Keep u Safe. escrita por Liids River


Capítulo 9
Betrayal?


Notas iniciais do capítulo

HELLO THERE MY SWEETIES
eu disse voltava
com capitulo novin
eu comecei a escrever esse capitulo na espera de uma entrevista de emprego pelo meu celular então o formato tá uma droga e eu não sei mudar
mas dá pra ler
não me odeiem
vejo vcs amanhã com one,com nina,com choradeira (não)

E MAIS
eu não sabia que tinha tanto comentário acumulado
calma
respira
eu vou responder todo mundo
e todas as MPs
amo vcs do fundo do meu coração






não me odeiem mesmo please.



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Quanto mais eu andava,mais tinha certeza que não estava longe.

 O bilhete que eu havia encontrado no ônibus,podia não fazer sentido para Nico,mas fazia sentido pra mim.

Venha se for conveniente,se não for

      Venha mesmo assim.

É a cara dela.

Quando descemos do ônibus e roubamos a loja de conveniência do posto e continuamos nossa caminhada. Nico permaneceu quieto durante todo o trajeto,e eu agradeço mentalmente por isso. Eu precisava pensar e não conseguia fazer isso com Nico tagarelando ao meu lado a todo o momento.

 Apertei o bilhete ensanguentado entre meus dedos e suspirei. Queria tanto que ela estivesse comigo,seria mais fácil.

Não teríamos que ir atrás dela.

 Annabeth....sempre usando  referências.

É não fora diferente desta vez.

Ela estava deitada sobre mim. Os cabelos bagunçados,caindo pelo meu rosto,os olhos cinzentos brilhantes e as bochechas coradas.

Também pudera... Até eu deveria estar corado.

Ela suspirou baixinho e entrelaçou os dedos aos meus de forma carinhosa.

  - Tá tremendo ainda - ela sussurrou. A voz rouca,fazendo com que eu sorrisse.

— É...- sussurrei. - Eu vou ficar bem.

Ela levantou a cabeça, olhando-me nos olhos. Tão bonita e sorridente.

Deveria ser umas três,ou quatro horas da manhã. Não importava muito,na verdade.

Passei as mãos pelas suas costas nuas,e suspirei mais uma vez. Eu podia esquecer,só por aquele momento,na minha cama empoeirada,de que mundo estava acabando lá fora.

 Ela se remexeu e pegou minha blusa ao lado da cama,jogada no chão.

— Mas..

— Shiu,eu tô com frio - ela reclamou,vestindo-a.

— Mas a gente tava tão quentinho- reclamei,puxando-a pela mão novamente. Ela caiu ao meu lado,rindo baixinho.

 Beijei-lhe os cabelos e ela entrelaçou os dedos nos meus.

 - Quanto tempo você vai ficar comigo? - ela perguntou.

— Pra sempre - sussurrei. Ela não precisava saber que eu era um nerd,e estava parafraseando uma das minhas séries favoritas.

Porém,ela riu. Um pouco mais alto do que antes,fazendo-me encará-la.

— Por um momento,eu quase acreditei que você estava citando Doctor Who.

 Quando eu era menor,morria de vergonha de perguntar em sala de aula. Eu lembro-me de um professor de Matemática,acreditem se quiser : o nome dele era Pierre. Ele sempre mandava que perguntassemos que ele teria o maior prazer de responder. É realmente,ele tinha.

Porém,a minha cabeça problematica,nunca me permitiu fazer isso. Lembro-me de uma aula específica sobre polígonos, onde eu não havia entendido nada do que ele havia falado, e professor é bixo doido,não é?

Ele pareceu ler meus pensamentos,e refez a aula inteirinha.

No final do dia,ele veio até mim e proferiu o seguinte : Você não deve ir para casa com dúvidas,Senhor Jackson. Na próxima,eu farei com que o senhor pergunte. Não duvide.

É saiu dando um risinho tosco.

