No Mundo Das Séries escrita por Biah Costa


Capítulo 21
Os Heróis Mais Poderosos da Terra


Notas iniciais do capítulo

HELLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
GALERA EU TÔ MUITO, MEGA, BLASTER, SUPER, HIPER, ULTRA EMPOLGADA!!! AMANHÃ EU VOU ASSISTIR GUERRA CIVIL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E DOMINGO VOU ASSISTIR DE NOVO PORQUE É MEU ANIVERSÁRIO!!!!!!!!!!!
Agora que o surto básico acabou, quero dizer que eu não reclamaria se alguma certa leitora ou algumas certas leitoras quisessem me dar uma recomendação de presente de aniversário hehe ^^ sem pressão, mas eu ficaria muito feliz com isso ♥
Capítulo divertido ♥ Espero que gostem ♥
AHHHHHH VOU ASSISTIR GUERRA CIVIL NEM CREIO!
Enjoy!
PS.: Talvez eu poste domingo ♥



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A festa já havia começado há algum tempo. As pessoas ainda estavam chegando, mas a música já estava tocando. Eu estava terminando de me arrumar. Eu havia escolhido colocar um vestido preto simples, rodado com mangas e uma sapatilha. Havia passado delineador e um batom vermelho sangue. Meu cabelo estava solto, como sempre.

Olhei-me no espelho e gostei do que vi. Mas, algo estava faltando. Então coloquei o colar que Steve me deu e a pulseira de Oliver e tudo ficou perfeito. O único problema foi que a pulseira me fez lembrar do que ele me disse no telefone.

— Se eu te irrito tanto, por que ainda não desligou o celular?! – Retruquei, ferozmente.

— Deve ser porque, além de tudo, lá no fundo eu sinta algo por você – ele respondeu rapidamente.

Eu queria muito ligar de volta para ele e perguntar o que ele queria dizer com aquilo. Mas de que adiantaria? Eu não iria largar Steve para ficar com ele se ele dissesse que gostava de mim. Não, nada mudaria.

A porta do elevador se abriu, me fazendo olhar para os olhos azuis de Steve. Ele sorriu ao me ver e eu não pude evitar fazer o mesmo. Ele caminhou em minha direção e me deu um leve selinho, fazendo sua boca ficar avermelhada.

— Não vou poder te beijar a noite inteira, não é? – Ele fez um biquinho triste. E eu quase o beijei, mas lembrei do batom e apenas assenti, sorridente. – Vamos lá para baixo?

— Só mais alguns minutos – respondi, me soltando dele e comecei a organizar as minhas coisas que eu havia bagunçado. – Enquanto isso me conta sobre aqueles aprimorados que vimos na floresta.

— Os irmãos Maximoff? – Ele suspirou. – Bom, são órfãos, gêmeos. Perderam os pais quando um míssil atingiu a casa deles. Foram voluntários.

Terminei e olhei para ele.

— Isso é triste – cheguei perto dele e o abracei. – Mas não é motivo para se tornar algum tipo de vilão.

Ele deu uma risada triste e me abraçou forte.

— Vamos descer antes que Tony venha nos buscar – ele beijou minha cabeça.

(...)

As pessoas na festa estavam conversando, tomando drinks e jogando sinuca. Eu estava sozinha, observando tudo. Steve conversava com Sam. Bruce estava tão perdido quanto eu. Nat conversava com Rhodes. Thor estava conversando com alguns militares e dando chutes no ar, para demonstrar uma luta. Clint conversava com a doutora Cho. Fui em direção a Steve porque estava cansada de ficar sozinha.

Sam me cumprimentou com um sorriso e eu devolvi. Segurei na mão de Steve e me juntei a conversa deles.

— Parece que foi uma luta incrível, pena que eu perdi – Sam se referiu a missão em que pegamos de volta o cetro de Loki.

— Se soubéssemos que seria uma luta aérea, sem dúvida teríamos chamado você – eu disse.

— Não, não eu disse da boca pra fora. Só quero parecer durão – sorri com sua sinceridade. - Tô feliz de estar seguindo pistas frias naquele caso de pessoa desaparecida. Vingar é o mundo de vocês – ele fez uma pequena pausa para observar as pessoas. - E esse mundo é louco.

