Sweet Connor escrita por Miss Smoak, MissDream


Capítulo 9
Capítulo 8.


Notas iniciais do capítulo

Yay meninas ♥
Mais uma atualização, acho que em dia né? Nem teve tanta demora dessa vez. Mas enfim, creio que não se esqueceram da alerta que a Karol fez cap passado, então se esqueceram, se preparem!
Boa leitura ♥



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Connor me arrastou até uma espécie de playground improvisado, ele parecia querer fugir da pequena multidão de gente no salão de festa. De longe observei Oliver e Moira numa conversa discreta, eu não sabia o que aqueles dois estavam tramando, mas decidi ficar atenta a tudo, no menor sinal eu levaria Connor embora.

− Filha, você tem certeza? - mamãe falava enquanto eu terminava de arrumar a ultima mala de Connor. − Aqui você tem seus amigos e seu emprego na Star Labs.. E tem o Connor que já está adaptado com a escolinha e tem uma rotina fixa..

− Se eu decidi começar do zero, preciso sair daqui mãe. Olha esta casa, isso aqui não sou eu, não é minha vida. Era de Sandra. - pontuei pacientemente. Mais uma vez. − Percebi que desde que ela se foi eu não tenho feito outra coisa se não tentar continuar com a rotina do Connor como se nada tivesse acontecido. Mas aconteceu, ela não está mais aqui e eu preciso parar de viver a vida dela, isso não faz bem ao meu macaquinho.

− Tudo bem querida, mas você sabe os riscos que corre em Star, não sabe? - assenti confirmando. − E ainda assim escolheu ir para lá.

− Mãe, o emprego é ótimo e fica a apenas duas horas daqui. Eu poderei visitar meus amigos com facilidade e no menor sinal de perigo, eu volto com o Connor se possível fujo pra Las Vegas. Sei que ia adorar essa segunda ideia. - terminei tentando aliviar a tensão que tinha se formado à nossa volta.

Despertei das minhas lembranças com a voz de Oliver ecoando no ambiente, ele iniciaria seu discurso hipócrita e cheio de promessas vazias ou felicitações falsas.

 Boa noite a todos, geralmente quem fazia o discurso era o meu pai e na minha ausência não sei como as coisas funcionaram por aqui, mas prometo ser breve. Só gostaria de comemorar a volta da Queen Consolidated ao grande mercado de indústria e compartilhar com todos vocês os progressos que temos dado, agradeço de coração a todos que contribuíram para isso, a minha família e amigos. Em especial agradeço a uma pessoinha por ter entrado em minha vida a enchendo de alegria. - engasguei com essa ultima frase de Oliver, estava mais que obvio que ele falava do Connor já que os dois passaram praticamente o tempo todo grudados.

Oliver estava se preparando para seguir com  o discurso, mas foi impedido por disparos, enquanto a correria começava. Olhei para trás a procura de Connor, mas senti o desespero me preencher quando não o encontrei. Tudo se tornou uma grande confusão, eu gritava por Connor no meio de toda aquela gente, meus olhos varriam o salão não o encontrando.

 Felicity. - ouvi uma voz me chamando enquanto tentava me esquivar de toda aquela gente.  Venha comigo, Oliver pediu para que eu a levasse daqui. - um homem negro e musculoso que mais parecia um guarda roupas falava comigo enquanto me arrastava pelo braço.

 Não posso, eu não consigo encontrar meu filho. - senti o corpo do homem se lançar contra o meu sob o chão enquanto uma flecha atravessava o local e um ser vestido de verde descia por uma corda ou sei lá o que era aquilo.

 Venha, aqui não estará segura. - o homem tentou me arrastar junto consigo pelo chão.

 Connor, não sairei daqui sem ele. - protestei em desespero.  Connor precisa de mim. - antes que ele pudesse me responder, senti mãos fortes me erguerem e depois me por num canto seguro.

 Espere, por favor, preciso encontrar meu filho.

 E eu preciso que se mantenha segura, eu o encontrarei. - rosnou rudemente e logo sumiu entre a multidão aterrorizada me deixando em total estado de impotência. Olhei para as paredes e vi os alarmes embutidos do ambiente, eu os podia decodificar e acionar a polícia, mas estava sem celular e só conseguia pensar no meu garotinho perdido por ai.

