No Mundo Das Séries escrita por Biah Costa


Capítulo 38
16 de Dezembro de 1991


Notas iniciais do capítulo

Não demorei muito né? AMÉM!
Obrigada pelos comentários ♥
ESQUADRÃO SUICIDA FOI FODA!!!!
Lembram quando eu disse que Guerra Civil é uma grande parte da história? Então...
Enjoy!



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Abri meus olhos com certa dificuldade, por conta da luz do sol. Estava cansada por conta do trabalho do dia anterior. Estiquei meu braço, colocando-o sobre seu peito desnudo. Ele segurou minha mão acariciando-a e logo se virando para mim. Seus olhos estavam com um brilho diferente naquela manhã, mas aquilo me fascinou mesmo assim. Levei minha mão até seu queixo, acariciando sua barba. Ele era realmente perfeito.

— Bom dia amor — sua voz rouca sussurrou, me fazendo sorrir.

— Bom dia — dei-lhe um selinho. Oliver Queen era a melhor coisa que já havia me acontecido.

Meu celular vibrou no criado mudo, então virei-me para atendê-lo. Wanda ligava para mim, provavelmente ansiosa pelo nosso encontro. Havíamos marcado de nos reunirmos para o almoço, onde ela me ajudaria a decidir o meu vestido para o casamento.

— Alô — disse, mordendo o lábio quando Oliver começou a beijar meu pescoço.

— Lucy, não se esqueça de hoje em! A Nat falou que não vai poder ir, mas eu estou ansiosa — ela soltou, de uma vez.

— Eu sei Wanda — suspirei. — Ela está ocupada em sua grande viagem ao redor do mundo — ironizei.

— Não fique com ciúmes, pelo menos ela e Steve estão finalmente namorando — Wanda riu.

Oliver colocou uma mão por dentro da minha camisa, me fazendo arrepiar. Despedi-me rapidamente de Wanda e voltei a me concentrar no meu noivo. Eu tinha tanta sorte de tê-lo. Oliver e eu nos conhecemos durante uma visita minha a sua empresa e não foi amor à primeira vista, na verdade nós nos odiamos. Mas com o tempo, percebemos que aquele ódio era apenas amor reprimido. E ali estávamos, na semana anterior ao nosso casamento.

— Você nem parece real às vezes — eu suspirei, alisando seu cabelo.

— É porque eu não sou.

(...)

Acordei com uma forte dor de cabeça. Estava presa à uma espécie de máquina. Minhas duas mãos estavam tão afastadas que chegavam a doer. Olhei para o lado e vi Bucky olhando para o chão, seu braço também estava preso. Franzi o cenho ao sentir uma dor estranha na minha perna. Olhei para ela e notei que minha calça estava cortada na coxa, onde um curativo estava encharcado de sangue.

Tentei entender o que havia acontecido. Não conseguia entender o porquê de estar ali, sendo que eu deveria estar me preparando para o meu casamento. Foi quando percebi que não havia passado de um sonho. Um sonho cruel e sem sentido inventado pelo meu cérebro. Mesmo assim, não conseguia me lembrar do que havia acontecido desde que eu apaguei.

Olhei para frente e percebi que Sam e Steve sussurravam entre si. Eles olhavam para nós como se fôssemos seus fardos e comecei a pensar que talvez nós fôssemos. Suspirei, tomando coragem para descobrir o que havia acontecido. Não tinha certeza se queria saber.

— Steve — minha voz saiu mais fraca do que eu esperava, mas ele me escutou mesmo assim.

— Lucy... você se lembra de mim?

Franzi o cenho.

— Claro que me lembro, que pergunta tosca.

— Bucky... — ele chamou o homem ao meu lado — você se lembra de mim?

— O nome da sua mãe era Sarah. Você costumava colocar jornal nos seus sapatos...

— Esse não é o tipo de coisa que se lê em um museu — Steve falou para Sam.

— Então é assim? O cara fala o nome da sua mãe e de repente vocês viram melhores amigos? — Sam bufou, incomodado.