Naquele dia,eu senti o meu rosto tão quente,quanto um fogaréu.

Certo,e o que isso tem haver com a minha narrativa sórdita?

Eu senti meu rosto como um fogaréu novamente.

 Annabeth levantou as sobrancelhas,assustada. Obviamente,ela nunca havia me visto com vergonha.

 - Percy.....

— Se você der risada,eu juro que te mato. - respondi,virando-me e escondendo minha cara tosca no travesseiro. – Você teria adorado o Percy de antes.

—Já falamos sobre isso –ela riu,e eu senti dois beijinhos na parte de trás dos meus ombros. Ela colocou a cabeça entre meu pescoço e sorri de lado,tentando me fazer virar.

— Sai,cabeçuda – reclamei.

— Não precise sentir vergonha – ela riu – Todos somos nerds.

— Éramos – corrigi – Agora eu sou um bad boy pronto pro ataque.

Ela garganhou,batendo-me. Eu adorava as mudanças de humor de Annabeth. Ela estava feliz e me batia por isso. Esatava brava,e me fazia carinho por isso. Poucas coisas nesse universo são tão inconstantes quanto Annabeth Chase e seu humor.

 Ela deitou a cabeça me ombro e suspirou, fazendo carinho ali.

—Eu adorava essa série – sussurrou – Assistia com meu irmão. Papai nunca gostou que ficassemos sozinhos,mas sempre podíamos,assistiamos.

 - Seu pai não gostava que você ficasse sozinha com seu irmã? – perguntei,ainda escondido feito um bocó.

— Não – ela riu – Ele sempre me achou má influência.

—Por que? – perguntei.

—Papai dizia que eu fantasiava demais por conta das coisas que eu lia e assistia – ela me cutucou – Vira pra mim.

— Ainda tô com vergoinha – murmurei,fazendo-a rir.

 Ela pigarreou e deitou-se ao meu lado. Senti suas mãos em meu cabelo e automaticamente,comcei a sentir sono.

— Você acha que seu irmão ainda está com seu pai? – perguntei. Eu deveria tomar vergonha na cara e ir dormir.

— Eu acho que sim – ela coçou minha nuca. – Mas não por vontade própria,sabe? Papai era muito gente boa,mas depois....-ela suspirou – Bom,você sabe.

Eu sabia. Vocês também,então...

— Eu queria entender o que aconteceu – sussurrei,virando-me para olhá-la. Ela encarava o teto,dando de ombros e fingindo não ouvir. Sorriu sem humor e coçou a bochecha com o indicador da mão direita.

— Eu também – sussurrou. – Eu e meu irmão sempre brincamos quando mais novos. Ele adorava brincar de investigador,sabe?

Se Annabeth estava disposta a falar,eu estava disposto a ouvir....

...mesmo estando só o caco.

— Sei –sorri.

— E o melhor de tudo é que a gente morava em um lugar em que ele podia fazer isso. Ele se achava o próprio Sherlock Holmes.....

..... ok,talvez não tão disposto,já que eu caí no sono logo depois de ouvir suas palavras.

 

— Não,não – Nico parou novamente,colocando as mãos na cintura irritado – Percy,você está me dizendo que Annabeth está em Baker Street? Sabe o que isso quer dizer?

— Que San Francisco tem uma Baker Street – reclamei. – Não pare de caminhar,precisamos achá-la.

— Perseu – Nico alertou – Você está deduzindo que Annabeth está em um lugar que não temos certeza. Vai ser perca de tempo se chegarmos lá e bem-

— Ela vai estar lá – parei de andar. O sol já tinha se posto e ficaria perigoso continuarmos. Talvez....ok,talvez deveriamos parar. – Eu sei disso.

— Você não tem como ter certeza,Percy – Nico suspirou,colocando os cabelos ensebados para trás – Eu não quero presenciar outro ataque seu!

