Opostos que se Atraem escrita por paular_GTJ


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, eu sei que eu demorei, mas acho que vou compensar no cap :x

ATENÇÃO: ESSE CAP CONTÉM CENAS UM POUCO FORTES, QUEM NÃO GOSTA DE NC'S NÃO LEIAM.

Espero que gostem :)



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POV JACOB

 

Acredito que nunca, em toda a minha vida, eu dirigi tão devagar como estava fazendo no momento. O ponteiro do velocímetro não passava dos 30 km/h, ocasionando certa impaciência por parte de Nessie. Bom, pelo menos era isso que se podia subentender, uma vez que a garota batucava incansavelmente seus dedos em suas pernas, produzindo o único ruído que preenchia o silêncio monótono de dentro do carro.

 

Eu estava absolutamente indiferente àquele gesto que, em uma situação normal, estaria irritando-me profundamente. Não, eu estava ocupado demais para prender-me naquele detalhe insignificante.

 

Intercalava olhares receosos a estrada e ao espelho retrovisor, onde tentava decifrar um possível momento que aquele palerma – lê-se Nahuel – pudesse estragar o estofado novinho do meu carro.

 

Pois é, o meu genial amigo, Quil, teve a brilhante idéia de sugerir que esse otário pegasse carona no MEU carro, e uma vez feita essa maldita proposta foi praticamente impossível fazer o carinha estranho aceitar outra opção. Eu já disse que ele me assusta?

 

Enfim, agora eu estava aqui, nitidamente desconfortável com a possibilidade de precisar limpar o vômito daquele topetudo loiro. Nessie bufou ao meu lado, distraindo momentaneamente o foco da minha atenção.

 

Arrisquei um rápido olhar em sua direção, constatando que seu semblante indicava certa tensão, ou até arriscaria dizer, possível medo. Ela percebeu que estava sendo observada e virou o rosto na minha direção.

 

— Será que pode aumentar um pouquinho a velocidade? – cruzou os braços sobre o peito.

 

— Eu... - Meus olhos desviaram involuntariamente para o seu decote um tanto quanto exagero, que no momento – em função de seus braços cruzados – evidenciava ainda mais aquela região um tanto... Tentadora.

 

O som de alguém pigarreando fez com que eu erguesse a cabeça imediatamente, virando-me o mais rápido possível para trás, onde temia a possibilidade do palerma passar mal. Surpreendi-me, porém, ao constatar que o ruído não havia sido produzido pelo garoto – que no momento havia praticamente desmaiado no banco de trás, com a cabeça caída sobre o bando e a boca comicamente escancarada.

 

Franzi o cenho, arriscando, logo em seguida, um olhar a Nessie. Se não foi aquele babaca que pigarreou, então só pode ter sido ela...

 

— Queria apenas ter certeza se eles ainda estavam ali. – ela respondeu ao meu questionamento mudo, erguendo sugestivamente uma sobrancelha.

 

Entendi imediatamente ao que ela se referia. Lancei-lhe um sorriso amarelo, sem fazer nenhum comentário e desviando minha atenção imediatamente para a estrada. Ora, ela queria o quê? Quem mandou sair de casa com um vestido tão aberto? Não pode me culpar por olhar um pouco o que estava ali na minha frente... Aliás, o único que tem essa permissão para fazer isso supostamente sou eu, certo?

 

Chacoalhei a cabeça levemente, espantando aqueles pensamentos de minha mente, e os focando em outra coisa. Bom, agora que o otário parecia ter hibernado no banco de trás, eu podia arrisquei dar uma aceleradinha, afinal, não agüentava mais aquela atmosfera desconfortável que se instalou no carro.

 

Eu não conseguia tirar da minha cabeça – talvez insanamente – que Nessie estivesse me escondendo alguma coisa. Ela parecia estar em expectativa para algo, fazendo com que minha curiosidade aumentasse a cada segundo que se passava.

 

Chegamos finalmente na minha casa depois de alguns minutos tensos, e encontramos o carro de Claire – o qual Quil viera dirigindo desde o estacionamento da festa – parado em frente da casa. Eles haviam nos ultrapassado logo de saída, e conhecendo o modo como meu amigo dirige, deveriam estar nos esperando a um bom tempo.

 

Nessie e eu nos entreolhamos assim que avistamos o quão “ocupado” eles estavam. Ela abafou o riso com a mão, enquanto assistíamos o carro balançar sugestivamente de um lado para o outro. Buzinei alto, produzindo um hilário sobressalto nos dois. Quil me lançou um olhar mortal por trás do vidro, enquanto Nessie e eu caiamos na gargalhada.

 

Infelizmente, nosso barulho acordou o bêbado inconveniente no banco de trás, me fazendo seguir para dentro imediatamente. Nahuel começou a cantar uma música desconhecida, com uma voz de taquara rachada. Nessie parecia estar achando aquilo muito engraçado, e começou a acompanhar a cantoria dele.

