelo Ministério sequer tentar.

— Mas não se preocupe, a Diretora está ciente disso e me vigia para que eu não envenene ninguém. — Um sorriso jocoso acompanhou Flora antes que ela levantasse e finalmente entregasse as chaves à Rose, depois foi em direção à porta.

— Você sabe que se o Ministério ficar ciente disso... — Rose ainda estava estupefata pelas revelações. Por Flora confiar nela ao contar aquilo e principalmente porque... Era Mortentia, caramba!

— O Ministério já sabe. — Rose congelou, chocada. — É claro que eles já tentaram apagar isso da minha memória, mas Obliviate não funcionaria mais, quase todo mundo aprendeu a impedir no começo do século. Já tentaram também descobrir o preparo, mas eu fiz questão de sumir com a receita. Não deixaria essa poção solta por aí!

— E porque eles simplesmente não tiram isso de você? — Rose não conseguia assimilar aquilo. 

— Porque eles não conseguem. — Suspirando Flora deixou de ficar de costas e olhou para Rose.  — Eu sou boa com Oclumência. E também não sou burra o suficiente para ingerir Veritaserum em qualquer circunstância. 

Vendo que a ruiva não exibia reação, Flora suspirou mais uma vez e se arrependeu de ter aberto a boca. Ninguém nunca parecia interessado nela e ela não conseguiu se controlar quando Rose perguntou. Agora se repreendia internamente por tamanho descuido. 

— Olha, Rose — Salexto colocou as mãos na cintura. — Se eu quisesse matar alguém, já tinha matado, está bem? O Ministério bem que queria essa Poção, mas não confio em todos que estão lá.

Rose assentiu lentamente, reconhecendo que Flora tinha um bom ponto e que estava sendo boba. Mas é que era Mortentia...

Poxa, Mortentia! Ela nunca imaginou que alguém sob o teto de Hogwarts fosse capaz de fazê-la. 

♔♔♔

James encostou a cabeça na poltrona, fechando os olhos e pousando a pena com tinta em cima do pergaminho em seu colo, demonstrando seu cansaço depois do jantar. Não adiantava, ele não conseguia entender aquela matéria, mesmo que Rose tivesse tentado ensiná-la a ele por semanas. Simplesmente não era bom em Poções; para falar a verdade, a única matéria em que era realmente bom era Defesa Contra as Artes das Trevas. Não ajudava que tivesse que entregar um trabalho de Poções de Cura para semana que vem. Ele queria ser auror, então precisava da matéria, mas não importava o que fizesse, nada parecia se fixar em sua cabeça. 

— Blergh! — ouviu Lily reclamar, e abriu os olhos para vê-la com as mãos sujas de tinta. O tinteiro estava caído no chão. A irmã sempre foi desastrada e isso sempre causou problemas aos irmãos. — Não terminei a lista de alunos para o reforço e ainda tenho que fazer os deveres!

— Relaxa, hoje é sexta. Tem tempo. — James ia fechar os olhos novamente, ouvindo um “preguiçoso” vindo da irmã quando viu o quadro da Mulher Gorda se abrir. Por ele, uma Rose fazendo careta entrou.

James achou que ela iria estar feliz, agora que ostentava o brilhante distintivo no peito, então se surpreendeu quando ela sentou perto dos primos praticamente soltando fogo pelas ventas. Ele e Lily se olharam, confusos e receosos se deviam ou não falar com ela. Por fim, a caçula perguntou:

— Você está bem, Rose?

Rose pareceu acordar do transe, piscando para os dois como se tivesse acabado de voltar de outro mundo.

­— Hã? Sim, só um pouco... Vocês sabiam que...

James e Lily se inclinaram para frente, tentando escutar, já que a prima falava muito baixo. Porém, subitamente, ela pareceu se refrear e não disse mais nada, mordendo os lábios como se estivesse surpresa com sua própria atitude.

— Que... Que a Flora pegou a melhor cadeira na Sala dos Monitores? — finalmente completou, deixando os dois confusos. — Aquela sujeitinha arrogante!

James se encostou à poltrona novamente, massageando as têmporas. Por que a Salexto parecia estar em todos os assuntos e lugares nos últimos dias? Que saco!

Preferiu não responder Rose, deixando que a irmã conversasse com a prima. Mesmo com a diferença de idade, as duas eram muito próximas, podiam se virar sem ele. Estava pensando no que faria com os trabalhos... E depois acabou pensando em Quadribol... E depois nos sorrisos misteriosos de Flora Salexto...

Ele abriu os olhos, estupefato. Irritado consigo mesmo e com seus pensamentos, viu que as duas ruivas ainda conversavam. Despediu-se delas ao ver Fred II se levantar para ir ao dormitório e resolver ir com ele. Estava cheio daquele dia. Tivera milhões de exercícios mais cedo, mesmo que cursasse somente as matérias necessárias para seu desejo de seguir os passos do pai. Ao lembrar-se de Harry, lembrou-se também da carta que recebera no jantar.

De banho tomado e já deitado em sua cama, James murmurou Lumus e pôs-se a ler a tão esperada carta.

James,

As coisas estão no caminho certo; felizmente o trabalho anda monótono. Sua mãe está bem, embora ainda sinta falta de vocês.

Não tenho palavras para expressar o quanto estou orgulhoso de você, James. E feliz também, afinal, também fui e ainda sou grifinório. Meus sinceros parabéns pela conquista da Taça, sei que se esforçou muito para consegui-la. É um excelente apanhador.

Flora Salexto novamente? Já conversamos sobre isso, a garota não tem culpa de nada. Não seja tão duro com ela.

Malfoy ficou me olhando feio no Ministério por o seu time ter ganhado de Scorpius, embora saiba que vocês são amigos, acredita? 

Hagrid diz que sua irmã lembra muito sua avó, minha mãe. Não se preocupe com ela, Rubeus disse que Lily Evans era capaz de aguentar muito mais do que imaginávamos ser possível, então sua irmã também deve ser. No entanto, enviarei uma carta à Lily Luna.

Com amor,

Papai.

“Com amor, papai.” James revirou os olhos, Harry ainda agia como se os três filhos fossem crianças, mas nenhum deles realmente se importava. Sorrindo, James guardou a carta na escrivaninha ao lado da cama, apagou a luz da varinha e foi dormir, ignorando completamente a parte da carta que falava de Flora.

Francamente, já tinha ouvido falar dela o suficiente para uma vida inteira.


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Notas finais do capítulo

Erros? Avisem, por favor! Sempre reviso, mas imprevistos podem acontecer.
Yeeeeeeep, consegui escrever mais ou menos o mesmo número de palavras do cap. anterior :3 .

Descobriram o que Flora foi fazer na mesa da Grifinória e também descobriram mais sobre ela e sobre sua família o/.
O nome Mortentia foi obviamente inspirado em Amortentia e em Morte :v . Hmm, pelo espanto da Rose vocês devem ter percebido que é uma poção bem séria, e o Ministério não consegue tirar isso da nossa oclumente Salexto :3 Amo aquela guria!
Esse capítulo não teve muito contato do James e da Flora, é que tô tentando ir devagar, porque minha vontade é fazer eles e agarrarem logo sem explicar nada, confesso '-' .
Espero que tenham gostado e que comentem! Beijos, Sssstalker.