Slytherin Flowers escrita por tsukuiyomi


Capítulo 3
Capítulo 2 - Não ajude sonserinos


Notas iniciais do capítulo

FIREFLIES ♥
Eu disse que estaria aqui, né? Então estou cumprindo minha promessa e aproveitando para agradecer as pessoas lindas que comentaram no capítulo passado. Agradeço à alhene malfoy, mrs black, Sophia Cullen Grey Riddle e Yana pelos recadinhos! America Riddle, obrigada por ter favoritado ♥ !

GENTE, corrigi a informação sobre Herbologia no capítulo passado, afinal é o Neville agora o professor, e não mais a Sprout, desculpem. Também mudei a cor dos cabelos da Flora! Nada demais, apenas especifiquei que ela é loira arruivada (não resisti à tradição).
Boa leitura!



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James ainda estava imensamente feliz. Era seu desejo mais intenso desde que entrara no Expresso de Hogwarts em Setembro: ganhar a Taça de Quabribol no seu último ano.

O esporte que ele amava. Uma tradição de família. Algo em que ele realmente era bom. Desejar uma coisa não é nada perto de se esforçar para conseguí-la. E ele treinara arduamente. 

James conseguira. Já havia se passado cerca de três horas após o jogo e a tarde estava correndo animada. Agora estava escrevendo uma carta para casa, contando as últimas novidades antes que Albus ou Lily contassem. Ele mesmo queria dizer isso a Harry. Ele queria dar essa notícia ao pai

Pai,

Como vão as coisas por aí? Muito trabalho com os aurores? Espero que não haja muitos Bruxos das Trevas enchendo o saco... Mamãe está bem; sentindo muito nossa falta? (você sabe o quanto ela ainda é sentimental com esse lance de Hogwarts)

Por aqui as coisas vão ótimas! Toda a Grifinória está explodindo de alegria, é claro, e eu estou muito satisfeito. Conseguimos a Taça! No meu último ano, puxa! Estávamos perdendo de 100 a 70 — tenho que reconhecer que os artilheiros da Sonserina são bons—, mas consegui capturar o pomo (acredita que estava perto daquela Salexto? Pena que não consegui derrubá-la da vassoura...)!

O Scorpius ficou meio decepcionado, afinal ele é capitão da Sonserina esse ano, mas acredito que tenha ficado feliz por mim também — eu ficaria por ele. Com o Al foi a mesma coisa. Talvez ele quisesse torcer para a Sonserina, ou tenha torcido (uma traição, se quer saber), mas não pôde evitar ficar feliz por mim, pela Roxy e pelo Fred. Não fez nada mais que a obrigação, afinal, família vem antes do que aquelas cobras (retire Scorpius disso, por favor).

A Lily está bem, só um pouco atolada com o projeto para ajudar o pessoal do primeiro e segundo ano que têm dificuldades. Talvez vocês devessem conversar. É legal o que ela está fazendo, mas acho que está se sobrecarregando demais.

Espero que tudo esteja bem por aí,

James S.

Achando que a carta estava boa, James caminhou até o Corujal e colocou a carta no bico de Jay. Dar aquele nome à coruja fora uma tentativa de fazer com que seus parentes não lhe chamassem por aquele apelido ridículo,  mas não dera muito certo. Sua irmã vivia chamando-o assim, assim como outros da família. 

Ouviu um pio atrás de si. Não que aquilo fosse incomum no Corujal, mas aquele pio era diferente. O pio de uma coruja quando seu dono chega. Por isso ele se virou para ver quem era.

— Só pode ser brincadeira. — Os dois exclamaram juntos, de cara feia.

— O que está fazendo aqui, Potter? — A garota teve a audácia de perguntar, como se ela tivesse chegado primeiro ali.

— Enviando uma carta, talvez? — Debochou James.

— Se já acabou, pode ir saindo. — E aquela filha da mãe teve a coragem, a coragem, de sorrir ironicamente para ele e apontar na direção da saída, como se ele fosse um energúmeno incapaz de encontrá-la por si próprio.

James ergueu as sobrancelhas para ela, sentindo seu sangue ferver de ódio. Como uma criatura podia ser tão irritante? Ele achava impossível que tanta amargura e desprezo pudessem ser comprimidos em apenas 1,70 metros de altura.