 

Sai do carro com cara de poucos amigos, encontrando Quil com uma expressão muito parecida com a minha.

 

— Qual é o seu problema? – ele sussurrou assim que chegou perto o suficiente.

 

Claire e Nessie estavam ajudando o bêbado sem noção a entrar na casa.

 

— Ahm? – murmurei distraído, acompanhando a movimentação dos três.

 

— Só porque você está na seca, não precisa atrapalhar quando os outros estão se dando bem! – exclamou batendo o pé irritado.

 

Olhei para Quil um tanto surpreso, e depois soltei um riso sarcástico.

 

— Cala a boca! – comecei a andar em direção a entrada. – Você tem a noite toda para “se dar bem.” – fiz aspas com a mão, revirando os olhos. Foi inevitável não sentir um pontadinha de inveja, sabendo que meu amigo iria aproveitar a noite e eu ficaria chupando dedo.

 

Quil soltou uma risada marota ao meu lado, fazendo-me suspeitar estranhamente que ele também estava escondendo alguma coisa de mim. Credo! Acho que estou ficando paranóico, ou talvez seja efeito da vontade reprimida...

 

Entrei na cozinha e me deparei com as três criaturas rindo de se matar. Assim que viu que Quil e eu havíamos chegado, Claire fez um sinal enigmático aos outros dois, que imediatamente tomaram posturas diferentes.

 

Nahuel continuou rindo de tudo, como um bom bêbado sem noção, contudo, ele estava começando a dar indícios que iria dormir, o que me deixava imensamente aliviado. Se ele dormir, consequentemente não terá sujeira pelos cantos da casa pela manhã.

 

Nessie, por outro lado, pareceu se enrijecer ao sinal de Claire. Ela estava agindo cada vez mais estranha, e aquilo só servia para acentuar minha curiosidade. Que diabos ela está aprontando, afinal?

 

— Bom, acho que podem levar o carinha ai pro quarto da minha irmã. – sugeri assim que vi Nahuel soltar um bocejo gigante. Com certeza se ele fosse passar mal, que o fizesse nas cobertas da Rachel.

 

— Sim, já vamos. – Claire falou parecendo animada. – Eu só queria beber alguma coisa antes. Tem refrigerante? – perguntou com um brilho excessivamente estranho nos olhos.

 

Franzi o cenho para ela, um tanto desconfiado. Mas segui até a geladeira sem fazer comentário algum, lhe entregando uma garrafa de Coca Cola. Fui em busca de um copo, quando...

 

— AHH! – um berro histérico chamou minha atenção. Virei-me para onde às garotas estavam a momentos atrás, e estagnei imediatamente com a cena a minha frente.

 

Ao que parecia a garota bipolar se desequilibrou e derramou praticamente a garrafa inteira em cima de Nessie. O pior não foi isso, mas sim o fato de que ela estava usando um vestido inteiramente branco, o que, em junção o líquido, fez com que o mesmo ficasse praticamente transparente. Eu tinha plena noção que meus olhos estavam arregalados, e minha boca possivelmente entreaberta. Nem ao menos prestei atenção no que Nessie dizia para Claire – possivelmente ameaças de morte. Meus olhos estavam teimosamente fixos em seu corpo, quase que totalmente a amostra.

 

Foi então que eu me dei conta: Quil e Nahuel. Aqueles dois estavam vendo o mesmo que eu. Eles estavam vendo a MINHA namorada com trajes praticamente transparentes.

 

Ergui meu olhar, muito relutantemente, de Nessie para encarar Quil. Ele me analisando com um sorriso malicioso no rosto. Pelo menos ele tem noção de que terá um filho em breve e provavelmente não quer que o mesmo seja órfão antes mesmo de nascer.

 

— Quer um babador, cara? – ele sussurrou se aproximando. – Acho que você vai alagar ainda mais o chão. – terminou rindo debochadamente.

 

Revirei os olhos sem me abalar com aquele comentário idiota, e procurei Nahuel com os olhos. Se aquele otário estiver secando a minha namorada...! Hum... Ao que parece, eu tenho uma preocupação a menos.

 

— Acho que ele está mesmo com sono. – comentei ao focar meus olhos no garoto, que havia sentado em uma cadeira da mesa da cozinha e apagado completamente com a cabeça entre os braços.

 

— É melhor nós o levarmos para o quarto. – Quil falou estranhamente alto, como se eu estivesse a metros de distância. Eu o encarei com as sobrancelhas arqueadas.

 

Ele me ignorou, contudo, sua voz chegou até as garotas. Claire lançou um olhar a Nahuel e falou sorrindo.

 

— Isso. Levem-no para o quarto, e eu vou ajudar a Nessie com esse vestido ensopado. – antes mesmo de a garota protestar, Claire agarrou seu pulso e a puxou para fora da cozinha.

 

 

POV NESSIE

 

 

Segui Claire silenciosamente até a garagem onde Quil havia estacionado o seu carro, enquanto uma simples perguntava gritava incansavelmente em minha mente há horas:

 

O QUE TÁ ACONTECENDO? E QUE PORRA É ESSA “FASE DOIS”?

