No Mundo Das Séries escrita por Biah Costa


Capítulo 6
Uma Nova Integrante


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Estão gostando? Estão Mesmo? Se não, por que? Se sim, o que posso melhorar?
Quero opiniões minhas lindas! Preciso delas haha
PS.: Amei saber que vocês shipam a Lucy e o Oliver hehe :v
Enjoy!



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Coulson me levou até um heliporto da SHIELD, onde um helicóptero nos esperava. Nós entramos nele e, em menos de trinta minutos, eu estava em uma base área da SHIELD, onde Nick Fury me esperava.

A sala de reuniões dos Vingadores estava vazia. Apenas o homem com um tapa olho e uma capa preta estava presente. Ele observava o mar de pessoas trabalhando na sua frente, trabalhando em computadores mais avançados do que deveriam ser.

Quando nós nos aproximamos dele, Coulson pigarreou, chamando a atenção dele para nós. O seu semblante sério me deixou um pouco aterrorizada quando ele veio em minha direção.

— Você deve ser a garota de quem me falaram – ele apertou a minha mão. – Leve-a para seu quarto e a dê uma roupa mais segura – ele ordenou para Coulson.

— Segura? – Perguntei, meio preocupada com o que ele quis dizer.

— À prova de balas – ele fez um leve gesto com a cabeça.

(...)

Em meu mais novo quarto, que consistia apenas em uma cama com um espelho e um banheiro particular, eu me olhava no espelho. Analisando a roupa que me fora entregue. Era a mesma da Viúva Negra com a diferença de um grande pássaro vermelho estar ilustrado no centro. Não era um gavião. Era uma águia.

— Está pronta? – Fury apareceu na minha cela. Ops, quarto.

— Para que? – Perguntei meio confusa, colocando a luva preta que restava da minha mão direita.

— Conhecer seus colegas de equipe – ele disse.

Assenti com a cabeça.

— Mas antes – eu o impedi de começar a andar. – Eu quero que me diga como sabe dos meus poderes e o porquê de eu estar aqui.

Ele suspirou, como se já esperasse pela minha pergunta, mas não quisesse que ela existisse.

— A energia que flui de você é gigantesca. Maior que o Tesseract até. Você tem sorte de nós termos achado você antes de que outra organização achasse. Essa roupa que você está usando impede sua energia de ser rastreada – ele explicou calmamente. – Você está aqui porque acredito que possa ser de bom uso.

Assenti, como quem entende algo e ele me deu passagem para que eu o acompanhasse.

Ele me guiou por um corredor iluminado e fechado. No caminho, passamos por alguns agentes que me olhavam. Ou assustados ou impressionados. Quando estávamos bem perto, ouvíamos a voz de Tony Stark dizer que era fã de Bruce Banner.

— O doutor Banner só está aqui para localizar o cubo. Esperava que se juntasse a ele – Fury disse, assim que entramos na sala.

— Quem é ela? – Stark perguntou, apontando para mim com interesse.

— Uma nova integrante – Fury respondeu, calmo.

— Eu começaria pela lança, pode ser mágica, mas o funcionamento lembra muito as armas da HIDRA – Steve sugeriu, desviando o foco do assunto.

Olhei para ele por alguns segundos e acabei ficando vermelha quando ele retribuiu o olhar.

— Isso eu não sei, mas ela recebe energia da lança. E eu quero saber como Loki transformou dois dos meus melhores homens em macacos voadores – Fury respondeu.

— Macacos? Eu não entendi – Thor se pronunciou, fazendo sua voz grossa presente.

— Eu sim, eu entendi a referência – Steve disse, fazendo Tony revirar os olhos.

Tive que me segurar para não rir da cena. Ao vivo é muito mais engraçada. Tony convidou Banner para sair dali e assim ele fez. Natasha foi para dentro, por um dos túneis. E Thor foi conversar com Coulson, deixando eu e Steve sozinhos na mesa.

— Você é uma agente? – Ele perguntou, se levantando da mesa.

— Não – respondi.

— E é o que?

— É complicado – eu dei de ombros.

Ele começou a andar em direção ao corredor que Natasha entrou e eu o acompanhei.

— Mais complicado do que ficar quase setenta anos congelado? – Ele perguntou.

— Acredito que sim – eu respondi, fazendo ele sorrir.

Nós passamos pelo laboratório onde Tony e Bruce conversavam, nós teríamos passado reto se não fosse pelo fato de Tony ter espetado Bruce e Steve ter visto.

— Ou, você é louco? – Ele entrou no laboratório já dizendo isso.

— Você é travado mesmo em, qual o segredo? – Tony ignorou totalmente Steve.

Bruce o acalmou dizendo que não embarcaria se não pudesse lidar com coisas pontiagudas.

— Tudo para você é engraçado? – Steve estava irritado.

— Só o que tem graça – Tony retrucou.

— Ameaçar a segurança de todos nessa nave não tem graça – Steve estava sério. – Sem ofensas.

— Não ofendeu – Bruce respondeu.

Eu e Bruce erámos como espectadores daquilo.

