Sweet Connor escrita por Miss Smoak, MissDream


Capítulo 22
Capítulo 21.


Notas iniciais do capítulo

Antes tarde que nunca, VOLTAMOS!
Nós queríamos agradecer pelos comentários fofos de vocês, pelas mensagens no wpp e por mp aqui no nyah cobrando a atualização, ficamos grata com o carinho que vocês tem por nossa bebezinha SC. Nós não demoramos por querer, sério, é um conjunto de coisas que faz com que nos atrase, só podemos pedir que nos desculpem e não desistam de nós ou da nossa fanfic ♥ Pedido de desculpas feito, bora pro capitulo, espero que gosteeem!
Beeijos



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Oliver Queen.

— Sim. - escutei uma comemoração baixa, e relutante deixei que o corpo feminino se afastasse do meu. Encarei o baixinho que socava o ar com felicidade extrema. — Meu pedido se tornou real, meu pedido se tornou real. - vibrou repetindo as palavras me fazendo abrir um largo sorriso, meu peito estava prestes a explodir em êxtase devido a felicidade que nos rodeava, há muito tempo eu não sabia o que era sentir tamanha felicidade, que assim que as emoções explodiram em meu peito um leve ardor tomou conta de meus olhos me obrigando a sair do entorpecimento que elas me causaram. Franzi o cenho tentando engolir o riso ao ver Connor fazer uma dancinha desengonçada em nossa frente. Não podia negar a surpresa que nublou minha mente com a entrada alvoroçada de Felicity, mas estava contente o suficiente por ela ter dado esse passo que a surpresa foi esquecida e logo eu estava retribuindo o beijo com ou mais fervor.

— Foi realmente isso que pediu garotão? - indaguei assim que me recuperei o suficiente da sessão de risos. Connor assentiu animado soltando as folhas e correndo até nós. Escutei um leve suspiro e fechei os olhos apreciando a sensação de paz que se apoderou em meu peito. Felicity encostou a cabeça em meu ombro enquanto eu sustentava Connor em meus braços.

— Nós estávamos indo almoçar, quer se juntar? - sussurrei anestesiado com reação que seu corpo teve a minha voz. 

— Não, já almocei e tenho trabalho para fazer. Mas aproveitem. - Connor acenou animado para ela, suas bochechas se tornaram vermelhas e sua hesitação me fez temer, aproximei nossos rostos sentindo sua respiração pinicar meu rosto, toquei nossos lábios lentamente apreciando ela agarrar minha gravata tornando obrigatória nossa aproximação. 

— Ainda estou aqui. - escutamos a voz impaciente de Connor e obriguei meu corpo a se afastar de Felicity. — Isso é bem nojento. - completou fazendo uma careta e gargalhou beijando a bochecha dela. 

— Vejo vocês mais tarde, se comporte Connor e por favor sem mais sorvete. - resmungou estalando outro beijo na testa dele e um em meus lábios novamente. — E esse aviso é pra você. - completou saindo da sala. 

Observei ela se distanciar e entrar no elevador acenando até que as portas se fechassem. 

— Então carinha, vamos almoçar? 

— E vamos ter sorvete? - sorriu arteiro e eu neguei sorrindo e o olhar de cachorro sem dono que ele me lançou me desarmou. 

— Felicity vai querer me matar. - resmunguei baixo antes de assentir ao seu pedido. — Tenho que aprender a ser mais resistente. 

Caminhamos até um restaurante próximo a QC, Connor murmurava a todo momento o quanto era legal Felicity e eu estamos juntos.

— Eu tenho uma família agora. - comentou despretensioso encarando o macarrão em sua frente e eu me deliciei com a vontade que ele ergueu o garfo cheio de macarrão até a boca se sujando no processo. 

— Você sempre teve uma família garoto. - afirmei ajustando o guardanapo na gola de sua camiseta. 

— Você e Lissy estão juntos. - repetiu pela quinquagésima vez me fazendo coçar a cabeça. Eu não sabia como ia ser as coisas de agora em diante com Felicity, se ela se arrependeria dos momentos atrás, se ela voltaria para Tommy, balancei a cabeça com o último pensamento. 