— Pare de me tratar como se eu fosse uma bomba – reclamei. Nico parecia exausto e eu sei que não estava muito diferente. – Vamos... –suspirei. Deus,parecia que aquilo que eu estava prestes a falar era uma traição – Vamos descansar por hoje,ok? Eu te explico porque eu acho que deveríamos ir até Baker Street.

— Eu sei porquê – ele reclamou,irritado – Porque você é lunático.Só por isso!

— Nico – suspirei. – Por favor.

Nico suspirou,jogando a cabeça para trás.

Eu não podia culpá-lo. Nico estava tentando,mais que qualquer outra pessoa.

 Ele passou as mãos no rosto e nos cabelos. Parecia seriamente querer me dar uma tijolada. Eu também queria me dar um tijolada.

Quais as probabilidades de que ela esteja lá?

Na minha mais sincera opnião,as chances eram quase de 100%. Eu sou bom em associar algumas coisas.  Associações em torno de onde Annabeth estaria então,eu deveria ser considerado o mestre.

  - Eu deveria socas a sua cara – ele reclamou – Vamos parar então.

            Caminhamos mais alguns metros até onde achamos mais algumas casas. Eu sei que deve ser errrado invadir assim,mas no momento em que estamos,eu não ligo muito para as regras. Não mais. Era importante achar Annabeth e só isso. Não importando mais quem vai ficar no caminho ou quem eu deveria matar para que isso acontecesse.

Achamos uma pequena,e entramos. Nico foi conferir os comodos. Vocês ficariam surresos com a facilidade em que temos de achar pessoas “não-mais pessoas” dentro das casas. Nico voltou,jogando-se no sofá da casa. Ele me parecia muito confortável ou talvez muito cansado.

 - Agora... –ele engoliu em seco – Por favor,me explica isso.

    Sentei-me ao seu lado,pedindo aos Deuses que me dessem paciência.

 - Annabeth me contou que o irmão dela gostava de ... bem,brincar de investigados – comecei.

 - E de repente você também quer brincar,Percy? Porque,honestamente,é o que tá me parecendo – ele me interrompeu.

 -Nico – pedi – Por favor!

Ele balançou a cabeça revoltado. Eu não culpava,claro. Eu não era o único que sentia falta de Annabeth.Talvez eu sentisse em proporpoções maiores,mas deveria paar de ignorar os sentimentos de Nico em relação à ela.

 - Olha –suspirei,tentando me acalmar – Você sabe que assim como você,eu estou cansado-

—Não parece – ele interrompeu de novo – Na verdade,parece que se contruírem mais uma muralha na China,você conseguiria derrubá-la sozinho.

 - Nico –revirei os olhos para ele – Vamos lá,cara.

 - Eu só não quero perder mais tempo sem Annabeth por conta de um erro seu –ele revidou – E não quero você quebrando copos de novo,Percy.

— Não vai acontecer – até porque eu quebraria janelas,portas,portões..— Eu prometo.

Nico respirou fundo,cruzando os braços.  Apesar de magricela,Nico era forte. E apesar do sol,ele era mais pálido que a princesa Elsa.

 - Tudo bem –ele revirou os olhos,decruzando os braços – Manda brasa.

 -“Mnada brasa”? – revirei os lhos – Você é uma criaturinha estranho,Di Angelo.

— Vai logo –ele revidou com as bochechas vermelhas.

Certo... lá vem. Sem julgamentos.

 - Tudo bem – sentei-me na mesinha de centro. A casa estava empoeirada nos piores níveis possíveis,mas pelo menos,tinhamos aonde ficar. As janelas estavam fechadas e eu não arriscaria a comer nada dali de dentro. Nico continuava me olhando em expectativa. Ele fazia parecer que era uma grande coisa,pelo amor.

  Seria uma grande coisa se eu estivesse errado.Isso sim.

— Quando estavamos em minha casa – comecei – Eu e Annabeth,bem... estavamso conversando-

— Ah,o famoso pós-coito! – ele brincou. Nico brincalhão estava de volta.

