Slytherin Flowers escrita por tsukuiyomi


Capítulo 4
Capítulo 3 - A Monitora-Chefe age


Notas iniciais do capítulo

Fireflies ♥
Gente, cês sumiram assim do nada... :C Tô considerando excluir SF, sério. Não é por causa dos reviews, juro. Mas eu preciso de ajuda, de opiniões, porque tô escrevendo outras histórias, mas SF dá MUITO mais trabalho que as outras então postar é realmente complicado.

De qualquer jeito, eu vou t e n t a r. Por isso mais um capítulo para vocês ^^. Boa leitura!
Ps: Lua Farias, obrigada pelo favorito ♥ .



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Tinha dias em que Flora odiava ser Monitora-Chefe.

Não que ela desgostasse das oportunidades que essa função trazia e da satisfação que era contribuir para o funcionamento do Hogwarts; não, a questão é que havia dias em que sua cabeça estava cheia demais para isso. Não via a hora do fim de semana chegar.

Fazia uma semana desde que Sonserina perdera o jogo contra a Grifinória e de que os bottons começaram a circular. Flora lembrava-se de que, quando entrara no Salão Comunal — furiosa por causa do ocorrido no Corujal —, vira várias fotos suas espalhadas naquelas coisinhas, junto com o lema de seus pais. 

Porque não bastava a humilhação de expor uma foto pessoal que, para ela, tinha um significado, e, para os outros, era algo totalmente diferente. Eles tinham que lembrar as palavras que seus pais tão orgulhosamente diziam. Porque embora não se lembrasse deles, havia muito conteúdo sobre o Incurso, registros sobre a crueldade de seus progenitores e ela fizera questão de pesquisar tudo. Foi doloroso descobrir, um pouco mais a cada ano, os feitos de seus pais. 

Sangue e poder.

Flora odiava aquelas palavras. Porque foi aquilo, aquele pensamento absurdo, que tirou dela a oportunidade de crescer normalmente, com eles. Em uma vida em que os conhecia e não tivera as memórias apagadas. Uma vida em que as pessoas não olhavam torto ao ouvir seu sobrenome. Também uma vida em que pessoas não haviam sido assassinadas ou torturadas por um propósito preconceituoso, como o que seus pais defendiam era. 

Mas não foi assim que aconteceu. Marco e Elina foram um casal de bruxos que gostavam de derramar sangue, de impor suas opiniões e de oprimir os que não tinham sangue puro. Eles foram Bruxos das Trevas e Flora era filha deles.

E, com aquela pequena demonstração de que as pessoas nunca esqueceriam suas origens, Flora sentiu-se passar por diversas fases de sentimentos. Com aqueles bottons, ela sentiu receio, dor, raiva e humilhação. Ela sempre soube que estava gravado na memória bruxa tudo o que os Salexman fizeram, assim como eles se lembravam de Voldemort, se lembravam de seus pais. Bruxos não esquecem, e ela não queria que o fizessem. Apenas gostaria de desvincular sua imagem da deles, porque não apoiava o que os pais fizeram, abominava. 

Mas Pamela a lembrara de que seria muito difícil fazer com que, quando a olhassem, vissem-a apenas como era, apenas Flora. E não uma sombra de seus antepassados. 

Flora tinha consciência de que toda Hogwarts estava rindo dela. Mesmo que os bottons não tivessem circulado por muito tempo e que Pamela estivesse tendo uma semana horrível e cheia de detenções com Flitwick e que a justiça tivesse sido feita, sabia que não conseguiria esquecer. 

Naquele dia, após ficar trancada no dormitório lendo e tentando falhamente esquecer,  resolvera descer para encontrar Albus e tranquilizá-lo — ou tentar —, e notou que não havia mais bottons nos sofás, nas mesinhas e nem no chão. Franziu o cenho, então, se perguntando se Albus tinha tirado tudo.

E quando ele contou a ela que o Potter tinha contribuído para a “captura” da culpada, Flora quase caiu para trás. E ela soube, mais uma vez, que não seria capaz de esquecer, mas ela passou a semana toda tentando. 

— Ei. — Flora deu um pulo ao ser puxada de volta a realidade. — Você está bem? — A Monitora-Chefe se deu conta de que estava há algum tempo encarando uma armadura inocente com os punhos cerrados e fixamente. Esquecera-se completamente de que tinha que ir até a Sala dos Monitores para organizar papéis quando mergulhou em seus próprios pensamentos. Repreendeu-se por isso, tinha que prestar mais atenção em suas tarefas.  

