No Mundo Das Séries escrita por Biah Costa


Capítulo 45
Mesas do Fundo


Notas iniciais do capítulo

ESTOU TIPO PIRANDO, SURTANDO, AMANDO!!!
VICK QUEEN, SUA LINDA, MUUUUUUUUUUUUUITO OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO MAAAARAAAVILHOOSSAAA QUE ALEGROU MINHA SEMANA! SÉRIO LINDA, EU LI E RELI MIL VEZES, PQ FOI MUITO FOFA!!!
Bom galera, espero que vocês gostem do capítulo ♥
Enjoy!



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Assim que cheguei a Terra, decidi me passar por uma mortal comum. Transformei minhas roupas, que antes eram fogo, em roupas comuns da época. Larguei Damon Salvatore em algum lugar e me direcionei para onde a Joia da Mente estava. Sabia que quem a possuía era Visão, o androide dos Vingadores. Por isso, fui diretamente até a cede dos mesmos. Não foi difícil entrar ali, já que só precisei matar a maioria dos seguranças e destruir os sistemas de segurança.

Quando cheguei as instalações privadas dos Vingadores, eles já estavam em posição, esperando por mim. Olhei diretamente para onde a Joia estava. Sabia que teria de matar aquele robô, por isso resolvi lhe dar a chance de morrer sem uma luta.

— Lucy, o que está fazendo aqui? — Tony Stark, que usava o traje do Homem de Ferro, perguntou.

— Estou atrás daquilo — apontei para a Joia. — E meu nome não é Lucy.

— O que? Claro que seu nome é Lucy — Tony se posicionou para lutar.

— Quem é essa? — Uma loira que eu não conhecia, perguntou. Notei que seu uniforme era azul e vermelho, com uma estrela dourada no meio do peito.

— Já recebi muitos nomes, mas para vocês mortais, eu sou a Fênix Negra — eu disse, fazendo minhas asas de fogo aparecerem em minhas costas. — Posso lhes dar a chance de se renderem e ninguém irá sofrer.

— Agora ela endoidou de vez — James Rhodes disse, pegando sua arma. — Nós não queremos te machucar Lucy.

— Mas eu quero machucar vocês — disse e o fiz ser jogado para longe.

A loira, que ao ler sua mente descobri que se chamava Carol Danvers, voou para cima de mim, usando uma espécie de energia cósmica. Mas seus ataques eram fáceis de serem desviados, por isso consegui derrota-la facilmente. Então Tony Stark tentou atirar em mim, mas eu manipulei sua mente para que ele revivesse seus piores pesadelos. Por fim, ataquei Visão. Sem ter que me mover, fiz todos os móveis o grudarem na parede. Então, caminhei até ele e o fiz olhar para mim.

Oh meu Deus, o que eu estou fazendo? Pensei, me lembrando de todos eles. Ele viu que minha consciência vacilou, mas antes que pudesse fazer algo para me impedir, retomei o controle sobre mim mesma e arranquei a Joia de sua cabeça. Seus olhos se fecharam no mesmo instante e eu soube que ele estava morto.

Eu sabia que havia algo errado comigo, mas ela me controlava, então eu não tinha como evitar. Ela estava dentro de mim, me fazendo fazer coisas horríveis, me fazendo acreditar que eu não conhecia nenhum deles e que eles haviam feito coisas horríveis comigo. E, nos momentos em que seu poder sobre mim vacilava, eu conseguia voltar a mim e tentar impedir. Mas nada adiantava. Ela era mais forte.

Antes de ir embora, me virei para Tony Stark e disse:

— Não é bom quando você é o acusado? — Fiz as imagens do dia em que ele lutou contra Steve, voltarem para a sua mente. — Você destruiu os Vingadores, Stark. Isso tudo é sua culpa. Eu sou sua culpa.

E então me teleportei para longe. Estava no meio do deserto africano. Estava preparando uma forma de enviar a Joia para Thanos. A última Joia que faltava era a do Tempo. A Joia Laranja, que estava em algum lugar dentro daquele universo seria difícil de encontrar, mas eu sabia que podia acha-la. Fui então para um lugar que havia sido construído ali perto, como uma espécie de santuário para a Senhora Morte, minha amiga de anos.

Quando cheguei em frente a construção, notei que ela continuava intacta, como no dia em que havia sido construída. A construção era cinza e parecia uma pequena casa por fora. Forcei os portões de ferro e os abri. A escadaria cinza se fez presente e eu desci. Iluminei o lugar escuro com o fogo que era projetado pela minha mão.

Quando cheguei ao fim da escadaria, a única coisa que iluminava aquela sala era minha mão. Havia outra porta, uma preta com vários símbolos em latim. Disse as palavras certas e a porta se abriu. Atrás da porta, havia outra sala, onde ela estava repousada. Dormia um sono profundo, como se estivesse cansada dos bilhões de anos trabalhando.

— Acorde, velha amiga. É deselegante dormir quando se há visitas — eu disse, ironicamente.

Ela se levantou. Pude ouvir as almas que ela já havia tomado, lamentarem ao seu redor. Estava exatamente como há milênios atrás. O rosto em formato de caveira, o corpo delineado, o maiô preto que deixava suas coxas cinzas para fora e a capa cinza que se estendia dos seus ombros até suas pernas.

— Você demorou — ela disse, sem muito interesse. — Achei que a ressureição fosse algo mais rápido.

— E foi, estou andando por aí há alguns milênios — eu disse, colocando o fogo de minhas mãos em uma das tochas. — Mas estava difícil encontrar uma hospedeira digna. Até que Thanos roubou a Joia da Realidade e mandou essa garota para cá.