 - Imbecil – revirei os olhos – Cala essa boca.

 Eu precisava redirecionar a minha cabeça para o mais importante agora : Annabeth.

  - Ela me contou que gostava de passar um tempo com o irmão mais novo – ele me olhava atento. Parecia disposto a ver o que eu via e tentar entender. É tão dificil fazer com que as pessoas vejam o que você vê. -   Então,por favor Nico-

— Anda logo – ele reclamou – Diz logo o que diacho isso quer dizer – ele apontou para o bilhete em minha mão.

 - Nico,tem uma série de televisão produzida pela BBCOne –

—Ah não cara – Nico se levantou,jogando os braços para o céu – É isso,você enlouqueceu de vez. Meu pai,como eu vou seguir caminho com um lunático assim? Talvez eu deva cortar a sua jugular e ir atrás de Annabeth sozinho,Percy.

— Nico-

— Você realmente sucumbiu a loucura. É isso –ele se sentou novamente em minha frente,colocou as mãos em meu rosto e disse bem lentamente – Percy?

— O que? – reclamei. As mãis de Nico nunca foram tão geladas – Solta meu rosto,cara.

— Percy –ele murmurou lentamente – Eu,Nico,lembra? Você.Dodói. Tudo.Bem.Tio.Nico.Vai.Atrás.De.Amor.Da.Vida.De.Percy.Tudo.Bem?

            Quando eu era mais novo,aquele mesmo professor – Pierre- me fez ter grande raiva dele. Ele havia disponibilizado o email para que mandássemos perguntas para ele e isso eu fazia. Mandava algumas questões e pedia a resolução. Lembro-me de certa vez,mandar um email para ele e pedir a resolução de uma questão que certamente era feita com as fezes do satanás.

E então ele me respondeu de forma rude. Desacreditando das minhas palavras : que eu havia feito e só queria que ele me mandasse o exercício corrído para poder comparar. Ele teve a ousadia de me pedir uma foto de como eu havia feto o exercício.

            Eu sempre –sempre mesmo –fui um cara temperamental. Não o “temperalmente” bom de Annabeth. O outro : o que vai de “Eu nunca estive tao feliz” ao “Some da minha frente ou vou arrancar todos os seus dentes com um alicate”. E era o que eu queria fazer com o professor Pierre. Tinham poucas coisas que eu odiava,uma delas era que duvidassem da minha palavras. E ele estava fazendo aquilo.

            Resumidamente eu fiquei tão puto com o professor Pierre,que eu mandei oitenta fotos da mesma questão para o seu email. Exatamente,eu arrumei 80 angulos diferentes para lhe enviar a quesão.

O que isso tudo – de novo - tem a ver com a narrativa,Percy?

 Eu queria oitenta jeitos diferentes de socar a cara de Nico.

 - Se você não soltar o meu rosto,eu vou quebrar suas mãos – sussurrei.

 - Tudo bem –ele soltou  Você ainda parece conciente...

—E eu estou,seu babaca – revirei os olhos – Eu estou falando sério!

Nico recostou-se no sofá,balançando a cabeça negativamente.

Ah qual é!
 - Por favor não diga que você formou uma teoria de onde Annie está baseado em uma série de televisão – ele pediu.

 ...

 ...

Olhando desse lado,parece meio ridiculo mesmo.

—Nico...-

—Não Percy – Nico balançou a cabeça – O que deu em você?!

— Eu posso explicar! – pedi – Eu sei que agora não faz sentido nenhum e que tudo parece que não passa de uma vontade extrema de encontrar Annabeth-

— Que bom que você sabe! Pelo menos a gente concordada com isso! – ele franziu as sobrancelhas – Cara...

— ...mas Nico – uni as mãos em frente ao rosto – Só mais essa. Só mais essa vez,só essa. Me escuta.

 Nico balançou a cabeça com raiva. Pleo menos ele tinha calado a boca.