— Querido. - levantei meus olhos ao ouvir aquela voz. Moira Queen exibia seu sorriso mais cordial possível e me fez a temer. 

Minha mãe não era a maior fã de Connor, e Deus sabe que ela era capaz de tudo e eu não hesitaria um segundo antes de defendê-lo de suas garras. Meu garoto merecia ser privado de todas essas tensões que isolava nossas famílias. 

— Mãe. - rosnei cerrando meus punhos em cima da mesa. Sem qualquer permissão ela se sentou ao lado de Connor o garoto se afastou do toque rapidamente, pude ver um brilho de decepção se espalhar pelos olhos da matriarca. — O que você quer? 

— Você quase nunca está disponível para me ver, e isso não é algo entre mãe e filho e sim como donos majoritários da QC, creio que se lembra do Sr. Lacroix, ele solicitou uma reunião e aparentemente o CEO está ocupado demais com outros assuntos. 

Foi então que eu vi Simon Lacroix, agarrado a sua pasta. Forcei um sorriso erguendo minha mão em comprimento. 

— Sinto muito Simon, mas esse não é o melhor momento para tratar de negócios. Minha mãe pareceu não enxergar mas eu tenho companhia bem mais agradável e o trabalho ficou na QC.

— Oliver não seja rude. 

— Estou acostumado Moira, Oliver sempre agiu muito na defensiva. - o idiota afirmou. Franzi o cenho ao vê-lo agarrar a pasta com força enquanto exibia um sorriso forçado. — Não que eu precisasse o conhecer a vida toda para saber disso. - abusou sarcástico se sentando em minha frente. Simon Lacroix, um tirano que fez parte do meu passado por persistência de meu pai. Simon era o filho que eu não era, era o orgulho de ambos meus pais, estudioso o bastante para ir para Harvad, competente o suficiente para administrar a QC, e ambicioso exagerado para tentar usurpar o lugar do meu pai, e assim como entrou em nossas vidas sumiu de repente. Desde alguns meses antes de entrar no Gambit não ouvia falar dele.  

Minha antipatia por ele era antiga e por estar atrapalhando o almoço com Connor me fazia ter mais desgosto por sua pessoa. 

— Papai.. - Connor sussurrou procurando minha mão por cima da mesa, sua pequena mãozinha cobriu a minha, seus olhos assustados com toda a tensão que pairou sob o local. 

— Oliver Queen, um pai? - Simon questionou e em seguida levou uma taça de vinho até a boca. O modo como seus olhos brilharam de forma maldosa me fez entrar em alerta. — Isso é novidade. 

— Levante-se Connor, precisamos ir. - mantive contanto visual com Simon esperando que sua arrogância não fosse percebida por meu garoto. 

— Não precisa Oliver, eu irei me retirar. Bom almoço a vocês. Moira nos vemos na QC qualquer dia desses.

— Me ligue Simon, essa reunião precisa ser realizada com urgência. - ela respondeu, no mesmo momento Connor se colocou em pé ao meu lado puxando de leve meu braço, levei meu ouvido para baixo afim de escuta-lo melhor. 

— Papai, preciso ir no banheiro. - sussurrou. 

— Precisa de ajuda? 

— Sou um homem pai. - retrucou revirando os olhos e os arregalou assustado parecendo arrependido. — Não conta para Lissy que fiz isso, ela vai me botar de castigo. - lamentou. 

— Vá ao banheiro Connor. 

— Você parece apegado a ele. - respirei fundo antes de encarar minha mãe, minha cota de argumentos e paciência para entrar em qualquer outra briga com ela já estava acima do nível. 

— Ele é meu filho. - respondi o óbvio abusando do sarcasmo. 

— Você não sabe.. - retrucou insistindo naquela opção absurda. Qualquer pessoa que olhasse para Connor diria que eu era ele mais velho. — Eu não vim aqui para brigar Oliver, estou cansada de brigar com você.

— Aceite que aquele garoto é meu filho e todas nossas divergências ficarão para trás, mas não pense por um segundo que eu esqueci o que você fez para encobri-lo e nem que eu vou lhe perdoar de uma hora para outra.

