Um Cupido Nem Tão Perfeito escrita por Vivs


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Oii meus cupidos! VOLTEI!
Eu sei, eu sei, demorei muuuito e peço desculpas! O capítulo já estava pronto mas ainda precisava ser editado, e com milhares de provas e trabalhos para fazer acabei ficando sem tempo! Mais uma vez, como diria o poeta: SORRY!

AAAAHHH DEUS, NÃO ACREDITO QUE JÁ ESTAMOS NO PENÚLTIMO CAPÍTULO!!!!! Foi tããoooo legal escrever essa história e interagir com vcs, galera! Mas nada de despedidas ainda! Temos muitas coisas por vir, e muitas pontas soltas pra fechar!
Não se preocupem se ficarem confusos em algum ponto desse capítulo, tudo vai ser explicado :)

Esse aqui é para ler ouvindo: No Angels, versão do Bastille ou Lego House do mozão master, Ed ♥

Boa leitura! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/663788/chapter/34

[LEIAM AS NOTAS FINAS]

*Ivye 

 

A coisa toda era de partir o coração.

Dan havia simplesmente aparecido no escritório de Cupido e estava completamente desolado. Em poucas palavras, me explicou o que havia acontecido e o que ele havia feito.

Esqueça aquela história de enfrentar Cupido e seus Influenciados. Essa sim era a coisa mais corajosa que eu já havia visto.

Dan tentou se manter forte, mas desabou assim que me encontrou. As lágrimas saíram incontrolavelmente, e não pensei duas vezes antes de oferecer meu ombro amigo.

Cupido não tinha energia nem para dizer a Dan que esteve certo o tempo todo. Ele ainda estava sentado no chão, repensando tudo o que havíamos conversado nas últimas horas.

Então ficamos os três, sentados no chão do escritório parcialmente destruído pelo acesso de fúria de Cupido. Os três desolados, olhando para o nada, num silêncio confortável. De volta à estaca zero.

Todos abalados, desolados, quebrados demais e sem energia para renovar o velho ódio. Apenas estáticos.

E assim ficamos, por horas. O silêncio só foi quebrado quando Cupido murmurou:

—Eu sinto muito, Daniel. Por tudo. Mas era inevitável.

Logo após, ele se levantou e foi até Lucy, que ainda estava desacordada.

—Daniel precisa de um momento para se recompor. Pode vir comigo, Ivye? Acho que vai gostar de ver isso.

Assenti, me levantando do chão e caminhei até Cupido. Ele agarrou meu braço e o de Lucy, e de repente seu escritório sumiu. Estávamos de volta ao hotel luxuoso, e Cupido precisou apagar a memória de várias testemunhas do seu breve confronto com Dan, e agora todos achavam que a invasão havia sido simplesmente uma torcida organizada de futebol muito fervorosa.

Funcionários já estavam espalhados por todos os lados reparando os danos, e no meio da multidão, Luke apareceu, ainda procurando Lucy. Cupido alterou sua memória, para ela achar simplesmente que adormeceu durante a invasão e a tornou visível para os outros.

No começo, ela pareceu atordoada, mas logo os sussurros de Cupido fizeram efeito.

Lucy!—Luke gritou desesperado, correndo em sua direção. –Ah, graças aos céus você está bem!

Ele a envolveu num abraço apertado e repleto de alivio.

—Onde diabos você estava?! Procurei a noite inteira, liguei até para a Sra. Murphy, mas você... Onde estava?! Eu achei que aqueles malucos tinham te sequestrado, ou coisa pior!

Lucy sorriu.

—Eu acho que peguei no sono. –ela respondeu, dando de ombros, e um sorriso de alivio preencheu o rosto de Luke.

—Você conseguiu dormir durante uma invasão?

—Ei! Prioridades! –Lucy exclamou, e então finalmente aconteceu.

Os dois ficaram em silêncio, com os sorrisos bobos no rosto, deliciados com o fato de apenas estarem ali, um ao lado do outro. Eles se aproximaram, Lucy nas pontas dos pés, os braços de Luke ao redor de sua cintura. Os narizes se encostando, as bocas a centímetros uma da outra. E ficaram assim, até que...

