O menino, a clínica, a garotinha e o Sr. Monólogo escrita por Yay


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom... Olá! ;u; Essa é a primeira fic que eu tento escrever pra postar aqui. Não sou muito familiarizado com esse tipo de conteúdo, então... Espero que não se decepcionem com o que eu escrever aqui. >.>
Outra coisa válida de se ter atenção é a seguinte: O protagonista dessa fic tem exatamente oito anos de idade. Então não se sinta insultado com os monólogos com linguagem infantil, mais simples e afins... Acho que fiz algo interessante.
No mais, espero que se divirtam! [:



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– Hwaaaaa... Huh...? - O bocejo ao amanhecer e a dúvida quanto aonde eu estava reinaram, pouco depois de meu próprio despertar. Enfim... Olá! Não sei quem você é, mas vou conversar com você durante este dia. Um amigo imaginário, talvez? Ou eu simplesmente estou conversando comigo mesmo...? Como chamam aquele negócio, mesmo? Menólego, minólogo... Monólogo! Sim, isso mesmo. A Yuri me falou que estava estudando isso na escola esses dias mesmo!

Ainda estava um pouco confuso... Realmente estava bem para não estar respirando por aquele negocinho..? Menos mal, então. Vou poder fazer outra coisa além de assistir TV e conversar com a Yuri, yay! Aliás, será que ela vem hoje? Como ela é minha irmã mais velha, a escola deve estar bem difícil... Mas eu não vou precisar daquilo hoje e vou poder estar na parte da clínica pra crianças, então tudo bem! Dizem que as brincadeiras lá são bem legais, então... Como não tem ninguém aqui ainda, acho que vou arrumar as coisas eu mesmo.

Bom... Aonde eu estava, mesmo? Ah, sim! Olá, Monólogo! Eu me chamo Timothy e tenho oito anos. Eu poderia ser como qualquer outra criança, mas eu tenho aquela doença que não deixa respirar direito, a asma, sabe? Eu não sei como ela faz, mas eu nunca fico bem quando ela aparece... Será que ela só quer me machucar...? Talvez não seja culpa dela! Mesmo assim, é por causa disso que eu venho passando os dias neste hospital em Castelia. Bom... Tem sido quatro anos divertidos, até! Tem uns desenhos divertidos na televisão e a minha irmã mais velha me visita sempre que pode, a Yuri! Acho que já falei bastante dela aqui, mas ela é muito importante pra mim! Ela é minha irmã mais velha, e sempre me visita quando pode. É uma pena que o papai e a mamãe não façam o mesmo... Eles são bem ocupados, até onde eu sei.

Enfim... Enquanto eu estava conversando com você, senhor Monólogo, já estava arrumando a cama da sala em que eu estou, e ainda me arrumei! Eu sou rápido, não? Bom, agora que as coisas aqui estão arrumadas, eu posso sair pra tomar café, já que como eu acordei bem não vou precisar que ninguém traga ele para mim. Sabe, senhor Monólogo... Na sala em que eu durmo aqui tem duas camas, mas só tem um Timothy. Eu adoraria ter um amigo pra poder conversar aqui, sabe? Poder brincar com ele aqui, conversar sobre as coisas... Ter alguém além de você pra poder expressar meus sentimentos, sabe? Eu sei que não entendo muito bem disso, mas... Poxa, eu ainda tenho sentimentos! Enfim, já com as roupas leves que eles me deram e eu gostava de usar na clínica, estava mais tranquilo pra sair! Essa camisa de manga longa era tão aconchegante... Passava uma das mãos nas madeixas acastanhadas, antes de tentar sair do local.

Mesmo assim, quando tava pertinho de sair, não deu tempo! Uma das enfermeiras que cuidava de mim tinha vindo me ver assim que pude sair. Ela pareceu um pouco assustada no começo porque eu tava bem - Era tão estranho assim pensar que eu tava bem? -, mas a senhorita Fubuki pareceu um pouco mais tranquila. Eu parecia estar progredindo, como elas gostam de dizer!

Olá, senhorita Fubuki!– Exprimi com o sorriso breve no rosto, mas fui respondido com um breve "oi" desajeitado da moça que, com a sua bandeja na mão, a deixava perto da minha cama. Como ela já tinha vindo deixar o café aqui... Sentei-me novamente na cama, já preparando-me para comer a leve leva de lanches leves.

Leve leva... Levo a leve leva... Levo a leve leva de leves lanches com leveza! Enfim, observei brevemente o que Fubuki havia trazido. Uma maçã, um pequeno sanduíche com alface, outros legumes e algo que parecia ser algum tipo de carne no meio, algum tipo de coisa num copo que parecia suco. Bom... Acho que é suco! Espero que a senhorita Fubuki não tenha trazido remédio nisso, de novo. Que susto que eu tomei, daquela vez!