— Não peço que me perdoe, o que eu fiz não tem perdão.. - firmei meu olhar no dela torcendo para que ela estivesse sendo sincera, de Moira Queen eu não podia duvidar nada. Por tanto tempo ela me escondeu tanta coisa que nada mais me impressionaria. — Eu estou sendo sincera Oliver e não espero que nossa relação volte a ser o que era, eu só quero meu filho de volta. 

— Você vai aceitar Connor? 

— Ele é seu filho Oliver, meu neto.. Eu vou aceitá-lo com todo meu coração. - suas palavras aqueceram meu coração de uma forma indescritível então eu soube que ela realmente falava sério. Vi Connor se encaminhar até a mesa de cabeça baixa e sentar-se em silencio. 

— Connor, campeão cumprimente sua vó. - sussurrei baixo, os olhinhos envergonhados e hesitantes encaram minha mãe que sorriu com seu jeitinho. Ela parecia encantada.  

— Não precisa fazer se não tiver a vontade. - surpreendentemente aquilo saiu pelos lábios dela. Connor sussurrou um oi baixo quase inaudível. — Você gosta de sorvetes? Aqui tem um de chocolate maravilhoso. 

— Mamãe disse que não posso comer sorvete hoje. - respondeu rapidamente arrancando meus risos diante sua recusa precipitada. — Mas ela não precisa saber, papai o senhor vai contar para ela?

— Sim garoto. - ele fez bico chateado. — Mas com sua mãe eu me entendo. - terminei piscando, logo ele assentiu animado para minha mãe. 

— Deus, esse menino é uma copia sua Oliver. - ela sussurrou antes de chamar o garçom. 

O almoço foi incrivelmente em paz, repleto de histórias de Connor enquanto ele se lambuzava com sorvete. Deus, Felicity ia me matar! 

Chegamos a pequena sala dela, escondi as mãos no bolso enquanto ela me encarava brava observando a mancha marrom no uniforme de Connor. Mamãe preferiu passar direto para a sala de presidência, porque conforme ela Felicity ainda podia guardar rancor de suas atitudes. 

— Foi papai que me deu. - ele dedurou logo. 

— Se você me entrega na primeira oportunidade não vou deixar mais comer escondido dela. - resmunguei brincando, Connor fez beicinho encarando Felicity choroso. 

— Sem sorvete por um bom tempo macaquinho, é muito açúcar em seu organismo. - brigou.  

— Vamos para casa? - o garotinho questionou. 

— Você irá meu amor, Lissy tem muito o que fazer por aqui. - respondeu, franzi o cenho me aproximando pegando Connor de seus braços aproveitando para beijar seus lábios. — E eu já providenciei uma babá para ficar com você até mamãe chegar. 

— Eu posso ficar com ele Felicity, não precisa contratar uma babá. 

— Tenho certeza que a babá vai ficar com muita raiva se você continuar insistindo nisso. - ela inclinou a cabeça sorrindo e sem perceber me peguei fazendo o mesmo movimento bestificado com o poder daquela mulher. Abri a boca para perguntar quem era a tal babá quando Connor resmungou querendo se livrar de meu aperto, o soltei encarando por cima do meu ombro vendo Thea de braços abertos e ao seu lado Roy que observava a cena rindo do desespero do garoto para chegar em sua tia. 

— Hoje você é só meu Connor. Deus to muito animada! - ela exclamou o abraçando, vi meu garoto começar a falar animado tudo que podia fazer ao lado de sua tia. Felicity estava certa, Thea ficaria brava por ter seus planos mirabolantes cancelados. Pisquei para ela os deixando no escritório, minha vontade era beijá-la mas não sabia como ela reagiria conforme a plateia. 

Apertei o botão direto para o andar da presidência. 

— Quero que volte para a mansão, e leve Connor consigo. - Moira Queen jogou para cima de mim assim que cruzei as portas de vidro. 

— Mãe não é só querer, e não é assim que funciona.  

— Oliver ele é seu filho, tem que morar com o pai biológico e se possível esquecer aquela loirinha.. - ela rugiu fechando o cenho completamente na esperança de ser persuasiva e intimidadora. 