 

Eu simplesmente odiava não entender ou ficar de fora de alguma coisa que se diz DIRETAMENTE a meu respeito. Tudo bem que a cabeça da minha amiga se provou inegavelmente brilhante até agora. Contudo, o que ela quis dizer com "fase dois", afinal?

 

Depois de ver o resultado de seu plano "improvisado" - algo que pareceu que ela havia planejado há semanas, e não em um mísero minuto - era inevitável não temer o que ela faria a seguir. Quero dizer... O que MAIS ela pode fazer?

 

— Claire? Posso saber o que você pretende fazer? E por que diabos me ensopou inteira com refrigerante? – sussurrei impaciente, assim que ela abriu o porta-malas e puxou uma sacola azul lá de dentro. – Eu estou toda melada. – fiz uma careta desgostosa, passando a mão pelo meu braço molhado.

 

— Nessie, fica quieta, ok? – pediu encarando-me com desaprovação. – Será que ainda não provei que eu sei exatamente o que estou fazendo? – ralhou, cheia de modéstia.

 

— Eu sei amiga. Sou eternamente grata a tudo que fez até agora. – falei controlando ao máximo o tom da minha voz. – Mas será que não pode ser brilhante, e sei lá... Deixar-me a par das coisas? – bati o pé, manhosa. Ela se limitou em revirar os olhos e me puxar de volta para dentro da casa.

 

— Perfeito, eles já levaram o Nahuel pro quarto. - ela sorriu triunfante assim que entramos na cozinha vazia.

 

Tinha a nítida impressão de ouvir as vozes alteradas de Jacob ao longe, mescladas com uma cantoria desafinada – que julgava ser do meu amigo – e ainda com o que me parecia gargalhadas, possivelmente de Quil.

 

– Onde fica o banheiro? – Claire sussurrou, pressionando levemente meu pulso para que eu focasse minha atenção nela.

 

— Ali no final do corredor... – apontei, já tendo praticamente meu braço destroncado, em função do puxão que levei de Claire.

 

Eu já havia desistido de ganhar explicações. Ao que parece, eu apenas tenho que agir como ela manda, sem ter a mínima noção do que irá acontecer no próximo segundo.

 

Minha amiga entrou no banheiro pequeno da casa de Jake, e fechou a porta atrás de si. Virou-se então para mim, com uma expressão de dar medo.

 

— Ok, pode tirar essa roupa. – mandou como quem pede um simples copo de água.

 

— Como é? – dei uma risadinha singela, crente que não ouvi direito.

 

Ela ergueu os olhos da sacola em que mexia, com cara de quem não entendeu o problema.

 

— Tire o vestido. – falou sem se abalar pela minha expressão.

 

— Claire, por Deus, o que você está pretendendo fazer? – perguntei temendo mortalmente sua resposta.

 

Eu já estava esperando o mesmo discurso do “confie em mim, blábláblá” de sempre, contudo, para a minha surpresa, ela abriu um sorriso medonho e finalmente me respondeu.

 

— Bem, na verdade agora é minha ultima participação. – fez um irritante suspense antes de prosseguir. – O Quil e o Nahuel se disponibilizaram a me ajudar...

 

— Espera ai um instante. – interrompi-a chacoalhando a cabeça confusa. - Como é que é? Os dois sabem desse seu planinho?

 

— É claro que sim. – ela falou como se fosse óbvio. – Você acha realmente que o Nahuel está bêbado? É claro que não! Ele só bebeu um pouco para poder disfarçar melhor, mas ele sabe perfeitamente bem o que estava fazendo desde o momento em que eu interrompi você e o Jake na festa. Aliás, foi bem engraçado assistir ao showzinho que ele deu para ir de carona com vocês. E eu gostaria que o Quil filmasse o que possivelmente está acontecendo agora. – ela gargalhou como se não houvesse coisa mais hilária no mundo. - E quanto ao meu ursinho... Bom, eu não tenho segredos com ele. – ela deu de ombros, indiferente.

 

— Eu não acredito, Claire! – bati o pé. – Então quer dizer que a cidade inteira sabe que eu estou desesperada para levar meu namorado para cama? – senti minhas bochechas corarem com esse pensamento. OMG! Era por isso que o Quil estava me olhando de modo estranho desde que voltamos da festa! Ah, eu mato essa grávida sem noção.

 

— Nessie, deixa de fazer drama! – ela revirou os olhos. – São apenas duas pessoas. – antes que eu pudesse reagir, ela prosseguiu, colocando novamente aquele seu típico sorriso no rosto. – Você vai tirar essa roupa ensopada, tomar um banho relaxante e ficar bem cheirosa. – ela foi retirando de dentro da sacola diversos tipos de cremes e hidratantes à medida que enumerava. – comecei a franzir o cenho para tudo aquilo, e temi ainda mais quando ela ampliou seu sorriso, mostrando todos os seus dentes brancos. - E para dar a cartada final... Você vai usar isso aqui para “dormir”. – ela puxou então uma lingerie preta de dentro da sacola.