 -Escuta – suspirei – Ela disse que o irmão mais novo se sentia Sherlock Holmes quando eles brincavam –

—Percy ..

— Nico,ela disse. Eu dormi logo depois porque – suspirei – Eu sou um idiota.

— Sim.

—Obrigado – reclamei – Mas se você tivesse assistido a série seria mais fácil!

— Você está sendo absurdo,Percy Jackson – ele reclamou – E extremamente nerd.

— Desculpa – reclamei – Mas faz sentido.

 - Encaixe as peças pra mim,por favor – ele pediu ironico – Ou vamos nos sentar aqui na casa de desconhecidos,provavelmente mortos,e assistir a sua maldita série?

 Encarei Nico por um momento. Eu entendia o seu lado mas no momento,estava começando a sair do sério. Peguei a porcaria do bilhete –agora com o sangue sangue – e estendi para ele.

— Isso aqui é da série,Nico. – murmurei. – Baker Street é aonde ele mora. É onde Annabeth mora.

—Você sabe que Baker Street fica em Londres,Percy? –ele murmurou,pegando o bilhete. Pelo menos ele parou de me olhar como se eu tivesse enlouquecido.

— Você mesmo viu que tem uma aqui! – reclamei.

—Percy... –Nico suspirou,jogando o bilhete no sofá – Percy.

            Nico começou a me olhar com pena e mais vez me veio uma situação com Pierre na cabeça. Quando eu precisei sair da escola,porque meus pais não estavam mais conseguindo pagar,ele me ofereceu aulas particulares.Mas se eu não estava conseguindo pagar a escola,como eu pagaria aulas particulares?

            Ai é que está,ele não me oferecia aulas particulares pagas : ele faria isso de graça. Na época,eu fiquei devastado. Eu queria gritar para os meus pais que não aceitaríamos,pois ele fazia aquilo por pena e só por pena.

             E a piedade não é um sentimento que me agrada.

            Só depois que meus pis conseguiram colocar os boletos da escola em dia – uns quatro,cinco meses depois – eu voltei para escola. Eu esperava que o professor me tratasse de forma diferente,afinal : eu dei aula de graça para você,seu pobretão. Mas ele não o fez. Ele não me olhou diferente e nem me humilhou,como a minha cabeça esperava. Muito pelo contrário,ele se tornou um dos meus melhores amigos.

 Era esse olhar que eu via em Nico : a piedade ali presente,mas a confiaça ainda mais. Ele acreditava em mim e iria comigo até o fim. E naquele momento,Nico se tornou o meu melhor amigo. E eu falava por mim e pela Annabeth quando digo que não deixaria nada acontecer com ele.

Promessa perigosa.

Foda-se.

  - Se a gente não encontrar Annabeth – ele suspirou – Eu vou cravar meu all star na sua bunda.

 Vale dizer que Nico usava coturno.

.

Eu nunca estive em Londres. Nunca estive de corpo presente em Londres. A única cois que eu sabia sobre Baker Street era o que eu vi em Sherlock. E era suficiente para mim,até estar em Baker Streek,San Francisco. Não que fosse muito diferente do que eu esperava ver.

            Mas eu não esparava que fosse tão bonita. Apesar de manchada de sangue em todos os lugares possíveis.

            Quando mais novo – e não,esse fato não evolve meu professor – eu era fã de video games. Um dos que eu mais gostava de jogar,era GTA. Ao invés de agir como deveria no jogo –isto é,um criminal –eu fingia ser um cara normal no jogo.

 Sem risinhos,por favor.

 As casas dessa parte,pareciam muito com casinhas do jogo. Juntas,bonitas e cheias de sangue.

Não,no jogo nãotinha essa última parte.