— O que aconteceu? — Perguntei.

— Aquele homem que o interrogou... O que ele queria saber? — Steve praticamente me ignorou.

— Um relatório... de uma missão...

— Qual missão? — Sam cruzou seus braços.

— 16 de dezembro de 1991 — Bucky suspirou.

— E o que aconteceu nesse dia? — Steve perguntou, paciente.

— Eu... Eu... — ele não conseguia falar.

Li sua mente rapidamente, revirando os olhos.

— Ele matou os pais do Stark para conseguir as outras fórmulas que criaram outros cinco super-soldados — disse, suspirando. Então percebi o peso das minhas palavras e olhei para ele assustada. — Você... matou os pais do Tony?

Steve ficou boquiaberto, pensando a mesma coisa que eu. Se já estávamos ferrados antes, por conta do desobedecimento da nova lei, naquele momento já tínhamos nossa sentença de morte. Se Tony descobrisse que Bucky era o responsável pela morte de seus pais...

— Isso não é bom — Sam suspirou. — Existem mais como você?

Bucky assentiu. E nos contou a história sobre outros cinco super-soldados que estavam congelados em um lugar na Sibéria.

— Então aquele médico queria saber sobre os outros para controla-los? — Sam perguntou para si mesmo. — Isso definitivamente não é bom.

— Por que eu apaguei? — Perguntei novamente. — E o que aconteceu quando eu apaguei?

Steve olhou para Sam, dando um longo suspiro.

— Aparentemente quando você foi sequestrada pela HIDRA, eles também fizeram uma lavagem cerebral em você. Quando os dois ouviram aquelas palavras, os dois se tornaram soldados que obedeciam apenas as ordens daquele homem — Sam fez uma pausa, tomando a coragem de falar. — Você destruiu grande parte daquele prédio e Bucky quase matou Steve com um helicóptero.

— Eu... matei alguém? — Perguntei, tendo medo da resposta.

— Não faça isso com você — Steve disse, colocando meu cabelo para trás. — Não foi você. Nós nem mesmo sabíamos que eles haviam feito lavagem cerebral em você.

Olhei para o chão, sentindo uma vontade enorme de chorar. Eu nunca quis tanto algo como eu queria que aquele sonho tivesse sido real. Queria estar com Oliver, me preocupando com o tipo de guardanapo que estaria nas mesas. Queria até mesmo estar com Oliver em Starling City, o ajudando como o Arqueiro. Eu queria apenas estar com ele.

— E o que vamos fazer agora? — Bucky perguntou.

— Vamos atrás daquele homem — Steve disse, se levantando. — E vamos provar que ele é o responsável pelo atentado em Viena.

— Sabe o que vai acontecer, não sabe? — Perguntei, fazendo ele lançar um olhar triste para mim.

Sim, ele sabia o que estava para acontecer, assim como todos nós sabíamos.

(...)

— Da próxima vez, deveríamos roubar um carro mais confortável — disse, me remexendo no banco de trás do fusquinha azul.

Steve havia marcado de se encontrar com Sharon ali embaixo daquela ponte. Então nós roubamos um fusquinha — sim, a droga de um fusquinha — e fomos até lá esperar que a sirigaita aparecesse antes que minhas pernas ficassem dormentes.

— Afasta o banco mais para frente — Bucky pediu, sentindo suas pernas sendo esmagadas pelo banco de Sam.

— Não — Sam respondeu, grossamente.

Bucky então se esgueirou para o meu lado. Revirei os olhos com aquela atitude. Sam ficava totalmente infantil perto de Bucky. Olhei para frente, vendo que Sharon entregava as nossas armas e roupas para Steve. Deu para perceber que eles flertavam e aquilo ficou mais claro quando, ao se despedirem, os dois se beijaram. Enquanto Bucky e Sam olhavam maliciosamente para Steve, eu apenas revirei os olhos. Quando o mesmo olhou de volta para nós, deu um sorriso constrangido.

— Desnecessário — comentei.