Virou-se finalmente para a pessoa que lhe chamara. Era uma garota pequena, de cabelos ruivos, olhos castanhos brilhantes. Olhos muito familiares...

— Sim, não se preocupe. — Percebendo que estava diante da irmã mais nova de Albus, hesitou brevemente antes de sorrir sem mostrar os dentes. — Você é Lily Potter, certo?

— Sou —, respondeu, parecendo meio surpresa com o sorriso de Flora. — Você é Flora Salexto.

Após Flora assentir mesmo sem ter feito uma pergunta, Lily deu um sorriso que a fazia parecer demais com seu irmão mais velho, James. 

— Sinceramente, não sei como Albus conseguiu te manter afastada de mim por tanto tempo. É meu terceiro ano na escola e nunca tinha falado com você, só te vi no Salão Principal e de longe.

— Acho que nós duas andamos ocupadas demais. — A sonserina respondeu, olhando para a grande quantidade de livros que Lily segurava. A resposta foi para disfarçar a verdade: ela corria de qualquer pessoa ligada à família Potter — menos Albus — e dos Weasley. Depois de 2008...

Ela sabia muito bem onde a cicatriz na bochecha de Harry Potter havia sido arranjada.

Lily Luna riu, e as duas conversaram sobre trivialidades por algum tempo, onde Flora acabou descobrindo que a garota tinha um projeto de reforço para os primeiranistas e segundanistas. Lily era boa com argumentos e conseguiu explicar tudo o que queria e como faria aquilo de forma muito clara, o que deixou Flora agradavelmente surpresa. Muitos alunos em Hogwarts tinham ideias para a escola, mas poucos deles propunham algo útil. 

— Estranho, não soube disso —, comentou enquanto franzia o cenho. Se Lily tinha um projeto tão bom, ela deveria ter sido avisada para ajudar na organização. — A Diretora sabe?

— Não —, Lily respondeu, corando enquanto afastava a franja de seus olhos. — Ainda não tenho muitos interessados, não achei necessário contar.

Flora ficou sem graça, mas teve uma ideia e puxou um pergaminho e uma pena da capa. Talvez Lily apenas precisasse de um pouco de divulgação. Pelo pouco que observava de longe — afinal ela era irmã de seu melhor amigo e Flora não podia ser totalmente alheia a ela —, Lily não tinha muitos amigos e falava muito pouco, se comunicando mais com sua família. Estendeu os objetos para Lily.

— Por que você não coloca do que se trata seu projeto aqui e eu apresento na próxima reunião da monitoria? Assim os monitores divulgam para os alunos e eu posso falar com a diretora também, aí quem sabe ela não te empresta uma sala? O que você acha? 

Os olhos de Lily brilharam ao ouvir a proposta de Flora, o que fez com que ela se sentisse satisfeita. Ela observou a terceiranista pensar um pouco, até que Lily disse um "Tudo bem" animado e pegou o pergaminho das suas mãos e começou a escrever, apoiando a folha na parede. 

 Depois de mais algumas palavras, a garota foi embora e Flora deu adeus aos momentos divertidos, voltando a fazer seu caminho, bufando. Péssimo dia para Diego Roberts, um garoto da Corvinal e o outro Monitor-Chefe, resolver se reunir com a Diretora para discutir algo que ela não sabia o que era e deixá-la sozinha nas suas funções.

♔♔♔

Estava tudo muito tranquilo nos últimos dez minutos e Flora conseguira organizar tudo o que tinha que ser organizado na Sala dos Monitores e já estava indo para sua Sala Comunal, quando ouviu leves barulhos e um cochicho muito suspeito vindo dos corredores. Ela temeu que fosse Pirraça, mas decidiu que era seu dever verificar.

Caminhou por um corredor particularmente mal iluminado e cheio de quadros de pessoas carrancudas, lançando o Abaffiato nos pés e mal respirando. Se fossem quintanistas cheios de hormônios... Ela teria um ataque e ninguém poderia culpá-la por isso.

Puxou um bloquinho da capa, se preparando para dar uma bela detenção ao engraçadinho que violava o toque de recolher. Mas nada a preparou para aquilo. Ok, tudo bem, ela já tinha visto pessoas se agarrando antes, mas aquilo ultrapassava os limites do que as pessoas deviam fazer fora de um quarto muito isolado.

Dois corpos estavam espremidos na porta de um armário de vassouras, enquanto uma mão tateava em busca da maçaneta. Estavam tão embolados que ela teve dificuldades em distinguir alguma coisa. Uma mão na cintura, uma morena, mãos no cabelo e um moreno... Mia Cooper e James Potter.