— Não ouse dizer que Felicity não é mãe do meu filho, porque ela é. E não a insulte em minha frente porque não serei capaz escolher bem as palavras. - a corte friamente. — Connor é feliz com Felicity, então não, ele não vai morar na mansão e nem eu irei voltar.

— Oliver.. - repreendeu. 

— Não e qualquer plano que tenha em sua cabeça esqueça. Se não se importa agora eu tenho que terminar o meu trabalho para poder ficar com meu filho. 

Qualquer progresso que ela tinha conseguido comigo ruiu naquele momento. Me afundei nos papeis a minha frente e dei sequencia ao meu trabalho, ainda pude vê-la sair pisando duro por ter sido contrariada. Balancei minha cabeça brevemente procurando esquecer o jeito infantil de manipulador de minha mãe.

Quando a noite chegou restavam poucos no escritório, só me dei conta que precisava ir embora quando vi minha secretaria quase dormir sob os cotovelos. Procurei Felicity pelo departamento de T.I mas ela já tinha ido embora. Ansioso praticamente corri até meu carro indo até seu apartamento. Aquela sensação de parecer adolescente preenchia minha mente e eu ri sem acreditar que aquilo era real. Oliver Queen caído por uma só mulher. 

Do lado de fora da porta já era possível escutar a bagunça deles. Bati suavemente e dei de cara com Felicity que ria abertamente. 

— Oi.. 

— Oi.. - encarei seus belos olhos antes de puxá-la para mim depositando um beijo saudoso em seus lábios. Nenhuma barreira estava presente, logo minha língua encontrava-se com a dela, apertei meus dedos em sua cintura e me obriguei interromper o beijo quando o ar esvaziou.

— Acho que a solução vai ser me ajeitar por aqui Lis. - a voz de Thea soou alta fazendo Felicity se afastar de mim me dando espaço o suficiente para adentrar o local. — Ei Ollie.

— Você pode dormir aqui Thea, sem problema nenhum ao que parece Connor não vai desgrudar de você tão cedo. - bagunçou os cabelos do garoto que assentiu agarrando mais o pescoço de Thea. Me aproximei dos dois depositando um beijo em suas respectivas testa.

— Vamos jantar. - Connor gritou animado saindo do colo de Thea para correr até a cozinha, Thea o acompanhou. Senti o corpo de Felicity se apoiar no meu e instantaneamente passei meu braço por seu ombros cheirando seus cabelos. 

— Ainda precisamos conversar Sr.Queen.

— Estou em suas mãos Senhorita Smoak. 

Loverbirds o jantar vai esfriar se vocês continuarem com esse joguinho. - Thea nos encarou maliciosamente, seu olhos brilhando de um modo que eu nunca tinha visto antes. — Eu estou muito feliz que vocês passaram da fase odeio você, mas por favor sem mel porque minha diabete vai aumentar. 

— Cala a boca Thea. - resmunguei apertando Felicity ainda mais contra meu corpo. — Você contou para ela? - questionei baixinho apenas para a mulher em meus braços escutar. 

— Sua irmã sabe ser bem persuasiva Oliver, devia saber disso. - retrucou se livrando de mim caminhando até a cozinha, gargalhei antes de segui-la.

Mentalmente pedi por mais momentos daquela forma. O jantar prosseguiu com as diversas piadinhas de Thea para cima de Felicity que corava toda vez. Com Thea sabendo ao menos eu podia tocar Felicity com mais frequência, sem medo de alguém nos ver e ela ficar acanhada.

Aconcheguei meu corpo no sofá acariciando as pernas desnudas dela enquanto Connor nos fazia assistir desenhos, ele largado em seu colo ressonando baixinho.

— Nós precisamos conversar Oliver. - ela sussurrou ofeguei encarando a intensidade presente em seus olhos me deixando hipnotizado, em suas mãos. Pisquei aturdido ao sentir meu celular vibrar em meu bolso, tentei negar e retardar qualquer coisa que não se chamasse Felicity, mas as ligações continuaram atrapalhando meu momento de hipnose. — Você pode atender, parece importante. - sorriu compreendente acariciando meu rosto no processo, o piscar frenético do nome de Digg me afirmava que algo estava errado.

Relutei antes de me erguer. O olhar decepcionado dela me perseguiria por toda a noite.  

Felicity Smoak.

