O Universo É Estranho escrita por SherlockAPT


Capítulo 8
Capítulo 4-O Pesadelo Que Peter Criou




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O UNIVERSO É ESTRANHO

Capítulo 4-O Pesadelo Que Peter Criou

(Mansão Hatsune{California},6:00h)

(Dave ainda sentado no chão, começara a observar o jardim logo a sua frente. Ele vislumbrava todas as cores que pairavam naquela grama, com a aparência macia. Segundos depois, Dave avistava um gafanhoto com uma das patas erguidas. Ele parecia acenar para Dave, mas Dave não acreditara que poderia acontecer uma coisa dessas)

—Vai lá, Dave. É com você que ele quer falar mesmo(exclama Latrel)

—Como assim?? Euzinho? Nesse universo, os gafanhotos também falam?

—Na verdade, apenas este. O nome dele é Peter, e ele vai poder te treinar melhor...eu acho. Porque eu não to conseguindo extrair nenhum resultado de você, garoto(diz Latrel com toda veemência)

(Dave começara a andar em direção ao jardim de Peter, onde parecera a primeira vista ter uns 25 m²)

—Olá, Peter!(diz Dave, totalmente confiante de que seu treino irá ser bom)

—Sente-se, Dave. Sinta-se á vontade(diz Peter, o gafanhoto da voz calma e com os pequenos olhos fechados ao dizer isso)

(Dave se senta em cima de um espinho de 3 cm, cravando ele inteiro em um dos lados de sua bunda, e logo ele levanta gritando)

—AAAAI MEU CU!!

(Dave começara a olhar para fora do jardim, lá na quadra de tênis de onde saiu, procurando Latrel, mas não encontrando ninguém)

—Tem sorte garoto, ele não esta mais aqui com a gente(continua falando calmamente o gafanhoto, enquanto levantava as duas patinhas pra cima)

—Ta, eu to achando que você é um louva-deus, e erraram teu nome-

—Calado, e agora sente-se(exclama o gafanhoto)

—Nesses espinhos mesmo?(indaga Dave, sem acreditar na proposta)

—Sim, e se cale por um tempo

—Ok(aceita Dave, logo se sentando firmemente em mais de uma dúzia de espinhos pontudos e segurando seus gritos)

(Dave e o gafanhoto Peter, ficam sentados no jardim com os olhos fechados por uns 2 minutos, até que Dave abre o olho e exclama)

—Ta! Isso aqui tem que dar em algum lugar não é??

(A visão de Dave começara a ficar turva ao poucos, flor por flor, grama por grama, coisa por coisa que estava em sua volta antes, agora não estava mais)

—Eiiin...(a voz de Dave começara a desafinar) O quê está acontecendon gafanhoton estranhon???!!

(Após alguns segundos, Dave estava em um lugar que parecia ser uma vila abandonada e totalmente vazia, tomada pela escuridão e algumas poças de água que tomavam os cantos do local que parecia desmoronar em alguns instantes)

—Daaaavee... Esse vai ser o nosso único treinamento, o treinamento decisivo. O treinamento de Concentração Total(ouve-se a voz do gafanhoto de algum lugar desconhecido)

—Ta, e agora você está falando do além?(indaga Dave, ao olhar para os lados procurando alguém)

—Nesse treinamentoo, você terá que lidar com alguma coisa que marcou sua infância-

—Fácil(exclama Dave, sem ouvir o restante)

—...Mas ela estará de uma forma totalmente macabra, distorcida de sua forma original(termina o gafanhoto Peter)

—Espera...eu to reconhecendo esse lugar...(Dave observava melhor as pequenas residências em sua volta) Isso aqui é a vila do Chaves!! Como é que você vai estragar isso que marcou muito minha infância?? Não pode!!