Flora sentiu seu sangue ferver. Tinha que ser o Potter.

— Vocês dois! — berrou e os dois se afastaram, sobressaltados. De olhos arregalados, olharam para Flora como se ela fosse de outro mundo. — Acho que não preciso dizer que vocês extrapolaram e muito o horário, não é? E essa escola não é um motel! Que falta de respeito!

— Mas o quê...? — Mia indagou, seu rosto chocado adquirindo novos tons de vermelho.

— Detenção, os dois. — Constatou Flora, a calma retornando aos poucos. — Tomem. — E entregou um pedaço de pergaminho com a data, a hora e onde cumpririam as detenções.

— Tchau, James. — E Mia teve a ousadia de dar um beijinho nos lábios do Potter e sorrir em deboche para Flora, certamente questionando sua autoridade. Flora respirou fundo. Depois ela se foi, e Flora esperou sinceramente que estivesse indo para os dormitórios da Lufa-Lufa.

Assim, um silêncio constrangedor se alastrou entre Flora e James. Ela encarou o garoto, fazendo questão de demonstrar sua insatisfação por estar ali, aquela hora, repreendendo os atos de dois adolescentes imaturos.

— Olha, Salexto... — Ele até tentou, mas a loira estava tensa demais nesses últimos dias, e deixando a calma de lado, explodiu, praticamente gritando:

— Qual é a dificuldade de entender? É detenção, Potter! E vá já para a Sala Comunal da sua casa.

E girou, bufando, para ir para sua própria Sala Comunal. No entanto, sentiu um aperto brando e indolor em seu braço, e percebeu que James havia a segurado. Antes que pudesse ralhar com ele, James disse:

— Ei, espera. Só quero saber como você está depois daquilo... Não te vi e Albus não me contou nada.

Ela sentiu-se enrubescer. Tinha esquecido totalmente do que ele havia feito por ela. Ele delatara Pamela — a falsa garota com que dividia o dormitório —, e ainda se livrara de todos aqueles bottons. E ela tinha acabado de dar uma detenção para ele...

Ótimo, agora terei fama de ingrata, pensou Flora. 

— Eu... Estou bem, Potter.

Ele buscou os olhos dela firmemente, até que ela fosse obrigada a fazer contato visual. Flora achou que ele tinha certeza de que ela não estava bem, mas não comentou nada. Apenas assentiu. Afinal, não eram amigos e ele não tinha esse direito... Olharam-se por mais um tempo e Flora percebeu que ele tinha olhos castanhos-esverdeados. Os cabelos eram castanhos, não extremamente ruivos como os da irmã ou pretos como os do irmão, mas tinham um toque avermelhado significativo que...

Que o quê?

Desde quando reparava no “toque avermelhado” nos cabelos dele? Achando aquilo muito estranho, ela permitiu que ele se afastasse uns cinco metros sem dizer nada. Mas, quando ele virou as costas, ela sentiu que faltava alguma coisa.

— Potter —, chamou em um impulso. James se virou, e ela viu em sua face uma expressão entre entediada e divertida. — Obrigada por... Você sabe, me ajudar com aquilo semana passada.

Ela não queria falar. Mas não precisava, porque James estava ocupado demais prestando atenção ao sorriso de agradecimento que ela lhe lançava. Foi rápido, mas esteve ali.

Flora tinha sorrido para ele.

James ficou surpreso demais para dizer qualquer coisa enquanto Flora desaparecia pelo corredor.

♔♔♔

Um pergaminho foi atirado ao chão, em um movimento rápido e furioso. O garoto estava basicamente bufando ao dizer:

— Eu odeio aquela garota!

James não entendia como alguém podia ser tão má.

Ok, ele tinha se agarrado com a Mia muito tarde, violando o toque de recolher, mas e daí? Por acaso aquela loira era uma inumana que nunca tinha se agarrado em armários de vassouras?

Tudo bem lhe dar uma detenção: não era como se fosse a primeira vez que ele cumpria uma. Mas uma detenção sexta-feira à tarde, com o Neville e ainda por cima separado de Mia, que poderia lhe distrair? Com certeza seu pai estaria sabendo daquilo em um piscar de olhos, afinal ele duvidava que o professor de Herbologia fosse deixar aquele detalhe escapar de Harry, que era muito seu amigo. 

Aquela Salexto era mesmo uma desalmada, disso James tinha certeza.