— Me sinto em casa aqui – Steve olhou para mim e me abraçou mais forte.

— Não achou um lugar para morar no Brooklin? – Sam perguntou.

— Não consigo pagar por uma casa no Brooklin – Steve suspirou.

— Então relaxa amigo – Sam deu um leve tapinha no ombro de Steve. – Você tem o que precisa aqui.

Steve olhou para mim e sorriu, mas seus olhos pareciam trsites, como se algo estivesse faltando. Por isso, o apertei com mais força. Nós ficamos agarradinhos assim, conversando com Sam sobre as coisas que estavam acontecendo em nossas vidas.

(...)

Quando a festa acabou, quase todos os Vingadores estavam bêbados. E quando eu digo quase todos, quero dizer apenas o Clint. Estávamos jogados nos sofás, conversando sobre coisas aleatórias. Steve acariciava meu cabelo, enquanto eu estava deitada sobre seu ombro.

— Mas é um truque! – Barton apontou para o martelo de Thor em cima da mesa.

— Não, é mais do que isso! – Thor sorriu por causa do nosso bêbado preferido.

— Ata, então aquele que for digno possuirá o poder – ele fez uma voz grossa, zombando da frase dita. - Qual é cara, é um truque.

— Por favor, fique à vontade – Thor apontou para o martelo e aquilo me pareceu muito familiar, eu só não conseguia me lembrar de onde.

— Vai lá – Hill encorajou, empolgada.

— Sério? – Clint falou, meio leso.

— Anda – Tony encorajou.

— Então tá – Clint rodou os palitinhos que segurava e se levantou.

— Clint sua semana foi difícil, ninguém vai te zoar se não conseguir levantar – eu disse, brincando com ele.

— Cê sabe que eu já vi isso né? – Ele falou para o Thor, tentou levantar o martelo, mas não conseguiu e começou a dar risada de si mesmo. – E eu ainda não sei como se faz.

— Sentiu o cheiro da zoação? – Tony falou.

— Por favor, Stark faça as honras – ele apontou para o martelo.

— Eu nunca fugi de um desafio justo – ele se levantou. - É física.

— Física? – A doutora Cho perguntou, desacreditando.

— Tá, então se eu levantar, eu vou poder governar Asgard? – Tony perguntou.

— Vai, é claro – Thor respondeu.

— Minhas leis serão muito divertidas – ele tentou, mas falou. – Eu já volto – foi em direção ao seu laboratório e voltou após um tempo, com a mão da sua armadura.

Ele tentou novamente, mas não conseguiu. Então Rhodes foi ajudar o amigo, mas nem mesmo com as duas partes das armaduras, eles conseguiram.

— Você tá puxando? – Rhodes perguntou, irritado.

— Somos uma equipe né? – Tony perguntou.

— Finja pelo menos, puxa! – Rhodes mandou.

Foram uma sequência de cenas engraçadas. Após os dois, foi a vez de Bruce. Ele tentou, mas não conseguiu. Então fingiu estar se transformando no Hulk, mas ninguém acreditou. Foi cômico, mas senti um pouco de pena, porque ele ficou totalmente sem graça.

— Vai lá Steve, sem pressão – Tony encorajou.

— Vai amor – eu o encorajo.

— É, vai amor— Clint me imitou, me fazendo revirar os olhos.

Ele levanta e tenta, mas não consegue. O martelo se mexe apenas um pouco e percebo que ele ia levantar. Anoto mentalmente de falar com Steve e perguntar se ele não levantou de propósito.

— Viúva? – Tony sugeriu.

— Ah não, eu não quero fazer parte dessa brincadeira – ela toma outro gole de sua cerveja.

— King? – Clint sugeriu.

— Não é uma pergunta da qual eu precise a resposta – dei uma leve risada.

— Com todo respeito ao homem que não queria ser rei, mas rola um truque – Tony provocou.

— Do caramba! – Clint concordou.

— Steve, ele quase falou um palavrão – Hill zombou Steve por causa do incidente do “olha a língua”.

— Contou sobre aquilo? – Steve perguntou, indignado, mas não estressado.

— O cabo tem um sensor, tipo uma trava de segurança. Só funciona pra quem tiver as impressões digitais do Thor, numa tradução literal – Tony teorizou.