— Preciso ir agora. - se ergueu do sofá rápido calçando os sapatos, de tão rápido que ele saiu nem ao menos se despediu de Connor ou de mim, inferno nem ao menos conversamos sobre nós. Ajeitei Connor em meu colo desligando a TV em seguida.

— Cadê o Ollie? - quase cai do sofá com a pergunta surpresa de Thea, ela vestia uma pijama engraçado de buzz que me fez perguntar se aquilo era coisa de Connor. 

— Precisou resolver algo. - foi tudo o que eu disse. Thea deu de ombros sorrindo para o garotinho e depositou um beijo em sua testa. — Vou colocar Connor na cama, você já sabe onde é o quarto de hospedes.

— Pensei que fossemos conversar, você sabe.. Saber mais detalhes sobre seu namoro com Ollie. 

— Não namoramos Thea, nem sem ainda o que somos.

— Ele não vai te deixar fugir Felicity tenha isso em mente.

— Tenho medo é que ele perceba que não quer tudo isso e fuja. - sussurrei jogando o peso de uma perna para outra, Connor resmungou fazendo alguns fios de cabelos voarem. 

— Ele não vai fazer isso, eu vi a forma que ele te olhou durante toda a noite e ele nunca olhou daquela forma para nenhuma garota. - afirmou, assenti antes de lhe desejar boa noite. Depositei Connor na cama dele o cobrindo até o pescoço depositando um beijo em sua testa.

Em minha cama, virei de um lado para outro. Eu esperava esclarecer muitas coisas com Oliver, e ele sair daquela forma me deixou desarmada. Agarrei meu celular na cabeceira procurando seu contato hesitando se ligaria ou não, bufei encarando as horas se passarem e eu sem dormir por causa dele.

Joguei as pernas para fora da cama afim de fazer algo que acabasse com aquela insonia, arregalei os olhos ao ouvir um barulho em meu quarto espremendo os olhos na escuridão observei a figura de capuz perto da janela, cautelosa me aproximei de Oliver tocando seu rosto sentindo sua barba rala fazer cocegas em minhas mãos eu sabia que sua rapidez toda envolvia o vigilante. Ele soltou um resmungo de dor e imediatamente me afastei dele. 

— Você está ferido? - perguntei apavorada. — Como diabos conseguiu subir esses lances de escadas estando ferido? 

— Felicity, preciso que me leve a um lugar. - pediu ofegante segurando o abdome firme, por seus dedos fluía sangue me fazendo querer vomitar. Sem pensar duas vezes corri o aparando e o levando até meu carro no térreo. Quase sem folego algum corri de volta para o apartamento fazendo uma anotação rápida para Thea caso ela sentisse minha falta.

— Oh meu Deus, oh meu Deus. - engoli o seco ao ver o sangue de Oliver jorrar por seus dedos caindo no carpete do meu carro.

— Felicity. Verdant agora. - rugiu parecendo furioso, o encarei igualmente antes de pisar no acelerador.

— Você é um idiota, um imbecil. Você precisa é de um hospital Oliver. E não de um estúpido galpão abandonado. - resmunguei brava. Mas antes de raiva eu sentia medo, medo dele acabar morrendo ali. — Não se atreva a morrer no meu banco.

— Não planejo morrer agora Felicity, menos papo e vai mais rápido. - mandou soltando um gemido de dor logo em seguida. Era como se eu estive sido teletransportada para um filme de ação, a adrenalina misturada ao medo me impulsionava a correr mais e mais. Carregando um Oliver contra meu corpo desci as escadas tropeçando em minhas próprias pernas. 

— Preciso de ajuda. - sussurrei encarando o homem negro a minha frente, se adiantando ele pegou o corpo de Oliver o depositando em uma mesa metálica. Pisquei o vendo operar Oliver ali. — Precisamos ir ao médico. - choraminguei me aproximando deles, Oliver sorriu fraco e fez careta em seguida por estar sendo costurado.

— Era uma emboscada Digg.

— Percebi no momento que os comunicadores ficaram fora do ar. Essa gangue precisa ser detida logo. - o homem, Digg resmungou colocando uma curativo em cima da costura. 

— Posso te ajudar.