O professor ergueu os olhos do pergaminho em que escrevia, olhando para James com curiosidade e encarando o pergaminho dele que estava o chão. Corado de constrangimento e raiva, James abaixou-se e pôs-se a responder dúvidas de ex-alunos de Hogwarts sobre usos de plantas mágicas que haviam esquecido.

Meia-hora depois, James finalmente ficou livre e achou que poderia abraçar todo mundo de tanta felicidade. Puxou o Mapa do Maroto do bolso das vestes e começou a caminhar, procurando alguém interessante para perseguir. Ele apreciou o Mapa por alguns segundos, satisfeito e com tanto afeto que achou que poderia abraçar o pedaço de pergaminho. Duas semanas atrás, ele tinha se distraído e deixado o mapa em uma sala, o que fez com que fosse parar na sala do zelador. Tivera um enorme trabalho para recuperá-lo sem que Filch percebesse e com isso vinha dando ainda mais valor àquela preciosidade, que fizera questão de surrupiar das coisas do pai alguns anos atrás. Era óbvio que Harry descobriu, mas surpreendeu James ao deixá-lo ficar com ele. 

James observou, no mapa, Albus na Sala Comunal da Sonserina; Scorpius e Lily em seus respectivos dormitórios; Mia na detenção com a professora de DCAT, Flora na biblioteca... A Salexto na biblioteca? Mas era muito nerd mesmo!

James decidiu voltar para sua Sala Comunal e jogar alguma coisa com Lysander e depois dormir. Afinal estava cansado. Não sabia de que, já que não houvera nada extraordinário em seu dia.

— Você parece acabado. E isso por uma detenção? Está perdendo o jeito, James. — A recepção de Lysander foi calorosa quando ele se jogou em um puff perto dele no Salão Comunal.

— Não sei o que está acontecendo comigo, cara.

— Deve ser fome.

— É. — James concordou sinceramente. Lysander era um gênio.

— Cadê o Scorpius? — Lysander procurou alguns doces nas vestes e atirou para James. 

— Dormitório. 

— Hm.

Os dois ficaram na monotonia, satisfeitos ao saborear os doces, até que dois furacões ruivos entraram na Sala Comunal, praticamente explodindo de tanta energia ao discutir algo sobre “Aulas extras”, “Aquela garota doida” e “Você enlouqueceu”. Realmente, Rose e Lily eram as piores parentes que James podia ter arranjado. Por que, Merlin? Ele suspirou antes de chamar a atenção das duas, Lysander estreitou os olhos analisando a situação.

— Por que estão discutindo?

As duas se viraram lentamente para ele, de uma forma um tanto bizarra, parecendo chocadas que um ser podia ter a coragem de interromper um assunto tão importante. Depois de se recuperaram, sentaram na poltrona em frente aos dois, antes de Lily começar a falar.

— A Rose não está satisfeita porque a Flora resolveu me ajudar com o projeto de estudos!

James e Lysander se olharam, depois olharam para Rose, depois se olharam de novo, os olhos se arregalando de incredulidade.

— A Flora vai o quê!?

Rose deu um sorriso vitorioso antes de começar a tagarelar.

— Foi exatamente essa a minha reação! A Lily é muito inocente, mas eu tenho certeza de que a Salexto está tramando alguma. Se oferecendo para levar um projeto tão trabalhoso à McGonagall sem querer nada em troca? Francamente!

Lily Luna uniu as mãos, assumindo um olhar professoral que James não sabia de onde tinha vindo. Seus pais não eram nerds assim.

— Rose, você mesma disse que ajudaria com o projeto, mas não sabia se daria resultados porque dá trabalho. A Flora, já que é Monitora-Chefe, tem poder para isso e mais influência com a Diretora!

James sabia que essa história não ia dar muito certo. Ok, muito lindo da parte de Flora ajudar Lily. Ele não acreditava que ela tinha algo planejado por trás disso, mas mesmo assim, entendia o porquê de Rose não estar satisfeita. Ela tinha uma rixa profunda com a Salexto, elas viviam competindo. Quando estavam no primeiro ano, Rose e James até fundaram um clube com o tema "Flora Salexto é insuportável", mas não durou muito tempo porque não havia mais nenhum membro e eles perceberam que era muito infantil em uma semana. 

Com o passar dos anos, o castelo já estava acostumado a esperar os resultados das provas assim: “Qual das duas vai se sair melhor com Flitwick?” ou “Quais serão as melhores notas em Transfiguração: Sonserina ou Grifinória?” 

James ainda se lembrava do dia em que chegaram as cartas do começo de ano e Rose descobriu que Flora era Monitora-Chefe e ela não... Ele estremeceu com esses pensamentos. Sua prima podia ser assustadora quando queria.