—Eu vou ter que assinar uma maldita petição, ou você vai me beijar de uma vez, seu idiota? –Lucy perguntou, e no meio de uma risada, os dois finalmente deram o tão esperado beijo.

—Bem a tempo. –Cupido me disse. –O prazo final de sua missão é hoje.

Então estávamos de volta a seu escritório. Dan já não estava mais sentado no chão e sim olhando muito atentamente os desenhos no teto mágico de Cupido. Talvez, com a esperança de ver Kate.

Cupido se virou para mim.

—Você acha que ele vai aceitar? –perguntou. Por um momento fiquei confusa, mas então me lembrei da ideia que havia dado a Cupido, quando ele decidiu que iria sim, finalmente, tentar mudar.

—Só iremos saber perguntando. –respondi, dando de ombros.

—Sabe... Você pode ir embora agora. Para sempre. Não há mais nada te prendendo a mim.

—Acha que vai se livrar de mim assim tão fácil? Eu ainda quero te xingar muito, seu desgraçado, filho de uma...

Cupido riu, e meu coração otimista teve esperança de que, talvez, ele realmente conseguisse se tornar uma pessoa melhor.

—Chegou a hora. –eu disse a ele, e caminhamos até Dan juntos.

—Daniel. –Cupido começou. –Eu tenho uma proposta para te fazer.

Dan olhou para mim em busca de orientação. Ainda estava visivelmente abalado, mas tinha aquela firmeza de quem sabe que fez a coisa certa.

 

—Que proposta? –ele perguntou.

Cupido respirou fundo e olhou para mim em busca de apoio. Eu assenti com a cabeça, o encorajando.

—Já está mais do que óbvio que eu sou um péssimo cupido. O amor, para mim, representa minha pior lembrança. Eu sinto medo dele. Mas você, Daniel... Você não. –ele fez uma pausa, querendo ver a reação de Dan, mas ele continuava estático. Cupido prosseguiu:

—Você não teve medo de lutar pelo que sentia. Nunca deixou de acreditar. Amou com muita intensidade, como um verdadeiro humano. Colocou a felicidade de Kate acima da sua. Você sim, sentiu o amor de verdade, e entendeu o que ele é. E eu acho que... se você quiser... você é a pessoa mais adequada para assumir o meu posto. Eu honestamente não aguento mais.

Dan ficou boquiaberto.

—O que? Você está... me oferecendo o cargo de Cupido?!

—Só se você quiser.

O rosto de Dan assumiu aquela expressão de determinação que ele tinha ás vezes, e eu soube da sua resposta antes mesmo dela deixar seus lábios.

—Eu... eu aceito. –ele concordou baixinho, como se nem conseguisse acreditar que estava dizendo aquilo.

—Ótimo! –Cupido exclamou, parecendo genuinamente feliz.

—É, já está na hora de termos um Cupido legal. Porque você foi, sem sombra de dúvidas, péssimo.

Nem o próprio Cupido pode negar.

—Ei, sabe o que eu percebi? –disse. –Eu não sei o seu nome verdadeiro. Quer dizer, agora você não pode ser mais chamado de Cupido!

—Hmm... Meu nome real é John. John Dickens.

Revirei os olhos.

—Péssimo nome. Vou continuar te chamando de Cupido Idiota. Sabe, princípios.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oii de novo!

Então, o que acharam? Acham que o Dan vai fazer um bom trabalho como Cupido? Mudariam alguma coisa?

EI, SEM NOSTALGIA! Não se esqueçam que ainda tem mais um capítulo por vir ;)

O que me traz a pergunta: Eu migrei pro Wattpad recentemente, e fiquei me perguntando> Vcs gostariam que a história fosse repostada lá? Digo, ampliada (pq ainda tem TANTA coisa inexplorada nesse meu pequeno universo!) e editada ouuu uma outra história no mesmo universo? (com foco em anjos da guarda dessa vez ♥) Ou ainda, que ela ficasse finalizada, acabada e enterrada bonitinha aqui, sem mais nenhuma vírgula?
VCS QUE MANDAM NESSA BAGAÇA, então me digam o que preferem aí embaixo!

NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR!!!! FAZ BEM PRA SAÚDE, É RAPIDINHO E DE GRAÇA!

Muuito obrigado por ler!
Até o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Cupido Nem Tão Perfeito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.