 

Arregalei os olhos assim que os foquei na roupa que ela me entendia, ingenuamente acreditando que eu de fato iria usar aquela... Coisa. Será que já não bastou a minha exposição pública de hoje à noite?

 

— Você sabe muito bem que eu...

 

—... Não vou usar! Isso é um absurdo. Você pirou, Claire? – ela continuou minha frase, com uma imitação irônica da minha voz. Revirou os olhos e me encarou séria agora. – Nessie, você vai pirar de vez a cabeça do Jacob com essa roupa. E antes que comece a chiar, eu vou deixar que você use esse vestidinho aqui. – puxou outra roupa de dentro da sacola, e sorriu como se estivesse me dando o melhor presente do mundo.

 

Analisei o tecido do vestido sentindo um friozinho involuntário na barriga. Primeiro: eu obviamente não teria mais argumentos para contestar minha amiga, uma vez que ela se mostrava decidida a concluir seu plano mirabolante.

 

Segundo: usar aquele vestido, ou não usá-lo, seria praticamente a mesma coisa, já que ele era quase que todo transparente.

 

Suspirei alcançado o traje que minha amiga me oferecia. Eu queria aquilo, não é? Então teria que começar a perder essa maldita vergonha, e me esforçar para que Jacob realmente entenda o que eu quero de uma vez por todas!

 

 

POV JACOB

 

Retirei minha camiseta e me sentei na cama do meu quarto, passando os dedos por entre os meus cabelos. Eu estava exausto. Nahuel deu mais trabalho do que eu pensei ser possível, e aquela maluca da namorada do Quil em vez de cuidar dele, como disse que faria, simplesmente sumiu com Nessie pela casa. O mais irritante é que Quil nem se incomodou em me ajudar, permaneceu parado em um canto, rindo que nem um condenado de tudo que Nahuel fazia.

 

Ele havia me dito que as garotas estavam no banheiro se trocando, uma vez que Nessie ficara completamente ensopada, e segundo ele, a garota havia deixado, por sorte, suas roupas que levara para dormir na casa de Claire no carro da mesma.

 

Quil foi para o quarto do meu pai, dizendo que precisaria de mais “espaço”, por isso uma cama de casal seria mais apropriada. Estranhamente, ele havia dito aquilo de um modo malicioso, contudo, não do seu modo normal de falar, era como se ele soubesse de algo muito engraçado relacionado a mim...

 

Chacoalhei a cabeça com força. Isso deve ser fruto da minha cabeça. Claro que sim! Eu sabia que a grávida bipolar e meu amigo teriam uma noite longa pela frente, enquanto eu, com certeza, não. Suspirei e deitei-me no colchão.

 

Eu estava no ápice do meu alto controle, e temia em não conseguir me controlar, já que Nessie dormiria comigo esta noite. Ainda mais depois de tudo que aconteceu durante a festa, eu me surpreendi em como consegui agüentar até agora.

 

— Jake? – sua voz fina e leve chegou aos meus ouvidos. – Hum, posso entrar? – ela parecia estranhamente insegura.

 

— Claro! – respondi, começando a me erguer do colchão e abrindo lentamente meus olhos. – Conseguiu achar uma ro-roupa... ? – gaguejei involuntariamente, engasgando-me com minha própria saliva.

 

Senti minha boca se entreabrir – talvez pela décima quinta vez da noite. – assim que meus olhos correram minuciosamente pelo corpo da minha namorada, que se aproximava timidamente. Ela vestia um vestido praticamente transparente, deixando ainda mais evidente seu corpo, muito mais do que quando estava ensopada na cozinha.

 

Seus cabelos estavam puxados sensualmente para trás, e se aproximava rebolando exageradamente até mim.

 

(NESSIE) http://tvcinemaemusica.files.wordpress.com/2010/02/leighton-meester.jpg

 

— Você... Você dorme com... Com is-so? – Isso Jake, continua gaguejando que nem um otário! Mas afinal, que roupa é essa? Eu já havia dormido uma vez com ela, e ela usou uma roupa... Normal. Não isso.

 

— Não. Na verdade eu escolhi qualquer coisa para trazer, e essa foi a primeira que vi. Já que ia dormir na Claire, não vi problema algum. – ela se sentou ao meu lado – Prefere que eu troque? – pediu baixinho, passando os dedos de leve por trás da minha nuca.

 

— N-Não, claro que não! – engoli em seco, sentindo calafrios se expandirem pelo meu corpo. – Hum... Vamos dormir? – encenei um bocejo, saindo imediatamente do alcance de seus caricias um tanto quanto perigosas.

 

Não que eu não estivesse gostando, longe disso.

 

Maldita promessa! – essa frase fazia eco em minha mente, enquanto eu puxava as cobertas e me enfiava na cama. Nessie se acomodou ao meu lado, passando uma de suas pernas por cima das minhas e seus braços contornaram meu peito.