— Se está pisando em ovos, tem que pisar forte – Tony começou a andar em minha direção e ofereceu as balinhas do saquinho.

Peguei três, mas era só porque eu estava com muita fome.

— E você tem que se concentrar no seu trabalho – Steve retrucou.

Então Tony começou a falar sobre o fato de a SHIELD esconder algo.

— Ele também está incomodado – apontou para Bruce que tentou se tirar da confusão.

— Doutor – eu disse, pela primeira vez. – Se quer dizer algo, diga logo.

— Uma luz para toda a humanidade, foi o que o Loki disse. Acho que estava se referindo a você. Sobre a torre Stark – Steve ia falar algo ruim sobre a Torre, mas parou. - Mesmo que o Barton não tenha contado, saiu nos jornais. Pode ser autossuficiente por quanto tempo, um ano?

— É só um protótipo – Tony respondeu.

Então Bruce começou a explicar que achava estranho a SHIELD não ter chamado o Tony para trabalhar com eles antes.

— Devo descobrir tudo quando meu programa descodificar tudo – Tony disse, como se fosse a coisa mais normal hackear uma das organizações mais secretas do mundo.

— E ainda se pergunta o porquê não o queriam aqui – Steve diz, irritado.

— Uma organização de inteligência que teme inteligência, historicamente não é algo bom – Tony esclarecesse o óbvio.

— Loki quer começar uma guerra, nos deixar desfocados. E se não nos focarmos, ele vai conseguir. Temos ordens, devemos segui-las – Steve falava com força na voz, acreditando no que dizia.

— Seguir não faz muito o meu estilo – Tony colocou uma balinha na boca.

— Só quer saber de estilo – Steve se aproximou de Tony, ameaçador.

— Da alternativa A quem está usando uma roupa reluzente e B, não está ajudando – Tony disse, sendo irônico.

— Steve, me diga, nada disso te soa estranho? – Bruce se pronunciou, antes que os dois se matassem.

— É realmente estranho – eu disse, concordando com os cientistas à minha frente.

— Voltem ao trabalho – Steve disse, antes de deixar a sala.

Eu olhei para os dois homens na sala. Decidi não contar para eles que eles estavam certos e que acabariam ganhando aquilo. Poderia mudar totalmente a história do filme. E talvez eu precisasse que as coisas que Damon disse que estavam para acontecer, acontecessem. Talvez fosse daquele jeito que eu conseguiria voltar para casa.

— Você é uma agente? – Bruce perguntou para mim.

— Não – respondi de imediato.

— Então porque está aqui? – Tony indagou.

— Porque minha energia é muito grande segundo Fury – eu dei de ombros.

Sai da sala antes que eles começassem a me fazer mais perguntas. Fui em direção ao meu quarto, onde, na cama havia um comunicador de ouvido e um bilhete. Coloque-o e me chame caso precise se comunicar –Fury era o que dizia.

Mas só havia uma pessoa com quem eu precisava falar naquele momento. Por isso voltei ao laboratório e pedi para Stark seu celular emprestado. Ele ficou um pouco receoso, mas me entregou.

— Mas antes – ele segurava o celular – quero que você me diga quantos anos tem.

— Dezesseis – ele ficou boquiaberto, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, eu tomei o celular de suas mãos e voltei para o meu quarto.

Sozinha, eu disquei o número que ele havia me passado. Talvez não fosse a coisa mais racional a se fazer e talvez ele estivesse ocupado, mas eu precisava falar com alguém e ele era a única pessoa daquele mundo que eu poderia falar com.

— Alô – sua voz estava rouca e ele parecia estar dormindo, o que faria sentido já que eram quatro da manhã.

— Sou eu – eu disse, me sentando na cama.

— Lucy? Tá tudo bem? – Ele parecia cansado e preocupado ao mesmo tempo.

— Sim está... É só que... Eu precisava falar com alguém – eu disse, meio cansada.

— Claro. Apesar de serem quatro da manhã eu posso te ouvir. Já estou acordado mesmo – ele falou, me provocando.

— Sem provocações Queen – eu disse, ríspida. – Só fique do outro lado da linha.

— Você está me deixando preocupado. Eles fizeram algo com você?

— Não, eles não fizeram nada. É só que algo está para acontecer e eu queria falar com você antes, caso algo aconteça – eu suspirei.

— E o que está para acontecer? – Ele suspirou.

Joguei-me na cama.

— Algo ruim – eu disse.

— Posso saber o que é? – Não pude ver, mas tinha certeza de que ele havia se deitado também pelo barulho que fez pelo celular.

— Acho que você logo vai saber – eu disse, brincando com meu cabelo.

— E por que você precisava falar comigo?

— Você é meu único amigo aqui. Apesar de que eu preferia ter um amigo menos como você – eu provoquei.

— Ofensa disfarçada de elogio. Aprendeu aonde? Na creche? – Ele retrucou.

— Na mesma em que você estuda – eu respondi.

— Tenho idade para ser seu pai, me respeite – ele brincou.

— Mas não é – murmurei.

— Eu sei – ele suspirou.