(Dave ao olhar para o barril do Chaves, pelo buraco que existira abaixo da borda, começara a transbordar sangue, muito sangue. O sangue começara a ficar mais grosso, e era tanto que tomou um pedaço da vila toda,chegando no primeiro degrau, de uma das escadas que levava a parte mais alta da vila)

—M-M-....Mas que porra é essa aqui?? Oww!!! Seu gafanhoto, por favor para com isso, já deu por hoje né? Só quero tomar um banhinho, e deitar. To muito exausto

(Uma mão retalhada que boiara por trás de Dave, o toca na perna, e ele pula de susto e vira-se para ver o que era)

—Meu... Que isso???! É a mão de um homem??(Dave antes de formular esta pergunta em sua mente, ele olha para frente e vê o corpo do Sr. Barriga pendurado sem as duas mãos na parede do Seu Madruga. E ao lado, com sangue, estava escrito: ‘’QUER UMA MÃOZINHA PARA RECEBER O ALUGUEL, SEU GORDO FILHA DA PUTA?’’

(Dave leva as mãos até a boca, tampando-a de tão perplexo com a cena em que vira)

—Quem matou ele??? Eiii! Já pode parar com isso né?

—Ache o caminho de volta sozinho, Davee...(exclama a voz do gafanhoto, que parecia vir do além)

(Dave começara a dar passos, passos pesados pois o sangue que saía do barril ficava mais grosso com o tempo. Dave ia em direção ao barril, ele para alguns centímetros longe do barril de medo. Segundos depois, ele estica seu pescoço para ver se tinha mais coisas dentro do barril. Dave vira a cabeça cortada de Chiquinha flutuando em meio o sangue, e sem os olhos)

—MAS QUE PORRA???(Dave se afasta de costas, mas acaba tropeçando em algo no fundo do sangue, e acaba caindo no alagamento de sangue que tomara a vila mais e mais, sujando sua jaqueta em que vestira só ali naquele profundo pesadelo)

(A porta da casa do Seu Madruga se abrira lentamente com ruídos que incomodavam Dave, sem nem mesmo ele olhar para trás com total medo tomando sua mente e seu corpo. O ruído com o tempo ficara mais alto e incomodante, até que a porta se abriu por completo.)

(Dave praticamente travou naquele exato momento. Não conseguia pensar em mais nada a não ser sair daquele lugar o mais rápido possível. Seu coração acelerava, desacompanhando sua respiração que ficara mais pesada em poucos segundos. E aos poucos, Dave olhou para trás com total calma e sutileza. Dave não vira nada por dentro da casa, só a porta escancarada, e total escuridão por dentro)

—Será que eu realmente devo entrar?(indaga Dave a si mesmo, em seus pensamentos embaraçados pelo medo)

(Dave se levantou rapidamente, ficou com a postura mais ereta possível em direção a casa e foi andando até ela sem hesitar em seus passos. Até que Dave entra na casa, e começara enxergar melhor as silhuetas dos móveis velhos da casa do Seu Madruga. Mas a silhueta que mais chamara a atenção de Dave, era a de um papel dobrado em cima do sofá. Dave o pega e abre para ler)

—‘’Se você esta lendo esse bilhete, é porque eu já me suicidei na casa da minha Vó Neves. Se você for um morador dessa vila, por favor fuja, ela está começando a ficar estranha. Meu psicológico começou a ficar totalmente abalado e eu comecei a ver coisas que antes não via neste mundo. Os assédios e estupros que meu pai Madruga fazia contra mim eram terríveis, e as vezes levavas dias para eu sair do canto do meu quarto com medo do que eu poderia enxergar lá fora. Ass: Chiquinha’’

(Dave indignado com o que acabara de ler, ao terminar solta o bilhete que caira na poça de sangue, que já tomara a residência do Seu Madruga em pouco tempo)

—Preciso sair daqui o mais rápido possível(pensa rapidamente Dave, ao olhar para a casa do Madruga, que parecia estar com o clima mais denso e obscuro)

(Dave começara a sair da casa lentamente, sem saber o porquê. Mas enquanto andava, sentira que emoções ruins o puxavam de volta para a casa, e pequenos ruídos vindo dos cantos do móveis, como se fossem pequenas fadas em sofrimento gritando por socorro. Dave sai da casa Do Seu Madruga, e a porta se fechara com toda força possível sozinha, e Dave nem olha para trás)

(Dave olhava atentamente para a casa da Dona Florinda, que estava também com a porta aberta)

—A saída tem que estar ali...

—--CONTINUA...


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