Steve voltou para o carro, colocando nossas coisas no porta-malas.

— Clint está a caminho — Sam avisou. — E ele vai trazer a Wanda. E um amigo meu.

— Que amigo? — Perguntei, um tanto curiosa.

— Você vai ver — ele disse, me fazendo suspirar.

Assim, Steve ligou o carro e começou a dirigir.

(...)

Estávamos no aeroporto, mais precisamente no estacionamento do mesmo, esperando por Clint. Bucky estava encostado no lado de trás do carro, enquanto Sam, Steve e eu estávamos à frente. 

— Estou com uma sensação ruim sobre isso — eu suspirei.

A van em que Clint estava chegou e estacionou na nossa frente. Clint e Wanda saíram dela. Dei um sorriso para ela, estava com uma certa saudade dela. Fazia algum tempo que não nos víamos, alguns dias para dizer a verdade.

— Estou feliz por terem se juntado a nós — Steve falou, fazendo ela assentir. Então se virou para Clint. — E o outro recruta?

— Ele está bem preparado — Clint se virou para abrir a porta da van branca. — Eu estou um pouco sem confiança, mas — ele abriu a van, fazendo o homem dentro dela se assustar — deve servir.

Nós três nos entreolhamos, o homem não parecia exatamente do tipo que nos ajudaria em uma luta. Ele se levantou com uma certa dificuldade, ainda confuso por estar de dia. Clint o apressou para sair da van e assim que ele o fez, ficou surpreso.

— Capitão América — ele disse, com um sorriso, apertando a mão do Steve.

— Sr. Lang — Steve foi formal, ainda sendo sacudido pelo aperto de mão.

— É uma honra — ele ficou ainda mais extasiado, esquecendo de que não havia soltado a mão de Steve. — Eu estou apertando sua mão por tempo demais. Uau, isso é fantástico — ele soltou a mão do Steve. — É o Capitão América — ele disse, se virando para Wanda. — Eu conheço você também, você é demais!

Ele respirou fundo, ainda empolgado com a situação. E tocou no peitoral de Steve, ficando impressionado por ser tão forte. Soltei uma leve risada.

— Olha eu preciso dizer, sei que você conhece um monte de super pessoas, então obrigada por pensar em mim — ele agradeceu, fazendo Steve sorrir e assentir. — E aí cara — ele disse para Sam.

Foi então que me lembrei dele. Claro, ele era o homem que havia lutado com Sam. O Homem-Formiga. Eu estava ficando um pouco esquecida das coisas.

— E aí zé pequeno — Sam cumprimentou de volta.

— Bom te ver — ele pareceu um pouco abatido. — Olha o que aconteceu daquela vez...

— Foi uma ótima audição, mas — Sam riu, debochadamente — não vai acontecer de novo.

Scott ficou confuso e eu soltei uma leve risada.

— Te disseram contra o quê estamos lutando? — Steve perguntou, voltando ao assunto principal.

— Algo sobre assassinos psicopatas? — ele tentou.

— Estamos contra a lei dessa vez — eu disse. — Se nos ajudar vai se tornar um criminoso.

— Qual a novidade nisto? — Ele deu de ombros.

— Temos que ir embora — Bucky anunciou.

— O helicóptero está pronto — Clint avisou.

O alto-falante anunciou algo, mas não consegui entender porque estava em alemão.

— Estão evacuando o aeroporto — Bucky disse, ao traduzir.  

— Stark — Sam bufou.

 — Stark? — Scott ficou confuso. 

— Vistam-se! — Steve ordenou.  E assim nós fizemos.

Assim que terminamos, o plano foi estabelecido e cada um foi para a sua posição. Eu fui com Steve. Eu iria com ele tentar convencer Tony. Nós sabíamos que era um tiro no escuro, mas deveríamos ao menos tentar.

Tentamos alcançar o helicóptero, mas, como já esperávamos, Stark atirou algo que deu uma descarga de energia no helicóptero, pifando todos os seus sistemas.  