Pensando que não daria a ela a satisfação de se livrar de sua presença, James puxou um banquinho caindo aos pedaços do canto da parede e sentou-se, sorrindo falsamente para Flora e sentindo-se um dos seres mais debochados do universo. Flora, percebendo que ele definitivamente não sairia dali e não a deixaria em paz, rangeu os dentes com força, sem fazer questão de esconder sua irritação. Não havia necessidade, o desgosto que sentiam um pelo outro sempre fora muito explícito. Estava exposto para todo castelo ver e James sabia que ela não gostava dele, por isso fazia questão de sempre irritá-la quando podia. Por mais controlada que Flora fosse, ele podia ser muito insistente. 

Travaram uma batalha silenciosa de olhares feios por dez segundos, até Flora desistir. Ela decidiu que seria mais produtivo simplesmente ignorar James, e ter esperança que ele tomasse consciência do quanto sua presença era indesejada.  Tirou a pena e o pergaminho das vestes, para então apoiá-los na janela e começar a escrever. 

Tio,

Como está?

Estou mandando a carta para dizer que a Sonserina perdeu a final da Copa das Casas. O apanhador da Grifinória ruiu nossas chances, como fez todo maldito ano!

Estou bem, estudando bastante para os N.I.E.M.'s, acho que não deveria ter escolhido prestar todos eles.

Flora.

Flora e Theodore sempre se comunicaram de maneira simplista. Nenhum dos dois gostava de se estender muito em determinado assunto, e diziam somente o necessário. Para alguém de fora, talvez a carta parecesse minimalista e distante demais, mas Flora já estava habituada a conviver com o tio e sabia que ele não se importaria. 

— Você vai prestar os N.I.E.M.'s de todas as matérias? — Flora tinha até esquecido de que James estava ali, e deu um pulo ao ouvir a voz dele bem perto de sua orelha. — Qual é o seu problema?

Então ela virou-se, furiosa, constatando que o Potter havia lido a sua carta sem permissão.

— Como ousa? — ela esbravejou com ele, o rosto corando absurdamente. James ficou surpreso, era a segunda vez que a via corar. Desde quando cobras coravam? Com esse pensamento, levou algum tempo para voltar a prestar atenção no que ela dizia. — Quem te dá o direito?

James ergueu as mãos para o alto em um gesto meio apaziguador, meio zombeteiro. Seus amigos sempre diziam que ele era um livro aberto, então era difícil para ele esconder o sorrisinho que queria aparecer em seus lábios. Flora podia ver o quanto ele queria rir, e isso fazia seus olhos se estreitarem e suas mãos tremerem. Não gostava quando riam dela. 

— Desculpa, loira! Mas, e aí, você vai mesmo prestar todos os N.I.E.M.'s?

O tom de voz utilizado por ele na pergunta foi educado, então ela resolveu responder enquanto despachava a coruja com a carta para seu tio e a observava voando para longe. 

— Não é culpa minha se você só passou em cinco N.O.M.'s, Potter. Ao contrário de você, certas pessoas se preocupam com o futuro e deram o seu melhor nos exames. — Flora sentiu-se satisfeita ao ver as sobrancelhas dele se franzirem de desagrado quando retornou a olhar para ele após perder a coruja de vista. 

— Deixa de ser careta, loira. Até você sabe que não precisa de tudo isso para conseguir um emprego.

Ela parou. Seus olhos se fixaram no de James e ela endireitou a postura e respirou profundamente antes de dizer friamente:

— Não precisa disso tudo para você conseguir um emprego, Potter. Você acha que dariam um emprego tão facilmente a mim?

James ficou muito quieto, lembrando-se de todas as vezes que zoara Flora pelo sobrenome. Lembrou que só zoava os pais dela e seus ideais, mas nunca dizia que ela era como eles. Mesmo que ela fosse fria, arrogante e esquisita, ele não a chamava de Bruxa das Trevas ou a mencionava como adepta ao Incurso Salexman. Mesmo assim, se sentiu culpado. Eles eram tão acostumados a discutir que James nunca tinha parado para pensar nisso. 

— Tem razão, acho que eles esperam perfeição de você, não é?