 

Fechei os olhos com força. O que foi que eu fiz para merecer isso? É tortura demais! Eu só posso ter sido um psicopata, ou algum maníaco na vida passada para estar passando por isso agora!

 

E para meu completo desespero, ela começou a beijar levemente meu pescoço, enquanto suas mãos vagavam livremente pelo meu abdômen. Suspirei, permanecendo parado, e tentando controlar minha sanidade mental.  

 

Daqui a pouco ela para. – pensei comigo, concentrando-me em qualquer outra coisa que não fosse seus lábios macios, ou suas mãos delicadas fazendo cócegas por onde passavam.

 

Quando, porém, ela mordeu o lóbulo da minha orelha, apertando meu braço com uma força provocante, eu não me contive. Virei involuntariamente meu rosto e capturei seus lábios. O beijo não era delicado e muito menos calmo. Eu estava explodindo por dentro e “por fora”, e deixei que isso transparecesse enquanto movia minha boca de modo sincronizado com a dela.

 

Nessie não parecia ligar por um estar sendo quase que desesperado. Ela, inclusive, dava indícios de que apreciava esse fato. Eu a puxei para mais perto, fazendo com ela ficasse por cima de mim. Uma das minhas mãos apertava vorazmente uma de suas coxas, enquanto a outra passava por sua coluna.

 

Senti que estava ficando mais animado do que deveria, e um alerta mental interrompeu meus atos. Parei bruscamente nosso beijo, fazendo com que Nessie gemesse frustrada.

 

— Amor, acho melhor a gente ir dormir. – propus evitando encarar seus olhos.

 

— Por quê? – perguntou com nítida impaciência.

 

— Porque se a gente continuar, eu posso não conseguir parar. – expliquei tentando tirá-la de cima de mim, contudo, ela não permitiu.

 

Nessie segurou meu rosto com suas duas mãos, obrigando-me encará-la. Para a minha surpresa, um sorriso malicioso brincava por seus lábios, e seus olhos indicavam puro desejo.

 

— Então não para! – sussurrou depositando um beijo rápido em meus lábios.

 

Franzi o cenho, temendo estar delirando ou em algum tipo de sonho maluco. Ela está mesmo dizendo o que eu acho que ela está dizendo? Como se lesse meus pensamentos, Nessie simplesmente assentiu, mantendo aquele sorriso malicioso que eu raramente via em seu rosto.

 

Então a ficha caiu.

 

Todas aquelas suas atitudes, suas indiretas, aquelas roupas provocantes, aquela caricias mais ousadas...

 

— Você estava fazendo tudo isso comigo... De propósito? – perguntei, deixando nítido um quê de acusação. Ela estava mesmo me torturando por livre e espontânea vontade?

 

Nessie revirou os olhos, e me encarou como quem diz “Dã!”. Permaneci um tempo estagnado sem conseguir produzir nenhum tipo de reação. Nessie começou a deixar o sorriso morrer em seu rosto, interpretando completamente errado o meu silêncio.

 

— Ah, você realmente não deveria ter feito isso! – ameacei, enquanto um sorriso malicioso se formava em minha face dessa vez.

 

Agarrei sua cintura e inverti imediatamente nossas posições na cama, deixando-a por baixo de mim.

 

Nessie me encarou parecendo assustada, e meu sorriso apenas se alargou.

 

 

POV NESSIE

 

Eu simplesmente não estava esperando essa reação por parte de Jacob. Aliás, eu estava esperando ele não entender o que eu queria dizer, ou então relutar, dizendo que possivelmente eu bebi demais na festa e não tinha ciência de meus atos.

 

— Já te falaram que não se deve brincar com fogo, Swan? – perguntou debochado, enfiando uma de suas mãos quentes por dentro do meu vestido, fazendo-me cócegas à medida que seus dedos serpenteavam minha pele.

 

— Quem sabe eu não tenha medo de me queimar, Black! – respondi com a melhor voz sensual que eu conseguia fazer, ironizando seu sobrenome do mesmo modo que ele o fez com o meu.

 

Os olhos de Jacob brilharam, refletindo pura luxuria, e sem esperar por mais nada, ele colou nossos lábios. Aquele beijo foi diferente de todos os outros. Era um misto de desejo e paixão. Ambos sabíamos que estávamos a ponto de dar um passo inegavelmente grande no nosso relacionamento, e ao que parecia isso deixava nós dois um pouco temerosos.

 

Jacob beijou toda extensão do meu maxilar, parando para morder levemente minha orelha.

 

— Eu já disse o quanto você ficou gostosa com esse vestidinho? – sussurrou rouco em meu ouvido, fazendo com que os pêlos do meu corpo se arrepiassem involuntariamente.

 

Ponto para Claire! – pensei sorrindo vitoriosa.

 

Inesperadamente, Jacob retirou meu vestido, deixando-me apenas de lingerie. Seus olhos correram descaradamente por todo meu corpo, fazendo com que minhas bochechas ganhassem uma coloração vermelha.