— É, essa é uma ótima teoria. Mas, tenho uma mais simples: vocês não são dignos – ele pegou o martelo e o girou em sua mão, fazendo todos desacreditarem.

Um barulho estridente fez com que todos parassem de falar ou rir. Parecia que alguém estava arrastando as unhas em uma lousa.

— Dignos – uma voz robótica e arrastada falou. – Não... Como seriam dignos? – Um robô estranho apareceu. Era uma das armaduras da legião de ferro, mas ela estava destroçada. – Vocês são assassinos.

— Stark – Steve falou.

— JARVIS – Tony chamou pelo mordomo.

— Perdão, eu estava dormindo. Ou sonhando acordado – o robô continuou a falar.

— Reinicie o sistema – Tony ordenou para que JARVIS o fizesse.

— Tive esse sonho terrível. Eu estava preso por... cordões – o robô levantou os braços para indicar os fios que estavam soltos. - Tive que matar o outro cara, ele era legal.

— Você matou alguém? – Steve perguntou.

— Não era minha primeira escolha, mas no mundo real temos que enfrentar algumas decisões – ele respondeu, cinicamente.

— Quem o enviou? – Thor perguntou.

Eu vejo uma armadura ao redor do mundo — a voz de Tony se fez presente através do corpo de Robô.

Era familiar, muito familiar. Mas por que eu não conseguia me lembrar de onde?

— Ultron – Bruce pareceu em choque.

— Ultron? – Eu ergui as sobrancelhas em uma pergunta. Merda.

— Em carne e osso – ele respondeu - Não, não ainda. Mas estou pronto. Estou numa missão.

— Que missão? – Romanorff perguntou.

— Paz para o nosso tempo – ele respondeu.

Robôs quebraram as janelas atrás dele. A legião de ferro estava nos atacando. Ergui meus braços, fazendo um campo de força aparecer. Mas o robô foi mais rápido e me jogou contra a parede. Ele começou a me atacar, mas eu consigo me desviar. Usei meus poderes para destruir aquele robô.

Quando vi, os outros robôs já haviam sido destruídos pelo reto da equipe.

— Isso foi dramático – Ultron se virou de costas para nós. – Desculpem, vocês têm boas intensões. Só não pensaram direito. Vocês querem proteger o mundo, mas não querem que ele mude. Como a humanidade será salva, se não for permitido que evolua? Só existe um caminho para a paz: a extinção dos Vingadores.

Thor jogou o martelo no robô, fazendo ele se despedaçar. Ultron... O pior disso tudo é que eu não percebi isso antes. Eu poderia ter impedido os dois gênios de terem o criado. Mas eu devia ficar quieta e não falar as coisas que aconteceriam a seguir. Precisava voltar para casa e o único jeito seria quando os filmes acabassem. Aquele era o último. Ou assim eu esperava.

(...)

— Todo o nosso trabalho já era. Ultron foi embora, ele usou a internet como uma porta de fuga – Bruce falou.

Estávamos no laboratório deles. Thor havia saído, para achar o legionário que havia levado o cetro.

— Ultron... – Eu murmurei.

— Esteve em contato com tudo. Arquivos, câmeras, deve saber mais sobre nós do que sabemos um do outro – Nat disse, após verificar tudo nos computadores.

— Ele está nos seus arquivos, está na internet. E se ele decidir acessar alguma coisa um pouco mais interessante? – Eu disse, irritada.

— Códigos nucleares – Maria completou. Ela estava dando pontos no seu pé.

— Códigos nucleares. Precisamos ligar para algumas pessoas. Se é que ainda podemos – Rhodes completou.

— Bombas? Ele nos queria mortos – Nat questionou.

— Não foi o que ele disse. Ele disse extintos – Steve corrigiu.

— Ele também disse que matou alguém – Clint entrou na conversa.

— Mas não havia mais ninguém no prédio – Maria falou, confusa.

Olhei para Tony. Claro que havia mais alguém no prédio. Droga, como aquilo tudo estava pesando na minha cabeça. Eu podia avisar a morte do Pietro, o desastre de Sokovia e todo o resto. Mas eu precisava voltar para casa. Sim, admito, eu estava sendo egoísta. Mas você também não seria?

— Havia sim – ele mexeu celular para frente, fazendo um holograma laranja despedaçado aparecer.

— Isso... isso é loucura – Bruce murmurou.