Flora interpretou errado. Para ela, ele estava se referindo aos pais dela, não aos bruxos em geral. Se fosse analisado, não poderiam culpá-la. Não estava acostumada a ouvir nada que não fosse maldoso de James, e tudo o que dizia fazia com que um muro de defesa se armasse em volta dela. James a fazia se sentir tensa, como se sempre tivesse que estar preparada para uma troca de farpas muito séria. 

— Se eles esperam que eu saia por aí envenenando pessoas? É, Potter, acho que é verdade. Você deve saber, não é? 

E ela olhou para ele de forma penetrante. A boca estava aberta em escárnio, a expressão mais irônica que ele já vira em toda sua vida — até mais do que as dele. Mas nos olhos, ele distinguiu apenas farsa. Ele a magoara. Aquela constatação o fez retesar-se, e sentiu seus olhos se arregalando. 

James Sirius Potter magoara a fria sonserina. Um ser como ela podia ser magoado?

Ele nunca reparara no quanto os olhos dela eram azuis. Pareciam duas safiras, mas o brilho delas estava apagado por um cansaço anormal. James reparou que ela parecia cansada ao todo. Olheiras embaixo dos olhos, ombros tensos e postura rígida demais.

— Eu não quis di... — ele tentou justificar, ficando surpreso ao tentar se redimir com ela. Mas ela já tinha dado as costas a ele e saído as pressas do Corujal. 

Ele ficou parado lá por um tempo, sentindo-se o pior dos seres humanos. Ele odiava a maneira como sempre se sentia errado perto dela. Mas reconhecia que daquela vez, tinha passado uma impressão muito errada à Salexto, talvez pior do que a que conquistara ao longo dos anos. Suspirando, decidiu ir embora dali. 

♔♔♔

— Qual é o seu problema, James? — Foi uma recepção agradável, com certeza.

James queria falar com Albus, duas horas depois do episódio no Corujal, para pedir que ele explicasse a Flora que ele não havia zombado dela, por isso buscou o irmão no Mapa do Maroto e depois se dirigiu à biblioteca, onde o pontinho que era o irmão indicava. Não sabia o porquê de querer fazer aquilo, só sabia que não conseguira passar de pensar naquilo desde que Flora saíra as pressas do Corujal. James só não esperava que Albus o recebesse com uma expressão de fúria contida, os olhos verdes brilhando de raiva. 

Seu irmão era muito paciente e dificilmente se irritava, o que deixou James em estado de alarme imediatamente. 

— O que você quer dizer? — perguntou, verdadeiramente curioso. Não podia ser só por causa daquela coisinha... Será que Flora contara para Albus o que aconteceu no Corujal e agora o irmão queria matá-lo? 

— Não se faça de sonso. Eu sei que você gosta de tirar sarro, mas acho que dessa vez você foi longe demais.

Percebendo que o irmão só podia se referir ao que se acontecera mais cedo, e ficando chocado por isso, James inflamou-se para retrucar:

— Não foi culpa minha. Ela que entendeu errado!

— Quê? — Albus perguntou, franzindo o cenho. James retribuiu o gesto, mais confuso do que antes. Os dois se encararam totalmente perdidos. 

— Do que você está falando, Albus? —, maneirou o tom de voz, pois Madame Pince lançara um olhar severo a eles. Bufou, sentando-se finalmente ao lado do irmão na mesa da biblioteca.

— Disso aqui. — E mostrou um botton verde berrante que exibia uma coroa sobre a cabeça de uma pequena e loira menininha. Ela não devia ter mais do que três anos, os cabelos meio ruivos caindo longos pelo corpo pequeno. O botton se transformava para depois exibir:

A Princesa de Hogwarts afima: “Sangue e poder”.

James sentiu os pêlos de seus braços se eriçarem.

— Mas que porra é essa? —, exclamou, indignado.

— Está circulando no castelo há meia hora, por aí. Nos corredores, nos banheiros e até nas salas de aula.

— Não fui eu, você sabe que eu não faria isso. Nem mesmo com a Salexto. — James disse, estranhamente sério. Albus e ele se encararam por alguns segundos, James transmitindo firmeza e sinceridade, e então Albus assentiu, confiando no irmão mais velho. 