– Obrigado, senhorita Fubuki! - O sorriso novamente inundou minha jovem face, enquanto a enfermeira ajeitava brevemente o cabelo curto e alvo e dizia um também tímido "de nada", enquanto deixava o local logo depois. Estranho... A senhorita Fubuki é sempre tão envergonhada! Bom... Está servido, senhor Monólogo? Comecei pela parte a qual mais estava curioso, que era o líquido deixado pela moça. Era algo vermelho... Cheirava bem! A breve bicada não deixava dúvida alguma - Era suco de morango. Hm, combinaria com o sanduíche, yay! Bom... Não quero deixar o senhor Monólogo com fome, então vamos pular essa parte, certo?

Quando terminei de comer, finalmente tentei sair da sala. E pude sair! Mas antes, notei que tinha uma pequena aglomeração logo ao canto esquerdo, que era aonde ficava o centro do espaço para quem tinha a minha idade aqui. Sendo assim, resolvi ser cauteloso e apenas observei o que estava ali, já que era uma das poucas crianças no local e as outras estavam em um estado pior que o meu. E... Parecia que era uma criança nova ali! Sim... Ali estava a chefe daquela área que eu ficava, junto com um par de adultos e uma garotinha... Espera... Por que eu tô assim, de repente? Quando vi os olhos e cabelos escuros da jovem, foi estranho, mas... acabei por me avermelhar todo. Será que isso era a tal daquela história de... Sentimentos, senhor Monólogo...? É, não sei. Mas aquela menina parecia tão... Bonita... É. Eu sei que garotas são estranhas, mas... Não, eu não sei o que pensar! Essa história de sentimentos é tão complicada assim? Enfim, senhor monólogo, o que foi chato é que eu nem tive tempo de pensar direito.

Quando eu vi estavam todos eles se aproximando do meu quarto... Todos pareciam ter um sorriso de satisfação no rosto, com exceção da garota, que parecia estar um pouco incomodada... Fiquei um pouco assustado e, em questão de um pulo, voltei para a minha cama, sentando-me de supetão enquanto ouvia o breve riso de um aparente casal. Observei levemente o relógio, já que não tinha muito o que fazer na sala. Eram dez horas da manhã... Ainda era cedo. Quando eu vi, já estavam todos os quatro ali na porta, e quando vi que pareciam querer falar comigo, acabei por corar. Então, a diretora da clínica entrou na sala junto com a jovem, juntamente da garota, enquanto quem pareciam ser seus pais estavam na porta, a assistir a cena. Fiquei vermelho como um pimentão na mesma hora. Não estava acostumado a interagir com estranhos, afinal! A senhora Nishimura poderia muito bem avisar antes de chamar um monte de gente pra minha sala, não é mesmo? Já que ela havia começado a falar, virei totalmente a minha atenção para ela, claramente encabulado.

– Bom dia, Timothy! Hoje temos novidades! - A senhora sorria brevemente, enquanto guiava Victoria brevemente com a sua mão direita sobre seus ombros, colocando-a em minha frente. - Esta aqui é a Victoria. Ela vai ser a sua colega de quarto, agora. Agora você vai ter uma amiga toda hora, isso não é legal? - Assenti com claro incômodo para a mulher, enquanto evitava de desviar a minha atenção para a tal Victoria. Ela parecia tão encabulada quanto eu, afinal! – Vamos, Timothy. Fale com ela! - Acabei por realmente corar mais ainda enquanto virava brevemente minha visão para as íris da jovem, enquanto um fraco e amedrontado "oi" dançava por minhas cordas vocais. O mesmo parecia aparecer com a jovem, que também tornava o rosto em tons róseos, repetindo o mesmo "Olá" vindo de mim e correndo para trás da tal diretora, sentando-se na outra cama.

A senhora Nishimura riu levemente, enquanto parecia querer deixar o local. - Eu sei que vão largar dessa timidez, logo, logo... Esperem pra ver, daqui a pouco vão estar brincando como dois amigos!– Não, não mesmo, Nishimura! Senhor Monólogo, me ajuda? Eu preciso saber como falar com ela! Mesmo que você não possa ajudar... De toda forma, resolvi largar a timidez por um momento, mesmo que corado e trêmulo. E em desconforto, tomei as rédeas da conversa com a pequena Victoria...


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Notas finais do capítulo

Bom... Por enquanto, é isso! Desculpem-me pelo clima de cliffhanger, mas acabou por me dar sono agora(Escrever de madrugada é lindo, mas eu sempre fico com sono no meio do texto ;_;). Espero que tenham entendido a proposta do plot e que, se alguém leu isso, que possa dar o seu mínimo apoio para que eu mantenha a vontade em continuar. Interpretar crianças é muito legal, gente, sério! o.o Enfim... Nos vemos no segundo capítulo, certo? [:



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