Um longo silêncio se fez presente. Eu não desliguei. Ficar escutando a respiração dele, por algum motivo, me acalmava. Deixei que meus pensamentos ficassem soltos. Eu merecia um descanso de tudo aquilo. Eu tinha poderes. Eu conhecia Oliver Queen e estava falando com ele no telefone. Eu conhecia Damon Salvatore. Eu conhecia os irmãos Winchester. Eu era uma vingadora. Tudo aquilo era demais para uma garota de apenas dezesseis anos.

— Ainda está aí? – Perguntei depois de um tempo.

— Claro – ele respondeu.

Vá para o laboratório ouvi pelo comunicador alojado na minha orelha esquerda.

— Tenho que ir – eu suspirei.

— Missão? – Ele perguntou.

— Acho que sim. Mas não sei ainda – eu respondi.

— Talvez você esteja aqui para salvar o mundo – ele disse.

— Talvez... mas acho que eu não possa ser uma super-heroína – eu suspirei.

— Claro que pode. Eu acredito em você King. Vá salvar o muno – ele disse, de um jeito que eu nunca havia ouvido ele falar. Como se ele estivesse sendo carinhoso.

— Obrigada. Também acredito em você Queen – eu disse. – Tchau – então desliguei.

Ouvir a voz dele me deu paz. Oliver parecia ser a única pessoa naquele mundo que me fazia sentir em casa. Talvez seja por isso que eu tenha caído no esconderijo dele. Talvez o destino soubesse que eu passaria por uma barra e resolveu me dar pelo menos algo com o que eu pudesse me alegrar.

(...)

— Loki está te manipulando – ouvi Natasha dizer para Bruce assim que entrei na sala.

— E você tem feito o que? – O homem retrucou.

— Você não veio por causa do meu charme – ela disse.

— E eu não vou embora porque você ficou estressadinha. Eu quero saber o porquê da SHIELD estar usando o Tesseract para fabricar armas – ele apontava para a tela do computador.

— Por causa dele – Fury apontou para Thor.

— De mim? – Ele pareceu confuso.

Então Fury explicou. Que eles estavam apenas se precavendo contra ameaças de outros mundos.

— Você fala de controle e semeia o caos – Thor disse, visivelmente estressado.

— Pelo menos ele tem estilo. E nós somos o que? Uma equipe? Ah não, nós somos uma combinação química que semeia o caos. Nós somos como uma superbomba – Bruce gesticulava com uma caneta na mão.

— Olha só é melhor se afastar – Fury disse para Banner, preocupado.

— Vamos deixar o picolé desabafar gente – Tony colocou a mão no ombro de Steve.

— Você sabe muito bem porque, se afasta – Steve tirou a mão de Tony de seu ombro.

— Estou doidinho para você me afastar – Tony soou ameaçador.

— Um homem grande com armadura. Sem isso você é o que? – Steve perguntou, estressado.

— Gênio, bilionário, playboy, filantropo... – Tony retrucou.

Não ria Lucy pensei você pode morrer. Você pode apanhar. Se segura para não rir.

A discussão se intensificou, fazendo eles ficarem ainda mais nervosos.

— Héroi? Como você? Nasceu de um laboratório de experiências, o que você tem de especial? Saiu de um mero frasco – Tony cuspiu as palavras para o patriota.

— Ponha a armadura que tal uma luta – Steve propôs.

— Vocês são patéticos – Thor comentou, rindo da situação. – E pequenos.

— Isso é que é equipe – me pronunciei, irônica.

— Agente Romanorff leve o Doutor Banner de volta para... – Fury começou.

— Para onde? Alugou meu quarto – Banner interrompeu, nervoso.

— A cela era só caso...

— Caso precisasse me matar, mas não pode eu sei, já tentei – Banner desabafou. – Eu fiquei mal. Eu não via um fim, então coloquei uma bala na boca e o outro cara cuspiu fora. Eu segui minha vida, me concentrei em ajudar as pessoas. E eu estava bem até você me arrastar para esse circo. Quer saber meu segredo agente Romanorff? Quer saber como eu fico calmo?

— Já chega! – Eu gritei. – Banner larga esse cetro.

Então ele olhou para a sua mão e percebeu que segurava o cetro de Loki.

— Vocês estão agindo como crianças. Brigando por idiotices. Nós temos um sociopata preso dentro dessa nave e ele é o único que realmente quer estar aqui. Isso não soa estranho para vocês? – Eu desabafei o que queria dizer há tempos.

Então o barulho que avisaria que o Tesseract fora localizado começou a soar.

— Conseguiu – Tony disse.

— Localizou o Tesseract? Ele pertence a Asgard, nenhum homem é páreo para ele – Thor começou uma nova discussão.

— Onde está, vou atrás dele – Tony se pronunciou.

— Você não vai sozinho – Steve o segurou.

— Vai me impedir? – Os dois começaram a discussão de novo.

— Ponha a armadura, vamos descobrir.

— Eu não tenho medo de bater em velho.

— Ponha o traje – Steve ficou mais bravo.

Só então lembrei do que acontecia nessa parte do filme. Mas já era tarde demais. Com a explosão, eu já havia sido jogada contra a parede e batido minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

E então?



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