— Uau é tão estranho como trombamos com as pessoas no aeroporto, não acha isso estranho? — Ele disse ao pousar, com Rhodes ao seu lado.

 — Muito estranho — Rhodes confirmou a ironia.  

— Escuta Tony. Aquele médico, o psiquiatra? Ele está por trás disso tudo — Steve suspirou.  

O Pantera Negra, também conhecido como T’Challa, também conhecido como rei de Wakanda, pulou sobre um helicóptero, fazendo um pouso marcante. 

— Capitão... 

— Alteza... — Steve cumprimentou.  

— Enfim. Ross me deu 36 horas para levar você. Isso foi 24 horas atrás. Dá uma forcinha vai — Tony pediu.  

— Está atrás das pessoas erradas — me coloquei na conversa.  

— Falou a garota que matou várias pessoas inocentes ontem — ele soltou rapidamente. Senti uma dor estranha no peito. — Seu julgamento está distorcido — Tony se voltou para Steve. — Seu velho amigo de guerra e sua ex-namorada mataram inocentes ontem.

 — E existem mais cinco super-soldados iguais à ele. E eu não posso deixar o médio chegar primeiro, Tony, não dá.  

— Steve — Natasha disse, aparecendo atrás de nós. — Você sabe o que vai acontecer aqui. Quer mesmo resolver isso lutando?  

— Tá legal, perdi a paciência. Pirralho! Uma pessoa pulou por cima da gente, pegando o escudo de Steve e prendendo nossas mãos com... teia? 

— Mandou bem garoto — Tony elogiou a pessoa em uma roupa vermelha e azul colante que aterrissou na nossa frente.  

Surtei mentalmente. Era, ninguém mais, ninguém menos, que o Homem-Aranha.

 — Valeu. A aterrissagem poderia ter sido melhor, mas a roupa é nova — ele disse. — Mas não tem problema senhor Stark ela é perfeita, obrigado tá? — Se corrigiu rapidamente.

 — Tá, tá, tá, não precisa falar disso agora não — Tony disse.  

— Tudo bem — ele suspirou.

— Ca-capitão... Sou seu fã em, eu sou o Homem-Aranha.

 — Depois a gente fala disso — Tony suspirou.

 — Oi galera — ele acenou para o resto e eu acenei de volta, com um sorriso divertido.

 — Você andou ocupado — Steve comentou.  

— E você tem sido um completo idiota. Envolvendo o Clint, resgatando a Wanda de um lugar do qual ela nem queria sair, um lugar segura. Eu tô tentando... — Tony fez uma pausa, como se segurasse o choro. — Eu tô tentando impedir que você, vocês dois, desmantelem os Vingadores.  

— Você fez isso quando assinou — Steve disse, sem demonstrar emoção. Tony ficou sem palavras por algum tempo e pude perceber o ódio e tristeza em seu rosto.  

— Tá cansei — ele gritou. — Você vai entregar o Barnes e vai vir conosco agora! Porque somos nós! Ou virão o esquadrão do comando de operações especiais sem a menor delicadeza! — Ele respirou fundo. — Colabora... 

— Encontramos. O quinjet dele está no andar 5 da pista norte — Ouvi Sam dizer pelo comunicador.  

O plano era pegar o quinjet e ir até a Sibéria para impedir o psiquiatra de liberar os outros super-soldados por aí. Steve e eu levantamos os braços. Do alto, Clint atirou duas flechas que retiram as teias de nossas mãos.

 — Agora Lang — Steve disse, fazendo o Scott aparecer no escudo.  

— Perai gente tem um... ANHAHN — Scott socou o Homem-Aranha ao voltar a ser do tamanho normal.  Ele saltou de volta para nós, ficando ao nosso lado.

 — Mas o que, o que que foi isso? — Rhodes perguntou, totalmente confuso.  

 — Acredito que seja seu Capitão América — ele entregou o escudo de volta para Steve.

 — Ah que maravilha — Tony fechou o seu capacete.