Quando chegamos a vizinhança,Nico me confirmou que haviamos chegado pelo norte,isso é : pelo Plaza Park. Segundo nosso mapa,a rua que procur´vamos não era longe. Não tinhamos número,não tinhamos nada. Só esperança de que encontraríamos Annabeth E esparança não era um sentimento que eu me permitia sentir com muita frequência. Quando saíamos da casa, tivemos a sorte de encontrar uma viatura de polícia com gasolina o suficiente para não nor deixar andar até esfolarmos os pés ainda mais. Passamos pelo Plaza Park com os olhos mais atentos do que corujas. O lugar era um lixo,cheio de corpos – não apenas corpos que vocês sabem o que são. Mas corpos em transição também.

 - Isso é nojento.

 - Só continue andando.

Não seria tão dificil,certo? Segundo Annabeth,esse foi o primeiro lugar a colidir com o mundo que estavamos. Não é como se em todas as casas tivesse um pai que sequestou a própria filha.

Nico ia a frente,apontando a arma para qualquer barulho diferente.  Haviamos conseguido mais munição em um posto policial perto da casa onde ficamos. Nico

estava atento e confiante e quase acreditei que ele tinha um pouquinho de fé em mim.

Mas ele queria mesmo era colocar o all star nas minhas nádegas.

 - Tá vendo algum movimento estranho ? –sussurrou para mim.

— Não – reclamei. Estava com o taco de baiseboll nas costas junto com a minha espada.          Se precisasse,eu usaria. Seja lá no que for.

 Continuamos dando voltas pela quarteirão ,até finalmente pararmos em frente ao letreiro que nos dava o nome da rua.

 Baker Street.

Ela tinha que estar ali.

Nico foi pela calçada da direita,descendo a rua. Eu tentava concentrar meus pensamentos mas eu simplesmente não conseguia.

 Deus e se Nico estivesse certo? Eu lá sou formado em investigações para deduzir que ela estaria aqui? Pior ainda,trazer Nico até aqui,sem ter certeza de que-

— Não deixe que ela saia – eu ouvir a minha esquerda.

Imediatamente,eu me joguei atrás de uma lixeira ao lado de onde eu ouvi a voz.

Mais uma situação me veio a cabeça. Quando o professor Pierre disse que eu havia sido o melhor aluno de sua classe,pelos três anos e que gostaria de manter contato comigo pelo resto do inverno. Que gostaria de acompanhar a minha transição “colégio – faculdade”.

 Professor Pierre morreu dois dias depois do último dia de aula.

Eu não tinha perdido um professor,eu tinha perdido um amigo. Um doas grandes. E o sentimento de realmente perder alguém,como um amigo,não é algo que eu desejo para ninguém.

 O que mais uma vez isso tem a ver com a minha narrativa?

O pai de Annabeth saía da casa a minha esquerda. Nico estava do outro lado da rua,alheio a tudo que acontecia. Eu queria gritar,mandar que ele se escondesse mas seria bem pior do que eu imaginava. O pai de Annabeth estava armado. Não só armado,ele estava na classificação de “armado até a cueca”. Mais alguns passos e ele veria Nico. Ele atiraria em Nico e mataria Nico Di Angelo.

Eu estava pronto para gritar,chamando o sequestrador da minha namorada de bundão,quando Nico se virou e olhou rapidamente para onde eu estava. Ele fez o mesmo,se jogando atrás de um carro. Eu quase – mais uma vez : quase – consegui voltar a respirar direito,se o maldito sequestrador de Annabeth não estivesse indo em direção ao carro o qual Nico havia se jogado atrás.

Moleque burro. Burro,saia daí!

Eu pude olhar detalhadamente para o pai dela. Deus,eu podia brincar de boomerang com a cabeça dele,asism que eu tivesse a chance de arrancá-la daquele corpo. Ele vestia roupas diferentes da ultima vez que o vi,mas isso não quer dizer que a minha vontade de mata-lo era menor. Muito pelo contrário.

Usa jeans escuro e camiseta de botões com as mangas arregaçadas até os cotovelos. Usava sapatos de cowboy e outro chapéu ridículo. Os cabelos loiros pulavam para fora daquela peça extremamente obsoleta. Eu já estava prestes a me levantar,quando eu ouvi novamente outra voz :

 - Pai,espera!

