In the End escrita por Lu Auslly


Capítulo 5
People like me


Notas iniciais do capítulo

Algumas coisas sobre o capitulo:
Os errantes, zumbis ou walkers já são mais decompostos pois o tempo passou
O que aconteceu antes, será contado através de Flash Backs.



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"Veja, pessoas como você, as pessoas boas, elas sempre morrem. As más também, mas as pessoas fracas, pessoas como eu, elas herdam a terra.”- The Walking Dead

Ally Pov

Acordei, ou melhor, abri os olhos, não consigo dormir direito há dias, meses, sei lá, não tenho mais noção do tempo, levantei e fui ao banheiro escovar os dentes, olhei-me no espelho e já não me reconhecia, meu rosto estava pálido, com olheiras e meu cabelo estava todo armado, fiz um rabo de cavalo e lavei o rosto, agora teria que sair a comida estava esgotada, eu não saio desta casa deste que a encontrei.

—Vamos lá, Ally, não desanime_ disse pra mim mesmo e peguei minha mochila, comecei a caminhar ate a porta e senti alguém atrás de mim

—Nem pense nisto, você ira ficar Joe _ disse e me abaixei, fazendo carinho no pequeno cachorrinho

—Eu volto logo ok?_ disse pra ele e abri a porta e sai andando por ai,o caminho estava vazio, nada além de casas abandonadas e o barulho dos galhos das arvores batendo, é parecia que o mundo havia acabado e só eu tinha sobrevivido, eu e Joe, nós fazíamos companhia um para o outro, já que ambos estávamos sozinhos, conheci ele quando mais precisava de companhia

Flash Back*

Havia gritos por todos os lados, vários errantes tentando comer as pessoas que ali estavam e lá estava eu tentando achar uma forma de sair dali, senti meu braço sento puxado e me assustei, mas era meu pai me puxando pra fora dali, corremos juntos e quando estávamos quase entrando no carro novamente eu ouvi um latido, olhei pros lados e vi um pequeno cachorro preso em um arame farpado

—Ally, vamos logo_ ouvi meu pai me chamar, mas continuei olhando o cachorrinho e vi um errante se aproximar dele, sem pensar eu peguei a faca que meu pai havia me dado e caminhei ate o errante , cheguei por trás e cravei a faca em sua cabeça, ele simplesmente caiu e eu tirei a faca a guardado novamente e aquele foi o primeiro que eu havia matado, senti que algo estava mudando em mim, andei ate o cachorro e tirei com cuidado o arame dele e o peguei no colo, sua perna estava sangrando, então peguei minha blusa, rasguei e amarrei nele e oltei pro carro sem dizer nenhuma palavra sequer.

Fim do Flash Back*

Estava distraída com meus pensamentos que não vi um errante chegar, ele tenta morder meu pescoço, mas desvio, pego minha Colt Python( revolver) mas esta sem balas, o errante tenta me atacar, mas eu seguro ele, ele continua tentando me morder, pego rapidamente minha faca e acerto em sua cabeça e ele cai, guardo a faca e respiro fundo, continuando meu trajeto, ouço gritos e começo a correr em direção a eles, chego em um beco e vejo um garotinho loiro chorando e gritando quando dois errantes se aproxima dele, olho pros lados tentando encontrar alguma coisa e vejo um taco de beisebol, pego o rapidamente e corro ate os errantes os acertando com o taco, os fazendo cair, pego a faca e quando vou cravar a faca em um deles, ele me puxa e tenta morder meu braço, tento soltar, mas caio de lado e ele continua tentando avançar, levanto meu braço e cravo a faca na cabeça dele, ele cai encima de mim e eu o tiro e levanto, vejo que o outro esta tentado chegar no garotinho, chego por trás e cravo a faca nele.

—Esta tudo...Tudo bem?_ digo meio sem ar

—Sim_ responde o garotinho ainda assustado

—Você esta sozinho?

—Não, meu irmão foi pegar comida, ele disse pra mim ficar no carro, mas eles apareceram e tentaram quebrar o vidro, eu abri a porta e sai correndo_ disse ele e começa a chorar de novo

—Ei tudo bem, vamos encontrá-lo_ digo e me aproximo dele o abraçando

—Sou Ally e você?

—Daniel

—Não se preocupe Daniel, vamos achar seu irmão_ digo e o pego no colo e saio andando, ele esconde a cabeça em meu peito com medo e eu continuo caminhando, fico olhando pros lados tentando encontrar sinal de alguém, mas nada

—Onde esta o carro que você estava?_perguntei e ele levantou o rosto e apontou para o lado, segui o caminho, avistei o carro e tinha alguém lá, este alguém quando nos avistou, saio correndo em nossa direção

—Meu Deus, obrigado, obrigado_ disse o garoto, que deve ser irmão do Daniel, pois o pegou do meu colo e abraçou ele fortemente

—Você me assustou Dani

—Desculpa_ disse o Daniel

—tudo bem, só não faça mais isto_o garoto disse e depois olhou pra mim

—Muito obrigado, mesmo_ ele agradeceu novamente e soltou o garotinho

—Sou Austin_ se apresentou, estendo a mão

—Ally_ eu disse e apertei sua mão, senti algo estranho percorrer meu corpo e soltei sua mão

—Tenho que ir_ digo

—Você tem casa, comunidade, família?_ Austin perguntou

—Só uma casa e um cachorro_ respondi

—Não quer vir com a gente? Estamos procurando um lugar seguro

—Não, eu estou bem onde estou

—Tem medo não é?

—Medo do que?

—Das pessoas, de se apegar a elas e depois se forem

—Como sabe?

—Todos temos este medo, você esta sozinha, significa que perdeu alguém

—Eu sempre fiquei sozinha

—Não me parece

—Você não sabe nada sobre mim

—Mas sei que perdeu alguém, todos perdemos, mas ficar sozinha não vai adiantar

—Pra mim vai_ digo e saio andando, avisto uma fumaça preta vindo de onde minha casa fica e saio correndo em direção a ela, acabo tropeçando no caminho e tudo ficou escuro...

 

 


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Notas finais do capítulo

Beijinhos