— Eu só queria saber onde eles conseguiram essa foto. A Flora já me mostrou, mas achei que só ela tinha.

James ainda não conseguira assimilar que aquela garotinha de olhar doce podia ser a Flora que conhecia. Não havia nada de parecido no sorriso inocente da garotinha na foto com o maldoso que a Salexto lhe dera no dia anterior na biblioteca. Parecia muito absurdo que dali a alguns anos, aquele garotinha fosse se tornar  a Flora Salexto que via todos os dias, embora ele pudesse notar as semelhanças. 

Espantando aqueles pensamentos, James decidiu que não era hora de pensar naquilo. Ele voltou a prestar atenção no irmão e disse:

— Acho que vamos ter que perguntar para ela. — Albus ergueu as sobrancelhas para James, inquirindo o porquê do súbito interesse dele em Flora. No entanto, uma das maiores qualidades de Albus, era a capacidade de ficar calado. Uma qualidade que James agradeceu profundamente por o irmão possuir, porque nem ele estava se entendendo.

Dentro de si, estava se revirando uma vontade enlouquecedora de fazer alguma coisa. Depois do que disse no Corujal e da maneira que fora interpretado, James sentia que tinha uma espécie de dívida com Flora e ele odiava dever as coisas, então via a situação como uma espécie de chance de se redimir, além de fazer justiça. De qualquer jeito, também havia uma indignação enorme pelo que fizeram com a foto dela. Usar a imagem dela na infância, para promover o ódio de seus pais era uma atitude imperdoável na sua opinião; era algo que não possuía a mínima graça e que não podia ser considerado brincadeira. 

— Vai ser difícil, ela não quis sair do dormitório nem para falar comigo.

Uma luz acendeu-se no cérebro de James.

— Albus, quem poderia pegar essa foto da Flora sem que ela percebesse?

Os dois se olharam e saíram praticamente correndo da biblioteca. Ignorando, como sempre, o olhar reprovador de Madame Pince.

♔♔♔

— Eu sei que foi você, Pamela. — James acusou, sorrindo sedutora e persuasivamente. Não precisava se esforçar muito para isso. Ele tivera que desenvolver aquela habilidade para conseguir se safar de situações ruins e também para conquistar o que queria. Sua mãe odiava quando ele sorria daquele jeito, mas Ginny não precisava saber. Era por uma causa maior, de qualquer maneira. 

— Eu o quê? — a garota loira e de olhar supostamente inocente perguntou. Sentia sua respiração acelerar por conta da proximidade do garoto. Ele não estava tão perto, a um metro e meio de distância dela, e embora não parecesse interessado em se aproximar mais, ela desejava que o fizesse. Ah, James entendia como funcionava a mente daquela garota, e ele, sendo quem era, sabia exatamente o que fazer.

— Eu só queria te dar os parabéns...

— Parabéns pelo que, James querido? — ela deu uma risadinha falsa e James soube que ia conseguir o que queria, era só insistir mais um pouquinho.

— Ora, a Giulia gosta da Salexto. A Kaya é muito aérea para fazer uma coisa dessas. A Anna até poderia, mas ela está na Ala Hospitalar. O que deixa óbvio que foi você que fez aquela lindeza para nossa Princesa...

E ele suspirou de leve, fazendo um gesto vago com a mão para completar suas palavras. A garota ficou calada por um tempo, esperando que James dissesse mais alguma coisa e, ansiosa por uma continuação, disparou:

— É, pois é, ela largou o malão aberto hoje antes de ir pro jogo. Eu sou boa com esse tipo de feitiço design.

Fogos de artifício pareceçam surgiu na visão de James, tamanha a sensação de dever cumprido que o apossava. Não pensou que seria tão fácil. Quem diria que ele algum dia faria algo para ajudar a punir alguém que fizera mal à Flora? Sorrindo e se afastando rapidamente, exclamou:

— Prontinho, Diretora. Acho que já temos a culpada.

E a Prof. McGonagall saiu da esquina do corredor, furiosa e com suas vestes de bruxa esvoaçando ao seu redor. James sempre tivera medo dela, mesmo quando ela visitava sua família nas férias e não estava exercendo sua função, mas não era como se ele fosse admitir. Um Albus de olhos brilhantes estava atrás dela, e ele ergueu o polegar para o irmão, o que fez James sentir uma satisfação profunda por suas habilidades como ator.