Era ela.

Usava um vestido florido e sapatilhas.

Eu limpei meus olhos para ter certeza do que estava vendo. Não.

Não podia. Nah,Annabeth tinha uma gêmea não tinha? Por favor,digam que tinha! Os cabelos limpos,e a pele cheia de band-aids. A mão,ainda estava enfaixada com a minha camiseta,mas fora isso.

Ela não parecia a minha Annabeth. Eu limpei novamente os olhos.

Não.

Eu ainda estou em casa. É isso,eu estou em casa. Isso é um sonho,certo?

Paine está dormindo na porta ao lado,eu sei que sim.

Ela caminhava até o outro lado da rua,a passos lentos. Não.

O jeito de andar é o dela.

Não.

   - Você ia esquecendo uma coisa – ela murmurou.

            A voz é a dela. Calma e serena como a dela.

Não.

            Nas mãos ela tinha um pedaço de papel. O sequestrador – agora...agora eu não tenho tanta certeza quanto a essa palavra — sorria para a minha – minha? Eu...eu não sei mais  — Annabeth. Por mais que parecessem mesmo pai e filha,ele colocou a mão na arma da cintura,porém o sorriso continuava no rosto.

Não.

            Ela sorriu de volta.Era o sorriso dela.

Não,Deus.Por favor,não.

            - Isso é o que precisamos para o jantar – ela disse. Eu sentia minhas mãos tremerem. Eu estava,hã...confuso? Irritado? Bravo? Raivoso? Fúrioso? Com ódio? Extremamente puto?

E me desculpe,você aí.Mas não irei pedir desculpas pela expressão.

            - Eu estou ansioso para provar o seu macarrão ao molho branco,querida – ele disse,pegando a lista e dando uma olhada. Ela sorriu de lado e deu ombros. – Olha só! Você vai colcoar brócolis!

Por que...por que você está fazendo isso?

            - Dizem que é a minha especialidade – ela murmurou e deu-lhe um beijo no rosto.

Os mesmo lábios que eu queria tanto de volta.

Eu estava me sentindo meio enjoado. Eu podeira mesmo vomitar a ultima coisa que eu havia comigo – um pacote de batatinhas – naquele jardim.

Ele sorriu e virou-se para entrar no carro.

Nico!

Quando o carro deu partida,eu vi que ele não estava ali.

Eu sentia um aperto no meu ombro esquerdo desde que Annabeth tinha saído da casa. Finalemnet eu pude olhar e o vi ali. Ele estava ao meu lado esse tempo todo.

— Como..? – espera,essa é a minha voz?

 Ele moldou a palavra “ninja” com os lábios sem voz,mas eu não conseguia sorrir.

Annabeth se virou de volta para a casa de onde havia saído.

Deuses....ela nunca esteve tão bonita. E meu coração nunca esteve tão confuso.Minha cabeça nunca esteve tão embaralhada. E meus olhos nunca estiveram tão molhados quanto agora.

Não ouse chorar,seu babaca.

— O que fazemos agora? – Nico sussurrou ao meu lado – Essa é Annabeth? Por que ela está assim? Por que ela está com eles? Percy...

Mas eu não ouvia mais. Eu nem ao seu lado estava mais.

Eu pulei por cima da lata de lixo em que nos encondíamos,com a mão branca de tanto apertar a espada.

— Percy! – ouvi Nico gritar,mas fora a única coisa que eu havia escutado.

Annabeth levantou a cabeça e os olhos se arregalaram no mesmo instante.

— Percy! –ela sussurrou –Percy!

Então eu corri. Com a minha espada em mãos.

Pronto para acabar com aquela traidora.


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Notas finais do capítulo

eu venho de madrugada corrigir ok?
bju em vcs tudo
meus
bebês
eu amo estar em recesso mds ♥



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