Devia ser difícil para Rose ver algo que Flora conseguiria e ela não.

— Você sabe que eu não gosto dela, Lily, e ainda me trai desse modo. — Rose assumiu uma expressão mais descontraída, as faces suavizando sob os cabelos ruivos e encaracolados.

— Ora, você diz que ela é isso, é aquilo. Que é metida, que é arrogante, que sempre zomba de você por ter notas melhores em Feitiços e Poções e por jogar Quadribol, que...

— Já está bom. — Rose murmurou, o rosto corando um pouco. ­

— Eu sei que ela parece sempre estar em um pedestal, Rose, e sei da rivalidade de vocês duas. Mas acho que ela só quer realmente ajudar, e sinceramente ela me pareceu uma boa pessoa ontem!

— Certo. Eu vou me esforçar para ser menos desconfiada em relação a ela.

— Sabe. — James se pronunciou, depois de bocejar com a conversa das duas. — Tenho certeza de que se vocês duas conversassem, se dariam bem. Vocês tem muita chatice em comum, embora a Salexto tenha mais.

E foi jantar antes que Rose bancasse a ruiva demoníaca — que nem Lily fazia às vezes.

A comida estava realmente boa, e James agradeceu por finalmente comer algo que não fossem doces. Seus primos e sua irmã vieram se juntar a ele pouco tempo depois. Lysander parou um momento para falar com seu gêmeo, que era da Corvinal, antes de vir se sentar. 

— Devem chegar umas cartas hoje, vovó sempre escreve algo para nós nas sextas. — Fred comentou, enquanto enfiava um pedaço de frango assado na boca.

Weasley’s e Potter’s riram, Molly sempre enviava uma pequena carta todas as sextas contando as novidades d’A Toca, igual para todos eles. Quando ela considerava algo extremamente importante fugia da rotina e mandava fora da data prevista. Todos os netos consideravam o ato atencioso da parte dela, mesmo que fosse engraçado.

Fred estava certo, as cartas chegaram cinco minutos depois, carregadas por uma coruja grande, que depositou algumas na mesa da Grifinória antes de sair em disparada passando direto pela mesa da Sonserina, já que Albus não estava lá e depois seguindo seu caminho na da Corvinal e Lufa-Lufa.

Realmente, uma família muito grande...

James reparou que duas cartas chegaram para ele. Surpreso, ele constatou que uma era do pai. Resposta rápida... James já estava acostumado ao pai demorar um pouco a responder, por ser bem atarefado. Leu a carta da avó primeiro, junto com os primos.

Querido James,

Infelizmente, não tenho nada para dizer a você já que desde que a Ginny disse que Bill conseguiu a promoção do Gringotts, nada importante aconteceu... 

Carinhosamente,

Molly.

Como era de costume, após terminar de ler, Roxy puxou um pergaminho das vestes e escreveu uma resposta sob sugestões de todos. Cada um assinava o próprio nome, de mesa em mesa — Lily assinou o de Albus porque este ainda não havia vindo jantar — e eles sempre terminavam com o de Molly II porque achavam engraçado. Enviaram a carta na mesma coruja. James decidiu ler a carta do pai mais tarde, porque estava com muita fome mesmo. Estava exagerando com o Quadribol, gastando muita energia, tinha que dar uma relaxada, afinal a temporada já tinha acabado.

Finalmente Scorpius entrou no Salão Principal e a Salexto e Al vieram logo depois. Para a surpresa de todos, Flora sussurrou algo ao melhor amigo, que assentiu e eles vieram até a mesa da Grifinória, se despedindo de Scorpius no caminho.

Basicamente todo o salão estava voltado para a Salexto. O que ela iria falar com os Weasley-Potter? Salexto na mesa da Grifinória? Salexto perto de Rose Weasley e James Potter!?

Quê!?


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Notas finais do capítulo

Erros? Avisem, por favor! Sempre reviso, mas imprevistos podem acontecer ;) .

Adoro um período mais "calmo" para depois vir a tempestade. Estão achando Flora e James S. muito bons um com o outro? Aguardem :v. Flora já começou a ser má espalhando detenções por aí. Isso me lembra um certo casal :3.

Pessoal do cap. retrasado que sumiu, pessoal que nunca apareceu, dá para vocês fazerem uma visitinha a essa caixa aqui em baixo para dizer se querem ou não que eu responda os comentários como um dos personagens? :v Tá bom, ok, parei de encher o saco. Vou me comportar.

Até a próximo. Beijos, Sssstalker.



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