The Last 7 Days escrita por Miss Belle


Capítulo 6
Capítulo V - Decision


Notas iniciais do capítulo

Capítulo V - Decisão
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EU SEI QUE ESTOU ATRASADA!!! ME DESCULPEM! SEMANA DE LOUCURA!!!
Desculpem, eu não parei um dia em casa essa semana, me desculpem mesmo!
Eu já tinha esse capítulo pronto, porém não deu tempo nem de programá-lo para a postagem, peço desculpas a vocês... Mas aqui está o capítulo



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CAP V – DECISION

3 dias atrás…

Lily e James passaram horas sentados no sofá pensativos com o que Dumbledore havia dito a eles, depois que ele fora embora Remo, Sirius e Peter se despediram e disseram para que levassem o tempo que precisassem para tomar a decisão que estariam esperando pela carta. Isso, embora não fosse a verdadeira intenção, acabou deixando-os ainda pior. Pior porque sabiam que havia uma decisão imensamente importante a ser tomada e que não sabiam o que decidir, pois tinham total consciência de que a vida deles dependeria daquela decisão que precisavam tomar, e isso só os deixavam mais nervosos.

Não que estivessem preocupados com a própria vida, na verdade isso era o que menos importava a eles. Já haviam se acostumado com a ideia da provável morte, eles estavam completamente nervosos e sem saber o que fazer pela vida de Harry, o seu bebê inocente e indefeso que mal tinha completado um ano de idade e estava correndo risco de morte. Eles ficaram horas e horas pensando e pensando até que adormeceram.

James quase não dormira todos esses dias desde que recebera a notícia que extinguira todo o seu sono da boca do próprio Dumbledore, mas naquela noite ele havia sido vencido pelo cansaço e exaustão que acumulara nos último quatro dias inteiros. Lily estava dormindo sentada na poltrona com Harry adormecido em seus braços, James o tirou de lá cuidadosamente para colocar no carrinho, que agora não desgrudava dos pais um só momento, depois pegou a esposa no colo e a levou até o quarto onde a deitou acomodadamente e a cobriu com a manta que havia na cama, assim ele pode voltar para o andar de baixo e sentar no sofá para ficar de olho no Harry, e acabou adormecendo.

Quando abriu seus olhos cansados e vermelhos, foi como se as longas seis horas não tivessem passado de seis minutos. James piscou algumas vezes para que a sua visão embaçada se normalizasse e quando finalmente a fez o que viu não foi muito melhor do que a visão embaçada de alguns segundos atrás.

Sua sala estava toda revirada, havia livros no chão, cacos de vidros e vasos de plantas espalhados pelo carpete. Ele deu um pulo e olhou em direção ao berço onde havia deixado Harry dormindo, que estava vazio a não ser pelo urso de pelúcia jogado lá dentro, tornando o cenário mais sombrio do que lhe deveria parecer.

A adrenalina correu por suas veias e James correu para o andar de cima, mal notando as gotas de sangue que trilhavam o caminho sombrio para o qual ele seguia atrás do filho e da esposa. Primeiro ele foi para o quarto de casal, onde havia colocado Lílian para dormir, mas ele estava sem ninguém e a manta que a havia coberto estava jogada no chão. Ele seguiu para o quarto do filho e o quarto infantil, colorido e cheio de vida, agora tornara-se sombrio e macabro com a cena que ele vira. Sua mulher estava jogada no chão com os olhos estatelados totalmente sem vida, a boca entreaberta como se estivesse gritando por socorro, gritando por seu marido que dormia tão tranquilamente, enquanto o assassino entrara na sua casa e assassinara não somente a sua querida esposa, mas também o seu tão amado filho.

Seus joelhos cederam e ele caiu sobre os corpos que jaziam no chão, e soltou um grito tão agoniante que arrepiaria qualquer um que escutasse.

— James!? James? — Lily o sacodia para espantar o pesadelo que ele estava tendo. — James acorda, é só um pesadelo!

James acordou assustado, porém aliviado por ver o rosto tão preocupado de sua esposa a centímetros do seu e vivo, ele arrumou-se no sofá e enxugou o suor que corria por seu rosto. Já estava acostumado com aquele pesadelo, toda vez que conseguia pregar seus olhos era o mesmo, mas isso não os tornava menos real ou menos aterrorizante. Ele tomou a água que sua esposa lhe trouxera em um copo de cristal e se recuperou em poucos minutos, mas a sensação que se apossara de si enquanto tinha o pesadelo ainda o circundava.

— Precisamos decidir logo. — disse Lily sentando-se na mesinha de centro a sua frente.

— Sirius! — respondera de prontidão — É a pessoa que mais confio no mundo depois de você.

— E é exatamente por isso que não podemos escolhê-lo. Será a primeira pessoa que pensarão em interrogar e tortura-lo, e ele não merece isso. — contou sensatamente.

— Tem razão. — concordou — E não podemos escolher Remo, porque ele não pode correr o risco de ter seu segredo exposto para o mundo bruxo, e será a primeira ameaça que irão fazer, então só nos resta Peter. — concluiu.

— Sim, só nos resta Peter. — concordou — Ele será a última pessoa que pensaram em interrogar.

— Exatamente! — exclamou contente — Vou mandar uma coruja à ele.

Com a decisão tomada Lily esperou que ficasse um pouco menos angustiada, um pouco mais aliviada, mas nada mudou. Seu coração ainda estava apertado ao olhar para Harry brincando com seu ursinho tão inocentemente.

{...}

Com o feitiço feito Lily e James pediu para que Peter mandasse anonimamente uma coruja para Sirius e uma para Remo dizendo para que não contasse a ninguém sobre a carta que estavam recebendo ou fazer qualquer pergunta sobre quem havia mandado. Nela continha o endereço da casa dos Potter, que como efeito do feitiço todos teriam misteriosamente esquecido onde ela se localizava.

Então, ao meio dia Sirius apareceu na casa deles para voltar a ficar ao seu lado como estivera antes de ter que sair para que tomassem a decisão, assim que entrou na casa e olhou para James ele disse:

— Sabe amigo, estou realmente chateado por não ter sido escolhido como o fiel do segredo. — e quando viu Harry e Lilian entrou para abraça-los — Não se preocupe, eu sei que não escolheram a mim porque seria a pessoa que todos achariam ter sido escolhida, e não estou chateado com vocês, muito pelo contrário. Estou orgulhoso por terem pensado nisso, achei que teria que dizer o meu longo discurso para negar o pedido. — disse revirando os olhos e sorrindo para os amigos.

Não demorou nada para Sirius notar que o clima daquela casa piorava a cada instante, e não importa o que ele fizesse para tentar animá-los ao menos um pouco, ou apenas fazê-los sorrir por alguns segundos, nada adiantava.

Acontece que a cada segundo que se passava era um segundo a menos que Lily e James tinham para respirar, para estarem perto um do outro e para ficar com o pequeno Harry. E nada poderia tortura-los mais do que isso, não era as ameaças que sabiam que iriam receber quando chegasse a hora, a tortura que poderiam sofrer, ou qualquer coisa do tipo. Nada, nada poderia tortura-los mais do que o tempo se passando.


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Notas finais do capítulo

Bem, então é isso! Até que faz sentido esse motivo deles, não acham?
Me mandem comentários, digam o que acharam e se está bom ou não... Apenas me mandem comentários e desculpe pela demora!
Beijos, Miss Belle.



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