 

— Linda! – murmurou, beijando docemente minha bochecha corada, enquanto seus dedos avançavam por todos os cantos do meu corpo.

 

Aproveitei o fato de ter um homem maravilhosamente gostoso sem camiseta por cima de mim, e tratei de logo percorrer minhas mãos por todos aqueles músculos irresistíveis. Ele passou os dedos pelas minhas costas, parando na parte de trás do meu sutiã, procurando de modo quase que desesperado pelo feixe do mesmo.

 

Jacob bufou revoltado em meu ouvido, não obtendo sucesso no seu trabalho manual. Gargalhei baixinho de sua impaciência, e beijei sua bochecha.

 

— É na frente. – sussurrei sorrindo, fazendo eu mesmo o trabalho de abrir a peça.

 

Jacob encarou-me por um segundo, e quase que imediatamente seus olhos desviaram para meus seios. Suas pupilas já dilatadas pelo desejo refletiam um brilho de puro encantamento e adoração, parecendo queimar minha pele como fogo em brasa por tamanha intensidade.

 

Fechei os olhos e mordi meu lábio inferior com força assim que ele tomou o direito com sua mão fazendo movimentos circulares, acariciando-o, e capturou o esquerdo com a boca, chupando-o e mordiscando-o. Eu podia sentir os arrepios se expandirem por meu corpo, fazendo minha pulsação e minha respiração acelerar consideravelmente.

 

As mãos dele apertavam com força minhas coxas e minhas nádegas, e por um instante seus dedos brincaram perigosamente ao redor da alça fina de minha calcinha. Com um movimento rápido e surpreendente, senti a peça ser arrancada sem nenhuma delicadeza de meu corpo. Ergui meus olhos e a observei ser atirada em um canto qualquer do quarto, completamente arrebentada.

 

— Jake! – exclamei surpresa, com a voz entrecortada, fazendo com o mesmo erguesse os olhos até os meus, sorrindo como uma criança que foi pega aprontando. – A Claire vai me matar! – sussurrei mais para mim mesma. Não que eu estivesse ligando tanto para aquilo naquele momento.

 

— Depois eu compro outra pra ela. – ele deu de ombros voltando a beijar meus lábios enquanto seus dedos roçavam tortuosamente minha pele, se encaminhando para a minha feminilidade, já completamente molhada.

 

Mordi com força seu lábio inferior assim que seus dedos começaram a explorar aquela região, deslizando de leve sobre meu clitóris, fazendo com que minhas unhas arranhassem com força suas costas, o que possivelmente resultariam em algumas marcas. Ele arfou em meu ouvido.

 

Ainda não satisfeito em me torturar, seus dedos agora contornavam toda a região do meu sexo, ora fazendo movimentos circulares, ora percorrendo a vulva, para então serem introduzidos vagarosamente em meu interior.

 

— J-Jake! – gemi alto, assim que senti mais um dedo ser introduzido em minha feminilidade. Sensações completamente desconhecidas tomavam conta de meu corpo, fazendo-me respirar com dificuldade.

 

Eu já estava literalmente explodindo por dentro. Se fosse levar em conta toda minha vontade reprimida desde o começo do namoro, até esse momento, onde nunca havia experimentado nada igual, pode-se entender que não agüentaria mais por muito tempo.

 

Jacob retirou seus dedos da minha intimidade, levando-os provocantemente a sua própria boca. Senti meus lábios se entreabrirem surpresos com a cena em minha frente, enquanto ele simplesmente sorria de um modo safado, e limpava todos os meus resquícios de seus dedos, parecendo apreciar o momento. Aquilo apenas serviu para me deixar ainda mais excitada.

 

Levei minhas mãos até sua bermuda, encarando um tanto admirada a elevação dele ali embaixo. Por um momento refleti o quão grande deveria ser seu amiguinho, uma vez que ainda por baixo na calça já era quase que assustador.

 

Jake, porém, refreou meus atos, segurando minhas mãos assim que a mesma começou a abrir o zíper da sua única roupa.

 

— Por que a pressa, amor? – ele sorriu daquele jeito que fazia meu coração atrasar uma batida. – Eu ainda não acabei. – abri a boca para contestar, contudo ele colocou um dedo em meus lábios, calando-me. – Eu falei que não se deve brincar com fogo. – respondeu ampliando seu sorriso a me ver arregalar os olhos.

 

Senti como se milhões de borboletas dessem um violento rasante em meu estômago assim que entendi o que iria fazer a seguir. Jake começou a traçar um caminho de beijos molhados pelo meu corpo, descendo torturantemente devagar. À medida que seus lábios tocavam minha pele, uma corrente elétrica juntamente com um rastro de fogo fazia com que eu me contorcesse prazerosamente por baixo dele.