Certo Felicity se concentre, por Connor.

Pensei por um momento e logo percebi que só precisava chegar até o computador mais próximo, eram três caras usando metralhadoras para saquear os ricaços da festa, eles provavelmente estavam distraídos com o cara verde.

 Certo Felicity, você encontrou um computador. - a recepção do lugar parecia deserta.   Agora faça o que sabe. - entrei no sistema da policia acionando chamada de emergência.

 Espero que não demorem.

 Pelo visto temos uma espertinha por aqui. - gelei ao ouvir a voz nas minhas costas.  Dedo duro não vive muito, sabia? - me virei dando de cara com aquela arma gigante apontada pra mim. − Uma pena eu ter que te matar, você é tão linda.

 Eu concordo, ela é linda. Mas não deve estar nem um pouco afim de morrer. - lá estava o cara de verde com uma flecha apontada para o bandido encapuzado.

 Não tenho medo de flechas. - zombou com escárnio. O verde soltou seu arco e flecha no chão, enquanto ia até o homem.

 Então não usaremos flecha. - tudo aconteceu muito rápido, num momento o tal vigilante desarmava o bandido entrando numa luta corporal com ele, no outro eu só conseguia ver o cara mal apanhando facilmente. Vi quando o homem do capuz o desacordou com um golpe em sua jugular.

 Saia daqui, logo a polícia chegará para levar os caras.

 Não, eu tenho uma criança de quase cinco anos perdida por ai e não vou a lugar algum sem achá-lo.

 Venha comigo. - saiu me arrastando até o elevador, estranhei quando o vi apertar o andar da presidência sem hesitação, mas resolvi ficar na minha, a situação já era estranha demais.

 Aqui. - se abaixou próximo a mesa de Oliver, onde vi o corpinho miúdo do meu bebê.

 Connor. - chamei sua atenção para mim que se agarrou em meu pescoço.   Está tudo bem amor.

 Mamãe. - o apertei contra mim no intuito de protege-lo.  

 Onde está Ollie?

  Deveria cuidar melhor do seu filho. - me virei pronta para dar uma resposta malcriada, mas ele não estava mais ali. Aquela frase me deixou desconfortável, eu já tinha a ouvido antes.

Estavam todos na recepção do prédio prestando depoimento a policia, Connor se mantinha agarrado a mim, ele estava assustado com toda aquela agitação. Avistei Oliver do outro lado do espaço, ele parecia numa conversa tensa com uma mulher alta de cabelos negros e muito bonita. O vi dispensá-la assim que seus olhos bateu em Connor e eu.

  Ollie. - o pequeno se lançou nos braços do mais velho que parecia mais aliviado.

 Hey campeão. - seu olhar parou em mim.  Vocês estão bem? - confirmei com um aceno.  Está tudo bem amigão.

 O homem do capuz verde me salvou. - a voz de Connor era manhosa nos braços do pai.  Ele levou a Lissy até mim. 

 Que bom, campeão. Agora eu vou te levar até a tia Thea. - ele disse pondo Connor no chão que questionou animado se realmente tinha uma tia.  Preciso conversar com a Lissy. - ao ouvi-ló frisar meu nome daquela forma fez um calafrio subir por minha coluna.

Vi ele se afastar com Connor até uma garota morena, tendo uma breve conversa e logo voltando até mim. Senti sua mão grudar no meu braço me arrastando com uma certa brutalidade até uma sala que a princípio não percebi ser o almoxarifado.

 Me solta Oliver. - falei puxando meu braço com força suficiente para deixar marca.

 Você é uma irresponsável, Felicity. - cuspiu as palavras com dureza.  Como posso confiar meu filho a você?

 Connor é meu filho, foi sob minha responsabilidade que Sandra o deixou.

 O sangue que corre em suas veias é meu, é o meu DNA que de possui.

 Isso não te faz pai. - senti a fúria  borbulhar em m u organismo.  Você não estava lá quando seu primeiro dentinho nasceu ou quando ele deu os primeiros passos, Oliver. Você não o viu crescer e sofreu a cada febre ou dor de barriga, não foi para os seus braços que ele correu quando sentiu medo de trovão ou teve pesadelos. Então não venha agora querer bancar o pai preocupado.