— Tem dois no estacionamento, um deles é a Maximoff, deixa ela comigo. Rhodey, pega o Capitão — ele levantou voo, se afastando de nós.  

— Estou vendo dois no terminal, Wilson e Barnes — Rhodes também levantou voo.  

— Barnes é meu — T’Challa disse, começando a correr. Steve atirou o escudo nele o impedindo de correr.

Steve começou uma luta com Pantera intensa. T’Challa era movido pela vingança, por isso não poupava esforços para bater em Steve.  Scott e Natasha também começaram uma luta, um pouco menos violenta do que a de Steve e T’Challa, mas ainda sim uma luta.  

O Homem-Aranha começou a saltar e a jogar teia para todos os lados. Para mim havia sobrado Rhodes. Julguei ser fácil. Mas ele me surpreendeu ao estourar uma bomba no ar que fez meus ouvidos sangrarem. Se ele soubesse o que aconteceria a seguir, talvez teria preferido apenas me chutar.  

Perdi o equilíbrio, caindo para o lado e tudo começou a passar rapidamente, como se eu nem mesmo estivesse ali. De uma hora para a outra, estava correndo com a equipe — Steve, Sam, Scott, Wanda, Bucky e eu — em direção ao quijet. Já não estava mais caída e vi que uma parte do aeroporto estava em chamas.

Quando recuperei a mim mesma, parei por um segundo, mas continuei a correr. Não tinha tempo para pensar no que havia acontecido. Era como se eu tivesse pulado uma parte da luta, como se tivesse avançado no tempo. Estávamos correndo, quando Visão atirou no chão na nossa frente, nos fazendo parar ali mesmo.  

— Capitão Rogers! Eu sei que acredita que o que está fazendo é o certo. Mas pelo bem coletivo, vocês devem se render agora — Visão anunciou, descendo para o chão. A ele se juntaram o resto de sua equipe.  

— O que vamos fazer Capitão? — Sam perguntou.  Notei que a armadura de Rhodes estava um pouco queimada.  

— Vamos lutar — Steve disse.  

— Não vai acabar bem... — Natasha negou. Nós começamos a correr em direção à eles e eles em direção à nós.  

— Eles não tão parando — Homem-Aranha disse, mas não era hora para brincadeiras.  

— Nós também não — Tony avisou.  Assim nós começamos a lutar. O barulho era ensurdecedor por conta da pancadaria, por isso me distrai por alguns segundos. E foi nessa distração que Rhodes me acertou com um tiro.  

— Isso é pela minha armadura — ele disse, com um tom sombrio.

 Tentei me levantar, mas ele atirou novamente. Choquei minha cabeça contra o chão, sentindo a dor em meu peito queimar meu corpo. Meu corpo começou a formigar e os barulhos ficaram distantes. Tudo ficou preto e ouvi uma voz sussurrar:  

— Minha vez, querida — era a voz mais sombria que eu já havia ouvido.  

Quando minha visão voltou, eu não estava controlando o meu corpo. Algo estava, alguém estava. Eu me levantei e senti meus olhos queimarem. Levantei voo, sentindo o ar ao meu redor.

Todos ainda lutavam, mas eu, ou melhor, ela se concentrava em Rhodes. Esticou seus braços e fogo atingiu sua armadura.  Aos poucos, todos pararam de lutar e começaram a me observar. À princípio, ninguém fez nada. Apesar de estar machucando Rhodes, todos estavam machucando a todos. Mas quando ele começou a gritar e a perder altitude, Steve começou a gritar pelo meu nome. Queria dizer para ele que não era eu. Que eu não estava conseguindo controlar à mim mesma.  

  — Lucy! Já chega! — Steve gritou.

 — Só chega quando eu disser que chega! — Minha voz saiu totalmente tenebrosa, como se duas pessoas falassem ao mesmo tempo em meu corpo.

Foi quando três tiros atingiram minhas costas. Caí no chão, sentindo a dor do impacto. Mas antes de fechar os olhos, pude ver que o atirador era o Tony.     


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Notas finais do capítulo

E então?



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