 

Jacob parou de distribuir seus beijos, chegando ao meu baixo ventre. Seus olhos voltaram a se fixar nos meus e ele sorriu malicioso, como uma criança travessa que quer assistir as conseqüências de seus atos. Tentei refreá-lo quando enfim tomei consciência do que estava prestes a acontecer, porém logo que senti sua língua quente deslizar de cima a baixo em meu ponto sensível, meu corpo deixou de obedecer aos meus comandos, assim como minha voz, que agora não passava de murmúrios desconexos pelo prazer.

 

— AAH! – não consegui segurar o grito estridente, assim que sua língua penetrou-me com destreza, fazendo-me arquear o corpo inconscientemente e agarrar com força os lençóis da cama. – OH, JAKE! – eu tinha plena noção que as outras pessoas da casa podiam me ouvir, contudo eu não conseguia evitar. Aquele momento era inexplicável. Nunca senti nada ao menos parecido com aquilo.

 

A sua outra mão que estava firmemente pousada em minha coxa, tratando de afastar ainda mais minhas pernas para lhe dar espaço, resvalou por minha virilha até chegar a meu clitóris iniciando novamente movimentos circulares, mas desta vez tudo era mais forte, quase bruto, a ponto de chegar a me atordoar por inteira à medida que o movimento de sua língua em meu interior se intensificava gradativamente.

 

Soltei um gemido baixo assim que um turbilhão de sensações explodiu dentro de mim, balançando meu corpo em espasmos violentos e fazendo-me desabar no colchão, completamente exausta. OMG, Jacob havia acabado com todas as forças existentes em meu corpo com inegável sucesso. Isso chegou a me amedrontar por um momento, levando-me a comprovar toda sua experiência, enquanto eu era totalmente leiga e inexperiente.

 

— Cansada? – sua voz rouca soou em meus ouvidos um segundo depois. Abri meus olhos, ainda respirando com certa dificuldade, e o encontrei sorrindo triunfante. – Pensei que tivesse dito não ter medo de se queimar! – debochou, erguendo uma sobrancelha, soberbo.

 

Estreitei meus olhos para ele.

 

— E eu não tenho. – forcei minha voz a sair indiferente. Isso foi um tanto difícil, uma vez que não estava completamente recuperada do que acabara de acontecer. – E com certeza eu não estou nem perto de cansada. – menti, assistindo seu sorriso se intensificar.

 

— Que bom! Porque eu também não estou nem perto de acabar. – Jacob gargalhou baixinho assim que me viu arregalar involuntariamente os olhos.

 

Antes que eu pudesse falar qualquer outra coisa, ele beijou meus lábios, apalpando vorazmente minhas coxas. Resolvi que já havia passado da hora de eu agir também, afinal, a necessidade de tê-lo dentro de mim crescia intensamente.

 

Dessa vez Jacob permitiu que eu abrisse o zíper de sua calça, ajudando-me a retirar a peça logo em seguida. Passei minhas mãos pela suas nádegas, dando uma leve apertada naquela região, o fazendo rir baixinho, ainda com os lábios nos meus.

 

Sem agüentar mais, puxei sua cueca branca, revelando finalmente seu amiguinho - que de “inho” absolutamente não tinha nada – e que já estava bastante animado. Refleti por um segundo que era absolutamente impossível de tudo aquilo entrar em mim.

 

Humanamente impossível, eu diria.

 

— Perdeu alguma coisa ai embaixo? – Jacob perguntou divertido, assistindo o meu semblante embasbacado ao constatar o seu tamanho.

 

Senti aquela concentração de sangue irritante em minhas bochechas outra vez, e ele riu da minha hesitação. Saiu de cima de mim ligeiramente, fazendo-me o encarar perplexa.

 

— O que você pensa que está fazendo? – indaguei confusa, observando-o remexer em uma gaveta de sua cômoda.

 

— Calma, apressadinha – brincou, voltando a se postar onde estava com um pacotinho pequeno em suas mãos. – Proteção, lembra? – sacudiu o que agora eu reconheci como sendo uma camisinha.

 

— Oh! – exclamei dando-me conta somente naquele momento daquilo. Como eu pude esquecer de proteção? Ok, eu tive diversos motivos para esquecer, afinal, Jacob sabe como entreter uma pessoa muito bem.

 

Ele me puxou pela cintura, postando-se no meio das minhas pernas. Prendi a respiração assim que seu membro roçou minha intimidade, e em conseqüência a isso, trousse a tona todas aquelas sensações anteriores com uma força duplicada.

 

Eu já não tinha mais forças em meu corpo, e Jacob parecia estar ciente disso, uma vez que ele continuava a segurar fortemente minhas pernas, ao redor de seu quadril. Sua boca carnuda distribuía beijos e chupões em meu pescoço, dando continuidade com as torturas deliciosamente diabólicas.

 

— Jake! – choraminguei quando senti seu membro brincar com minha entrada, ameaçando a me penetrar para apenas roçar sua longitude em minha feminilidade. Era uma sensação única, excitante, que me levava a beira da loucura, fazendo com que minha intimidade pulsasse e ficasse extremamente encharcada pela expectativa. – Por favor! – supliquei em um fio de voz.