— JARVIS era a primeira linha de defesa. Tentou desativar o Ultron, faz sentido – Steve falou, como um soldado. Já havia trazido para seu rosto aquela expressão sombria de combate.

— Não... O Ultron poderia ter assimilado o JARVIS, isso não é estratégia, isso é... raiva – Bruce explicou.

Thor entrou na sala. Estava vestido como o deus do trovão, com seu martelo em mãos. Pegou Tony pega garganta e o colocou no ar. E pensar que há apenas alguns minutos estávamos felizes.

— E tá se espalhando – Clint comentou.

— Fale com palavras amigo – Tony tentou falar.

— Tenho mais do que palavras para descrever você Stark – a raiva presente na voz de Thor era incrivelmente visível.

— Thor! – Eu o repreendi, fazendo ele colocar o Homem de Ferro no chão. – O legionário?

— O rastro esfriou há uns 150 km indo para o norte. Ele tem o cetro. E de novo teremos que recuperá-lo – ele falou, com algo sombrio em sua voz.

De novo suspirei internamente.

— O gênio saiu da garrafa. Está vivo e se chama Ultron – Natasha suspirou.

— Eu não compreendo – a voz da doutora Cho se fez presente. – Você criou esse programa – ela falou para Tony. – Por que quer nos destruir?

Nós ficamos encarando o homem de cavanhaque até que ele começou a rir. E ele ria como se fosse realmente algo engraçado. Todos reviram os olhos e bufaram. Stark não sabia a hora de parar.

— É engraçado para você? – Thor estava indignado.

— Não... provavelmente não é, né? – Stark perguntou, ainda rindo. - Isso é terrível. Isso é tão... – sua risada pareceu convincente - é terrível sim.

— Poderia ter sido evitado se você não tivesse mexido com algo que não compreende – eu disse, olhando para o homem que me faria sentir um peso na consciência horrível.

— Não, desculpe. Desculpe. É engraçado – ele confessou. - O mais engraçado é não entenderem porque precisamos disso.

— Tony, talvez essa não seja a hora certa – Bruce o repreendeu, surpreso pela falta de noção do amigo.

— Sério? Você vai rolar e mostrar a barriguinha sempre que alguém rosnar? – Tony ficou um pouco bravo com o parceiro de laboratório.

— Só quando eu crio um robô assassino – ele retrucou. Eles me lembravam de mim mesma discutindo com minha amiga.

— Não criamos, nem chegamos perto! Estávamos perto de uma interface? – Tony perguntou, fazendo Bruce dar de ombros.

— Alguma coisa certa você fez. E fez bem aqui. Mas os Vingadores deveriam ser diferentes da SHIELD – eu disse.

— Alguém lembra que eu levei uma bomba nuclear por um buraco de minhoca? – Ele apontou para o céu.

— Não, ninguém fala disso – Rhodes disse.

— Talvez NY? – Ele insistiu, fazendo as lembranças voltarem para todos.

— Nem disso também – Rhodes insistiu.

— Vocês lembram? Um exército alienígena hostil invadiu por um buraco no espaço. Estávamos 100 metros abaixo – ele fez uma pausa. - Somos os Vingadores, podemos acabar com traficantes de armas o dia todo, mas... aquilo lá em cima, – ele apontou para o teto novamente - iria acabar com tudo. Como dariam um fim naquilo?

— Juntos – eu respondi, com convicção.

— Perderíamos – ele retrucou.

— Faríamos isso juntos também – Steve me ajudou.

Ficamos em silêncio por algum tempo. Logo quando eu achei que as coisas estavam melhorando. Quando eu achei que poderia ter uma vida normal nesse mundo, ao lado de Steve. Mas acho que as coisas nunca vão ser normais para pessoas como nós. Quem diria que os heróis mais poderosos da Terra seriam tão confusos quanto aos seus sentimentos?

— Tony está certo. Ultron está nos desafiando. Gostaria de encontra-lo antes que estivesse pronto para nós. O mundo é um lugar enorme. Vamos deixa-lo menor – Steve quebrou o silêncio.

Foi ali que entendemos que seria mais uma missão. E essa talvez fosse uma missão suicida.


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Notas finais do capítulo

E então??
QUEM É #TEAMSTARK TOCA AQUI !



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