 Eu não estava lá porque me tiraram esse direito, Sandra o tirou. - estávamos discutindo a plenos pulmões.

 Não fale dela Oliver, não na minha frente. Se tem uma mulher a qual você não pode julgar, é Sandra.

 Será? Porque tem que ser muito louca para deixar o filho com uma mulher que o perdeu duas vezes em menos de duas semanas. - senti a fúria tomar meu corpo, as palavras dele eram injustas, só eu sei tudo que tinha passado com Connor. Quando dei por mim, já tinha minha mão estalando seu rosto num tapa forte.  Eu vou entrar com a ação pela guarda do Connor.

Eu estava fumaçando de raiva. A qualquer momento podia jurar que de meus olhos sairiam raios laser. Eu queria matá-lo. Nunca tinha sentindo aquela necessidade obscura de querer assassinar alguém, mas eu queria fazer aquilo.

 Você não tem esse direito. - rosnei apontando o dedo riste em seu peitoral. Oliver respirava tão fundo que estavam bagunçando alguns fios soltos por meu rosto. Suas mãos agarraram meus pulsos me aprisionando, seu corpo pressionando o meu contra a parede. Seus lábios esmagando os meus em uma violência precisa. Senti seus dedos enroscarem em minha nuca me puxando para mais perto com brutalidade.

Retribui o beijo como se aquilo fosse minha última garrafa de água em pleno deserto. Minhas mãos passando por seu peitoral, odiando todo o trabalho que aqueles botões. Ofegante, seus lábios passaram para meu pescoço mordiscando enquanto suas mãos pousaram em minhas pernas me impulsionando para cima. O contato mais íntimo me fez soltar um gemido alto. Suas mãos movimentando das pernas ate minha bunda a apertando com força.

Apenas quando ele se sentou em algo pude sentir a rigidez em suas calças, sufoquei o gemido em minha garganta sentindo sua língua deixar um rastro quente por meu pescoço.  Graças a Deus você está de vestido. - sussurrou puxando o pano por cima de minha cabeça.

 Connor.. Ele pode aparecer aqui. - tentei o afastar me sentindo inútil quando não consegui me manter de longe de suas mãos.  Fique quieta. - ordenou afogando o rosto em meus seios, senti todo meu corpo arrepiar quando seus dentes morderam a carne sensível.

Impaciente puxei sua camiseta fazendo alguns botões voarem no processo, pude sentir seu riso contra minha pele. Seu corpo ligeiramente inclinado apenas para abaixar a calça.

Pele e pele. Aquilo era insano. A cada toque, beijo, meu corpo reagia de uma forma diferente, uma explosão em minha mente a cada movimento de sua parte. Apertei meu corpo contra o dele, eu me sentia trêmula meu corpo todo implorando por mais toques.

Seus dedos roçarem a fina renda de minha calcinha para apenas afasta-la em seguida. 

 Oliver. - abafei meu gemido quando senti ele se movimentar dentro de mim, seus dentes mordendo meu ombro impedindo que seu próprio gemido saísse alto. O ritmo aumentando conforme nossa necessidade. Senti meu estômago fisgar e eu sabia que estava próxima.

Uma explosão imaginaria repassou em minha cabeça quando senti o clímax se apoderar de meu corpo me deixando completamente mole em seus braços. Oliver impulsionou mais algumas vezes para logo depois se libertar também.

Ergui meu rosto vendo o seu fechado, os lábios franzidos formando apenas uma linha rígida. Me sentindo exposta o suficiente me afastei dele agarrando meu vestido. Seus olhos movimentando-se conforme eu agia.

 Não precisa dizer nada. Você pode ir embora agora.

 Felicity, me desculpa eu passei dos limites. Isso foi um erro. - sabe um soco no estômago? Talvez doesse menos do que ouvir aquilo. 

 Tudo bem Oliver, vai embora. Connor vai te visitar amanhã. -desconversei fugindo de seus olhares. O observei se mover com fluidez pela pequena sala.

 Só não ache que o que aconteceu aqui me fará mudar de ideia a respeito do Connor.

  Você é um bastardo Oliver, vai embora daqui. - o vi sair e não pude acreditar nas palavras proferidas a mim. Eu me sentia suja, exposta, usada por Oliver Queen.


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Notas finais do capítulo

Espero vocês nos comentários HAUSHAUHS!