 

— Por favor, o quê? – ele se fez de desentendido, gargalhando assim que eu soltei um grunhido revoltada.

 

— Oh! – gemi assim que seus dedos voltaram a rondar meu sexo – Você quer me matar, garoto?

 

— Não. Eu quero que você fale o que quer. – ele puxou meu rosto, obrigando-me a encará-lo. Seus olhos transbordavam desejo e naquele momento eu tive certeza, ele estava usando todo seu autocontrole para não fazer aquilo de modo rápido. Era nítido que ele queria aquilo tanto quanto eu. – Quero ouvir da sua boca.

 

— Eu quero você! – respondi com a voz fraca. – Dentro de mim. AGORA! – praticamente gritei a última palavra em função de que ele deslizou seu pênis de uma vez só vez, pedindo passagem por meu canal molhado e deixando com que seu membro se esgueirasse completamente em meu interior.

 

Jacob gemeu longamente, e uma dor aguda surgiu, assim como o involuntário gemido que também escapou de meus lábios entre abertos. Ele parou imediatamente o que estava fazendo, e afanou de leve minhas bochechas.

 

— A dor vai passar. – assegurou-me rouco, e com a voz falha. – Tente relaxar. Encarei seus olhos e percebi o quanto era torurante para ele continuar parado, contudo, ele não moveu um músculo se quer, apenas acariciava minha face, esperando por alguma reação que demonstrasse alguma aprovação de minha parte, podendo assim, seguir adiante.

 

Fiz o que ele mandou e concentrei-me em relaxar meus músculos. Aos poucos meu corpo foi se acostumando com a sensação de tê-lo dentro de mim, e também, ao seu tamanho – que, diga-se de passagem, não é nem um pouco desprezível.

 

Inclinei levemente meu quadril para frente, indicando silenciosamente que ele poderia continuar. Jacob entendeu o que eu queria, e lentamente iniciou movimentos de vai-e-vem, agarrando minha cintura enquanto me conduzia.

 

A dor ainda estava presente, contudo, aos poucos foi esvaindo e outra sensação começou a brotar em mim, que identifiquei logo como sendo prazer.

 

Eu me remexia impaciente enquanto Jake aumentava a velocidade aos poucos. Buscava sensações completamente desconhecidas para mim, e um tanto viciantes, eu já podia prever. Meu corpo, que já havia perdido suas forças, agora estava completamente mole, e nossos gemidos se tornavam cada segundo mais altos, assim como as investidas de Jacob se tornavam cada vez mais fortes.

 

Foi então que chegamos juntos ao ápice, exaustos e suados. Seu corpo se desfaleceu sobre o meu, e permaneceu dentro de mim por alguns segundos a mais. Sua respiração, assim como a minha, ia se acalmando aos poucos, assim como as batidas de seu coração, que eu era capaz de sentir.

 

Jacob saiu de cima de mim, deitando-se ao meu lado. Permaneci quieta, sentindo minhas pernas formigarem e meus batimentos voltarem ao normal. Passei às mãos por meus cabelos, limpando os resquícios de suor e recapitulando todas aquelas sensações novas que descobri essa noite.

 

— Psiu... – ouvi Jacob me chamar.

 

Virei meu rosto em sua direção e o encontrei analisando-me com um sorrisinho bobo na face. Seus cabelos estavam completamente bagunçados, deixando-o ainda mais encantador.

 

— O quê? – perguntei curiosa pelo modo estranho que ele me fitava.

 

— Eu amo você. – ele sussurrou, surpreendendo-me.

 

Os meus batimentos já estabilizados voltaram, então, a bater com força máxima em meu peito, e suas palavras ecoavam pela minha cabeça de modo intenso. Ele nunca havia dito aquilo, e até o momento, eu nunca havia percebido o quanto àquela simples frase podia significar para mim.

 

— Eu também amo você. – me surpreendi em como aquelas palavras soavam corretas, e saíram quase que naturalmente de minha boca.

 

Jacob ampliou seu sorriso e puxou-me para me deitar em seu peito. Depositou um beijo em meus cabelos, nos cobrindo com um lençol.

 

— Boa noite, pequena! – desejou.

 

— Boa noite! - Fechei os olhos sorrindo que nem uma abobada.

 

Claire estava completamente certa. Esta, sem duvida alguma, foi a melhor noite da minha vida!

 

 

 


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Notas finais do capítulo

N/A: E eeeentão? O que acharam? ;x
Minha primeira NC, que eu contei com a ajuda da super talentosa Daany *.* Muito obrigada de novo flor!
Quero agradecer em especial a: mariaeduarda, tafnes e a _Bellla97_, que recomendaram a fic. MUITO OBRIGADA AMORES!
Quando eu tiver tempo prometo responder as reviews, mas eu li todas com muito carinho e agradece a todas vocês que comentam! s2

Reviews, recomendações, opiniões, sugestões, são sempre bem vindas =)
Beijao gatas! (L)'