— Não. Você não pode. - Oliver sussurrei entredentes descontente com minha proposta.

— Eu não vou ficar sentada esperando você morrer qualquer noite dessas Oliver Queen, é a minha vida minhas escolhas. 

— Connor não precisa dos dois pais nisso Felicity, isso que fazemos aqui é perigoso. Você mesma já me chamou de assassino.

— E não retiro minhas palavras, mas há outras formas de parar esses crimes sem precisar matar Oliver e eu definitivamente não vou te deixar morrer, não agora que estamos bem, não agora que Connor sabe o que é ter um pai.

 — Oliver disse que é boa com tecnologia. - Digg interrompeu nossa briga, assenti não atrevendo a desviar meus olhos de Oliver que flamejava de raiva. 

— Tudo bem, mas tenho uma condição, você nunca em hipótese alguma vai sair em campo, e a qualquer sinal de perigo para você e Connor você vai sair sem relutar, não vai perguntar e não vai me desafiar. - assenti absolvendo suas palavras, eu estava aterrorizada. 

— Se você tem condições eu também tenho. - murmurei, ele ergueu uma sobrancelha me desafiando. — Um, pare de incentivar Connor a adorar você, o arqueiro eu quero dizer, dois se quer ser uma fonte de inspiração vai ser como Oliver Queen, três vamos arrumar um jeito de parar esses crimes sem matar ninguém, a policia vai resolver o que acontece com esses bandidos, não você. E quarto, você tem que prometer que vai se esforçar para não morrer, por Connor. - terminei, Oliver apenas concordou com cada palavra me puxando para si, beijando meus cabelos.

— Uau, vivi o suficiente para ver alguém colocar juízo na cabeça de Oliver Queen. - Digg brincou. — Prazer John Diggle.

— Smoak, Felicity. - me atrapalhei ao erguer uma mão para ele. Arregalei os olhos quando toda minha mão sumiu na mão dele.

— Precisamos deter esses cara. Felicity você consegue hackear as câmeras da rua?

— Você sabe que eu me formei em ciências da computação certo Oliver? Que pergunta sem futuro, claro que eu sei hackear qualquer coisa. - resmunguei revirando os olhos. — Mas não vou fazer isso agora porque você vai descansar. Nada de sair pulando prédios estando machucado.

— Felicity precisamos deter esses caras. 

— Você precisa descansar Oliver. - Diggle resmungou. — Não vai adiantar nada morrer nesse processo. Felicity está certa.

— Por favor Dig não dê mais motivos para ela.

— Aceite essa amigo.

— Você parece uma criança emburrada quando não ganha sobremesa. - arregalei os olhos quando a frase escapou por meus lábios, escutei Diggle gargalhar enquanto saia do galpão. Fechei meus olhos ao sentir os dedos calejados tocar meu rosto, seus dedos agarraram um punhado de meus cabelos me trazendo para si.

Sem conter um suspiro saiu por meus labios antes de finalmente sentir seu beijo repleto de luxuria. Um gemido travou em minha garganta quando senti suas mãos deslizando para dentro de meu pijama, relutante me separei de seu calor apoiando as mãos em seus ombros procurando esquecer a nuvem de desejo que nevoou minha cabeça.

— Você acabou de levar um tiro homem. - sussurrei ofegante.

— Felicity.

— Não Oliver, descansar, é isso que vai fazer. - resmunguei por fim e em pura petulância ergui uma sobrancelha esperando sua resposta mal criada, contive o riso em vê-lo bufar, toquei nossos lábios novamente me afastando em seguida para pegar minha bolsa. — Se quiser ainda pode se despedir de Connor. - informei, rápido ele concordou e tirou a roupa de couro colocando as normais. Seu braço passou por cima de meus ombros e juntos nos encaminhamos até meu carro.

— Você vai pagar por um banco novo Oliver Queen. - resmunguei brava olhando a macha se firmar no banco traseiro. Oliver apenas riu concordando.


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Notas finais do capítulo

Felicity se juntou ao Oliver, será se vai dar certo? E Moira com esse papo de querer levar Connor para mansão, esquecer nossa mãe Felicity? Vê se pode!
Esperamos vocês nos comentários :*