— Uma vergonha, Srta. Montenegro! Encaminhe-se imediatamente para minha sala e me espere lá, vou providenciar sua detensão com o Prof. Flitwick.

Pamela estava paralisada no lugar. A Diretora transmitia uma aura assustadora, os olhos faiscando e demonstrando claramente o quanto estava indignada com aquela atitude em sua escola. A aparição de Minerva era demais para seu coração. Sabia que estava com problemas e o sentimento de alarme se infiltrava em sua mente junto com a vontade de xingar todo mundo.

Como era possível que tivesse caído naquilo? Sempre gostara de James, e aquilo era óbvio para todo o castelo, por causa das investidas frustradas que sempre fez, mas isso não era motivo para entregar-se daquela maneira. Agora que percebia que tudo não passara de um complô, sentia imensamente tola e o ódio crescia dentro de si. Sabendo que Flitwick adorava Flora e iria fazer os dedos dela desgastarem de tanto escrever, começou a protestar:

— Foi só uma brincadeira, professora! Eu sinto muito, não sabia qu...

— Para a minha sala! McGonagall reforçou, em um tom de voz mais alto, atraindo a atenção de duas sextanistas da Lufa- Lufa que subiam as escadas à esquerda. 

A garota foi, lançando um olhar traído a James, que não foi capaz de fazer com que ele se arrependesse, mesmo que soubesse que a partir de hoje, deveria fugir toda a vez que a visse nos corredores.

— E quanto a você, Sr. Potter, gostaria que soubesse que não aprovo sua maneira de obter a verdade, mas que sou grata por ajudar a punir os delinquentes dessa escola. Inacreditável!

E saiu também, fazendo o mesmo caminho de Pamela.

James e Albus se encararam, e como dois irmãos que armam uma coisa juntos, começaram a rir descontroladamente. Fora fácil resolver o problema dos bottons: James só tivera de pedir favores aos seus amigos espalhados pelas Casas. Depois foram procurar Pamela, e, com um pouco de persuasão, conseguiram a culpada.

— Foi realmente legal de sua parte, James. — Albus parou de rir e lançou um olhar analítico sobre seu irmão. A verdade é que estava curioso sobre as atitudes dele e estava louco para perguntar, porém estivera tentando se conter. 

— Eu sei —, James franziu as sobrancelhas. — E diga para a Salexto que eu não vou estar sempre disponível, então é melhor ela aprender a se virar sozinha em vez de ficar destilando veneno por aí.

Os dois se despediram e foram para as Salas Comunais de suas casas, já que Albus preferiu ficar em silêncio quando percebeu que não conseguiria arrancar nada de útil dele no momento, mesmo que ainda estivesse surpreso com tudo o que ele fizera para ajudar Flora, uma pessoa da qual não gostava. De fato, mais tarde, quando foi se deitar naquela noite, James se perguntou desde quando ficara tão bondoso com aquela maldita sonserina.

Mas não era culpa dele, a alegria de ter ganho o jogo o deixara bom demais e ele estava se sentindo mal pelo ocorrido no Corujal, então resolvera ajudar. Amanhã seria o James Sirius Potter de sempre e voltaria, dia-a-dia, a colocar Flora Salexto em seu devido lugar.


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Notas finais do capítulo

James não suporta Flora, mas é bom demais para não ajudar alguém que precise. Talvez pareça que eles não se odeiam o bastante, mas vou tentar intensificar isso nos próximos!
Erros? Avisem, por favor! Sempre reviso, mas imprevistos podem acontecer.
O capítulo está um pouco menor do que eu gostaria, mas não pude acrescentar mais nada, se não ficaria confuso demais. Talvez as cartas tenham ficado cansativas, então me desculpem por isso.

Estou pensando em responder aos reviews como se fosse um dos personages, então se você quiser, coloque no final o nome do personagem que quer que eu encarne e te responda! rs

FELIZ ANO NOVO O/ Quem estiver festejando nesse momento, não se esqueça de, depois das festas, passar aqui e comentar, viu, pessoal? hahaha

Espero que tenham gostado. Beijos, Sssssssssssssstalker ;)



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