— É bonita — ela disse, com um certo desinteresse na voz. — Mas as mortais têm sempre o mesmo padrão de beleza.

— E como vai o amor proibido? — Eu perguntei, terminando de iluminar o quarto. — Ainda está rejeitando os cortejos do Titã?

— Ele mata pessoas achando que eu vou amá-lo — ela bufou. Se tivesse olhos, com certeza os reviraria. — Mas há alguém que estou tentando ter para mim.

— E quem é o deus de sorte?

— É um homem imortal, na verdade. Wade Wilson — ela suspirou. — Mas não estamos aqui para falar sobre a minha vida amorosa, não é mesmo?

— Não, não estamos — olhei para ela. — Preciso saber onde está a Joia do Tempo. Estou planejando um genocídio, sei que é do seu interesse.

— Mais servos? Você me conhece bem, velha amiga — ela olhou para o chão e depois para mim. — Bom, a última vez que ouvi falar dela, ela estava com o deus da trapaça.

— Um asgardiano, eu presumo — suspirei. — Foi de grande ajuda.

— Venha me visitar mais vezes, minha cara — ela disse, dando uma leve risada. — E traga mais presentes.

(...)

Para contatar Loki, eu precisaria usar minha mente. Por isso fui até o ponto em que a atmosfera e a Terra se ligavam. Era bom observar tudo do alto e saber que, em breve, tudo aquilo seria meu. Expandi minha mente de uma forma que pude ler todos os pensamentos do universo. Consegui chegar até Asgard, onde Loki estava sentado no trono, como se fosse Odin. Assim que li sua mente, percebi que a Joia não estava com ele, mas sim na Terra. Havia sido entregue à um homem chamado John Constantine que havia transformando-a em uma espécie de tatuagem no corpo de um homem chamado Oliver Queen.

Tentei localizar o tal Oliver Queen e descobri que ele estava na cidade de Central City. Algo estava me inquietando o estomago, como se eu conhecesse ele de algum lugar e ele significasse algo para mim. Mas ele não significava, porque eu simplesmente não o conhecia.

A viagem até aquela cidade foi rápida, já que era fácil para mim me teleportar de um lugar para o outro. Novamente senti que algo estava extremamente errado. Algo dentro de mim parecia gritar para que eu não fizesse aquilo, mas eu não conseguia entender o porquê de meu subconsciente não querer que eu matasse Oliver Queen. Eu nem mesmo conhecia o cara.

Quando cheguei em Central City, vi uma nave passar por cima da minha cabeça. Nela estava o logo dos Vingadores. Aqueles mortais idiotas haviam me seguido até ali, mas lidaria com eles depois. Naquele momento eu precisava retirar a Joia do Tempo de Oliver Queen, nem que eu tivesse que mata-lo para isso.

Aproximei-me de onde sabia que Oliver estaria. Aquela cafeteria me dava uma sensação familiar, me lembrava de algum lugar em que eu já tinha estado, mas por ter vivido durante milênios e ter sido hospedeira de diversos corpos, eu sabia que poderia apenas ter estado ali em outra vida.

Coloquei o capuz que usava sobre a minha cabeça e me sentei em uma mesa próxima aonde ele estava com outros dois homens, um de pele clara e olhos verdes e um de pele escura, que tinha um porte militar. Mesmo de longe, pude ouvir a conversa deles.

— ...eles disseram Diggle. Mesmo que Tony Stark seja um babaca, duvido que ele estava mentindo sobre isso — Oliver falava para o homem de pele escura.

— Mesmo assim Oliver. Vai mesmo acreditar no homem que está fazendo uma caça aos Vingadores? — Diggle perguntou, sem demonstrar expressão.

— Ele tem razão Oliver — o de pele branca deu de ombros. — A Lucy que a gente conhece não mataria o Visão, mataria?

— Esse é o problema Barry, duvido que essa seja a Lucy que conhecemos — Oliver cruzou os braços, obviamente estressado. — Quando ela foi me visitar pela última vez, ela me contou vagamente sobre uma pessoa que era mais poderosa do que ela e que aparecia em suas visões. Talvez...

— Ela esteja possuída — uma mulher, quase uma garota, se intrometeu. Ela tinha o cabelo curto e lembrava vagamente o tal Oliver.

— Acha mesmo Thea? — Barry perguntou, levantando uma sobrancelha.

— Não seria a coisa mais estranha que já nos aconteceu — Thea disse.

— É, mas... — Oliver foi interrompido pelo toque de seu celular.

Ele falou com alguém rapidamente e então desligou.

— Eles vão nos encontrar aqui. Vamos para as mesas do fundo — ele se levantou e foi em direção à parte de cafeteria em que ficavam as mesas mais reservadas.

Segui eles, sem que eles percebessem e me sentei na mesa ao lado. Ainda podia ouvir tudo. Então várias pessoas chegaram e se juntaram a eles. Eu apenas fiquei observando e pensando em como mataria cada um deles, vagarosamente.

— Rogers — Oliver cumprimentou o loiro. — Quem são esses?

— Wanda, Scott, Sam, Clint, Natasha e T’Challa — ele apontou para as pessoas que estavam ali, todas usavam capuz, bonés ou óculos escuros.

— E o do cavanhaque? — Diggle perguntou, dado espaço para que eles se sentassem.

— Stephen Strange — ele mesmo respondeu, com uma voz suave. — Ou Doutor Estranho.


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Notas finais do capítulo

E então? Carol Danvers e Stephen Strange ♥
PS.: OBRIGADA DE NOVO VICK!!!!
PS².: Vou sentir falta do Visão 3



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